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    Fulguraçao e radiofreqüência na taquicardia ventricular

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    Durante um período de 10 anos, 89 casos de taquicardia ventricular (TV) resistentes aos antiarrítmicos foram tratados pelo método da fulguraçao. A série foi composta por: 37 casos de enfarte do miocárdio, com fraçao de ejeçao média de 30%, onde o acompanhamento médio dos sobreviventes foi de 61 meses e a eficácia clínica foi de 87,9%; 23 casos de displasia arritmogênica do ventrículo direito, em que a média de idade foi de 40 anos e a fraçao de ejeçao média de 57%, acompanhados durante 71 meses em média, com eficácia clínica de 83%; 12 pacientes que apresentavam TV sensíveis ao verapamil (fasciculares), com idade média de 30 anos e fraçao de ejeçao média de 65%, sendo o seu acompanhamento médio de 55 meses e eficácia clínica de 100%; 10 pacientes portadores de cardiomiopatia idiopática dilatada, idade média de 35 anos e fraçao de ejeçao média de 23% que, acompanhados por 38 meses, permitiram constatar uma eficácia clínica de 80%; 4 outros pacientes, com idade média de 21 anos, doenças congênitas operadas e com fraçao de ejeçao média de 60%, em que um acompanhamento de 36 meses demonstrou eficácia clínica de 100%. Por fim, 3 pacientes com taquicardias ventriculares idiopáticas infundibulares, idade média de 36 anos e fraçao de ejeçao média de 62%, acompanhados durante um período de 72 meses, com uma eficácia clínica de 67%. Complicaçoes nao letais foram observadas em 16% dos casos, notadamente o hemopericárdio, observado em 4,5% dos casos, tendo implicado em pericardiocentese. A mortalidade operatória no mês posterior à ablaçao foi de 9,2%, sendo principalmente observada durante a fase de aprendizagem. Em conclusao, ainda que nao seja isenta de riscos, em maos experientes a fulguraçao obteve resultados notáveis na maioria dos casos. Continua a ser indicada nas TV resistentes à radiofrequência, o que foi observado em mais da metade dos casos numa série preliminar de 41 pacientes
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