8 research outputs found

    Caracterização da microbiota intestinal de Arctocephalus australis, Arctocephalus tropicalis e Spheniscus magellanicus

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    A microbiota intestinal pode ser composta por organismos procarióticos, eucarióticos e vírus. Esta microbiota é adquirida durante o desenvolvimento de seu hospedeiro. A composição da microbiota intestinal pode proporcionar informações sobre o modo de vida dos hospedeiros, a alimentação, os parasitas e períodos com restrição de alimentos. Até o momento, poucos estudos avaliaram a microbiota intestinal de animais selvagens relacionando a idade e sexo em suas condições naturais. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo gerar dados sobre a microbiota intestinal de animais selvagens recolhidos ao longo do litoral do Rio Grande do Sul. Esta tese apresenta dois capítulos em forma de artigos, sendo o primeiro a avalição da microbiota eucariótica intestinal de lobo-marinho-sulamericano (Arctocephalus australis) e lobo-marinho-subantártico (Arctocephalus tropicalis). Para tanto, cinco as amostras de fezes de lobo-marinho-sul-americano (n = 2) (A. australis) e lobo-marinho-subantártico (n = 3) (A. tropicalis) foram submetidas à extração de DNA. O DNA extraído das amostras foi analisado por meio do sequenciamento parcial do gene de 18S rRNA utilizando a plataforma de alto desempenho Ion Torrent PGM. Os resultados mostraram que a microbiota eucariótica presente nas fezes dos lobos-marinhos era dominado pelo filo Chordata (51,28%) seguido por Nematoda (23,93%) e Platyhelminthes (11,74%). No geral, foi verificado que as comunidades eucarióticas encontradas eram heterogêneas entre os animais. O segundo capítulo, investiga a microbiota bacteriana presente na cloaca do pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus). As amostras foram coletadas com suabes cloacaes de 20 pinguim-de-Magalhães (S. magellanicus). As amostras dos pinguins foram divididas em seis pools de DNA, subsequentemente dividos em dois grupos de animais classificados como sub-condicionados (3 pools de DNA) e como caquéticos (3 pools de DNA) conforme suas massas corpóreas. As amostras de DNA do pinguim-de-Magalhães foram submetidas ao sequenciamento parcial do gene de 16S rRNA na plataforma Illumina MiSeq. Os resultados revelaram que o filo Proteobacteria era predominante em ambos os grupos de pinguins subcondicionados e caquéticos (53.70% e 44.70%), seguido por Firmicutes (16.30% e 23.70%) e Bacteroidetes (17.20% e 16.30%), Actinobacteria (9.10% e 9.80%), respectivamente. Os resultados não mostraram diferenças significativas entre ambos os grupos. O perfil metabólico apresentou como as vias mais proeminentes em ambos os grupos: a biossíntese aminoácidos (19.76% e 19.90%), carboidratos (19.04% e 18.99%), metabolismos de cofatores e vitaminas (13.80% e 13.50%) metabolismo energético (12.82 e 12.97%), porém não foram verificadas diferenças significativas entre os dois grupos avaliados. Esta pesquisa forneceu informações para futuros trabalhos sobre a microbiota eucariótica e procariótica nesses hospedeiros. Além disso, identificaram-se complexas comunidades de habitantes do intestino tanto de lobos-marinhos quanto de pinguins selvagens, este estudo também forneceu o primeiro relato sobre a comunidade bacteriana presente na cloaca de pinguins de Magalhães durante o período migração, coletados ao longo da costa norte do Rio Grande do Sul, Brasil.The intestinal microbiota may be composed of prokaryotic and eukaryotic organisms. This microbiota is acquired during the development of its host. The composition of the intestinal microbiota may provide information on host lifestyles, diet, parasites and periods with restricted food. Yet, few studies have evaluated the intestinal microbiota of wild animals in their natural conditions. Therefore, the present work had as aim to generate data on the intestinal microbiota of wild animals collected along the coast of Rio Grande do Sul. This thesis presents two chapters in the form of articles, in the first, evaluated the intestinal eukaryotic microbiota in South American fur seals (Arctocephalus australis) and and Subantarctic fur seals (Arctocephalus tropicalis) and the in the second, evaluated the bacterial microbiota present in the cloaca of the Magellanic Penguin (Spheniscus magellanicus). In chapter one, samples of South American fur seals (n = 2) (A. australis) and Subantarctic fur seals (A. tropicalis) were submitted to DNA extraction. The DNA extracted from the samples was analyzed by the partial sequencing of the 18S rRNA gene using Highthroughput sequencing technology of Ion Torrent PGM. The results showed that the eukaryotic microbiota present in fur seals were dominated by the Chordata phylum 51.28% followed by Nematoda 23.93%, Platyhelminthes 11.74%. Overall, the eukaryotic communities found were heterogeneous among the animals. In chapter two, were evaluated 20 cloacal swabs of 20 Magellanic penguins. Penguins samples were divided into six pools of DNA, subsequently divided into two animal groups classified as under-conditioned (3 pools of DNA) and emaciated (3 pools of DNA) according of body weight. Magellanic penguins DNA samples were submitted to sequencing of the 16S rRNA gene by Illumina MiSeq. The results from sequencing of the cloacal microbiota revealed that the phylum Proteobacteria was dominant in both groups of under-conditioned and emaciated penguins (53.70% and 44.70%), followed by Firmicutes (16.30% and 23.70% ) and Bacteroidetes (17.20% and 16.30%), Actinobacteria (9.10% and 9.80%), respectively. The results showed not significant differences between both groups. The metabolic profile presented as the most prominent pathways in both groups: amino acid biosynthesis (19.76% and 19.90%), carbohydrates (19.04% and 18.99%), metabolism of cofactors and vitamins (13.80% and 13.50%) energy metabolism (12.82 and 12.97%), however there were no significant differences observed between the two groups evaluated. This research provided information for future work on the eukaryotic and prokaryotic microbiota in these hosts. In addition, it identified complex communities inhabiting the gut of both sea lions and wild penguins, and this study provided the first report on the bacterial community present in Magellanic penguins during the migration period

