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    Neurectomia do nervo interósseo anterior e posterior para controle da dor de pacientes com artrose de punho

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    Introdução: a osteoartrose é a doença articular de maior ocorrência no mundo, sendo definida como uma insuficiência da cartilagem articular devido a fatores mecânicos, genéticos, hormonais, ósseos e metabólicos, acarretando um desequilíbrio entre degradação e síntese da cartilagem articular e do osso subcondral. Objetivos: este estudo avalia quantitativamente a dor dos pacientes selecionados para o procedimento de neurectomia. Material e métodos: estudo longitudinal, prospectivo e analítico, com abordagem quantitativa das variáveis através da avaliação e acompanhamento de pacientes com dor crônica no punho devido a artrose de tal articulação. Resultados: 55,6% dos pacientes analisados eram do sexo masculino com variadas manifestações clínicas de dor e melhora do quadro álgico após o teste da xilocaína nos tempos de 5 e 10 minutos. A avaliação após 1 mês da neurectomia do nervo interósseo apresentou uma melhora significativa do quadro álgico, onde todos os pacientes analisados qualificaram a dor como fraca. Após 3 meses da cirurgia observou-se resultados semelhantes ao encontrado na avaliação após 1 mês da cirurgia; dos nove pacientes avaliados, apenas um relatou dor moderada. Conclusão: pacientes que foram submetidos a neurectomia do nervo interósseo apresentaram uma melhora significativa do quadro álgico associado a osteoartrose

    Necrópsia: valor diagnóstico

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    Introdução: a necrópsia garante a acurácia estatística de mortalidade, esclarece mortes não explicadas, é fonte de aprendizado, de pesquisa e controle de qualidade hospitalar. Objetivos: verificar a frequência de necrópsias no Departamento de Patologia e Medicina Legal da Universidade Federal do Ceará (DPML/UFC), avaliar a eficácia diagnóstica da necrópsia, concordância e discordância entre o diagnóstico clínico e de necrópsia. Metodologia: estudo longitudinal, retrospectivo, descritivo, de levantamentos de dados dos arquivos do DPML/UFC de 1959 a 2014 para frequência anual e total, e de 2010 a 2014 para analisar os diagnósticos clínico e de necrópsia. Resultados: de 1959 a 2014 foram 7186 necrópsias. Na década de 80 foram mais de 200 anuais, e a partir dos anos 90 houve declínio. De 2010 a 2014 foram cerca de 50/ano. O diagnóstico clínico foi discordante com o da necrópsia em 23% dos casos adultos e jovens. Nos natimortos e óbitos infantis o diagnóstico clínico foi discordante em 15% com o diagnóstico da necrópsia. A necrópsia foi conclusiva em 86% de adultos e jovens e 78% dos fetos e óbitos infantis. Conclusão: houve redução das necrópsias, a precisão da necrópsia foi elevada e discordâncias foram compatíveis com a literatura
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