20 research outputs found

    Biocompatibilidade e influência no reparo ósseo de resinas extraídas de plantas da floresta amazônica

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    Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Odontologia, Florianópolis, 2011A necessidade de novas alternativas em materiais de uso clinico em odontologia, incentiva novas pesquisas à procura de produtos naturais biocompatíveis. A biodiversidade da região amazônica Brasileira possui um enorme potencial de fontes vegetais, para a obtenção de substâncias com ação terapêutica. O presente estudo demonstra modelos experimentais em ratos de teste subcutâneo de biocompatibilidade, e emprego em terapia de enxertia óssea de três extratos vegetais de árvores amazônicas e uma Mistura Adesiva, contendo os três extratos: Resina do Breu branco (Protium heptaphyllum march) (RBB); a resina do Jatobá (Hymenaea courbaril L) (RJ); o leite do Amapá-doce (Brosimum Parinarioides Ducke) (LA); e a Mistura Adesiva (MA). O teste de biocompatibilidade subcutâneo avaliou, em microscopia de luz, o tipo de infiltrado inflamatório induzido por cada substância, nos tempos de 3, 7 e 15 dias. Os melhores resultados foram observados no grupo (RBB), apresentando reação inflamatória discreta à sua implantação. Em seguida vieram (MA), (RJ) e (LA) respectivamente. O leite do Amapá se revelou a substância menos biocompatível, apresentando quadro inflamatório agudo intenso, em todos os tempos experimentais. Os testes de enxertia óssea avaliaram em 7 e 21 dias, também em microscopia de luz, a ação dos três extratos e a Mistura Adesiva, associados ao enxerto autógeno, em defeitos de 5 milímetros criados na calota craniana da calvária de ratos. A histomorfometria revelou que, em associação com osso autógeno, o extrato do Breu Branco associado com osso autógeno (A+BB) (851,7 µm) também foi capaz de produzir resultados ósseos satisfatórios , comparáveis ao grupo autógeno (A) (694,4 µm) ao final de 21 dias. A associação Mistura Adesiva + osso autógeno (A+MA) produziu resultados iniciais (7 dias) surpreendentes (313,8 µm), atingindo quase 2 vezes a espessura óssea média do grupo (A) (174,8 µm) , com resultados similares ao grupo (A+BB) em 21 dias. Também em 21 dias, a associação da resina do Jatobá com osso autógeno (A+J) (467,1 µm) obteve resultados inferiores ao grupo (A), mas superiores ao grupo controle (C) (226,8 µm), onde os defeitos foram preenchidos apenas por coágulo. O grupo (A+LA) (487,9 µm), a associação de leite do Amapá com osso autógeno, também apresentou resultados superiores ao grupo (C), ao final de 21 dias. Sugere-se que, apesar da necessidade de novas pesquisas, a Mistura Adesiva, assim como o Breu Branco (Protium heptaphyllum march), tem potencial terapêutico no reparo ósseo.The need for new alternative materials in clinical dentistry, encourages further researches of natural products. It´s well known that Brazilian Amazon biodiversity has enormous potential plant sources for obtaining therapeutic substances. Experimental studies in rats are commonly used for the initial tests of new substances biocompatibility. The present study demonstrates experimental models in rats of biocompatibility subcutaneous test, and the possible use in bone graft therapies of three plant extracts from tropical rainforest trees, and the Adhesive Mixture made by the extracts: the Breu Branco (Protium heptaphyllum march) resin (RBB), the Jatobá (Hymenaea courbaril L) resin (RJ), the Amapá-doce (Brosimum Ducke Parinarioides) extract (LA); and the Adhesive Mixture (MA). The subcutaneous test evaluated the biocompatibility through analysis of inflammatory infiltrate characteristics, caused by each substance, in light microscopy, on 3, 7 and 15 days. The best results were presented by (RBB), showing discrete inflammatory reaction by it´s implantation, followed by (MA), (RJ) and (LA), respectively. The Amapá extract had less biocompatible scores compared to the other substances, showing intense acute inflammation in all experimental times. The bone graft test evaluated extracts and Adhesive Mixture bone healing action by light microscopy. The associations extracts- autograft were used filling 5 mm defects in rat calvaria, at 7 and 21 days. The histomorphometry revealed that, in combination with autograft, the Breu Branco extract (A+BB) (851,7 µm) was also able to produce satisfactory results in bone graft therapy, reaching comparable outcomes to autograft group (A) (694,4 µm) at the end of 21 days. The Adhesive Mixture autograft association (A+MA) (313,8 µm), has produced impressive initial results (7 days) to nearly 2 times the group (A) (174,8 µm) average bone thickness, getting similar outcome to group (A+BB) in 21 days. The Jatobá resin - autograft association (A+J) (467,1 µm) has showed lower bone thickness in comparison to group (A), but higher levels compared to control group (C) (226,8 µm), where the blood clot was used for bone defect filling. The group (A+LA) (487,9 µm), the Amapá extract - autograft association, also showed superior levels in comparison to group (C). It suggests that, despite the need for additional researches, the Adhesive Mixture, as the Breu Branco (Protium heptaphyllum march) resin, has potential use in dentistry

    PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO: POLÍTICA DE ESTADO PARA A EDUCAÇÃO

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    A government policy for Education towards the construction of the National Education Plan (NEP) goes through advances and retreats in a contradictory historical process. We propose rescue aspects of the historical movement and its prospects to try to understand the logic of this process, from the Manifesto of the Pioneers of the New School, written by Fernando de Azevedo in 1932, to the current Bill no. 8035/2010, under discussion now in Congress. Recent history has important precedents to the current process of discussions, debates for the construction of a new National Education Plan, which resulted in a final document of the National Conference on Education (CONAE/2010). This work is the result of a project of qualitative research developed at the State University of Londrina, assuming that a school project is not dissociate d from a state project that aims to understand the reflections of Educational Policy in education projects in school units . We note that the re is a contradiction in the current Bill for the PNE in relation to its justifications, as well as to the final document of CONAE/2010, which was considered a reference document. We are facing a challenge that is the achievement of a National Education Plan as a policy instrument that reflects an education project of social quality, reaffirming education as public law.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v24i2.2477Uma política de Estado para a Educação pela construção do Plano Nacional de Educação (PNE) passa por avanços e recuos num processo histórico contraditório. Propomos resgatar aspectos do movimento histórico e suas perspectivas para tentar compreender a lógica deste processo, do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, redigido por Fernando de Azevedo em 1932, ao atual Projeto de Lei n. 8035/2010, que ora tramita no Congresso Nacional. A história recente conta com precedentes importantes ao processo atual de discussões, debates para a construção de um novo Plano Nacional de Educação, o qual resultou num documento final da Conferência Nacional de Educação (CONAE/2010). Este trabalho é fruto de um projeto de pesquisa de cunho qualitativo desenvolvido na Universidade Estadual de Londrina, partindo do pressuposto que um projeto de escola não se dissocia de um projeto de Estado que busca compreender os reflexos da Política Educacional nos projetos de educação em unidades escolares. Observamos que o atual Projeto de Lei para o PNE apresenta-se contraditório com as justificativas que o acompanham, bem como com o documento final da CONAE/2010, o qual foi considerado documento referência. Estamos diante de um desafio que é a conquista de um Plano Nacional de Educação como instrumento político que se traduza num projeto de educação de qualidade social, reafirmando a educação como direito público.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v24i2.247

    PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO: POLÍTICA DE ESTADO PARA A EDUCAÇÃO

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    A government policy for Education towards the construction of the National Education Plan (NEP) goes through advances and retreats in a contradictory historical process. We propose rescue aspects of the historical movement and its prospects to try to understand the logic of this process, from the Manifesto of the Pioneers of the New School, written by Fernando de Azevedo in 1932, to the current Bill no. 8035/2010, under discussion now in Congress. Recent history has important precedents to the current process of discussions, debates for the construction of a new National Education Plan, which resulted in a final document of the National Conference on Education (CONAE/2010). This work is the result of a project of qualitative research developed at the State University of Londrina, assuming that a school project is not dissociate d from a state project that aims to understand the reflections of Educational Policy in education projects in school units . We note that the re is a contradiction in the current Bill for the PNE in relation to its justifications, as well as to the final document of CONAE/2010, which was considered a reference document. We are facing a challenge that is the achievement of a National Education Plan as a policy instrument that reflects an education project of social quality, reaffirming education as public law.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v24i2.2477Uma política de Estado para a Educação pela construção do Plano Nacional de Educação (PNE) passa por avanços e recuos num processo histórico contraditório. Propomos resgatar aspectos do movimento histórico e suas perspectivas para tentar compreender a lógica deste processo, do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, redigido por Fernando de Azevedo em 1932, ao atual Projeto de Lei n. 8035/2010, que ora tramita no Congresso Nacional. A história recente conta com precedentes importantes ao processo atual de discussões, debates para a construção de um novo Plano Nacional de Educação, o qual resultou num documento final da Conferência Nacional de Educação (CONAE/2010). Este trabalho é fruto de um projeto de pesquisa de cunho qualitativo desenvolvido na Universidade Estadual de Londrina, partindo do pressuposto que um projeto de escola não se dissocia de um projeto de Estado que busca compreender os reflexos da Política Educacional nos projetos de educação em unidades escolares. Observamos que o atual Projeto de Lei para o PNE apresenta-se contraditório com as justificativas que o acompanham, bem como com o documento final da CONAE/2010, o qual foi considerado documento referência. Estamos diante de um desafio que é a conquista de um Plano Nacional de Educação como instrumento político que se traduza num projeto de educação de qualidade social, reafirmando a educação como direito público.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v24i2.247

