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    Uso do eculizumab na síndrome hemolítico urêmica atípica associada a comprometimento da função renal: revisão integrativa

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    Introdução: a Síndrome Hemolítico Urêmica é uma doença rara e grave que se define pela anemia hemolítica microangiopática não imune, trombocitopenia e insuficiência renal aguda. Objetivo: identificar informações disponíveis na literatura acerca do uso do eculizumab no tratamento da síndrome hemolítico urêmica atípica com comprometimento da função renal associado. Material e métodos: trata-se de uma revisão integrativa realizada nas seguintes bases de dados: Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online. O estudo foi norteado pela seguinte questão: O que há na literatura acerca do uso do eculizumab no tratamento da SHUa com comprometimento da função renal? Para busca de artigos foram utilizados três descritores em português, inglês e espanhol. O recorte temporal foi de 2007 à 2017. Resultados: Inicialmente foram localizados dez artigos e após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados sete deles. Todos os artigos relatam melhora da função renal logo no início da terapia e não há consenso quanto a indicação de descontinuação do uso do eculizumab nesses pacientes, mesmo nos casos onde houve completa remissão da patologia. Conclusão: Ainda são poucos os estudos sobre o uso do eculizumab. Estudos dessa natureza tem relevante contribuição para o avanço da terapia em casos raros como a SHUa, tendo em vista que o uso do anticorpo pode aumentar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida de pessoas acometidas com a doença

    Correlação entre Capacidade Funcional e Qualidade de Vida em Pacientes Oncológicos em Cuidados Paliativos

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    Introdução: Cuidados paliativos são descritos como um conjunto de terapêuticas que visam minimizar as implicações negativas das doenças graves que ameaçam a vida e o bem-estar do indivíduo acometido. A progressão da doença e a sintomatologia provocam uma deterioração gradual e generalizada do estado do doente, e os sintomas físicos ocasionam a perda progressiva da capacidade funcional que, associados às manifestações emocionais pelo momento em que o paciente se encontra, impactam a sua qualidade de vida. Objetivo: Correlacionar a capacidade funcional com a qualidade de vida de pacientes oncológicos em cuidados paliativos. Método: Estudo transversal de abordagem quantitativa com 225 indivíduos. Os dados foram coletados por meio de questionário sociodemográfico, do índice de Barthel e do European Organization for Research in the Treatment of Cancer Questionnaire Palliative (EORTC QLQ-C15-PAL). Resultados: Dos 225 indivíduos elegíveis, observou-se homogeneidade entre a porcentagem de homens e mulheres, com média de 55,73±15,14 anos de idade. A análise estatística demonstrou associação positiva entre o escore do índice de Barthel e o escore de qualidade de vida do EORTC QLQ-C15-PAL com coeficiente de 0,74 e nível significância de p<0,05, bem como correlação negativa para as subescalas funcional e de sintomas com coeficiente de -0,702 e -0,544, respectivamente. Conclusão: Há uma correlação significativa entre a capacidade funcional e a qualidade de vida em pacientes oncológicos em cuidados paliativos
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