CASTRAÇÃO DE “PETS” – UM ATO DE AMOR

Define-se amor como à entrega de si em prol da felicidade do outro, com cuidados que proporcionem bem-estar físico, emocional, fisiológico, ambiental, comportamental e social (FORNI, 2012). Segundo o Estatuto dos Animais (2012), todos os seres sencientes merecem dignidade, respeito e qualidade de vida. A Resolução nº 962 de 28 de Agosto de 2010, do Conselho Federal de Medicina Veterinária, “normatiza os procedimentos e contracepção de cães e gatos em programas de educação em saúde, guarda responsável e esterilização cirúrgica com a finalidade de controle populacional”, contribuindo com a diminuição dos casos de doença de caráter zoonóticos e aumento da socialização, facilitando adoções, promovendo sobrevida e melhorando a qualidade de vida (CORADASSI et al, 2017). O projeto de extensão teve como objetivo principal viabilizar castração de cães e gatos residentes na cidade de Sousa-PB e cidades circunvizinhas, ofertando aos alunos envolvidos crescimento profissional pela experiência vivida na prática dos conteúdos aprendidos anteriormente em sala de aula. Paralelamente, promoveu-se instrução aos tutores participantes sobre a guarda responsável, orientações para pós-operatório, cuidados alimentares, sanitários, melhores procedimentos para controle e prevenção de doenças e formas de agir em relação ao Covid-19. Após seleção dos animais, os tutores assinavam o TCLE e depois eram realizados a anamnese do animal, com inspeção clínica, aferimento da temperatura retal, frequências cardíaca e respiratória, TPC, mucosas, hidratação, pulso periférico e linfonodos, alterações à ausculta respiratória e cardíaca, e avaliação clínica geral de todos os sistemas do organismo. Posteriormente, colhiam-se amostras de sangue por veia jugular ou cefálica, para análise bioquímica (alalinoaminotransferase e ureia) e hematológica. Após constatados os animais hígidos, esses foram submetidos ao procedimento de castração. Com isso, durante a execução do projeto foram atendidos no Hospital Veterinário Adílio Santos de Azevedo 87 animais, sendo para a espécie canina 26 fêmeas e 12 machos, e para felinos 32 fêmeas e 17 machos, com idade entre sete meses a oito anos, para fêmeas e nove meses a seis anos, para machos. Do total de animais atendidos, 45 foram encaminhados aos procedimentos de orquiectomia e ováriosalpingohiaterectomia, sendo 10 cadelas, cinco cães, 22 gatas e oito gatos, com idade entre nove meses a quatro anos, para fêmeas e um ano a três anos, para machos. O projeto foi amplamente divulgado em mídias sociais, nas plataformas institucionais e também através de programas de rádio local. Os tutores atendidos forneciam feedback positivo pela execução do projeto com agradecimentos e críticas construtivas. Apesar de se ter planejado realizar a castração de um maior número de animais, este objetivo não pôde ser alcançado devido a vários animais avaliados não apresentarem-se hígidos, uma vez que após apresentarem alterações clínicas e/ou laboratoriais foram impedidos de serem submetidos a este procedimento inviabilizando a execução da castração. Assim sendo, esses animais foram encaminhados para uma avaliação clínica e/ou laboratorial mais detalhada para identificação da origem de seus distúrbios clínicos. Conclui-se que a castração é um método seguro e eficaz para controle populacional de pet’s, sendo importante para a prevenção de enfermidades reprodutivas, como tumores de mama e piometra

