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À GUISA DE EDITORIAL
Em 1976, a UEFS começava a funcionar, com seus cursos iniciais, ocupando um espaço até o 3O módulo. A área restante, o ambiente natural e anterior à fundação da universidade, rodeava-se de animais e pássaros. A vida acadêmica e administrativa processava-se, normalmente, sobretudo, com a euforia inerente às realizações iniciais. Os primeiros colegas, os primeiros alunos..., o tempo de gestação e dos gestores, Dr. Geraldo Leite e Dr. José Maria Nunes Marques
PROJETO DA REVISTA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
A Universidade Estadual de Feira de Santana, nos seis anos de existência, tem-se ressentido da falta de um veículo de divulgação cultural. Não poderíamos deixar de nos referir ao pioneirismo da publicação, nos idos de 76 a 78, de trabalhos de palestrantes, em geral, convidados, não pertencentes a esta Universidade. Uma fase de gestação válida. Entretanto, o espaço não foi preenchido no seu todo, a entidade elaboradora do seu pensamento - o professorado - não se fazia então presente. Em vista disso e da convicção de que um dos pontos básicos de uma universidade é possibilitar a divulgação do material elaborado por seu pessoal docente, evidencia-se a necessidade e a importância de ocupação daquele espaço, de forma ampla e segundo critérios que garantam a permanência dessa ocupação, a partir do ideal universitário
N. 10 - APRESENTAÇÃO: ALGUMAS PALAVRAS
Iniciada a trajetória, a revista Sitientibus, delineia o caminho a partir do significado expresso no lema “Aos que têm sede", facilitando passos, sem amarrá-los ou apressá-los, deixando-os à decisão própria, gestos decididos ao encontro da Fonte. E é desse jeito que ela se propõe a guardiã da Fonte, circulando-a, enamorando-a, buscando os frutos, cuidando da semeadura e da colheita, e, fortalecente e fortalecida, estabelece-se, ainda que os revezes inerentes ao processo que envolve pessoas e coisas
N. 26 - APRESENTAÇÃO
A UEFS, nos seus 26 anos de existência, apresenta um quadro pontuado por conquistas, no tocante à elaboração e socialização do conhecimento. Em 1982, seis anos de funcionamento, produziu-se o primeiro periódico de divulgação científico-artística, marcan- do, assim, uma tentativa instigante para (des)velar o saber universitário, numa época em que as questões de ensino eram mais prementes. Nesse mesmo tempo, criados os de- partamentos, passam esses a aglutinar a comunidade univer- sitária, favorecendo ações mais conjuntas e abrindo cami- nhos para aproximações entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão
N. 18 - APRESENTAÇÃO
Continuamos a jornada, aquela iniciada em 1982, quando sonhamos que a nossa Academia poderia ter um veículo de comunicação, a partir do pensamento — Fazer Universidade. Inumeráveis os caminhos; a escolha acertada, o convite aos companheiros, sentidos alertas ao novo, e andar, andar e andar. Pelas veredas —, flores e espinhos, passarinhos e gaviões, rios de águas límpidas e pântanos. A vivência levando-nos a entender o processo, a superar as dificuldades e a continuar na trilha do que foi idealizado, e, no ponto da prática, acertos e desacertos na tentativa do melhor passo. Está aí, então, o fruto desses anos de trabalho profícuo, de abnegação, de persistência, de disciplina, e o toque, quase que mágico, da ciência, da arte, da técnica, com o tênue fio da religiosidade. Isso tudo é vida. E não é mágica, a VIDA? E num sentido maior dos mistérios que, ainda, o homem não decifrou
N. 20 - Apresentação
sitientibus 20, ora em nítido desdobramento, não desfaz a linha multidisciplinar que, em princípio, a norteou. Apresenta outra. O que conta é o que se fez até o momento, fundamento, inclusive, para instantes vindouros. Degraus construídos, na escada das realizações, sem a ansiedade da posse de uma construção pronta e acabada. Significa- tivamente, cumpre-se uma missão e inicia-se uma subse- qüente, garimpando horizontes que nunca se extinguem
CRIAÇÃO LITERÁRIA
Entre esses homens sem grande apetite pela poesia, que não conhecem a necessidade dela e que não a teriam inventado, quer o infortúnio que figure uma quantidade desses cuja tarefa ou destino é julgá-la, discorrer sobre ela, estimulá-la ou cultivar o gosto por ela; e, em suma, distribuir o que eles não têm. A isso dedicam, com fre- qüência, toda a sua inteligência e todo o seu zelo: e disso podem resultar conseqüências temíveis.
- Paul Valéry
CRIAÇÃO LITERÁRIA
Tritura um pedregulho de rimase engole a fábulada indigestãonasce o verso
Godofredo Filh
CRIAÇÃO LITERÁRIA
O homem se traduz no ritmo, cifra de sua temporalidade; o ritmo, por sua vez, se declara na imagem; e à imagem volta ao homem mai os lábios de alguém repetem o poema.
Octavio Pa
CRIAÇÃO LITERÁRIA
A palavra é sonâmbula.Procurada,
ela se concentra intuída
do próprio mistério.
E aguarda até ser orvalhadapela névoa da criação.
Carvalho Filh