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    ATIVIDADE EXTENSIONISTA DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DO IDOSO EM UMA COMUNIDADE DA ZONA RURAL

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    Introdução: Com o crescente envelhecimento da população, os serviços de saúde enfrentam o desafio da atenção integral ao idoso, cujo é ainda maior em idosos na zona rural. Neste interim desenvolveu-se um projeto de extensão para propiciar atenção multiprofissional em saúde aos idosos de uma comunidade rural. Objetivo: relatar as ações desenvolvidas pelo referido projeto. Metodologia: As ações são desenvolvidas por residentes multiprofissionais em saúde (RMS) do idoso e docentes em âmbito domiciliar pertencentes a uma zona rural do município de Ponta Grossa, Paraná. Contemplam a atenção gerontológica, com avaliação multidimensional da saúde do idoso, enfatizando a promoção de saúde, cuidado apoiado, empoderamento de idosos e familiares para o processo de envelhecimento ativo e saudável. Com vistas a potencializar o processo de trabalho da equipe extensionista e a comunicação efetiva entre profissionais da saúde da rede de atenção à saúde do município, a equipe desenvolveu-se uma caderneta de saúde do idoso. Resultados: A atenção gerontológica em equipe multiprofissional foi propiciada a 60 idosos garantindo a eles possibilidades construção de novas lógicas de produção do cuidado em saúde, através do fomento de ações educativo-preventivas, curativas e reabilitadoras em saúde, com base necessidades reais. A caderneta instrumento auxiliar das práticas em saúde, tem atingido de fato ao que se propõe, um veículo efetivo de comunicação na rede de atenção em saúde, de monitoramento e educação em saúde, capaz de transmitir valores e impulsionar mudanças no comportamento. Conclusão: O projeto tem contribuído para ampliar o acesso à atenção à saúde de idosos assistidos pela equipe extensionista, propiciado a melhora na condição de saúde destes sujeitos, na construção de um envelhecimento ativo e saudável. Para equipe executora, é um momento díspar de aprendizado inovador, que permite (re)construir profissionais inventivos e preparados para os desafios da atenção em saúde baseado em cenários da vida cotidiana

    Representações sociais de residentes multiprofissionais acerca da idealização davivência na rede de atenção à saúde / Social representations of multiprofessional residents about idealization of life in the health care network

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    Este artigo tem como objetivo apresentar a percepção de residentes multiprofissionais em saúde acerca da vivência prática na Rede de Atenção à Saúde, à luz da teoria das representações sociais. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo-exploratório, desenvolvido no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais no ano de 2019. Considerou-se como população de estudo os residentes multiprofissionais em saúde (n=55), em seu primeiro ano de residência. Para a coleta de dados utilizou-se o Grupo Focal; e a pergunta norteadora única: ‘Qual importância você atribui à vivência prática na Rede de Atenção à Saúde? Por favor, expresse todas as suas opiniões’. Os dados foram analisados por meio do discurso do sujeito coletivo e à luz das Representações Sociais. Os resultados possibilitaram a extração da temática “Conhecimento do fluxo da rede de atenção à saúde” a qual emergiu quatro ideias centrais com seus respectivos discursos. A primeira ideia central discorre a potencialidade de contextualização teórico-prática angariada com a vivência prática nos diferentes níveis de atenção da rede. Além de propiciar o entendimento acerca do funcionamento da rede, permite potencializar o processo de trabalho dos residentes, garantindo encaminhamento correto do paciente na rede, maior resolubilidade e acolhimento diferenciado do cuidado em saúde, conforme observado nas ideias centrais subsequentes.  Ademais, os residentes expressaram a representação social inerente a maior valorização do SUS. Conclui-se que a representação social dos residentes multiprofissionais em saúde acerca da vivência na rede de atenção à saúde é enriquecedora, geradora de crescimento profissional e apropriação de conhecimentos científicos e ideológicos. 

