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    Prevalência e características da cefaléia idiopática em punhaladas em uma população de migranosos

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    A cefaléia idiopática em punhaladas (CIP) é desordem insuficientemente conhecida, geralmente caracterizando-se por uma dor penetrante com duração de frações de segundo. Devido a estas características é na maiora das vezes subdiagnosticada. Pacientes com migrânea foram acompanhados por período de 12 meses para determinar a prevalência da CIP e suas principais características, durante os períodos assintomáticos da migrânea. Dos 280 pacientes incluídos no estudo, 233 terminaram: 94 apresentavam CIP (40,4%) sendo 72 do sexo feminino (76,5%). Para o grupo de migranosos portadores de CIP a idade média dos pacientes, a idade de início das crises de migrânea e a duração média desta desordem eram respectivamente de 33, 22.5 e 10.6 anos. A CIP tinha duração média de 1,42 segundos [ 1 segundo em 68 casos (72,4%), 2 segundos em 17 (18,1%), 3 segundos em 6 (6,3%), 4 segundos em 1 (1,05%) e 5 segundos em 2 casos (2,15%)]. A apresentação era unilateral em 86 casos (91,4%) e bilateral em 8 casos (8,6%). As dores localizavam-se sobre a região temporal em 56 casos (60%), occipital em 15 (15,6%), frontal em 8 (8,5%), temporo-occipital em 7 (7,4%), parietal em 5 (5,3%), fronto-temporal em 1 (1,06%), cervical em 1 (1,06%) e ocular em 1 paciente (1,06%). Confirmamos que a CIP é uma desordem que tem alta prevalência em pacientes portadores de migrânea. Suas principais características semiológicas foram determinadas durante os períodos intercríticos das crises de migrânea

    Long-term evolution of papilledema in idiopathic intracranial hypertension: observations concerning two cases Avaliação do comportamento do papiledema na hipertensão intracraniana idiopática: a propósito de dois casos

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    Chronic headaches, associated with papilledema and pulsatile tinnitus without any neuroradiologic, cytobiochemical or cerebrospinal fluid abnormalities are suggestive of idiopathic intracranial hypertension (IIH). However the absence of the papilledema does not rule out this diagnosis. The reason why some patients do not develop papilledema in IIH is ignored, however there are some hypotheses concerning the structure of the optical nerve. In this study we described two female patients that presented diagnosis of IIH with papilledema, with subsequent resolution of papilledema without the due resolution of intracranial hypertension. The long-term behavior of the optic nerve (ON) facing an increased intracranial pressure was evaluated through repeated measurements of the intracranial pressure. We concluded that the ON submitted to high intracranial pressure for a certain lenght of time can adapt itself with subsequent disappearance of the papilledema. The presence or not of papilledema in IIH can be related to the period in which the diagnosis is accomplished.Cefaléias com características crônica, diária, acompanhadas de edema de papila e tinitus pulsátil, sem nenhum achado neuroradiológico ou citobioquímico no líquor, são altamente sugestivas de hipertensão intracraniana idiopática (HII). Entretanto a ausência do papiledema não invalida o seu diagnóstico. A razão pela qual alguns pacientes não desenvolvem papiledema na HII é desconhecida, porém algumas hipóteses relacionadas com propriedades intrínsecas da bainha do nervo óptico têm sido propostas. Neste estudo relatamos dois pacientes do sexo feminino que apresentaram diagnóstico de HII com papiledema, evoluindo para resolução do papiledema sem a devida resolução da HII. O comportamento do nervo óptico (NO) frente ao aumento da pressão intracraniana foi avaliado neste estudo a partir de um monitoramento intermitente criterioso da pressão intracraniana. Concluímos que o NO submetido a um período de hipertensão intracraniana pode adaptar-se a este ambiente promovendo uma resolução do papiledema para normalidade papilar. A presença ou ausência de papiledema na HII pode estar relacionada ao período no qual seu diagnóstico é realizado
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