    Modulation of gene expression by essential oils in bacteria

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    The emerging of drug-resistant strains imposes some new strategies in prevent bacteria spread. It is pivotal to find new candidates for drug development. The essential oils (EOs) extracted from plants are alternatives for it, since they have a variety of cellular target. However, evaluate the efficacy of EOs against bacteria Gram positive and Gram negative, as well as, the toxicity for mammary cell is needed. Here we showed current results the effect of EOs extracted from several plant species on bacterial gene expression

    Fecal eukaryotic community of wild young South American (Arctocephalus australis) and Subantarctic fur seals (Arctocephalus tropicalis)

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    Eukaryotic microbes that reside in the mammalian gut have an important role in maintaining metabolism, digesting nutrients, and regulating the immune system. Therefore, changes in the microbial composition of the gut may generate adverse impacts on animal health. Using high-throughput sequencing, the present study examined the fecal eukaryotic community of wild young South American (Arctocephalus australis) (n = 2) and Subantarctic fur seals (Arctocephalus tropicalis) (n = 3). The results indicated there was a distinct and diverse eukaryotic community in the fecal samples of young wild fur seals. Perhaps based on the migratory habits of certain species and the difficulty in obtaining samples, the microbiota of wild animals is poorly understood. This work reports a number of phyla and classes of microorganisms never noticed in the fecal samples of wild fur seals before and provide insight into the fecal eukaryotic community of wild young South American and Subantarctic fur seals

    A influência dos íons cálcio e magnésio na toxicidade do cádmio e o envolvimento da proteína Pmr1 no uso da via secretora para desintoxicação de cádmio em Saccharomyces cerevisiae