    Estresse na residência multiprofissional em saúde: natureza e magnitude / Stress in multiprofessional health residence: nature and magnitude

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    O objetivo do estudo foi investigar os fatores determinantes do estresse entre residentes multiprofissionais em saúde, bem como apreender os valores atribuídos pelos sujeitos em relação a esse fenômeno. Estudo transversal, quanti-qualitativo desenvolvido junto a 37 profissionais residentes. Para a avaliação quantitativa utilizou-se o ‘Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp’ e à qualitativa, o grupo focal. O estresse incidiu em 30% dos residentes, com predomínio da fase de resistência (73%) e sintomas psicológicos (82%). Os principais fatores determinantes elencados foram: a rotina de trabalho no ambiente hospitalar e atuação dos residentes em cenários múltiplos. Sobre os desdobramentos do estresse emergiram as categorias: impacto da residência na vida diária e profissional. A prevalência do estresse entre os residentes foi expressiva, requerendo dos gestores dos programas de residência, dos gestores hospitalares e dos gestores dos demais cenários de prática uma postura reflexiva acerca do estresse e de seus agentes causais, com provimento de estratégias diretivas e qualificadas que busquem minimizar e prevenir esse fenômeno. 

    Fatores associados ao tempo de internação de idosos em um hospital de ensino / Factors associated with the length of stay of the elderly in a teaching hospital

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    Objetivou-se identificar os fatores associados ao tempo de internação em idosos de um hospital universitário. Estudo quantitativo, transversal de caráter descritivo e inferencial realizado com 144 idosos em um hospital, localizado no Estado do Paraná. A coleta de dados foi realizada através de ligação telefônica com questionário estruturado contendo a situação de informação sobre a hospitalização, situação sociodemográfica, estilo de vida e utilização de serviços hospitalares. Os dados foram analisados pelo teste qui-quadrado. Os resultados apontam que, 40% (n=57) permaneceram até 3 dias internados; 32% (n=28) de 3 a 7 dias e 28% (n=41) mais de 7 dias. Estiveram associados ao tempo de internação: sexo masculino; presença de multimorbidade; internação em UTI; tempo de internação em UTI; internação hospitalar anterior; necessidade de atendimento do serviço social durante a internação; agendamento de retorno ao hospital, pós alta e; necessidade de ajuda de alguém (familiar/cuidador) para seguir as recomendações médicas no pós alta (p<0,05). Conclui-se que a maioria dos idosos permaneceu internado por até uma semana, sendo que os fatores associados a esta permanência perpassam desde condição demográfica as condições clínicas de saúde e de internamento e necessidade de auxílio. Denotando a importância da equipe de saúde um monitoramento adequado destes fatores para o direcionamento na assistência à saúde dos idosos no âmbito hospitalar

    Percepção de residentes sobre a residência multiprofissional em saúde: um aporte para o fomento da qualidade do ensino superior / Resident inspections by multiprofessional health experience: a service for the development of quality in higher education

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    Introdução: A percepção inerente a uma determinada realidade é própria de cada indivíduo e pode ser divergente, mesmo perante a vivência de situações similares, como é o caso do cenário das residências multiprofissionais em saúde. Objetivo: Verificar a percepção dos residentes acerca da necessidade de melhorias nos programas de Residência Multiprofissionais em Saúde (RMS). Método: Estudo transversal, qualitativo realizado no ano 2018, com residentes concluintes do primeiro ano de RMS (n=54). Os dados foram coletados mediante á aplicação de questionários individualizados. Os dados foram analisados seguindo os preceitos da proposta de análise de conteúdo, e os resultados foram divididos em 2 categorias, a saber: “prática acadêmica na residência” e “prática de trabalho na residência”. Resultados: Foi possível observar a insatisfação dos residentes perante a qualificação das aulas teóricas, deficiência na organização das atividades pedagógicas, com os relacionamentos interpessoais e a interpretação errônea por muitos profissionais sobre o real papel do residente na instituição de saúde, ocasionando designações equivocadas. Conclusão: As insatisfações mencionadas constituem-se como ferramenta para direcionamentos futuros, visando a qualidade da proposta formativa, com capacidade para atender com êxito aos objetivos traçados, mantendo a qualidade de vida dos envolvidos. 

