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GEOGRAFIA DA INFÂNCIA, JUSTIÇA EXISTENCIAL E AMOROSIDADE ESPACIAL
This paper aims to approach geographic space as an essential element of human experience. It recognizes that if there are no lives outside of time, there are no lives outside of space and babies and children are not external to this condition, which allows us to speak in geographies that involve childhood in its plurality. It is based on the spatial experience of babies and children as one of their unique ways of existing and, with this, points to a loving and justice relationship, where space and its differences are considered.Esse artigo tem por objetivo abordar o espaço geográfico como um elemento essencial da vivência humana. Reconhece que, se não há vidas fora do tempo, não há vidas fora do espaço e os bebês e as crianças não são externas a esse processo, o que nos permite falar em geografias que envolvem a infância em sua pluralidade. Aporta-se na vivência espacial de bebês e crianças como uma de suas singulares formas de existir e, com isso, assinala por uma relação de amorosidade e de justiça, onde o espaço e suas diferenças sejam considerados
Letras que fogem e encontros que se fazem
O convite para escrever o prefácio da uma obra, em qualquer gênero textual, seja um livro ou uma revista como esta, é sempre um desafio, pois significa, além de mergulhar em intensas reflexões que qualquer escrita nos impõe, tecer várias indagações: por onde começar? Quais palavras serão escolhidas? Que caminhos trilhar? O que será escrito?
Essa situação se torna mais difícil quando se trata de um periódico situado em outro país e em outra língua, que mesmo próximos, pode nos dar a sensação de como as geografias que se forjam nas relações do mundo e no campo da linguagem são relevos irregulares a serem vividos e percorridos
Geografia da Infância: contribuições aos estudos das crianças e suas infâncias
Este texto busca apresentar considerações sobre as pesquisas desenvolvidas no âmbito da Geografia da Infância e suas aproximações com as propostas metodológicas aí sistematizadas. Para isso faz um recorte dessa área de conhecimento, levantando não só as estratégias presentes em diferentes momentos, as bases epistemológicas que as fundamentaram, mas também as contribuições que a teoria histórico- cultural trouxe nos últimos anos.Palavras-chave: Geografia. Infância. Crianças. Espacialidades.AbstractThis paper discusses the research developed within the Geography of Childhood and their approaches to the systematic methodological proposals there. Makes a clipping of this area of knowledge, not only raising strategies gifts at different times, the epistemological basis that substantiated, but also the contributions that the cultural- -historical theory brought in recent years.Keywords: Geography. Childhood. Children. Spatialitie
HISTÓRIAS DE VIDA E PESQUISA: UMA LEITURA EM WALTER BENJAMIN
ABSTRACT – Bearing on the ideas of /Walter Benjamin, this study discusses the use of life histories and biographical narratives as a way to do research in human sciences. It also discusses the role of the researcher in his relation withsuch materials, concluding that it should search in the individual the collective and in the past the conditions to change the present
O espaço de vida da criança: contribuições dos estudos de Marta Muchow às crianças e suas espacialidades
Marta Muchow nasceu no dia 25 de setembro de 1892, na cidade de Hamburgo, Alemanha. Dedicou-se a pesquisar as crianças na cidade. Seu trabalho foi publicado após sua morte e recebeu o título Der Lebensraum des Groβstadtkindes. Suas ideias são contemporâneas e poderiam estar presentes em qualquer obra atual que preconiza o protagonismo e a participação das crianças, suas lógicas e formas próprias de ser e estar no espaço. Esse texto aborda as contribuições dessa autora a partir de seu único trabalho publicado.Palavras-chave: Crianças. Cidades. Geografia da Infância
Crianças mangues, crianças praças e crianças ruas : quando as paisagens se fazem em corpos infantis: espaços albergues para (algumas) infâncias. Contribuições da geografia da infância aos deslocamentos forçados infantis