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    O cádmio é um metal pesado com propriedades tóxicas e carcinogênicas. A toxicidade deste metal pode ser resultado da sua habilidade de (i) formar complexos com a glutationa, gerando aumento do estresse oxidativo, (ii) competir com o zinco por sítios de ligação em proteínas, (iii) causar quebras de fita simples no DNA e (iv) inibir a via associada ao reparo de erros no emparelhamento de bases do DNA. A absorção de cádmio para o interior celular pode ser feita por proteínas que transportam metais essenciais como zinco, cálcio, manganês e ferro, tal como a proteína Zrt1 de leveduras (transportador de alta afinidade para zinco). Em Saccharomyces cerevisiae, o mecanismo de desintoxicação de cádmio mais conhecido envolve a conjugação do metal com glutationa, formandos complexos Cd.[GS]2, que são transportados para o interior do vacúolo pela proteína Ycf1. Além disso, sabe-se que alguns poucos metais essenciais são capazes de reduzir a toxicidade do cádmio. O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito protetor de íons de magnésio e cálcio contra os danos causados pelo cádmio em linhagens de S. cerevisiae mutantes para proteínas envolvidas com a homeostase de cádmio (gsh1 , ycf1 e zrt1 ). Além disso, foi avaliado o envolvimento de proteínas transportadoras de cálcio presentes no complexo de Golgi e vacúolo (Pmr1p e Pmc1p, respectivamente) com a desintoxicação de cádmio por vesículas da via secretória de S. cerevisiae. Os resultados demonstram que, tanto na linhagem selvagem quanto nas mutantes gsh1 , ycf1 e zrt , a presença de íons de cálcio ou magnésio é capaz de proteger as células contra os efeitos tóxicos do cádmio. Essa proteção está associada a uma redução do conteúdo intracelular de cádmio que ocorre nos tratamentos simultâneos com magnésio e cálcio. Em relação aos transportadores de cálcio, foi possível observar que a linhagem pmc1 não é sensível à cádmio enquanto que a linhagem pmr1 é altamente sensível a presença do metal. Para confirmar o envolvimento da proteína Pmr1 com a desintoxicação de cádmio, a linhagem pmr1. foi submetida a um ensaio de complementação fenotípica utilizando-se um vetor centromérico contendo o gene PMR1. Os resultados deste ensaio confirmaram que o fenótipo de sensibilidade a cádmio da linhagem pmr1. pode ser revertido pela presença de uma cópia funcional do gene PMR1. Adicionalmente, os resultados utilizando PIXE (Particle Induced X- Ray Emission) para quantificar o conteúdo intracelular de cádmio mostraram que na pmr1. o acúmulo intracelular de íons Cd2+ é três vezes maior doque na linhagem selvagem e na linhagem pmr1. contendo o vetor com o gene PMR1 funcional. A proteína Pmr1 é responsável pelo acúmulo de cálcio em vesículas do complexo de Golgi, as quais podem ser destinadas para a via secretória de S. cerevisae. Considerando os resultados obtidos neste trabalho e a similaridade entre os íons Ca2+ e Cd2+ em termos de raio atômico, é possível inferir que o cádmio, assim como o cálcio, pode ser bombeado para o interior do Golgi pela Pmr1p e posteriormente transportado pela via secretória. Sendo