ESTUDO RETROSPECTIVO DOS ATENDIMENTOS DA CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS DO HV-ASA/IFPB

INTRODUÇÃO: A população mundial canina e felina vem apresentando um constante crescimento, além disso, os tutores querem proporcionar cada vez mais melhor qualidade de vida aos seus animais. Estudos retrospectivos e o acompanhamento contínuo de como estão ocorrendo as evoluções das doenças na região de abordagem são de extrema importância para tutores e médicos veterinários, pois auxiliam ambos na conduta clínica do animal. OBJETIVOS: Objetivou-se com este trabalho traçar o perfil clínico dos pacientes atendidos no Hospital Veterinário Adílio Santos Azevedo (HV-ASA) no Instituto Federal da Paraíba (IFPB), campus Sousa, no período de setembro de 2014 a agosto de 2019, assim como estabelecer as principais afecções que os pequenos animais foram acometidos. METODOLOGIA: Para isso, foi feito levantamento de dados obtido a partir da análise física de todas as fichas clínicas do setor de clínica médica de pequenos animais (CMPA). A classificação dos pacientes ocorreu de acordo com o sexo, espécie, raça, enfermidade diagnosticada e idade. Os animais que apresentaram mais de uma enfermidade foram incluídos em dois ou mais sistemas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados demonstram que dentro do período estudado foram realizados 2.709 atendimentos na CMPA, sendo que do total de fichas clínicas analisadas 1.527 entraram nesse estudo. Os sistemas mais acometidos foram o reprodutivo (29,14%, 438/1.503) e o tegumentar (15,23%, 229/1.503), seguido pelo locomotor (14,63%, 220/1.503), digestório (10,44%, 157/1.503), respiratório (8,05%, 121/1.503), nervoso (7,11%, 107/1.503), oftálmico (6,85%, 103/1.503), urinário (6,18%, 93/1.503) e cardíaco (2,32%, 35/1.503). O maior índice para o sistema reprodutivo se deve aos diagnósticos de piometra, tumor venéreo transmissível (TVT) e parto distócico, além da elevada procura pelos procedimentos eletivos de ováriohisterectomia e orquiectomia.  O maior número de atendimentos em relação à espécie foi de cães (67,64%, 1.033/1.527), embora também tenha tido atendimento a pacientes não-convencionais na rotina clínica como leoporinos, saguis e galináceos, além dos felinos (31,36%, 479/1.527) que também obtiveram um bom número de atendimentos. Esse dado vai de encontro às pesquisas feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (2013), que indicam que a população brasileira e mundial canina é mais prevalente que a felina. Os animais sem raça definida (SRD) caninos e felinos (62,34%, 952/1.527), seguidos da raça poodle (15,78%, 241/1.527) são aqueles que detêm a maior porcentagem total de consultas. O fato dos animais SRD serem mais frequentes na procura por atendimento clínico veterinário pode estar relacionado à condição socioeconômica dos tutores, além de fatores ambientais e genéticos. Com relação ao sexo, não houve grande diferença de adesão para machos (46,10%, 704/1.527) e fêmeas (53,89%, 823/1.527). Houve maior prevalência de atendimentos a animais jovens com até quatro anos (65,68%, 1.003/1.527), seguidos dos animais adultos com cinco a oito anos (14,73%, 225/1.527). CONCLUSAO: O estudo retrospectivo de casos constitui importante meio para conscientização das principais enfermidades ocorrentes em determinado período, o que muitas vezes ajudará a criar outros cursos epidemiológicos das doenças. Ainda auxilia na prevenção e controle das enfermidades contribuindo com o planejamento de ações que visem minimizar tais patologias.   

FAZER O BEM, QUE MAL TEM?

