5 research outputs found

    Alergia à proteína do leite no adulto: como manejar

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    Alergia alimentar é um termo utilizado para descrever as Reações Adversas aos Alimentos (RAA). A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é a forma mais comum de alergia alimentar em lactentes. A anafilaxia é uma reação aguda grave, multissistêmica, que ocorre em minutos a horas após a exposição ao alérgeno. A reação anafilática devido à alergia à proteína do leite é uma condição rara. O presente estudo foi desenvolvido a partir de um relato de caso e revisão sistemática com pesquisa na base de dados Pubmed, que buscou encontrar outros casos que se assemelhasse ao que aqui fora trazido. Foram encontrados e discutidos três estudos sobre reação anafilática tardia à proteína do leite. O caso aqui trazido mostrou a ocorrência de uma jovem de 26 anos que foi diagnosticada com APLV na infância e desde então optou pela realização de uma dieta com restrição absoluta. Contudo, ao beijar um indivíduo que havia consumido leite de vaca recentemente em uma festa, a mesma apresentou reação anafilática e precisou procurar o serviço de urgência. A terapia de dessensibilização a alérgenos, quando realizada em intolerantes à proteína de leite é uma boa resolução para tal patologia, até mesmo quando realizada na vida adulta

    Avaliação de qualidade de vida em pacientes com câncer cérvico-facial: uma revisão integrativa

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    O câncer de pele não melanoma possui grande incidência e prevalência quando comparado aos outros cânceres. Destes, os tipos com maior relevância são: o carcinoma de células escamosas (CEC), o carcinoma basocelular (CBC), ambos denominados como câncer de pele não melanoma (CPNM) e o câncer de pele melanoma. A Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) observa a forma como a doença e o seu tratamento interferem no cotidiano do paciente. Este trabalho tem como objetivo esclarecer as escalas utilizadas para avaliar a qualidade de vida em pacientes com câncer cérvico-facial e, de forma geral, discutir os principais fatores que interferem na QVRS dos pacientes com CPNM. Para isto, fez-se uma revisão integrativa de literatura com busca ativa de artigos nas plataformas Pubmed e BvS com as palavras-chave: "skin cancer"; "quality of life"; "health-related quality of life". Foram encontrados 16 artigos onde 10 foram analisados profundamente. Os artigos trouxeram as seguintes escalas para avaliação da QVRS junto ao CPNM: Questionário de qualidade de vida (QOL); European Organization for Research and Treatment of Cancer Core Questionnaire (EORTC QLQ-C30); Functional Assessment of Cancer Therapy-Melanoma (FACT-M); Skin Cancer Index (SCI), Short Form 36 Item Health Survey (SF-36); Dermatology Life Quality Index (DLQI); FACE-Q Skin Cancer; Skindex-17 e o Questionário Geral de Saúde de 12 itens (GHQ-12). Assim, concluiu-se que cada uma das escalas aqui citadas possui suas próprias vantagens e deve ser escolhida levando em consideração os objetivos da pesquisa, as características da população e os aspectos específicos da qualidade de vida que deseja-se avaliar

    Febre Chikungunya como gatilho para o Lúpus Eritematoso Sistêmico: relato de caso

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    A geração de doenças autoimunes possui etiologia multifatorial, com aspectos genéticos e ambientais. Assim, os vírus possuem uma forte relação com o desencadeamento de alterações imunológicas que possam causar esta desordem O presente estudo descreve o quadro de um paciente que evoluiu com lúpus eritematoso sistêmico (LES) após arbovirose por febre chikungunya. Na literatura foram encontrados diversos estudos sobre as manifestações reumatológicas causadas pelo chikungunya vírus (CHIKV) e, embora não esteja totalmente claro, a geração do processo autoimune. Paciente do sexo masculino, 34 anos, Aracaju – SE, previamente hígido, antecedentes pessoais de febre chikungunya, apresentou quadro de fadiga, perda de peso, poliartrite simétrica de grandes e pequenas articulações com rigidez matinal, fenômeno de Raynaud e dor torácica (com início após o quadro viral). Na investigação ambulatorial foram solicitados VSH, PCR, hemograma, fator antinúcleo (FAN), anti-SSA (RO), anti-LA e demais marcadores, com resultado positivo para LES. Nesse contexto, a associação do vírus desencadeando o lúpus já é evidenciada, a exemplo do vírus Epstein Barr, no qual estudos mostram o agente como causa das anormalidades imunes. Assim, acredita-se que a infecção pelo CHIKV pode ter sido um gatilho para o desenvolvimento do LES.&nbsp

