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Interação medicamentosa em pacientes com câncer: revisão integrativa da literatura / Drug interaction in cancer patients: an integrative literature review
Introdução: O câncer é uma patologia considerada como doença crônica não transmissível, que na sociedade atual, se encontra entre as 7 principais causas de morte no mundo, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Pacientes com neoplasias comumente realizam tratamentos paralelos além dos realizados para combater o câncer, como para tratar: outras doenças crônicas pré - existentes, reações adversas a medicamentos causadas pelo tratamento primário além da auto medicação o que causa as interações medicamentosas as quais desencadeiam efeitos prejudiciais à saúde do paciente, como intoxicação medicamentosa, efeito nulo do medicamento, não tratamento da doença e ênfase nos efeitos adversos daqueles medicamentos Objetivo: objetivou-se analisar as incidência de interação medicamentosa em pacientes com câncer, submetidos ao tratamento quimioterápico. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica por meio da pesquisa de artigos científicos. As bases de dados utilizadas foram BVS, Scielo, Lilacs e PubMed, e foram utilizados como descritores para a pesquisa: “interação medicamentosa e câncer”, “interação medicamentosa, oncologia e quimioterapia” “potenciais interações medicamentosas, neoplasias e agentes anticâncer” “drug interaction and cancer”, “drug interaction oncology and chemotherapy” e “potential drug interactions neoplasms anticancer agents”. Resultados: Foram incluídos os artigos originais completos de acordo com o tema proposto. Foram selecionados quatorze artigos após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. O número médio de medicamentos ministrados por paciente foi entre 7 a 11,7 e as bases de dados variaram entre: Micromedex, Epocrats, Drug Interactions Facts, MedScape e Lexi Interact. O medicamento que foi comumente envolvido nas interações com agentes anticâncer foi a dexametasona, um agente indutor do Citocromo P450 (CYP 450). Considerações finais: Esta revisão demonstrou uma alta prevalência de interações medicamentosa devido à complexidade da farmacoterapia, sendo essencial que se adote métodos para minimização desses dados, enfatizando a necessidade de um foco global intensificado na prevenção de interação em doenças como o câncer