5 research outputs found

    Antecedente de vida rural ou de vida urbana e doença de Parkinson

    Get PDF
    Although the precise etiology of Parkinson's disease (PD) is as yet unknown, it appears that certain environmental factors are involved. Prior living in a rural area has been implicated as a possible risk factor for PD, particularly in the early onset type. We evaluated the role of previous living conditions in the clinical correlates and outcome characteristics of 118 PD patients. All of them were seen from January 1987 to October 1992. The Rural Group (RG) comprised 71 patients (60.2%) who had lived in the rural area for at least 10 years (mainly in early phase of life) and the Urban Group (UG) consisted of 47 patients (39.8%) who had lived their entire life in an urban environment. The average age at the beginning of the symptoms was 58.8 in the RG and 54.1 in the UG. The mixed form of the disease (tremor, rigidity and akinesia) was the most frequent in both groups. A minimum 6-month follow-up period was undertaken with 63 patients (average 20 months) and no difference in response to treatment or in progression of the illness was detected between the two groups. Our data show that the previous living environment does not appear to be a determining factor in either the clinical or outcome characteristics of PD.A etiologia da doença de Parkinson (DP) é ainda desconhecida mas parece que fatores ambientais podem estar envolvidos. A incidência da DP, particularmente a de início precoce, parece ser maior em indivíduos com antecedente de moradia na zona rural. Avaliamos as características clínicas e a progressão da DP em 118 pacientes segundo os antecedentes de área de moradia pregressa. Havia 71 pacientes (60,2%) com antecedente de no mínimo 10 anos na zona rural (especialmente nas fases iniciais da vida), o chamado Grupo Rural (GR), e 47 pacientes (39,8%) que tiveram antecedente de vida exclusivamente urbana, o chamado Grupo Urbano (GU). A média de idade de início dos sintomas foi 58,8 anos no GR e de 54,1 anos no GU. A forma mista da DP (com tremor, bradicinesia e rigidez) foi a mais frequente em ambos os grupos. Um período de acompanhamento de no mínimo 6 meses foi obtido em 63 pacientes (média de 20 meses de acompanhamento) e a progressão da sintomatologia foi semelhante nos dois grupos (GR e GU). Nossos dados indicam que o antecedente de moradia não parece ser determinante para o padrão de manifestação clínica e de evolução da DP.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Neurology and Neurosurgery Movement Disorders UnitUniversidade de São Paulo Faculdade de Medicina Department of Neurology, Psychiatry and Medical PsychologyUNIFESP, Department of Neurology and Neurosurgery Movement Disorders UnitSciEL

    Chronic inflammatory demyelinating polyradiculoneuropathy: study of 18 patients

    No full text
    This is a prospective study that describes 18 patients with chronic inflammatory demyelinating polyradiculoneuropathy (CIDP), idiopathic type. The patients have been followed for a period of 4 to 127 months. We evaluated the clinical characteristics, the evolution, and therapeutic response. Male patients outnumbered female patients in a proporction of 1.25:1. Symptoms first appeared at an age ranging from 6 to 85. Most of the patients denied the occurrence of preceding events and a progressive evolution prevailed over relapsing evolution. All patients had both motor and sensory dysfunction associated with loss of tendon reflexes, and only three patients (16.7%) had cranial nerve involvement. The cerebrospinal fluid protein levels were increased in 88.9% of the patients and mean level was 203.4 mg/dl. Electrophysiological studies revealed demyelination in all patients and axonal damage in 94.4%. Preponderant characteristics in the sural nerve biopsy of seven patients showed demyelination and remyelination, and changes indicative of axonal damage were often present. The anti-HLA Dr antibodies were found in the sural nerve of one patient and anti-CD3 antibodies in the sural nerve of two. All patients were first treated with prednisone. The drug was mantained in reduced doses and given in alternate days to 72.2% of the patients with success. Two patients (11.1%) are asymptomatic even after the withdrawal of all medication. We administered azathioprine, associated or not with corticoid, to the four patients who had not had a satisfactory response to the prednisone treatment. By the time of the last evaluation 16 patients (88.9%) had functional improvement.Neste estudo prospectivo, analisamos as características clínicas, evolução e resposta terapêutica de 18 pacientes com a forma idiopática de polirradiculoneuropatia desmielinizante inflamatória crônica, que foram acompanhados por período que variou de 4 a 127 meses. O sexo masculino predominou sobre o feminino (1,25:1) e a idade de início dos sintomas variou de 6 a 85 anos. Observamos a preponderância da forma de evolução progressiva (61,1%) sobre a forma recidivante (38,9%), bem como a baixa ocorrência de fatores predisponentes (16,7%). Todos os pacientes apresentavam comprometimento sensitivo e motor, associado a hipo ou arreflexia, enquanto apenas três (16,7%) apresentavam comprometimento de nervos cranianos. No exame do liquor, as taxas de proteínas estavam elevadas em 88,9% dos pacientes, com média de 203,4 mg/dl. A eletroneuromiografia mostrou alterações desmielinizantes em todos os pacientes, associadas a alterações axonais em 94,4% deles. Em todos os sete pacientes submetidos a biopsia de nervo sural encontramos alterações compatíveis com desmielinização/remielinização. A análise com imunofluorescência, realizada em três pacientes foi normal em um e evidenciou depósito de anticorpos anti-CD3 em dois e anti-HLA-Dr em um. Optamos pela prednisona como tratamento inicial em todos os pacientes, sendo mantida posteriormente em doses reduzidas e em dias alternados em 72,2% deles. Dois pacientes (11,1%) estão assintomáticos mesmo após retirada total da medicação e introduzimos azatioprína, associada ou não ao corticóide, nos quatro pacientes com má resposta à prednisona. Até a última avaliação, 16 pacientes (88,9%) evoluíram com melhora funcional.UNIFESP-EPMUNIFESP, EPMSciEL
    corecore