Os abrigos de animais têm por finalidade acolher animais abandonados, porém, por ser dependente de serviços voluntários, muitas vezes os serviços oferecidos por essas instituições é insuficiente diante da demanda que recebem da população/sociedade. Devido a este fator, comumente os animais apresentam sérios problemas relacionados a manejo sanitário, nutricional e comportamental. O objetivo desse trabalho foi promover assistência médica veterinária por meio de parceria com a Associação de Proteção aos Animais de Sousa (APAS), através da assistência médica veterinária aos animais, suporte à construção do abrigo e  efetivação de controle populacional dos animais através de práticas de esterilização cirúrgica, além da promoção da conscientização da população sobre guarda responsável. Os animais foram avaliados clinicamente, sendo realizados exames de triagem e auxiliares ao diagnóstico dos mesmos. Do total de 40 cães no abrigo e em lares temporários, apenas cinco cadelas ainda não se encontravam castradas. A castração é um método eficaz para controle populacional, é de baixo risco e de recuperação pós-cirúrgica rápida e simples. Após avaliação, foram realizadas as castrações em quatro dos cinco animais examinados. O animal que não foi encaminhado ao procedimento cirúrgico não estava hígido sendo, portanto, prescrito o tratamento adequado para posteriormente realização da OSH. Também foi ofertado suporte terapêutico aos animais, sendo realizada a doação de vermífugos e antibióticos. Foi realizada a aquisição de alguns materiais para auxiliar nos atendimentos dos animais do abrigo e àqueles pertencentes à rotina clínica do hospital veterinário do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). Foi dada assistência à construção do abrigo através da compra de toda a instalação elétrica necessária para seu funcionamento, cujo intuito foi fornecer boas condições de abrigo, alimentação e saúde, o que gera melhor qualidade de vida e bem-estar para os animais da ONG. Foram executadas campanhas de adoção, onde os extensionistas deram banho nos animais e os produziram com lacinhos, gravatas, lenços e cestinha. Com as fotos geradas, houve divulgação da disponibilidade dos animais para adoção, havendo sucesso da campanha com todos os animais divulgados recebendo uma família. Houve divulgação do projeto em rádio local sendo a mesma transmitida simultaneamente em TV local e na página do Facebook da radialista apresentadora, correspondendo a mais de 850 visualizações e mais de 100 compartilhamentos. Também houve divulgação em rede social oficial do projeto, na página da APAS, do IFPB e em matéria divulgada na TV Paraíba, cujo alcance é a nível estadual. A execução do projeto junto ao abrigo demonstrou a importância de ONGs de resgate de animais de rua pelo impacto gerado à população no controle de zoonoses, redução de ataque pelos animais errantes, de acidentes automobilísticos e da possibilidade de maus tratos as esses animais de vida livre através de campanhas de conscientização à população. Conclui-se que é imprescindível a assistência médica veterinária em ONGs sendo de suma importância a efetivação de controle populacional através das castrações, pois promove redução das taxas de natalidade e nos casos de abandono, além de elevar as chances de adoção e reduzir o risco de diversas doenças nos animais