assim, este trabalho descreve desintoxicação de cádmio envolvendo a eliminação do metal pela via secretória de S. cerevisiae.Cadmium is a heavy metal with toxic and carcinogenic properties. The toxicity of this metal depends on its ability to: (I) produce complexes with glutathione, therefore increasing oxidative stress, (II) compete with zinc for binding to proteins, (III) cause DNA chain single breaks, and (IV) inhibit the mismatch repair pathway associated. Cadmium uptake into the cell occurs through proteins that transport essential metals, such as calcium, zinc, manganese, and iron, such as the yeast Zrt1 protein transporter with high zinc affinity. In Saccharomyces cerevisiae, the best known cadmium detoxification mechanism involves metal coupling with glutathione, forming the complex Cd[GS]2, which is carried inside to the vacuole through the Ycf1 protein. Moreover, it is well known that some essential metals are capable of reducing cadmium toxicity. The aim of the present study was to verify the protective effect of magnesium and calcium ions against the damages caused by cadmium in S. cerevisiae strains mutant for proteins involved with cadmium homeostasis (gsh1 , ycf1 e zrt1 ). In addition, the involvement of a calcium transporter present in the Golgi apparatus and in the vacuole (Pmr1p and Pmc1p, respectively) with the detoxification of cadmium by vesicles of the secretory pathway of S. cerevisiae was evaluated.The results demonstrated that both in the wild type strain and in gsh1 , ycf1 , and zrt mutant strains, the presence of calcium or magnesium ions was able to protect cells against the toxic effect of cadmium. This protection was associated with a reduction of intracellular cadmium content that occurs in the simultaneous treatments with magnesium and calcium As to calcium transporters, it was possible to observe that pmc1. is not sensitive to cadmium, whereas pmr1. is highly sensitive to the presence of this metal. In order to confirm the involvement of Pmr1p with cadmium detoxification, pmr1. strains were submitted to a phenotypic complementation assay using centromeric vector containing PMR1 gene. The results of this assay confirmed that pmr1. cadmium sensitive phenotype can be reversed by the presence of a functional copy of PMR1 gene. Additionally, when using PIXE (Particle Induced X Ray Emission) to quantify intracellular cadmium content, results showed that pmr1. intracellular accumulation of Cd2+ ions is three times higher than in the wild type strain, and the pmr1. containing the vector with PMR1 functional gene.Pmr1 protein is responsible for the accumulation of calcium in vesicles of Golgi apparatus, which can be directed to the secretory pathway of S. cerevisae. Considering the results obtained in this study, and the similarity between Ca2+ and Cd2+ ions in terms of atomic radius, it is possible to infer that both cadmium and calcium can be pumped inside the Golgi apparatus by Pmr1p, and later transported by the secretory pathway. Therefore, this work describes cadmium detoxification involving the elimination of this metal by the secretory pathway of S. cerevisiae

