5 research outputs found
Educação em valores: um possível caminho para a superação da razão instrumental rumo à formação do cidadão
O trabalho tem como objetivo propor uma reflexão a respeito da introdução de valores na ação educativa institucional, cujo objetivo volta-se à implementação de um espaço profícuo ao desenvolvimento do cidadão. Para isso, a partir das obras da filósofa espanhola Adela Cortina e do filósofo alemão Jürgen Habermas busca-se estabelecer um raciocínio a respeito da inevitável inserção de valores na ação, destinada a provocar os educandos à incorporação de uma postura participativa, que é essencial para elevá-los à condição de cidadão. Para isso, parte-se inicialmente da análise das diferentes formas de estabelecimento das relações interpessoais. A partir das considerações de Cortina acerca dos estudos de Jonathan Sacks e Thomas Hobbes, realiza-se um cotejo entre aliança e contrato, demonstrando que embora os direitos e deveres do cidadão estejam estabelecidos por meio de um contrato, os seus fundamentos e a garantia de seu funcionamento consubstanciam-se na aliança. Outro aspecto abordado, refere-se à superação da ação instrumental, considerada por Cortina como nefasta à formação do sujeito autônomo. Destaca-se a contribuição da educação escolar, em todos os seus níveis, no tocante ao desenvolvimento de uma sociedade democrática que conta com a participação ativa de seus sujeitos pertencentes e conscientes de suas alianças. Aponta-se que para que esse projeto aproxime-se da realidade é fundamental que os educadores, bem como os demais agentes vinculados às instituições educacionais, articulem em sua práxis os valores mínimos destacados por Adela Cortina, quais sejam: liberdade, igualdade, respeito ativo, solidariedade e o diálogo.
Reforma trabalhista e desigualdade de gênero no Brasil: uma perspectiva jurídica e econômica
Este artigo pretende apresentar uma reflexão jurídica e econômica sobre a desigualdade salarial de gênero evidenciada no contexto em que a reforma trabalhista brasileira, Lei 13.467/17, se concretizou no ano de 2017. A partir da análise de dados empíricos, da literatura apresentada e dos mecanismos de proteção salarial pré-existentes, este trabalho busca por meio do método dedutivo e do método estatístico de pesquisa demonstrar que a reforma trabalhista ao alterar dispositivos voltados à proteção salarial, reforça uma flagrante contradição legal e social. Das discussões realizadas, admite-se a consonância entre o texto constitucional e o conceito de trabalho decente preconizado pela OIT para promover a igualdade de oportunidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho, mas a investigação empírica provoca suspeita sobre a aplicabilidade dos seus mecanismos legais. Apesar do avanço da reforma trabalhista na atribuição de multa para o caso de discriminação de sexo e etnia, há requisitos mais rígidos para a equiparação salarial, particularmente dos pressupostos do Artigo 461 da CLT, nos aspectos temporal, local e do quadro de carreira. A estratégia de proteção salarial parece andar na contramão de medidas voltadas à mitigação dos efeitos de uma realidade econômica e social dos trabalhadores brasileiros
Educação em valores: um possível caminho para a superação da razão instrumental rumo à formação do cidadão
O trabalho tem como objetivo propor uma reflexão a respeito da introdução de valores na ação educativa institucional, cujo objetivo volta-se à implementação de um espaço profícuo ao desenvolvimento do cidadão. Para isso, a partir das obras da filósofa espanhola Adela Cortina e do filósofo alemão Jürgen Habermas busca-se estabelecer um raciocínio a respeito da inevitável inserção de valores na ação, destinada a provocar os educandos à incorporação de uma postura participativa, que é essencial para elevá-los à condição de cidadão. Para isso, parte-se inicialmente da análise das diferentes formas de estabelecimento das relações interpessoais. A partir das considerações de Cortina acerca dos estudos de Jonathan Sacks e Thomas Hobbes, realiza-se um cotejo entre aliança e contrato, demonstrando que embora os direitos e deveres do cidadão estejam estabelecidos por meio de um contrato, os seus fundamentos e a garantia de seu funcionamento consubstanciam-se na aliança. Outro aspecto abordado, refere-se à superação da ação instrumental, considerada por Cortina como nefasta à formação do sujeito autônomo. Destaca-se a contribuição da educação escolar, em todos os seus níveis, no tocante ao desenvolvimento de uma sociedade democrática que conta com a participação ativa de seus sujeitos pertencentes e conscientes de suas alianças. Aponta-se que para que esse projeto aproxime-se da realidade é fundamental que os educadores, bem como os demais agentes vinculados às instituições educacionais, articulem em sua práxis os valores mínimos destacados por Adela Cortina, quais sejam: liberdade, igualdade, respeito ativo, solidariedade e o diálogo
Educação em valores: um possível caminho para a superação da razão instrumental rumo à formação do cidadão
O trabalho tem como objetivo propor uma reflexão a respeito da introdução de valores na ação educativa institucional, cujo objetivo volta-se à implementação de um espaço profícuo ao desenvolvimento do cidadão. Para isso, a partir das obras da filósofa espanhola Adela Cortina e do filósofo alemão Jürgen Habermas busca-se estabelecer um raciocínio a respeito da inevitável inserção de valores na ação, destinada a provocar os educandos à incorporação de uma postura participativa, que é essencial para elevá-los à condição de cidadão. Para isso, parte-se inicialmente da análise das diferentes formas de estabelecimento das relações interpessoais. A partir das considerações de Cortina acerca dos estudos de Jonathan Sacks e Thomas Hobbes, realiza-se um cotejo entre aliança e contrato, demonstrando que embora os direitos e deveres do cidadão estejam estabelecidos por meio de um contrato, os seus fundamentos e a garantia de seu funcionamento consubstanciam-se na aliança. Outro aspecto abordado, refere-se à superação da ação instrumental, considerada por Cortina como nefasta à formação do sujeito autônomo. Destaca-se a contribuição da educação escolar, em todos os seus níveis, no tocante ao desenvolvimento de uma sociedade democrática que conta com a participação ativa de seus sujeitos pertencentes e conscientes de suas alianças. Aponta-se que para que esse projeto aproxime-se da realidade é fundamental que os educadores, bem como os demais agentes vinculados às instituições educacionais, articulem em sua práxis os valores mínimos destacados por Adela Cortina, quais sejam: liberdade, igualdade, respeito ativo, solidariedade e o diálogo.