HOVET-ASA DA COMUNIDADE PARA A COMUNIDADE

O convívio de animais com pessoas gera diversos benefícios, porém, favorece a emersão de doenças, quando não ocorre vigilância contínua na saúde do animal, das pessoas, ambiente e adoção de políticas públicas efetivas para prevenção e controle das enfermidades. Assim, o médico veterinário tornou-se reconhecido como profissional da área da saúde, pois auxilia no controle e prevenção de muitas doenças de caráter zoonótico e infeccioso. Neste trabalho realizaram-se atendimentos clínicos veterinários à população da cidade de Sousa e cidades circunvizinhas, no HOVET-ASA do IFPB. Durante esses atendimentos houve esclarecimentos sobre cuidados preventivos contra doenças em seus animais, manejo ambiental, quais doenças zoonóticas são endêmicas na região e como identifica-las. Foram totalizados 389 atendimentos clínicos, durante a execução do projeto (Junho a Dezembro/2019), porém, devido à grande demanda, muitos tutores não preenchiam os questionários aplicados após abordagem clínica dos animais, consequentemente, apenas 95 foram recolhidos. As informações foram organizadas em quatro categorias: informações sócio-econômico-cultural da população, específicas sobre o atendimento clínico dos profissionais, ambiente hospitalar e críticas construtivas sobre o ambiente de trabalho e do veterinário. O HOVET-ASA, recebeu mais tutores do sexo feminino (55,78%), com diferentes idades, sendo a maioria (37,89%) de 20-29 anos, 50,52% eram pardos, 42,10% solteiros e 31,57% residem com os pais. A maioria dos atendimentos ocorreu em animais do Estado da Paraíba (89,47%), sendo a maioria da cidade de Sousa (49,47%), de tutores residentes em imóveis próprios (46,31%) na zona urbana (73,68%). 60% das pessoas afirmaram não ter filhos e 45,26% afirmaram ter dois filhos. Apenas 37,89% das pessoas estavam empregadas e 22,10% eram estudantes. 26,31% das famílias eram compostas por duas pessoas, onde 52,63% tinham suas rendas divididas com membros residentes em outras casas. 67,36% responderam não ser beneficiários de programas sociais. Apenas 12,63% dos tutores haviam concluído o ensino superior. A maioria dos tutores (76,84%) afirmaram escolher o HV-ASA pelas boas recomendações, classificando a qualidade e atendimento dos funcionários como gentis (55,37%) e prestativos (44,62%) e considerado o tempo de espera pelo atendimento como bom (40%). As categorias elencadas a seguir foram consideradas em sua maioria excelentes: profissionalismo dos médicos (77,89%), respeito pelo animal atendido (81,05%), comunicação com o tutor e com o animal (70,52%), sensibilidade tanto ao animal quanto ao tutor (71,57%), e a atuação geral dos veterinários em exercício no HV-ASA (83,15%). Sobre o nível de satisfação com o ambiente hospitalar, 70,52% pessoas marcaram excelente, assim como 60% classificaram as instalações, equipamentos e segurança do hospital como excelentes. 96,84% das pessoas recomendariam os serviços do HV-ASA. Sugeriram ainda melhorias nos serviços: investimento no orçamento para medicações cirúrgicas e outros tratamentos; divulgação em redes sociais; amostras grátis de medicamentos; ambiente mais aconchegante na sala de espera; melhor acesso para ONG’s; agilidade nos atendimentos, realização de maior quantitativo de exames e cirurgia; aumento no número de profissionais; do número de atendimentos dentro e fora do ambiente institucional; construção de aplicativos para acompanhamento online; e o funcionamento à noite.Palavras-chave: Animal. Comunidade. Extensão

LEISHMANIOSE VISCERAL NO CARIRI CEARENSE SOB UMA ABORDAGEM DA ESTATÍSTICA MULTIVARIADA

A Leishmaniose Visceral tem como agente etiológico protozoários do gênero Leishmania cuja infecção pode atingir humanos e várias espécies de animais. Ao pensar em formas de transmissão, é importante considerar áreas urbanas e rurais, pois através da urbanização, por exemplo, há uma relação direta das formas de transmissão da doença para o ser humano. Este trabalho foi realizado com dados de 38 municípios da região do Cariri no estado do Ceará, entre os anos de 2008 a 2017, utilizando-se técnicas multivariadas para análise de agrupamento e para verificação de semelhanças entre as cidades e os valores de incidência em relação aos casos de leishmaniose. Os resultados mostraram que as cidades de Barbalha e Juazeiro do Norte possuem o maior número de casos, sendo mais prevalentes em indivíduos do sexo masculino. Em particular, Barbalha apresenta grande incidência da patologia. Com os grupos obtidos, conclui-se que há necessidade de monitoramento, especialmente, nas regiões próximas a mata, e aprimoramento nas políticas de cuidados à saúde humana e animal em toda a macrorregião do Cariri cearense.

Levantamento retrospectivo da rotina no setor de clínica médica de pequenos animais do HV-ASA/IFPB nos anos de 2014 a 2019