    Caracterização da microbiota intestinal de Arctocephalus australis, Arctocephalus tropicalis e Spheniscus magellanicus

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    A microbiota intestinal pode ser composta por organismos procarióticos, eucarióticos e vírus. Esta microbiota é adquirida durante o desenvolvimento de seu hospedeiro. A composição da microbiota intestinal pode proporcionar informações sobre o modo de vida dos hospedeiros, a alimentação, os parasitas e períodos com restrição de alimentos. Até o momento, poucos estudos avaliaram a microbiota intestinal de animais selvagens relacionando a idade e sexo em suas condições naturais. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo gerar dados sobre a microbiota intestinal de animais selvagens recolhidos ao longo do litoral do Rio Grande do Sul. Esta tese apresenta dois capítulos em forma de artigos, sendo o primeiro a avalição da microbiota eucariótica intestinal de lobo-marinho-sulamericano (Arctocephalus australis) e lobo-marinho-subantártico (Arctocephalus tropicalis). Para tanto, cinco as amostras de fezes de lobo-marinho-sul-americano (n = 2) (A. australis) e lobo-marinho-subantártico (n = 3) (A. tropicalis) foram submetidas à extração de DNA. O DNA extraído das amostras foi analisado por meio do sequenciamento parcial do gene de 18S rRNA utilizando a plataforma de alto desempenho Ion Torrent PGM. Os resultados mostraram que a microbiota eucariótica presente nas fezes dos lobos-marinhos era dominado pelo filo Chordata (51,28%) seguido por Nematoda (23,93%) e Platyhelminthes (11,74%). No geral, foi verificado que as comunidades eucarióticas encontradas eram heterogêneas entre os animais. O segundo capítulo, investiga a microbiota bacteriana presente na cloaca do pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus). As amostras foram coletadas com suabes cloacaes de 20 pinguim-de-Magalhães (S. magellanicus). As amostras dos pinguins foram divididas em seis pools de DNA, subsequentemente dividos em dois grupos de animais classificados como sub-condicionados (3 pools de DNA) e como caquéticos (3 pools de DNA) conforme suas massas corpóreas. As amostras de DNA do pinguim-de-Magalhães foram submetidas ao sequenciamento parcial do gene de 16S rRNA na plataforma Illumina MiSeq. Os resultados revelaram que o filo Proteobacteria era predominante em ambos os grupos de pinguins subcondicionados e caquéticos (53.70% e 44.70%), seguido por Firmicutes (16.30% e 23.70%) e Bacteroidetes (17.20% e 16.30%), Actinobacteria (9.10% e 9.80%), respectivamente. Os resultados não mostraram diferenças significativas entre ambos os grupos. O perfil metabólico apresentou como as vias mais proeminentes em ambos os grupos: a biossíntese aminoácidos (19.76% e 19.90%), carboidratos (19.04% e 18.99%), metabolismos de cofatores e vitaminas (13.80% e 13.50%) metabolismo energético (12.82 e 12.97%), porém não foram verificadas diferenças significativas entre os dois grupos avaliados. Esta pesquisa forneceu informações para futuros trabalhos sobre a microbiota eucariótica e procariótica nesses hospedeiros. Além disso, identificaram-se complexas comunidades de habitantes do intestino tanto de lobos-marinhos quanto de pinguins selvagens, este estudo também forneceu o primeiro relato sobre a comunidade bacteriana presente na cloaca de pinguins de Magalhães durante o período migração, coletados ao longo da costa norte do Rio Grande do Sul, Brasil.The intestinal microbiota may be composed of prokaryotic and eukaryotic organisms. This microbiota is acquired during the development of its host. The composition of the intestinal microbiota may provide information on host lifestyles, diet, parasites and periods with restricted food. Yet, few studies have evaluated the intestinal microbiota of wild animals in their natural conditions. Therefore, the present work had as aim to generate data on the intestinal microbiota of wild animals collected along the coast of Rio Grande do Sul. This thesis presents two chapters in the form of articles, in the first, evaluated the intestinal eukaryotic microbiota in South American fur seals (Arctocephalus australis) and and Subantarctic fur seals (Arctocephalus tropicalis) and the in the second, evaluated the bacterial microbiota present in the cloaca of the Magellanic Penguin (Spheniscus magellanicus). In chapter one, samples of South American fur seals (n = 2) (A. australis) and Subantarctic fur seals (A. tropicalis) were submitted to DNA extraction. The DNA extracted from the samples was analyzed by the partial sequencing of the 18S rRNA gene using Highthroughput sequencing technology of Ion Torrent PGM. The results showed that the eukaryotic microbiota present in fur seals were dominated by the Chordata phylum 51.28% followed by Nematoda 23.93%, Platyhelminthes 11.74%. Overall, the eukaryotic communities found were heterogeneous among the animals. In chapter two, were evaluated 20 cloacal swabs of 20 Magellanic penguins. Penguins samples were divided into six pools of DNA, subsequently divided into two animal groups classified as under-conditioned (3 pools of DNA) and emaciated (3 pools of DNA) according of body weight. Magellanic penguins DNA samples were submitted to sequencing of the 16S rRNA gene by Illumina MiSeq. The results from sequencing of the cloacal microbiota revealed that the phylum Proteobacteria was dominant in both groups of under-conditioned and emaciated penguins (53.70% and 44.70%), followed by Firmicutes (16.30% and 23.70% ) and Bacteroidetes (17.20% and 16.30%), Actinobacteria (9.10% and 9.80%), respectively. The results showed not significant differences between both groups. The metabolic profile presented as the most prominent pathways in both groups: amino acid biosynthesis (19.76% and 19.90%), carbohydrates (19.04% and 18.99%), metabolism of cofactors and vitamins (13.80% and 13.50%) energy metabolism (12.82 and 12.97%), however there were no significant differences observed between the two groups evaluated. This research provided information for future work on the eukaryotic and prokaryotic microbiota in these hosts. In addition, it identified complex communities inhabiting the gut of both sea lions and wild penguins, and this study provided the first report on the bacterial community present in Magellanic penguins during the migration period

