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    Clinical Manifestations and Complications of Children With COVID-19 Compared to Other Respiratory Viral Infections: A Cohort Inpatient Study From Rio de Janeiro, Brazil

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    IntroductionThe coronavirus disease-2019 (COVID-19) clinical manifestations in children and adolescents are diverse, despite the respiratory condition being the main presentation. Factors such as comorbidities and other respiratory infections may play a role in the initial presentation of severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) infection. This study aims to describe the epidemiological aspects, clinical, and laboratory manifestations of pediatric patients admitted to a tertiary pediatric hospital in Rio de Janeiro, diagnosed with COVID-19, and compare these with other viral conditions during the first year of the SARS-CoV-2 pandemic.MethodsAll patients under 18 years of age that were admitted with upper airway infection were enrolled and followed up for 30 days. The main dependent variable was the laboratorial diagnosis of SARS-CoV-2, and independent variables were studied through logistic regression.ResultsA total of 533 patients were recruited, and 105 had confirmed SARS-CoV-2 infection. Detection of other viruses occurred in 34% of 264 tested participants. Six patients died (two in SARS-CoV-2 infected group). The variables independently associated with COVID-19 were older age (OR = 1.1, 95% CI = 1.0–1.1), lower leukocytes count at entry (OR = 0.9, 95% CI = 0.8–0.9), and contact with suspected case (OR = 1.6, 95% CI = 1.0–2.6). Patients with COVID-19 presented higher odds to be admitted in an intensive care unit (OR = 1.99, 95% CI = 1.08–3.66).ConclusionsEven during the SARS-CoV-2 pandemic, several other respiratory viruses were present in admitted pediatric patients. Variables associated with COVID-19 infection were older age, lower leukocytes count at entry, and a domiciliary suspect contact. Although patients with COVID-19 were more frequently admitted to ICU, we did not observe higher mortality in this group

    Case Presentation 04

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    SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA EM CRIANÇAS INTERNADAS NO PRIMEIRO ANO DE PANDEMIA DE SARS-COV2– DIFERENÇAS CLÍNICAS ENTRE AS ETIOLOGIAS VIRAIS

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    Introdução/Objetivo: A síndrome respiratória aguda (SRA) é uma das principais causas de morbi/mortalidade nos primeiros anos de vida, onde a etiologia viral predomina. A partir de março de 2020, com a pandemia do SARS-COV2, um novo agente etiológico surgiu num cenário onde antes o vírus sincicial respiratório (VSR) se destacava. O objetivo deste estudo é diferenciar a infecção pelo SARS-COV2 e VSR em crianças admitidas por SRA em hospital de referência comparando as características clínicas e epidemiológicas em uma coorte de indivíduos de até 48 meses de vida. Métodos: Crianças de até 48 meses de vida, admitidas em hospital pediátrico terciário com diagnóstico de SRA, entre abril/2020 e abril/2021, foram convidadas a participar deste estudo de coorte. Foi coletada amostra de secreção respiratória entre 2-5 dias de internação e realizados testes de antígeno/PCR para etiologias virais. Nesta análise, foram selecionados os pacientes que apresentaram isolamento de SARS-COV2 e/ou VSR, e comparadas as suas características clínicas e epidemiológicas através de regressão logística. Resultados: Foram isolados, dentre os 369 participantes, SARS-COV2 em 15% (55), VSR em 16% (59), e em 1% (5) foram isolados os dois vírus. A idade média da coorte foi de 12 meses (0-48 meses), sendo 47 indivíduos do sexo feminino. As características significativamente mais frequentes em pacientes com VSR, comparados àqueles com COVID-19, foram: menor idade (OR = 0,95, IC95% = 0,91-0,99), febre mais frequente (OR = 7,21, IC95% = 1,67-31,18), menos sintomas respiratórios como coriza (OR = 0,16, IC95% = 0,04-0,56) e taquipneia (OR = 0,09, IC95% = 0,02-0,44) e menor proteína C reativa (OR = 0,98, IC95% = 0,97-1,00). Conclusão: As crianças com SRA por VSR eram mais novas, apresentavam febre à admissão, mas menor frequência de sinais de infecção de vias aéreas superiores e inflamação sistêmica, quando comparadas às crianças internadas por COVID-19, durante o primeiro ano de pandemia. Não foi possível diferenciar o agente etiológico baseado na análise de dados clínicos e laboratoriais inespecíficos visto que suas manifestações são muito semelhantes. É fundamental, portanto, realizar exames específicos como pesquisa de antígeno/PCR para identificação do agente etiológico

    PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE ANTIMICROBIANOS: EXPERIÊNCIA DE IMPLANTAÇÃO EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO TERCIÁRIO

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    Introdução/Objetivo: Programas de Gerenciamento de Antimicrobianos (PGA) reduzem o uso inadequado e os custos com antimicrobianos (ATM). Em um hospital pediátrico com CCIH atuante avaliamos o impacto no consumo e custos de ATM após implantação de PGA liderado por farmacêuticos clínicos. Método: Estudo quasi-experimental pré (período 1: jun/21-fev/22) e pós (período 2: jun/22-fev/23) intervenção realizado em UTI com 2 leitos neonatais cirúrgicos (UTIN) e 6 pediátricos (UTIP) em hospital pediátrico terciário no Rio de Janeiro. No período 1, a CCIH realizava auditoria, pré-autorização, vigilância de infecções e do consumo de ATM. A Farmácia Clínica (FC) monitorava as intervenções farmacoterapêuticas. Entre mar-mai/22 uma mentoria externa realizou avaliação situacional, treinamento da FC para identificação de problemas com ATM com mentorias semanais e curso sobre ATM e apoio na criação de grupo multiprofissional. Foram comparados taxas de infecções associadas a cuidados de saúde, dias de terapia (DOT), duração da terapia (LOT) e curva ABC entre os dois períodos. Resultados: Nos períodos 1 e 2 foram avaliados, respectivamente, 1842 e 1657 pacientes/dia; 163 e 207 pacientes/dia neonatais. No período 2 aumentou a taxa de pneumonia (168%) e reduziu a de infecções primárias de corrente sanguínea (81%). Meropenem (DOT = 263) e vancomicina (DOT = 252) foram os ATM mais usados na UTIP no período 2, apresentando uma redução de 18% e 8%, respectivamente, em relação ao período 1. Na UTIN predominou o uso de meropenem (DOT = 210) e fluconazol (DOT = 199), sendo que ambos tiveram uma queda ainda mais expressiva, de 50% e 54%, após a intervenção. A LOT nos períodos foi: 0,77 vs. 0,75(UTIN) e 0,77 vs. 0,83(UTIP). No período 2, houve falta de vancocinemia, com aumento do uso de daptomicina (DAP) e interrupção do fornecimento de anfotericina B lipídica (ANF) pelo Ministério da Saúde, com necessidade de compra. Isso repercutiu em aumento de 66% nos custos de ATM pela curva ABC, especialmente da ANF (450%) e DAP (3246%), demonstrando o impacto negativo que tem o desabastecimento de insumos. Quando avaliado o custo anual, excluindo o custo em ANF, houve redução de 14%. Em relação aos custos, no período pós intervenção houve redução do meropenem (11%), micafungina (13%) e cefepima (23%). Conclusão: A adoção do PGA dirigido pela farmácia clínica foi efetivo. Reduziram-se consumo e custos de carbapenêmicos e vancomicina, mesmo com diminuição de verbas para hospitais públicos e desabastecimento de insumos
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