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Estudo microscópico e macroscópico, com enfoque radiográfico e de alizarina, no desenvolvimento embrionário e fetal de gatos domésticos (Felis catus) em diferentes idades gestacionais
O gato doméstico (Felis catus) foi nomeado por Carolus Linnaeus em seu livro Systema Naturae, em 1798. A família Felidea apresenta muita semelhança morfológica com os felinos selvagens. O estudo da embriologia do gato doméstico é de grande valia, uma vez que, é considerado um importante modelo animal quando comparado aos gatos selvagem em extinção, especialmente relacionado às pesquisas sobre biologia reprodutiva. Este trabalho objetivou análisar e comparar as fases embrionárias de quatro embriões e um feto de felinos domésticos. Nos embriões com idade gestacional estimada em 17 dias (0,5cm CR) podemos observar pela análise macroscópica a presença de dilatação rostral correspondente ao prosencéfalo, o local placóide do cristalino, a flexura cervical, os quatro arcos faríngeos com os sulcos que o dividem, a proeminência cardíaca, o indício do brotamento do membro pélvico, além da presença de somitos. Na região caudal do embrião, visualizamos a curvatura cranio-caudal, permitindo ao mesmo uma posição em formato de "C". Nos embriões com idade gestacional estimada em 22 dias (1,2cm CR), na análise macroscópica foi visualizado o prosencéfalo, vesícula óptica com pigmentação da retina, vesícula ótica, quarto ventrículo, fígado, membros torácicos e pélvicos com discreta distinção dos dígitos e vascularização superficial. Nos embriões com idade gestacional estimada em 25 dias (1,5cm CR) notamos a presença do prosencéfalo e mesencéfalo, a curvatura cervical pronunciada, vesícula óptica com forte pigmentação da retina, vesícula ótica, membros pélvicos e torácicos bem desenvolvidos, com distinção dos dígitos e fígado bem pronunciado. Os fetos com idade gestacional estimada em 52 dias (10cm CR) possuem estruturas internas e externas facilmente identificadas em animais adultos. Com relação às estruturas ósseas notamos que as mesmas não apresentam nenhuma epífise óssea formada, sendo visíveis somente as diáfises ósseas. Na análise microscópica, o embrião de idade gestacional de 19 dias (0,9cm CR) revelou a presença do rostro, cavidade oral com lábio superior e inferior, cavidade nasal, olho e a abertura do 4º ventrículo encefálico, esôfago, coração com átrio e ventrículo, pulmão, fígado, crista mesonéfrica, gônada primitiva, estômago, broto do membro torácico, coluna vertebral e a medula espinhal em formação. Esse trabalho é de grande importância para o estudo da morfologia externa e interna de gatos domésticos, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento ósseo e articular, considerando as alterações que podem ou não ser promovidas pelo uso de terapias medicamentosas ou celulares durante o desenvolvimento embrionário e fetal.</jats:p
Células-tronco derivadas do epitélio olfatório: perspectivas terapêuticas na medicina veterinária
Author response for "Long term neural regeneration following injury to the peroneal branch of the sciatic nerve in sheep"
Author response for "Long term neural regeneration following injury to the peroneal branch of the sciatic nerve in sheep"
Alterations in Endogenous Stem Cell Populations in the Acute Phase of Blast-Induced Spinal Cord Injury
Background: Blast-induced spinal cord injury (bSCI) is prevalent among military populations and frequently leads to irreversible spinal cord tissue damage that manifests as sensorimotor and autonomic nervous system dysfunction. Clinical recovery from bSCI has been proven to be multifactorial, as it is heavily dependent on the function of numerous cell populations in the tissue environment, as well as extensive ongoing inflammatory processes. This varied recovery process is thought to be due to irreversible spinal cord damage after 72 hours post-injury. Stem cell therapy for spinal cord injuries has long been investigated due to these cells’ proliferative nature, ability to enhance neuro-regeneration, neuroprotection, remyelination of axons, and modulation of the immune and inflammatory responses. Therefore, this study hypothesizes that the impaired function after injury is due to a lack of specific ectoderm and neural stem cell population activity at the injury site. Methods: This study aimed to elucidate changes in endogenous stem cell patterns by evaluating immunohistochemical staining densities of various stem cell markers using a preclinical thoracolumbar bSCI model. Analysis was performed 24-, 48-, and 72 hours following blast exposure. Behavior tests to assess sensory and mechanical functions were also performed. Results: The following Cluster of differentiation (CD) markers CD105, CD45, CD133, and Vimentin, Nanog homebox (NANOG), and sex determining region Y HMG-box 2 (SOX2) positive cell populations were significantly elevated with trending increases in Octamer-binding transcription factor 4 (OCT4) in the thoracolumbar region of spinal cord tissue at 72 hours following bSCI (p < 0.05). Behavior analyses showed significant decreases in paw withdrawal thresholds in the hind limbs and changes in locomotion at 48- and 72 hours post-injury (p < 0.05). Conclusions: The significant increase in mesenchymal, pluripotent, and neural stem cell populations within the thoracolumbar region post-injury suggests that migratory patterns of stem cell populations are likely altered in response to bSCI. Behavioral deficits were consistent with those experienced by military personnel, such as increased pain-like behavior, reduced proprioception and coordination, and increased anxiety-like behavior post-bSCI, which underlines the translational capabilities of this model. While further research is vital to understand better the intrinsic and synergistic chemical and mechanical factors driving the migration of stem cells after traumatic injury, increased endogenous stem cell populations at the injury site indicate that stem cell-based treatments in patients suffering from bSCI could prove beneficial
Bioimpressão e produção de mini-órgãos com células tronco
RESUMO: A bioimpressão é considerada uma fonte promissora no desenvolvimento celular, e na produção de mini-órgãos, válulas, cartilagens que futuramente poderão ser utilizados na terapia para transplantes em animais e humanos. Assim, essa técnica poderá ser utilizada como uma terapia eletiva, no tratamento de injúrias e principalmente no tratamento de doenças crônico-degenerativas. Em humanos essa terapia está sendo pesquisada a fim de auxiliar a medicina no tratamento e regeneração de tecidos impressos a partir de arcabouços de células desenvolvidas a partir de células-tronco, biomateriais e impressões em 3D. O uso dessa tecnologia é também um auxiliar nas pesquisas oncológicas com o intuito de projetar e avaliar a proliferação celular de tumores, bem como a ação de novos medicamentos quimioterápicos. No entanto, a maior limitação para o uso da terapia utilizando-se a impressora de células, órgãos e tecidos em 3D é a falta de protocolos unificados com metodologias reprodutíveis e detalhadas; com o objetivo de viabilizar a utilização da impressora e a impressão de células, órgãos e tecidos em 3D. Dessa forma, esta revisão busca reunir as publicações mais atuais na área, as quais destacam os avanços no uso de bioimpressão com células-tronco, a fim de descrever as principais técnicas e os potenciais de utilização como alternativa terapêutica na medicina humana e veterinária