    A influência dos íons cálcio e magnésio na toxicidade do cádmio e o envolvimento da proteína Pmr1 no uso da via secretora para desintoxicação de cádmio em Saccharomyces cerevisiae

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    O cádmio é um metal pesado com propriedades tóxicas e carcinogênicas. A toxicidade deste metal pode ser resultado da sua habilidade de (i) formar complexos com a glutationa, gerando aumento do estresse oxidativo, (ii) competir com o zinco por sítios de ligação em proteínas, (iii) causar quebras de fita simples no DNA e (iv) inibir a via associada ao reparo de erros no emparelhamento de bases do DNA. A absorção de cádmio para o interior celular pode ser feita por proteínas que transportam metais essenciais como zinco, cálcio, manganês e ferro, tal como a proteína Zrt1 de leveduras (transportador de alta afinidade para zinco). Em Saccharomyces cerevisiae, o mecanismo de desintoxicação de cádmio mais conhecido envolve a conjugação do metal com glutationa, formandos complexos Cd.[GS]2, que são transportados para o interior do vacúolo pela proteína Ycf1. Além disso, sabe-se que alguns poucos metais essenciais são capazes de reduzir a toxicidade do cádmio. O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito protetor de íons de magnésio e cálcio contra os danos causados pelo cádmio em linhagens de S. cerevisiae mutantes para proteínas envolvidas com a homeostase de cádmio (gsh1 , ycf1 e zrt1 ). Além disso, foi avaliado o envolvimento de proteínas transportadoras de cálcio presentes no complexo de Golgi e vacúolo (Pmr1p e Pmc1p, respectivamente) com a desintoxicação de cádmio por vesículas da via secretória de S. cerevisiae. Os resultados demonstram que, tanto na linhagem selvagem quanto nas mutantes gsh1 , ycf1 e zrt , a presença de íons de cálcio ou magnésio é capaz de proteger as células contra os efeitos tóxicos do cádmio. Essa proteção está associada a uma redução do conteúdo intracelular de cádmio que ocorre nos tratamentos simultâneos com magnésio e cálcio. Em relação aos transportadores de cálcio, foi possível observar que a linhagem pmc1 não é sensível à cádmio enquanto que a linhagem pmr1 é altamente sensível a presença do metal. Para confirmar o envolvimento da proteína Pmr1 com a desintoxicação de cádmio, a linhagem pmr1. foi submetida a um ensaio de complementação fenotípica utilizando-se um vetor centromérico contendo o gene PMR1. Os resultados deste ensaio confirmaram que o fenótipo de sensibilidade a cádmio da linhagem pmr1. pode ser revertido pela presença de uma cópia funcional do gene PMR1. Adicionalmente, os resultados utilizando PIXE (Particle Induced X- Ray Emission) para quantificar o conteúdo intracelular de cádmio mostraram que na pmr1. o acúmulo intracelular de íons Cd2+ é três vezes maior doque na linhagem selvagem e na linhagem pmr1. contendo o vetor com o gene PMR1 funcional. A proteína Pmr1 é responsável pelo acúmulo de cálcio em vesículas do complexo de Golgi, as quais podem ser destinadas para a via secretória de S. cerevisae. Considerando os resultados obtidos neste trabalho e a similaridade entre os íons Ca2+ e Cd2+ em termos de raio atômico, é possível inferir que o cádmio, assim como o cálcio, pode ser bombeado para o interior do Golgi pela Pmr1p e posteriormente transportado pela via secretória. Sendo assim, este trabalho descreve desintoxicação de cádmio envolvendo a eliminação do metal pela via secretória de S. cerevisiae.Cadmium is a heavy metal with toxic and carcinogenic properties. The toxicity of this metal depends on its ability to: (I) produce complexes with glutathione, therefore increasing oxidative stress, (II) compete with zinc for binding to proteins, (III) cause DNA chain single breaks, and (IV) inhibit the mismatch repair pathway associated. Cadmium uptake into the cell occurs through proteins that transport