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    Familial persistent developmental stuttering: genetic perspectives

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    A gagueira é uma desordem da comunicação oral que tem uma característica multidimensional. A predisposição biológica no desenvolvimento da gagueira ainda não é bem compreendida, mas contribuições genéticas para esta predisposição são reforçadas tanto por referências à agregação familial da gagueira, quanto à gagueira familial, que têm aparecido na literatura há mais de 70 anos. Assim, procuramos estabelecer uma revisão quanto aos prováveis fatores genéticos envolvidos com a manifestação da gagueira desenvolvimental persistente familial. A identificação de genes relacionados à gagueira, bem como de alterações em suas estruturas (por exemplo, mutações), contribuem significativamente para sua compreensão. O modelo exato de transmissão da herança genética para a gagueira ainda não está claramente definida e, provavelmente pode ser diferente entre diferentes famílias e populações. As análises genômicas demonstram, concomitantemente, a relevância dos componentes genéticos envolvidos e sua complexidade, sugerindo assim tratar-se de uma doença poligênica, na qual diversos genes de efeitos variados podem estar envolvidos com o aumento da susceptibilidade de ocorrência da gagueira. O clínico deverá estar alerta ao fato de que uma criança com histórico familial positivo para gagueira poderá ter uma forte tendência a desenvolver o distúrbio de forma crônica. É importante que o clínico esteja atento, de modo a fornecer às famílias orientações precisas sobre o distúrbio. As avaliações objetivas e os tratamentos controlados têm um papel muito importante para o domínio da evolução do distúrbio

    Diadococinesia sequencial em crianças fluentes e com gagueira desenvolvimental persistente: análise da velocidade e tipo do erro da consoante alvo

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    RESUMO Objetivo Comparar a performance motora oral complexa em crianças com gagueira persistente do desenvolvimento e em crianças fluentes, a partir do cálculo da velocidade de produção da diadococinesia sequencial (DDK/SMR) e análise da tipologia de desvio da consoante alvo. Métodos Participaram do estudo 46 crianças com idades entre 4 anos e 11 anos e 11 meses, divididas em dois grupos: Grupo Pesquisa (GI), composto por 23 crianças com diagnóstico de gagueira; Grupo Controle (GII), composto por 23 crianças fluentes, pareadas por gênero e idade aos participantes do GI. Para cada participante, foram coletadas e gravadas três amostras de DDK/SMR em janelas de 15 segundos cada, sendo analisadas, posteriormente, a velocidade de produção articulatória, o número e os tipos de erros apresentados nas amostras. Resultados Os grupos não se diferenciaram em nenhuma das variáveis testadas, ou seja, apresentaram desempenhos semelhantes quanto à velocidade de produção articulatória, quanto ao número de erros e quanto aos tipos de erros (o desvio da consoante alvo mais frequente foi a inversão, para ambos os grupos). Conclusão As crianças com gagueira do desenvolvimento e as crianças fluentes apresentaram desempenho semelhante nas variáveis testadas, sugerindo que a prova de diadococinesia sequencial não foi eficiente para auxiliar na identificação precoce da gagueira em crianças

    Aspectos da fluência da fala em crianças com distúrbio específico de linguagem

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    Objetivo Avaliar aspectos específicos da fluência da fala em crianças com DEL, quanto à tipologia de rupturas comuns e velocidade de fala (em palavras e sílabas por minuto), considerando as diferentes faixas etárias. Métodos Participaram 50 crianças de ambos os gêneros, na faixa etária de 3 a 7 anos, com QI não verbal e limiares auditivos dentro da normalidade e ausência de gagueira. As crianças foram divididas em dois grupos: G1 (DEL), com 25 crianças (sete meninas e 18 meninos, com idades entre 3 e 7 anos) e G2 (desenvolvimento típico), com 25 crianças pareadas em idade e gênero ao GI. Foi apresentada uma figura à criança e solicitado que falasse o que quisesse sobre ela. Cada amostra de fala foi composta por 200 sílabas fluentes ou 100 palavras fluentes. Resultados A análise intergrupos demonstrou que crianças de 3 e 4 anos do G1 apresentaram menor velocidade de fala que seus pares em desenvolvimento típico. Na análise intragrupos, no que se refere à tipologia de rupturas, o G1 não apresentou diferenças em nenhuma das faixas etárias. Já o G2, para as faixas etárias de 4 e 5 anos, a hesitação foi mais frequente e aos 6 e 7 anos, a hesitação e a repetição de palavras se diferenciaram das demais tipologias. Conclusão Crianças com suspeita de DEL nas idades de 3 e 4 anos, aqui estudadas, apresentaram redução da produção de palavras e sílabas. As rupturas de fala, do tipo hesitação, foram recursos usados pelas crianças com desenvolvimento típico de todas as faixas etárias, o que não ocorreu nas crianças com DEL
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