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    Incidência de leishmaniose visceral nas regiões brasileiras e sua relação com os hábitos de vida

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    Introdução: A Leishmaniose visceral (LV), uma zoonose antes de caráter rural, vem se expandindo pelo meio urbano, tornando-se uma endemia em expansão geográfica. É transmitida por meio picada do mosquito-palha, de nome cientifico Phlebotominae, que introduz o protozoário Leishmania chagasi nos seus hospedeiros, principalmente os cães e, posteriormente, pica humanos. Quando não tratada, leva à morte em 90% dos casos. Objetivo: Comparar a incidência de LV nas regiões brasileiras e relacionar o número de casos com os hábitos de vida da população. Metodologia: Foram analisados artigos on-line nas bases científicas Scielo e Google acadêmico e os dados das pesquisas do sistema de informações de agravos de notificação, cujos resultados foram posteriormente analisados. Resultados: Com o significativo aumento de casos dessa doença tropical, passou a ser considerada de grande prioridade pela Organização Mundial de Saúde, visto que mais de 200 milhões de pessoas no mundo vivem sob ameaça de adquirirem a infecção. No Brasil, foi criado o Sistema de informação de agravos de notificação (Sinam) para fazer a detecção de surtos e elaborar hipóteses epidemiológicas. Conforme os últimos dados desse sistema, na região Norte do Brasil foram confirmados, em 2015, 469 casos da zoonose (vale lembrar que a sua distribuição na região ocorre de forma desigual). Na região Nordeste, foram encontrados 1.806 casos, com destaque para o estado do Maranhão, que apresentou 539 ocorrências. No território Sudeste do país foram marcados 538 casos da zoonose tropical, que vem se alastrando para as regiões urbanas e metropolitanas. No Centro-Sul foram realizados 157 diagnósticos, enquanto que, na região Sul do pais, de clima equatorial, apenas 5 casos foram confirmados. Conclusão: Pela análise dos dados e pela forma de transmissão da doença, é possível observar que a doença se instala mais facilmente em regiões onde ocorrem problemas de moradia e falta de saneamento básico, já que a LV está relacionada com locais úmidos e com lixo acumulado. Além disso, o desmatamento, visando ao lucro e à expansão urbana, levou o mosquito a procurar outros locais para se desenvolver. Pode-se observar, também, que o aumento dos cães de ruas representa riscos efetivos para a transmissão da doença, gerando um problema de calamidade pública e de dever governamental.Palavras-chave: Leishmaniose. Visceral. Incidência. Regiões

    Incidência de leishmaniose visceral nas regiões brasileiras e sua relação com os hábitos de vida

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    Introdução: A Leishmaniose visceral (LV), uma zoonose antes de caráter rural, vem se expandindo pelo meio urbano, tornando-se uma endemia em expansão geográfica. É transmitida por meio picada do mosquito-palha, de nome cientifico Phlebotominae, que introduz o protozoário Leishmania chagasi nos seus hospedeiros, principalmente os cães e, posteriormente, pica humanos. Quando não tratada, leva à morte em 90% dos casos. Objetivo: Comparar a incidência de LV nas regiões brasileiras e relacionar o número de casos com os hábitos de vida da população. Metodologia: Foram analisados artigos on-line nas bases científicas Scielo e Google acadêmico e os dados das pesquisas do sistema de informações de agravos de notificação, cujos resultados foram posteriormente analisados. Resultados: Com o significativo aumento de casos dessa doença tropical, passou a ser considerada de grande prioridade pela Organização Mundial de Saúde, visto que mais de 200 milhões de pessoas no mundo vivem sob ameaça de adquirirem a infecção. No Brasil, foi criado o Sistema de informação de agravos de notificação (Sinam) para fazer a detecção de surtos e elaborar hipóteses epidemiológicas. Conforme os últimos dados desse sistema, na região Norte do Brasil foram confirmados, em 2015, 469 casos da zoonose (vale lembrar que a sua distribuição na região ocorre de forma desigual). Na região Nordeste, foram encontrados 1.806 casos, com destaque para o estado do Maranhão, que apresentou 539 ocorrências. No território Sudeste do país foram marcados 538 casos da zoonose tropical, que vem se alastrando para as regiões urbanas e metropolitanas. No Centro-Sul foram realizados 157 diagnósticos, enquanto que, na região Sul do pais, de clima equatorial, apenas 5 casos foram confirmados. Conclusão: Pela análise dos dados e pela forma de transmissão da doença, é possível observar que a doença se instala mais facilmente em regiões onde ocorrem problemas de moradia e falta de saneamento básico, já que a LV está relacionada com locais úmidos e com lixo acumulado. Além disso, o desmatamento, visando ao lucro e à expansão urbana, levou o mosquito a procurar outros locais para se desenvolver. Pode-se observar, também, que o aumento dos cães de ruas representa riscos efetivos para a transmissão da doença, gerando um problema de calamidade pública e de dever governamental.Palavras-chave: Leishmaniose. Visceral. Incidência. Regiões
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