    O uso de checklist como estratégia para redução de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto

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    Justificativa e objetivos: Avaliar a efetividade uso do instrumento Fast-Check List desenvolvido por uma equipe interdisciplinar como estratégia de redução de tempo de ventilação mecânica(VM) e Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV) em uma Unidade de Terapia Intensiva – Adulto. Métodos: Estudo quantitativo, longitudinal, observacional, realizado entre os meses de janeiro de 2018 a junho de 2019. Os dados foram analisados pelo teste de T. Resultados: Foram avaliados 759 internamentos entre janeiro de 2018 a junho de 2019, destes 283 utilizaram ventilação mecânica (VM). Os dados mostraram que antes do Fast-CheckList havia uma média de 3,22 de PAV e após a instituição do instrumento, o valor reduziu significativamente para 0,33(p=0,001). Condição igualmente observado para os dias de VM. A média de VM era de 157 dias, e passou para 133 (p=0,037) e a Densidade de PAV (DIPAV) era de 21,62 e passou para 2,82 (p=0,003). Através da análise, dá para inferir uma redução de 4,9% mês a mês dos casos de PAV. Conclusão: O uso de instrumentos como o checklist para redução de pneumonia associada à ventilação mecânica, acompanhado da mudança de cultura e participação ativa de equipes interdisciplinares são de extrema relevância na redução deste tipo de infecção e infecções relacionadas à assistência à saúde

    Impacto da pandemia da covid-19 na formação de residentes em saúde / Impact of the covid-19 pandemic on the training of health residents

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    Introdução: a pandemia da COVID-19 acarretou diversas mudanças no estilo de vida da população em geral e nos serviços de saúde, a exemplo da Residência em Saúde. Objetivo: avaliar o impacto da pandemia na formação dos profissionais da Residência em Saúde. Metodologia: estudo transversal, quanti e qualitativo, desenvolvido com residentes de um hospital universitário (n=100). A coleta de dados ocorreu por meio de questionário online e os dados analisados por meio de frequência absoluta e relativa e análise de conteúdo. Resultados: a maioria dos residentes era do sexo feminino, com média etária de 25 anos, morando sozinho, sem filhos, com renda familiar entre 3 a 5 salários. Grande parte era enfermeiro, entre 1 e 2 anos de formado e cursando residência de intesivismo. A maioria não pensou em desistir da residência, considerou extremamente positiva o remanejo da carga horária para atividades autodirigidas e extremamente prejudicados quanto as atividades específicas da formação, teóricas e práticas hospitalares. Ainda, a maioria não foi afastado por motivo de saúde, relataram sentir um pouco de medo e estar mais ou menos satisfeito com sua capacidade de concentração, de desempenhar as atividades do dia-a-dia e para o trabalho. Quanto aos impactos da COVID-19 na rotina de trabalho e residência, a maioria referiu impacto nas atividades práticas, mudança nos plantões, mudança de atividade teórico presencial para EAD e distanciamento da formação específica. Conclusão: a pandemia impactou na formação dos residentes, sendo necessário estratégias para superar as fragilidades destacadas e não acarretar prejuízo para a qualificação destes profissionais

    Ruta formal en la red de atención en salud de pacientes con alta hospitalaria según morbilidad

