5 research outputs found
Sport as integration factor of the physically handicapped in our society
The objective of this study was to make use of sports as a rehabilitation method, as well as to assess the physical, psychological, and social aspects of those present some physical handicap, particulary those who have some kind of chronic disease and are no longer taking part in any rehabilitation program. Thirty handcapped people were evaluated: fifteen started with basketball and fifteen with swimming, according either to the specific preference of each one of them or to the degree and kind of physical impairment. They were submmited to the following evaluations: clinical examination, physiotherapy assessment, social interview and use of the Rivermead Social Scale, functional classification of the sport, use of the Barthel and Rivermead Functional Scales, and the psychological profile test (POMS). After two years, no relevant change in the moving evolution of the athletes were reported. Concerning the POMS psychological test, both basketball and swimming groups presented with high vigor and low depression levels. Considering the social aspects, both groups presented substantial improvement, specially regarding their relationship to one person or more people and also in the everyday activities (be it social, leisure, or domestic), thus leading them to better social integration. This essay shows that sport can bring people who are physically impaired a better social integration and physical conditions.O objetivo deste estudo consiste em avaliar o esporte como método de reabilitação e analisar os aspectos físicos, psicológicos e sociais dos portadores de limitação física, especialmente com enfermidades crônicas e que já não se encontram em programa de reabilitação. Foram avaliados 30 deficientes físicos, de causas diversas, sendo 15 iniciados ao basquetebol e outros 15 à natação, de acordo com a preferência específica de cada atleta. Foram utilizadas a escala social (Rivermead), a classificação funcional do esporte, a aplicação das escalas funcionais (Barthel e Rivermead) e o teste do perfil psicológico (POMS). Essas escalas e o perfil psicológico foram aplicados antes da prática do esporte e dois anos depois. O sexo masculino predominou nos dois grupos e a idade variou entre 17 e 59 anos. Não notamos alterações nas avaliações fisioterápias, nas escalas de Barthel e Rivermead. No teste psicológico os dois grupos apresentaram um alto vigor e baixa depressão. Nos aspectos sociais houve importante mudança principalmente nos seus relacionamentos com uma ou mais pessoas e nas atividades da vida diária (social, lazer e doméstica). Este estudo mostra que o esporte pode trazer para o portador de limitação física uma melhor integração social e adaptação a sua condição física.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Setor de Doenças NeuromuscularesUNIFESP, EPM, Setor de Doenças NeuromuscularesSciEL
Escalada terapêutica: uma possibilidade de intervenção para crianças com paralisia cerebral
A escalada terapêutica, uma adaptação da “Escalada Esportiva”, pode promover melhoria da coordenação motora, do equilíbrio e resistência muscular. Objetivo: Avaliar o efeito dessa intervenção na força de preensão manual, controle postural, mobilidade funcional e controle da espasticidade de crianças com paralisia cerebral. Método: Estudo do tipo série de casos, descritivo, com 7 pacientes com idade de 9,6 ± 3,7 anos, que passaram por sessões de escalada terapêutica, 1 hora/sessão, duas vezes/semana. Resultados: Após 19 sessões foi verificado aumento de força na mão direita (p = 0,022) e melhoria do equilíbrio estático e da marcha (p = 0,007). Observou-se também melhora da mobilidade funcional (p = 0,014). O escore na escala Ashworth modificada mostrou controle eficiente da espasticidade, ainda que a diferença não tenha atingido significância estatística. Conclusão: A escalada terapêutica melhorou a força de preensão manual, o controle postural e a mobilidade funcional dos pacientes.Therapeutic climbing, an adaptation of sport climbing, can promote improvements in motor coordination, balance, and muscle endurance. Objective: The aim of this study was to evaluate the effects of this intervention on handgrip strength, postural control, functional mobility, and the spasticity control of children with cerebral palsy. Method: Case series study with 7 patients with a mean age of 9.6 ± 3.7 years, who took part in 1-hour sessions of therapeutic climbing twice a week. Results: After 19 sessions, there was an increase in handgrip strength of the right hand (p = 0.022) and improvement in static balance and gait (p = 0.007). Functional mobility also improved significantly (p = 0.014). The score on the Ashworth modified scale showed an efficient control of spasticity, although the difference has not reached statistical significance. Conclusion: Therapeutic climbing improved the handgrip strength, postural control, and functional mobility of patients
Esporte como fator de integração do deficiente físico na sociedade
O objetivo deste estudo consiste em avaliar o esporte como método de reabilitação e analisar os aspectos físicos, psicológicos e sociais dos portadores de limitação física, especialmente com enfermidades crônicas e que já não se encontram em programa de reabilitação. Foram avaliados 30 deficientes físicos, de causas diversas, sendo 15 iniciados ao basquetebol e outros 15 à natação, de acordo com a preferência específica de cada atleta. Foram utilizadas a escala social (Rivermead), a classificação funcional do esporte, a aplicação das escalas funcionais (Barthel e Rivermead) e o teste do perfil psicológico (POMS). Essas escalas e o perfil psicológico foram aplicados antes da prática do esporte e dois anos depois. O sexo masculino predominou nos dois grupos e a idade variou entre 17 e 59 anos. Não notamos alterações nas avaliações fisioterápias, nas escalas de Barthel e Rivermead. No teste psicológico os dois grupos apresentaram um alto vigor e baixa depressão. Nos aspectos sociais houve importante mudança principalmente nos seus relacionamentos com uma ou mais pessoas e nas atividades da vida diária (social, lazer e doméstica). Este estudo mostra que o esporte pode trazer para o portador de limitação física uma melhor integração social e adaptação a sua condição física