    Relação entre endometriose e infertilidade nas mulheres: uma revisão integrativa

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    Introdução: Endometriose é uma doença crônica e inflamatória causada pelo tecido endometrial do tipo glandular e estromal localizados fora da cavidade uterina. Estudos indicam que 6% a 10% das mulheres em idade reprodutiva possuem endometriose. Destas, 35 a 50% queixarão de infertilidade. Objetivo: Identificar quais seriam os fatores que associam a endometriose com o desenvolvimento da infertilidade nestas pacientes. Metodologia: A apuração de dados foi realizada através das bases Biblioteca Virtual em Saúde Brasil (BVS) e Pubmed com os descritores "Endometriose", "Endometriosis", "Infertilidade", "Infertility" no título dos artigos e as operações booleanas AND para os termos convergentes e OR para seus respectivos em inglês. Após aplicação dos critérios de inclusão, restaram 914 dos 4.662 artigos encontrados na BvS, que passaram por uma triagem  que visava excluir, pelo título, os artigos que não se adequassem ao tema, restando assim 22 artigos.  Resultados\Discussão: Dos 22 artigos analisados integralmente,  foram selecionados  8 que atendiam aos critérios de inclusão e eram enriquecedores para o desenvolvimento desta revisão. . Pela análise destes estudos , observou-se a existência de uma relação causal da endometriose com a infertilidade ao se analisar a ocorrência de gravidez após o tratamento  e ao se olhar mais a fundo os fatores que levam a endometriose a possivelmente causar a infertilidade Conclusão:Entre os fatores encontrados que se relacionam à patogênese da infertilidade  atribuídos  à endometriose estão  o fator inflamatório devido à diminuição do clearance celular e o déficit das células natural-killers, as diferenças no fluído folicular dessas pacientes e os fatores que influenciam no concepção após a cirurgia de reparação

    DIAGNÓSTICO DE ZIKA VÍRUS NO NORDESTE DO BRASIL DE 2016 A 2021: UM ESTUDO ECOLÓGICO

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    Introdução: O vírus Zika (ZIKV) é um arbovírus, do gênero Flavivírus, transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti, sendo o mesmo vetor responsável pela transmissão da Dengue e Chikungunya. Além disso, também é possível a transmissão vertical e sexual. No ano de 2015, na Bahia, foram descobertos os primeiros casos da doença no Brasil, ativando um estado de alarme, devido à sua alta virulência, que possibilitou uma maior disseminação da doença. De modo geral, a doença é autolimitada, entretanto, quando contraída na gestação, pode acarretar prejuízos ao feto, como anomalias congênitas, a exemplo da microcefalia. Dessa forma, esse estudo tem o propósito de determinar e comparar as taxas de notificação do Zika Vírus, no período de 2016 a 2021, no Nordeste do Brasil. Métodos: Estudo ecológico quantitativo de série temporal, com dados referentes ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, especificamente do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) - Zika Vírus. Foram determinadas as opções de busca: ano de diagnóstico, região Nordeste e Unidade de Federação (UF) da Notificação. As taxas foram calculadas com base no Estudo de Estimativas Populacionais. Resultados: No decorrer do período analisado (2016-2021), foram notificados 144.394 casos de Zika Vírus na Região Nordeste, correspondendo a 35% dos casos totais do Brasil. Foi observado uma variação das taxas anuais, obtendo valor máximo de 162,34/100.000 habitantes em 2016, e valor mínimo de 9,9/100.000 habitantes, em 2018. Dos estados da região Nordeste, a Bahia revelou maior taxa de prevalência, representando mais da metade dos casos totais (51%). O Ceará ocupou o segundo lugar, correspondendo a 11% do total. Já o Piauí, teve a menor taxa de todas UF, contabilizando 1% das notificações totais. Conclusão: Nos anos averiguados, observou-se um pico no ano de 2016, acompanhado de uma queda dos números até 2018. Em seguida, foi constatado um aumento das taxas de notificação. Revisões de literatura evidenciaram que o pico epidêmico ocorreu entre 2015 a 2016, sendo compatível com o presente estudo. A visualização desses números, permite o planejamento de controle da doença e redução da morbimortalidade. Dentre as medidas adotadas, destaca-se ações voltadas ao controle do mosquito, eliminando os criadouros do vetor e definir áreas de vulnerabilidade de transmissão, priorizando locais onde há concentração de pessoas
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