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    Introduction: Managing information related to multimorbidity in hospital care is crucial for planning strategies to prevent health problems in high-risk patients in order to enable healthcare systems to be organized more efficiently. Objective: To describe the formal healthcare network path for patients with and without multimorbidity in relation to the use of public healthcare networks after discharge. Materials and Methods: A quantitative descriptive cross-sectional study was conducted with primary data from 445 patients admitted to a university hospital in 2018. Data were collected through analysis of medical records and telephone interviews. Results were analyzed by absolute and relative frequency. Results: A flowchart was developed representing the healthcare network locations used by the patient after hospital discharge based on morbidity. It was possible to confirm the existence of a high prevalence of referral (with multimorbidity (WM): 93.52%, without multimorbidity (WOM): 97.71%) and secondary care attendance, low prevalence of referral (WM: 42.45%, WOM: 36.27%) and primary care attendance (WM: 61.29%, WOM: 64.81%). When putting the three levels of healthcare together, low attendance (WM: 17.98% - WOM: 21.89%) was observed in both groups under study. Discussion: Similar attendance at all healthcare network locations is problematic as these are unequal populations and thus, with different needs. Conclusions: It is important to encourage follow-up of patients with multimorbidity in the primary care network, especially in the period after hospital discharge and strengthen the healthcare network. How to cite this article: Lima, Melina Lopes; Bordin, Danielle; Furquim, Renata Cristini Fernandes; Cabral, Luciane Patrícia Andreani; Muller, Erildo Vicente; Fadel, Cristina Berger.  Caminho na rede formal de cuidado em saúde de pacientes pós-alta hospitalar segundo multimorbidade. Revista Cuidarte. 2022;13(1):e1279 http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.1279Introdução: A gestão de informações associadas à multimorbidade na atenção hospitalar é relevante para o planejamento de estratégias de prevenção de agravos à saúde em pacientes de maior risco, a fim de oportunizar a organização de sistemas de saúde de modo eficiente. Objetivo: O presente trabalho objetivoudelinear o caminho formal percorrido por pacientes com e sem multimorbidade, considerando o uso da rede pública de saúde após a internação hospitalar. Materiais e métodos: Realizou-se um estudo quantitativo, transversal, descritivo, utilizando dados primários de 445 pacientes internados em um hospital universitário, no ano de 2018. Os dados foram coletados através de análise do prontuário médico e entrevista telefônica. Os resultados foram analisados por meio de frequência absoluta e relativa. Resultados: Desenvolveu-se um fluxograma, representando os pontos da rede de saúde utilizados pelo paciente após a alta hospitalar, segundo multimorbidade. Verificou-se uma alta prevalência de encaminhamento (com multimorbidade (CM) 93,52%; sem multimorbidade (SM) 97,71%) e comparecimento na atenção secundária à saúde (CM 86,15%; SM 89,63%), um baixo encaminhamento (CM 42,45%; SM 36,27%) e comparecimento na atenção primária à saúde (CM 61,29%; SM 64,81%), e considerando os 3 níveis de atenção juntos, houve um baixo comparecimento (CM 17,98%; SM 21,89%) para ambos os grupos investigados. Discussão: Entende-se que a semelhança de comparecimento em todos os pontos da rede por ambos os grupos é um problema, por tratar de forma igual populações desiguais e consequentemente com necessidades diversas. Conclusões: Sinaliza-se a importância de maior incentivo ao acompanhamento de pacientes com multimorbidade na rede primária de saúde, especialmente no período de pós-alta hospitalar, e a necessidade de fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde. Como citar este artigo: Lima, Melina Lopes; Bordin, Danielle; Furquim, Renata Cristini Fernandes; Cabral, Luciane Patrícia Andreani; Muller, Erildo Vicente; Fadel, Cristina Berger.  Caminho na rede formal de cuidado em saúde de pacientes pós-alta hospitalar segundo multimorbidade. Revista Cuidarte. 2022;13(1):e1279 http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.1279Introducción: La gestión de la información asociada a la multimorbilidad en la atención hospitalaria es crucial para la planificación de estrategias de prevención de problemas de salud en los pacientes de mayor riesgo, con el fin de permitir organizar los sistemas de salud de forma eficiente. Objetivo: Describir la ruta formal recorrida por los pacientes con y sin multimorbilidades con base en el uso de la red pública de salud después de la hospitalización. Materiales y métodos: Se realizó un estudio cuantitativo, transversal y descriptivo con datos primarios de 445 pacientes ingresados en un hospital universitario en 2018. Los datos se recolectaron mediante el análisis de historias clínicas y entrevistas telefónicas. Los resultados se analizaron a través de frecuencia absoluta y relativa. Resultados: Se elaboró un flujograma que representa los puntos de la red de atención en salud utilizados por el paciente tras el alta hospitalaria según la morbilidad. Se confirmó la existencia de una alta prevalencia de remisión (con multimorbilidad (CM): 93.52%, sin multimorbilidad (SM): 97.71%) y asistencia a atención secundaria, baja remisión (CM: 42.45% - SM: 36.27%) y asistencia a atención primaria (CM: 61.29% - SM: 64.81%); al incluir los tres niveles de atención en conjunto se evidenció una baja asistencia (CM: 17.98% - SM: 21.89%) en ambos grupos investigados. Discusión: Se considera problemático la similitud en la asistencia en todos los puntos de la red por parte de ambos grupos, por tratarse de poblaciones desiguales y, en consecuencia, con necesidades diferentes. Conclusiones: Se señala la importancia de incentivar el seguimiento de los pacientes con multimorbilidades en la red de atención primaria, especialmente en el periodo posterior al alta hospitalaria y la necesidad de reforzar la red de atención en salud. Como citar este artículo: Lima, Melina Lopes; Bordin, Danielle; Furquim, Renata Cristini Fernandes; Cabral, Luciane Patrícia Andreani; Muller, Erildo Vicente; Fadel, Cristina Berger.  Caminho na rede formal de cuidado em saúde de pacientes pós-alta hospitalar segundo multimorbidade. Revista Cuidarte. 2022;13(1):e1279 http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.127