essential metals, such as calcium, zinc, manganese, and iron, such as the yeast Zrt1 protein transporter with high zinc affinity. In Saccharomyces cerevisiae, the best known cadmium detoxification mechanism involves metal coupling with glutathione, forming the complex Cd[GS]2, which is carried inside to the vacuole through the Ycf1 protein. Moreover, it is well known that some essential metals are capable of reducing cadmium toxicity. The aim of the present study was to verify the protective effect of magnesium and calcium ions against the damages caused by cadmium in S. cerevisiae strains mutant for proteins involved with cadmium homeostasis (gsh1 , ycf1 e zrt1 ). In addition, the involvement of a calcium transporter present in the Golgi apparatus and in the vacuole (Pmr1p and Pmc1p, respectively) with the detoxification of cadmium by vesicles of the secretory pathway of S. cerevisiae was evaluated.The results demonstrated that both in the wild type strain and in gsh1 , ycf1 , and zrt mutant strains, the presence of calcium or magnesium ions was able to protect cells against the toxic effect of cadmium. This protection was associated with a reduction of intracellular cadmium content that occurs in the simultaneous treatments with magnesium and calcium As to calcium transporters, it was possible to observe that pmc1. is not sensitive to cadmium, whereas pmr1. is highly sensitive to the presence of this metal. In order to confirm the involvement of Pmr1p with cadmium detoxification, pmr1. strains were submitted to a phenotypic complementation assay using centromeric vector containing PMR1 gene. The results of this assay confirmed that pmr1. cadmium sensitive phenotype can be reversed by the presence of a functional copy of PMR1 gene. Additionally, when using PIXE (Particle Induced X Ray Emission) to quantify intracellular cadmium content, results showed that pmr1. intracellular accumulation of Cd2+ ions is three times higher than in the wild type strain, and the pmr1. containing the vector with PMR1 functional gene.Pmr1 protein is responsible for the accumulation of calcium in vesicles of Golgi apparatus, which can be directed to the secretory pathway of S. cerevisae. Considering the results obtained in this study, and the similarity between Ca2+ and Cd2+ ions in terms of atomic radius, it is possible to infer that both cadmium and calcium can be pumped inside the Golgi apparatus by Pmr1p, and later transported by the secretory pathway. Therefore, this work describes cadmium detoxification involving the elimination of this metal by the secretory pathway of S. cerevisiae

    Fecal eukaryotic community of wild young South American (Arctocephalus australis) and Subantarctic fur seals (Arctocephalus tropicalis)

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    Eukaryotic microbes that reside in the mammalian gut have an important role in maintaining metabolism, digesting nutrients, and regulating the immune system. Therefore, changes in the microbial composition of the gut may generate adverse impacts on animal health. Using high-throughput sequencing, the present study examined the fecal eukaryotic community of wild young South American (Arctocephalus australis) (n = 2) and Subantarctic fur seals (Arctocephalus tropicalis) (n = 3). The results indicated there was a distinct and diverse eukaryotic community in the fecal samples of young wild fur seals. Perhaps based on the migratory habits of certain species and the difficulty in obtaining samples, the microbiota of wild animals is poorly understood. This work reports a number of phyla and classes of microorganisms never noticed in the fecal samples of wild fur seals before and provide insight into the fecal eukaryotic community of wild young South American and Subantarctic fur seals
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