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    Influência do desbaste nas propriedades tecnológicas da madeira de Pinus taedaa L.

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    TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Campus Curitibanos. Engenharia Florestal.A madeira de Pinus taeda por ter se adaptado às condições climáticas, principalmente da região Sul, ganhou cada vez mais espaço, devido ao seu rápido crescimento e ter amplo emprego de sua madeira, podendo-se citar a fabricação de papel e celulose, painéis de madeira e madeira serrada, destinada tanto para o consumo interno como para a exportação. Hoje a espécie é considerada uma das principais matérias-primas no abastecimento de indústrias, principalmente para a região serrana do estado de Santa Catarina. Um dos tratos silviculturais mais importantes em um plantio florestal é o desbaste, que consiste em remover indivíduos de menor potencial madeireiro, aumentando o espaço útil e de aproveitamento dos recursos naturais pelos indivíduos remanescentes, com vistas ao incremento volumétrico. No entanto dependendo do estágio de crescimento em que o plantio se encontra, esse trato silvicultural pode influenciar de diferentes formas, com reflexo sobre a qualidade da madeira produzida. O presente estudo teve como objetivo verificar a influência do número de desbastes nas propriedades tecnológicas da madeira de Pinus taeda L., como subsídio para a melhoria da qualidade da madeira desta espécie. Foram amostradas árvores de dois povoamentos plantados com a espécie Pinus taeda L. aos 22 anos de idade, no município de Curitibanos-SC. Os plantios foram implantados com o mesmo espaçamento inicial (2,5 x 2,5 m), diferenciando-se quanto ao número de intervenções de desbaste, sendo eles duas e três intervenções. Foram conduzidos estudos para caracterização da madeira das duas áreas quanto à densidade básica média e ponderada, e a variação radial da estabilidade dimensional. A densidade básica média das árvores foi de 0,395 g/cm³ e 0,403 g/cm³ para os sistemas com dois e três desbastes, respectivamente, não apresentando diferença estatística significativa entre si. A estabilidade dimensional também não apresentou diferença estatística entre as médias dos plantios em cada posição radial. A contração tangencial foi de 7,03% e 6,71%, sendo maior que a média da contração radial 4,26% e 4,06% e a longitudinal 0,21% e 0,34%, e contração volumétrica de 11,13% e 10,74% para os sistemas com 2 e 3 desbastes respectivamente. Foi encontrado um coeficiente de anisotropia médio de 1,72 e valores médios de coeficiente de retratiblidade volumétrica, tangencial e radial de 0,38, 0,22 e 0,15 respectivamente. Os resultados do presente estudo indicaram que para as condições de crescimento avaliadas o número de desbastes não interferiu de forma significativa nas propriedades físicas da madeira de Pinus taeda avaliada
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