    Avaliação das notificações de lesões de pele de um hospital de ensino / Evaluation of skin injury notifications of a teaching hospital

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    Introdução:as lesões de pele estão presentes na rotina hospitalar, sendo que por vezes estão classificadas como eventos adversos por relação com a assistência prestada. A notificação voluntária desses eventos é uma importante ferramenta de gestão para aprimoramento da assistência. Objetivo: analisar as notificações voluntárias de lesões de pele e avaliação das informações nelas contidas realizadas em um hospital de ensino. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e descritivo, de abordagem quantitativa, que analisou registros eletrônicos das notificações voluntárias de lesões de pele, notificadas no período de 2018 em um Hospital Universitário. Resultados: do total de notificações, 20,3% estiveram relacionados a lesões de pele, as lesões por pressão correspondendo a 73%, hematomas/soromas 7% e flebite 6%. Quanto ao local, a região mais frequente do aparecimento das lesões foi a sacral (37%), seguida dos membros inferiores (32,4%). O setor com maior número de notificações foi a UTI adulto (62,9%). Relativo à qualidade das informações, observou-se que os registros, principalmente quanto as características das lesões, mostraram-se incompletos. A respeito das informações contidas nas notificações, o local da lesão estava descrito em 98,7% delas, contudo, a origem da lesão apenas em 21,4%, quantidade de lesões 16%, estágio 63%, tamanho da lesão 7,2%, aspecto da pele perilesional11,6%, presença de exsudato 2,8%, tipo de tecido encontrado no leito 4,1% e presença de infecção 0,3%. Conclusão:a inclusão de campos obrigatórios, opções de múltipla escolha e a sensibilização dos profissionais são estratégias que podem otimizar as notificações e fidedignidade dos dados

    Prevalência de multimorbidade e fatores associados em trabalhadores de uma instituição de ensino superior