    PLANEJAMENTO PARA A UNIVERSIDADE: DESAFIOS SOBRE O PDI

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    O estudo sobre o planejamento estratégico na universidade, no âmbito de elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). O PDI é um instrumento que revela informações essenciais tais como, missão da instituição, filosofia de trabalho, diretrizes pedagógicas, estrutura organizacional, estratégias a serem utilizadas para atingir metas e objetivos propostos, bem como ações que a instituição pretende desenvolver, explicitando sua identidade. Utilizar-se-á o método de pesquisa qualitativa, por pesquisa bibliográfica, com respaldo teórico para o Planejamento Estratégico Situacional (PES) à luz da abordagem de Matus (2007). O instrumento de coleta de dados utilizado foi uma entrevista semiestruturada a um profissional ligado a funções da administração sobre os desafios vivenciados na construção do PDI, bem como análise documental. A pesquisa teve Parecer favorável do Comitê de Ética sob nº 2.038.996 . Objetivou-se com este estudo reconhecer quais os desafios encontrados pelas universidades para a elaboração do PDI, em especial a Universidade Estadual de Londrina (UEL), considerando o processo recente de elaboração pela instituição e sua regulação pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES)

    O conhecimento do aluno de Odontologia sobre maus tratos na infância antes e após o recebimento de uma cartilha informativa

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    Objetivo: avaliar o conhecimento dos alunos do curso de Odontologia sobre a violência contra a criança e o adolescente. Metodologia: é um estudo descritivo e transversal, desenvolvido com 96 graduandos em Odontologia. Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário com questões estruturadas e semiestruturadas que foi aplicado em dois momentos, antes e após a entrega da cartilha “Enfrentamento dos maus tratos contra a criança e o adolescente” elaborada pelo Hospital Pequeno Príncipe, Curitiba, PR, Brasil. Resultados: apenas 25% dos alunos julgaram-se capazes de identificar os casos suspeitos de maus tratos, e, após a entrega da cartilha, houve um aumento para 36%. Em relação à instituição correta que deveriam notificar os casos suspeitos houve um aumento de 10%. Os sinais mais citados para o diagnóstico de maus tratos foram hematomas e mudança de comportamento. Todos os alunos afirmaram que é importante o conhecimento do assunto na graduação, apesar de apenas 36% deles afirmarem que leram ou participaram de palestras ou cursos relacionados ao tema. Conclusão: somente a entrega da cartilha não foi suficiente para despertar totalmente o interesse do grupo pelo assunto.Palavras chaves: Maus Tratos Infantis. Educação em Odontologia. Estudantes de Odontologia

    Brazilian recommendations on the safety and effectiveness of the yellow fever vaccination in patients with chronic immune-mediated inflammatory diseases

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    Background: In Brazil, we are facing an alarming epidemic scenario of Yellow fever (YF), which is reaching the most populous areas of the country in unvaccinated people. Vaccination is the only effective tool to prevent YF. In special situations, such as patients with chronic immune-mediated inflammatory diseases (CIMID), undergoing immunosuppressive therapy, as a higher risk of severe adverse events may occur, assessment of the risk-benefit ratio of the yellow fever vaccine (YFV) should be performed on an individual level. Main body of the abstract: Faced with the scarcity of specific orientation on YFV for this special group of patients, the Brazilian Rheumatology Society (BRS) endorsed a project aiming the development of individualized YFV recommendations for patients with CIMID, guided by questions addressed by both medical professionals and patients, followed an internationally validated methodology (GIN-McMaster Guideline Development). Firstly, a systematic review was carried out and an expert panel formed to take part of the decision process, comprising BRS clinical practitioners, as well as individuals from the Brazilian Dermatology Society (BDS), Brazilian Inflammatory Bowel Diseases Study Group (GEDIIB), and specialists on infectious diseases and vaccination (from Tropical Medicine, Infectious Diseases and Immunizations National Societies); in addition, two representatives of patient groups were included as members of the panel. When the quality of the evidence was low or there was a lack of evidence to determine the recommendations, the decisions were based on the expert opinion panel and a Delphi approach was performed. A recommendation was accepted upon achieving ≥80% agreement among the panel, including the patient representatives. As a result, eight recommendations were developed regarding the safety of YFV in patients with CIMID, considering the immunosuppression degree conferred by the treatment used. It was not possible to establish recommendations on the effectiveness of YFV in these patients as there is no consistent evidence to support these recommendations. Conclusion: This paper approaches a real need, assessed by clinicians and patient care groups, to address specific questions on the management of YFV in patients with CIMID living or traveling to YF endemic areas, involving specialists from many areas together with patients, and might have global applicability, contributing to and supporting vaccination practices. We recommended a shared decision-making approach on taking or not the YFV
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