This article aims to reflect on the childhoods that inhabit this world and their relationships with the space in which they live. It starts from the recognition that space is an important language and that it has relationships with human formations, including babies and children. Space is expressed in different ways in life, in landscapes, in territories, in places. These large dimensions propose axiologicals that are on the frontiers of all and their development. From this perspective, there is a spatial grammar to be considered in existing and in all situations that involve living in society. Based on the studies of the Geographies of Childhood, our aim is to contribute, in particular, to ways of looking at children in movement, subjected to forced displacements. A situation that involves many childhoods in the contemporary world and in the different territories they live. We started our reflection with the concept created by the authors of the Historical-Cultural Theory: experience (perijvanie) and from it we unfolded to the concept of spatial experience (prostranstvennoe perejivanie), in a second moment, we dialogue with the spatial narratives of some children, especially , children who live on the streets of the city of New Delhi, India, based on research carried out in previous years, systematized in the form of an academic. We conclude by reaffirming the importance of considering space in this experience. In addition to theoretical and field data, the text is written having as a guide the dialogue with Josué de Castro and his important work “Homens e Caranguejos” [Men and Crebs]
As experiências espaciais das crianças no espaço urbano
O artigo trata de uma pesquisa que objetivou compreender como tem sidoconstruída a espacialização das crianças em uma cidade de médio portedo Sudeste do Brasil e, desse modo, quais as possibilidades e os constrangimentosque se têm apresentado para elas na contemporaneidade. Comoas experiências espaciais das crianças estão sendo desenhadas no cenáriocontemporâneo? Como elas se movem na cidade? Como se conduzem ousão conduzidas no espaço da cidade? Temos aí uma infância independenteou confi nada? A pesquisa realizada com as crianças por meio de ofi cinas,do uso de imagens, das produções infantis e do diálogo construído com ospesquisadores, buscou registrar e analisar as relações das crianças com oterritório zonal, as repercussões desse relacionamento para o viver no espaçourbano, e o processo formativo inerente à educação geográfi ca. Os dados dapesquisa nos mostram que a educação geográfi ca deve tomar como objetode preocupação a conexão das crianças com o entorno, para que elas possampensar no futuro das cidades
Os espaços do brincar em uma escola sem brinquedos: o que nos falam as crianças?
Este artigo parte de uma pesquisa de pós-doutorado que pretende analisar o ponto de vista de crianças de 6 anos sobre os espaços do brincar dentro de uma escola sem brinquedos. Para isso, utiliza-se do aporte teórico do campo de estudos da Sociologia da Infância e da Geografia da Infância, além de referências da Teoria Histórico Cultural e dos teóricos que tratam do brincar. Foram realizadas observações, registro de entrevistas e desenhos produzidos pelas crianças de uma escola da cidade de Vitória-ES. Para a compreensão das vivências das crianças a metodologia adotada foi a elaboração de mapas vivenciais
GEOGRAFIA DA INFÂNCIA: ONDE ENCONTRAMOS AS CRIANÇAS?
Este artigo traz uma reflexão sobre o campo de estudos denominado Geografia da Infância. Como um campo ainda com pouca inserção nos estudos acadêmicos brasileiros, busca-se refletir sobre os fundamentos do binômio crianças e espaço, por meio das expressões conceituais que se desdobram da ciência geográfica brasileira. Além disso, buscou-se traçar um panorama dos estudos e investigações envolvendo essa temática no Brasil
MAPAS VIVENCIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA VIDA
In this text, we assume the spatial experience as centrality of human life. In this way, it is not possible for us to understand children and their childhoods without considering their active condition in the production of geographic space. In addition, the production of vivential maps with the children brings us closer to the enunciations they produce from their experiences in different spaces and times. Here, we will approach the vivential maps as a language genre, in the search for the understanding of children's creation and authorship.
Keywords: Vivential Maps; Spatialization of Life; Children; Childhoods.No presente texto, assumimos a vivência espacial como centralidade da vida humana. Dessa forma, não nos é possível compreender as crianças e suas infâncias desconsiderando sua condição ativa na produção do espaço geográfico. E a produção dos mapas vivenciais com as crianças aproxima-nos das enunciações que produzem a partir de suas vivências em espaços e tempos diversos. Aqui, abordaremos os mapas vivências como um gênero de linguagem, na busca pela compreensão da criação e autorias infantis