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    Justification and Objective: multimorbidity can generate disabilities, when associated with work, it affects the reduction of participation in the workforce, job turnover and early retirement. Thus, the objective was to estimate the prevalence and identify factors associated with multimorbidity in higher education institution workers. Method: this is a cross-sectional, quantitative study carried out with workers from a higher education institution (n=629) in the city of Ponta Grossa, PR, Brazil. For data collection, questionnaires with instruments from the Ministry of Health were used. The dependent variable referred to the presence of multimorbidity, and the independent variable referred to sociodemographic and work characteristics, use of health services, self-perceived health, presence of symptoms, lifestyle and eating habits. Chi-square test and logistic regression were performed. Results: the prevalence of multimorbidity was 53%, and it was associated with age (OR=2.99), overweight (OR=1.77), pain (OR=4.54), self-rated general health (OR=2 .08) and self-rated oral health (OR=2.30) (p<0.05). Individuals with multimorbidity seek more follow-up by a Basic Health Unit (OR=0.54) and perform routine medical consultations more frequently (OR=0.83) (p<0.05). Conclusion: a high prevalence of multimorbidity was observed in the assessed workers, with a statistical association with biological factors, lifestyle, self-perceived health and access to health services. In this way, it is possible to outline strategies aimed at reestablishing workers’ health, improving their quality of life.Justificación y Objetivos: la multimorbilidad puede generar discapacidades, cuando asociada al trabajo, centrándose en la reducción de la participación en la población activa, la rotación laboral y la jubilación anticipada. Así, el objetivo fue estimar la prevalencia y identificar los factores asociados a la multimorbilidad en trabajadores de una institución de Educación Superior. Método: estudio transversal, cuantitativo, realizado con trabajadores de una institución de educación superior (n=629) en la ciudad de Ponta Grossa, PR, Brasil. Para la recolección de datos se utilizaron cuestionarios con instrumentos del Ministerio de Salud. La variable dependiente se refirió a la presencia de multimorbilidad, e independiente de las características sociodemográficas, laborales, uso de los servicios de salud, percepción de salud, presencia de síntomas, estilo de vida y hábitos alimentarios. Se realizaron pruebas de chi-cuadrado y regresión logística. Resultados: la prevalencia de multimorbilidad fue del 53%, y se asoció con la edad (OR=2,99), sobrepeso (OR=1,77), dolor (OR=4,54), salud general autoevaluada (OR=2,08) y salud bucal (OR= 2,30) (p<0,05). Las personas con multimorbilidad buscan mayor seguimiento por parte de una Unidad Básica de Salud (OR=0,54) y realizan consultas médicas de rutina con mayor frecuencia (OR=0,83) (p<0,05). Conclusión: hubo alta prevalencia de multimorbilidad en los trabajadores evaluados, con asociación estadística con factores biológicos, estilo de vida, percepción de salud y acceso a servicios de salud. Así, es posible delinear estrategias encaminadas a restaurar la salud de los trabajadores, mejorando su calidad de vida.Justificativa e Objetivo: a multimorbidade pode gerar incapacidades, quando associada ao trabalho, afetando a redução de participação na força de trabalho, rotatividade de empregos e aposentadoria precoce. Dessa forma, objetivou-se estimar a prevalência e identificar fatores associados à multimorbidade em trabalhadores de uma instituição de ensino superior. Método: estudo transversal, quantitativo, realizado com trabalhadores de uma instituição de ensino superior (n=629) na cidade de Ponta Grossa, PR, Brasil. Para coleta de dados, utilizaram-se questionários com instrumentos do Ministério da Saúde. A variável dependente se referiu à presença de multimorbidade, e independentes, às características sociodemográficas, de trabalho, utilização de serviços de saúde, percepção de saúde, presença de sintomas, estilo de vida e hábitos alimentares. Realizou-se Teste do Qui-Quadrado e regressão logística. Resultados: a prevalência de multimorbidade foi de 53%, estando associada à idade (OR=2,99), excesso de peso (OR=1,77), dor (OR=4,54), autoavaliação de saúde geral (OR=2,08) e saúde bucal (OR=2,30) (p<0,05). Indivíduos com multimorbidade buscam mais o acompanhamento por uma Unidade Básica de Saúde (OR=0,54) e realizam consultas médicas de rotina de forma mais frequente (OR=0,83) (p<0,05). Conclusão: observou-se alta prevalência de multimorbidade nos trabalhadores avaliados, com associação estatística aos fatores biológicos, de estilo de vida, percepção de saúde e acesso a serviços de saúde. Dessa forma, é possível traçar estratégias visando reestabelecimento de saúde dos trabalhadores, melhorando sua qualidade de vida
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