21 research outputs found

    Fonoterapia em grupo e sua eficácia para tratamento da disfonia: uma revisão sistemática

    No full text
    RESUMO: O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre terapia vocal de grupo e seus efeitos em pacientes com disfonia. O estudo é do tipo revisão sistemática da literatura. A pesquisa foi realizada a partir da associação dos descritores (também em inglês) "terapia de grupo", "voz" e "disfonia", nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (Medline) e The Cochrane Library. Foi encontrado um total de 177 artigos, sendo 11 selecionados, segundo critérios de inclusão e de exclusão. A modalidade de terapia de grupo é eficaz na reabilitação das disfonias em diferentes populações-alvo

    Preferências dos ouvintes em relação ao sotaque regional em contexto formal e informal de comunicação

    No full text
    Objetivo analisar as preferências dos ouvintes quanto ao sotaque regional e sotaque suavizado em contexto formal e informal de comunicação. Métodos três telejornalistas gravaram frases-veículo nas situações de sotaque regional e suavizado. As gravações foram apresentadas a 105 juízes, que escutaram os pares de palavras e responderam qual das duas pronúncias preferiam para a fala de apresentadores de telejornal (contexto formal), para falantes nativos da comunidade local (contexto informal) e para a própria fala (contexto informal). Resultados os ouvintes preferiram a presença de sotaque suavizado em contexto formal (apresentação de telejornal em todas as variantes linguísticas estudadas (p<0,0001) e, por outro lado, preferiram a presença de sotaque regional (p<0,0001) em contexto informal. Porém, para a própria fala, dentro do contexto informal, não houve uma preferência geral pelo sotaque regional ou suavizado, havendo significância estatística apenas para palatalização do /S/ em coda medial (p<0,0001) e não palatalização das dentais (p<0,0001), ambas características do sotaque regional, e a não ocorrência de monotongação (p<0,0001) e harmonização vocálica (p<0,0001), caracterizados como sotaque suavizado. Conclusão os ouvintes preferem à fala com sotaque suavizado em um contexto formal de comunicação, mas preferem o sotaque regional dentro de um contexto informal, principalmente em falantes menos escolarizados

    Accent and television journalism: evidence for the practice of speech language pathologists and audiologists

    No full text
    PURPOSE: To analyze the preferences and attitudes of listeners in relation to regional (RA) and softened accents (SA) in television journalism. METHODS: Three television news presenters recorded carrier phrases and a standard text using RA and SA. The recordings were presented to 105 judges who listened to the word pairs and answered whether they perceived differences between the RA and SA, and the type of pronunciation that they preferred in the speech of television news presenters. Afterwards, they listened to the sentences and judged seven attributes in the contexts of RA and SA using a semantic differential scale. RESULTS: The listeners perceived the difference between the regional and softened pronunciation (p<0.0001). They preferred the SA in the presenters' speech in all variants studied (p<0.0001). There was an association between linguistic variants and the judgment of attitudes (p=0.002). The listeners regarded the presence of SA in the presenters' speech as positive in all variants studied (p<0.0001). CONCLUSION: The listeners prefer and assign positive values to the SA in the speech of television journalists in all linguistic variants studied

    Sintomas vocais auditivos e proprioceptivos pré e pós-terapia de grupo de pacientes com disfonia

    No full text
    RESUMO Objetivo: comparar os sintomas auditivos, proprioceptivos e os totais pré e pós-terapia de grupo de pacientes com disfonia, além de associar o número de sintomas vocais às variáveis sexo, faixa etária, uso profissional da voz e diagnóstico laríngeo. Métodos: participaram 27 pacientes inseridos em grupos terapêuticos. Todos responderam aos sintomas vocais auditivos, proprioceptivos e totais do Protocolo de Triagem Vocal (PTV) pré e pós-terapia de grupo, que constou de oito encontros, sendo o primeiro e último para aplicação do PTV; do segundo ao sétimo foram realizadas sessões terapêuticas fonoaudiológicas de abordagem eclética. Resultados: os participantes eram adultos, maioria do sexo feminino e diagnóstico laríngeo predominante de lesão na porção membranosa das pregas vocais. Pôde-se perceber que houve redução significante dos sintomas vocais proprioceptivos e totais quando se comparou pré e pós-terapia. Minimizaram significantemente pós-terapia os sintomas vocais: fadiga vocal, garganta seca, bolo na garganta, esforço e desconforto ao falar. Houve associação entre sintomas vocais (proprioceptivos, auditivos e totais) pós-terapia de grupo com as variáveis sexo feminino e diagnóstico laríngeo lesão de massa na porção membranosa das pregas vocais. Não houve associação dos sintomas vocais pós-terapia com faixa etária e nem uso profissional da voz. Conclusão: houve redução dos sintomas vocais totais e proprioceptivos relatados pelos pacientes ao comparar o pré e o pós-terapia. Houve associação entre sexo feminino e diagnóstico de lesão de massa na porção membranosa das pregas vocais com sintomas totais, proprioceptivos e auditivos pós-terapia de voz. A faixa etária e o uso profissional da voz não foram associados à redução dos sintomas vocais

    Evidências de validade de critério concorrente e preditiva do Instrumento de Rastreio da Comunicação de Crianças de 0 a 36 meses (IRC-36)

    No full text
    RESUMO Objetivo Determinar evidências de validade de critério concorrente e preditiva do Instrumento de Rastreio da Comunicação de crianças de 0 a 36 meses (IRC-36). Método Participaram da pesquisa 78 pais/responsáveis de crianças que frequentam o serviço de puericultura das Unidades de Saúde da Família, além de 33 crianças com idades entre 0 e 36 meses, convidadas para segunda etapa do estudo. Na primeira etapa do estudo, 13 profissionais de saúde foram treinados para realizar a aplicação do IRC-36 nos pais/responsáveis das crianças. No segundo momento, os pais responderam a uma nova aplicação do IRC-36 e as crianças foram avaliadas com o Denver II. Resultados O IRC-36 apresentou correlação com o Denver II em mais da metade dos casos, confirmando a validade de critério concorrente do instrumento. Os resultados do IRC-36 da primeira etapa quando correlacionados com o Denver II, não apresentaram valores significativos. O valor de ponto de corte do instrumento foi 12, sendo este o valor de referência entre crianças em risco e sem risco para alteração da comunicação. O instrumento apresentou valor de acurácia dentro dos níveis preconizados e alta sensibilidade. A ocorrência de risco para alteração da comunicação apresentou-se maior na segunda aplicação do IRC-36. Conclusão O estudo apresentou evidências de validade de critério concorrente, indicando que o instrumento possui evidências de medidas de acurácia e de validade para o rastreio da comunicação de crianças de 0 a 36 meses sendo capaz de identificar risco para as alterações da comunicação
    corecore