Objetivou-se traçar o perfil clínico dos pacientes atendidos no Hospital Veterinário Adílio Santos Azevedo (HV-ASA) no Instituto Federal da Paraíba (IFPB), campus Sousa, no período de setembro de 2014 a agosto de 2019, assim como estabelecer as principais afecções que os pequenos animais foram acometidos. Para isso, foi feito um levantamento de dados obtido a partir da análise de todas as fichas clínicas do setor de clínica médica de pequenos animais. A classificação dos pacientes ocorreu de acordo com o sexo, espécie, raça, enfermidade diagnosticada e idade. Os resultados demonstram que os sistemas mais acometidos foram o reprodutivo (29,14%, 438/1.503) e o tegumentar (15,23%, 229/1.503), seguido pelo locomotor (14,63%, 220/1.503), digestório (10,44%, 157/1.503), respiratório (8,05%, 121/1.503), nervoso (7,11%, 107/1.503), oftálmico (6,85%, 103/1.503), urinário (6,18%, 93/1.503) e cardíaco (2,32%, 35/1.503). O maior número de atendimentos em relação a espécie foi de cães (67,64%, 1.033/1.527). Os animais sem raça definida caninos e felinos (62,34%, 952/1.527), seguidos da raça poodle (15,78%, 241/1.527) são aqueles que detêm a maior porcentagem total de consultas. Houve maior prevalência de atendimentos às fêmeas (53,89%, 823/1.527), assim como em animais jovens com até quatro anos (65,68%, 1.003/1.527), seguidos dos animais adultos com cinco a oito anos (14,73%, 225/1.527)

Levantamento retrospectivo da rotina no setor de clínica médica de pequenos animais do HV-ASA/IFPB nos anos de 2014 a 2019

Objetivou-se traçar o perfil clínico dos pacientes atendidos no Hospital Veterinário Adílio Santos Azevedo (HV-ASA) no Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Campus Sousa, no período de setembro de 2014 a agosto de 2019, assim como estabelecer as principais afecções pelas quais os pequenos animais foram acometidos. Para isso, foi feito um levantamento de dados obtidos a partir da análise de todas as fichas clínicas do setor de clínica médica de pequenos animais. A classificação dos pacientes ocorreu de acordo com o sexo, espécie, raça, enfermidade diagnosticada e idade. Os resultados demonstram que os sistemas mais acometidos foram o reprodutivo (29,14%, 438/1.503) e o tegumentar (15,23%, 229/1.503), seguidos pelo locomotor (14,63%, 220/1.503), digestório (10,44%, 157/1.503), respiratório (8,05%, 121/1.503), nervoso (7,11%, 107/1.503), oftálmico (6,85%, 103/1.503), urinário (6,18%, 93/1.503) e cardíaco (2,32%, 35/1.503). O maior número de atendimentos em relação à espécie foi de cães (67,64%, 1.033/1.527). Os animais caninos e felinos sem raça definida (62,34%, 952/1.527), seguidos da raça poodle (15,78%, 241/1.527), são aqueles que detêm a maior porcentagem total de consultas. Houve maior prevalência de atendimentos às fêmeas (53,89%, 823/1.527), assim como em animais jovens com até 4 anos (65,68%, 1.003/1.527), seguidos dos animais adultos com 5 a 8 anos (14,73%, 225/1.527). </p

Campanha de alerta sobre o risco zoonótico na domiciliação e semi-domiciliação de saguis-de-tufo-branco (callithrix jacchus) em Sousa, Paraíba

O presente trabalho tem como objetivo alertar a população Sousense sobre o risco zoonótico na domiciliação e semi-domiciliação de saguis-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), através de uma campanha de conscientização. O público-alvo foram inicialmente alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental de escolas na zona urbana do município de Sousa, Paraíba, profissionais da área de saúde, população em geral. A Campanha foi realizada utilizando divulgação em rádio local, rodas de conversa em unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESFs), visitas a escolas estaduais e municipais, dia D em praça pública e entrega de material informativo impresso. Foram atendidos em média 84 e 151 alunos de escolas estaduais e municipais, respectivamente, além de 40 profissionais da área de saude. A participação em emissora de rádio, permitiu a expansão do conteúdo para outros municípios, bem como a produção online, que correspondeu a mais de 2.000 mil visualizações e mais de 100 compartilhamentos. No dia D, a comunidade pôde contribuir com relatos, opiniões e críticas construtivas. Conclui-se que a mobilização da comunidade através de ações de vigilância, amplia o número de multiplicadores do saber ao passo que reduz a casuística de morbidade e mortalidade pelo contato humano-animal silvestre