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    Postpartum obstetric assistance to primiparous women according to funding / Assistência obstétrica no pós-parto às primíparas conforme o financiamento

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    Objetivo: avaliar a assistência prestada em puérperas primíparas durante o período pós-parto imediato em uma maternidade da Zona da Mata mineira, de acordo com a fonte de financiamento. Método: estudo transversal descritivo, analítico, realizado em uma maternidade. As associações entre as exposições (variáveis sociodemográficas e de assistência obstétrica) e o desfecho (fonte de financiamento) estudados foram avaliadas por meio do teste qui-quadrado de Pearson e teste de Fisher. Resultados: existe diferença no perfil sociodemográfico das mulheres de acordo com o tipo de financiamento do parto. Idade, raça, escolaridade, estado civil e padrão socioeconômico demonstram que existe uma população mais vulnerável. A avaliação do fundo de útero e de lóquios foram mais prevalentes nas mulheres financiadas pelo sistema público. Conclusão: constatou-se que a assistência obstétrica durante o quarto período após o parto foi satisfatória e de qualidade. As puérperas financiadas pelo sistema público apresentaram menores chances de ter complicações e morte.

    Uso de uterotônicos no terceiro período do parto em uma maternidade da Zona da Mata Mineira

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    RESUMO OBJETIVO: avaliar o uso de uterotônico em parturientes primíparas durante o terceiro período de trabalho de parto, segundo via de nascimento e fatores assistenciais associados, em uma maternidade de um município Zona da Mata Mineira. MÉTODO: estudo transversal, descritivo e analítico, com 222 mulheres. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas. A análise descritiva foi realizada mediante frequências relativas e absolutas. O teste qui-quadrado de Pearson foi utilizado para identificar as diferenças estatísticas relacionadas ao uso do uterotônico, tendo em vista as características sociodemográficas e a assistência obstétrica. Modelos de regressão de Poisson foram utilizados para estimar as razões de prevalência bruta e ajustada. RESULTADO: mais de 80% das puérperas receberam uterotônico independentemente da via de administração. Após ajustes por características sociodemográficas, identificou-se que: não estar em trabalho de parto na internação; ter tido parto normal; amamentar na sala de parto; ter acompanhante na sala de parto; ter contato pele a pele; e receber massagem para extração da placenta foram condições associados ao uso do uterotônico intramuscular. Evidenciou-se que: ter sido submetida à cesariana; não amamentar na sala de parto; não receber contato pele a pele; e não ser submetida à massagem para extração da placenta associaram-se ao uso intravenoso. CONCLUSÃO: concluiu-se que fatores da assistência obstétrica estão associados à aplicação de uterotônico em parturientes primíparas durante o terceiro período de trabalho de parto, independentemente da via de administração, e que seu uso é uma medida realizada para o manejo do terceiro período do trabalho de parto
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