Relato de experiência: projeto “Caminhada para Vida” como ferramenta para promoção da saúde em Campo Bom, RS/ Experience report: the “Caminhada para Vida” project as a tool for health promotion in Campo Bom, RS

No presente relato, descrevemos a experiência com grupos de caminhada realizados na Atenção Básica no município de Campo Bom. Trata-se de um estudo qualitativo descritivo tipo relato de experiência, realizado no período de 2017 a 2020, foi inicialmente apresentado na “Mostra Brasil aqui tem SUS”, no catálogo de experiências exitosas de 2017 do CONASEMS. O projeto consistiu em encontros semanais sempre com a presença do coordenador do projeto e ao menos um Agente Comunitário de Saúde, oscilando entre 05 e 20 participantes. Em sua maioria, os profissionais de saúde perceberam uma diminuição de novas consultas, queixas de cunho psicológico e das dores crônicas por parte dos participantes do grupo. Ressalta-se a importância da formação de grupos e de profissionais capacitados para conduzi-los

Relato de experiência: projeto piloto “Grupo Saúde na Rua”, uma ferramenta de acolhimento e atendimento itinerante à população idosa em vulnerabilidade social

A construção de uma sociedade inclusiva exige a mudança de ideias e práticas culturais e é importante, por parte do profissional de saúde, se apropriar delas. A Política Nacional de Atenção Básica, em sua última publicação, traz a importância do acolhimento à população de rua e propõe os consultórios descentralizados, oferecendo uma atenção resolutiva, integral e humanizada. O presente artigo pretende descrever e discutir “Projeto Piloto” implementado para captação de pacientes vulneráveis e recuperação da saúde da comunidade. Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência. Vivenciado por uma equipe multiprofissional vinculada a uma equipe de saúde da família de um município da Região Metropolitana de Porto Alegre, RS. Os encontros foram realizados entre setembro de 2021 até abril de 2022. Foram atendidos 16 usuários em situação de vulnerabilidade em um total de 4 momentos. A população tinha idade entre 52 e 91 anos (média de 63 anos) e 81% (13) deles eram homens e 19% (3) mulheres. Percebeu-se receptividade da comunidade e dos usuários atendidos, além de importante motivação da equipe envolvida. O processo de acolhimento dos usuários mostrou-se eficiente na construção do vínculo com a rede, criando espaços de educação em saúde

Cognitive impairment among older adults with HIV: a systematic review protocol of cohort studies

OBJECTIVES: This review will determine whether the incidence of cognitive impairment in HIV patients aged &ge; 50 years is greater than that of their HIV-negative peers. METHODS: The MEDLINE, EMBASE, LILACS, Web of Science, and Scopus databases will be searched for studies with a sample of individuals aged &ge; 50 years or a mixed population with &ge; 50% aged &ge; 50 years). It will include studies that evaluate seropositive patients compared to and an unexposed control group. STUDY DESIGN: Cohort studies with follow-up &ge; 24 months will be included. Three reviewers will independently screen for eligibility criteria, extract data, and assess the risk of bias in the included studies, as well as evaluate the overall quality of evidence. A narrative synthesis will be prepared according to synthesis without meta-analysis guidelines. EXPECTED RESULTS: We expect to find correlations between older age, HIV, and cognitive impairment. RELEVANCE: The association of geriatric syndromes and HIV is becoming an important field of study. Increased life expectancy accompanied by an active sex life is contributing to this public health problem. This protocol is reported according to the Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analysis Protocols and is registered in PROSPERO (CRD42022321914). This study was financed in part by the CAPES foundation (financial code: 001).</p

Cognitive impairment increases in older people living with HIV: a systematic review of cohort studies

The progressive increase in HIV infection among older adults requires constant research and monitoring, given that geriatric syndromes associated with HIV comorbidities have become an important public health problem. We reported this systematic review according to the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), and it has a central question: Is the incidence of cognitive impairment higher in older patients living with HIV than in their seronegative peers? The following databases were searched for this review: MEDLINE/PubMed, EMBASE, LILACS, Web of Science, and Scopus. The inclusion criteria were studies whose samples were ≥ 50% patients aged ≥ 50 years, with and without HIV, and a main outcome related to the incidence of cognitive impairment. Only cohort studies with follow-up lasting ≥ 24 months were considered. Three reviewers independently screened the documents for eligibility criteria, extracted the data, assessed the risk of bias (Newcastle-Ottawa Scale), and evaluated the quality of evidence. A narrative synthesis was prepared. In total, 10 798 trials were screened, 8884 were excluded, 14 were analyzed, and 5 were included in this review. Only 1 applied cognitive assessment tests; the rest used secondary data from the medical records. Most found that the incidence of cognitive disorders was higher among older people living with HIV, which highlights the need for public policies aimed at primary and secondary prevention strategies. Further research from other countries is still required. PROSPERO register (CRD42022321914)

PREVALÊNCIA DO DIAGNÓSTICO DE ASMA ENTRE IDOSOS JOVENS E LONGEVOS DA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE (PNS) DE 2013 E 2019

Introdução: As pneumopatias promovem significativo impacto negativo na saúde da população idosa brasileira, estando em 4º lugar como causa de mortalidade. Nesse contexto torna-se importante conhecer a prevalência da asma ou bronquite asmática na população idosa. Objetivo: Comparar a frequência do diagnóstico médico de asma ou bronquite asmática entre idosos jovens e longevos que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019. Metodologia: Análise secundária realizada através de banco de dados de duas edições da Pesquisa Nacional de Saúde, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), CAAE 11713319700000008, que incluiu idosos jovens 60 a 79 anos e longevos de 80 anos ou mais. Em 2013 foram identificados 69.994 domicílios ocupados e 4.348 entrevistas foram realizadas com o morador selecionado. Enquanto que, em 2019 foram visitados 108.525 domicílios e foram realizadas 94.114 entrevistas. Resultados: Participaram do estudo 1.312 idosos jovens e 92 longevos em 2013; enquanto que, 2.498 e 182 respectivamente, integraram a pesquisa em 2019. O diagnóstico de asma foi relatado por 5% dos idosos jovens e 3,4% dos longevos em 2013, enquanto que em 2019 esse valores foram de 4,5% e 4,9% respectivamente, demonstrando assim um aumento no diagnóstico de asma na população longeva e uma redução de 0,5 pontos percentuais nos idosos jovens. Conclusões: A asma é uma doença prevalente na população idosa jovem e longeva, justificando assim a importância de ações de promoção em saúde para esse público e a necessidade de educação continuada dos profissionais que trabalham com saúde do idoso no contexto da atenção primária à saúde. Palavras-chave: Saúde do idoso. Idoso de 80 anos ou mais. Asma. Saúde pública. Atenção à saúde