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    Caracterização morfofisiologica de populações de pinhão manso

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    O pinhão manso (Jatropha curcas L.) é uma planta de grande valor econômico, sobretudo por suas sementes constituírem matéria-prima para a produção de biodiesel. O alto teor de óleo tem contribuído para o aumento da exploração comercial desta cultura. Apesar de muito pesquisada, a planta de pinhão manso carece de elucidação científica, pois pouco se conhece sobre a bioquímica e a fisiologia da espécie. O presente trabalho teve como objetivo identificar variabilidade morfofisiológica em populações de Jatropha curcas L. para fomentar programas de melhoramento de plantas. O trabalho foi conduzido no campo experimental da Universidade Estadual de Goiás, seguindo o delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições. As mudas de populações de Jatropha curcas encontradas naturalmente em Goiás, Minas Gerais, Rondônia, Pernambuco e Maranhão foram plantadas em campo no mês de novembro de 2012 no espaçamento de 4 x 2 m. As análises ocorreram aos cinco meses após plantio definitivo em campo. Dentre as variáveis analisadas, a densidade estomática foi a que apresentou maior variação entre as populações de plantas estudadas. As plantas encontradas naturalmente em Rondônia foram as que apresentaram maior variabilidade. A identificação de estômatos em ambas as faces das folhas de pinhão manso indica que a espécie é anfiestomática. A significativa variabilidade na densidade estomática e outras variáveis relatadas apontam para a necessidade de caracterização de maior número de populações para fomentar programas de melhoramento genético de plantas de pinhão manso

    EFEITO DA DISPONIBILIDADE DE NITROGENIO E DÉFICIT HÍDRICO NO CRESCIMENTO INICIAL DE PLANTAS DE PINHÃO MANSO

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    Em condições naturais, os estresses abióticos podem ocorrer simultaneamente, causando às vezes, danos irreversíveis as plantas. Objetivou-se com o presente estudo avaliar o efeito da adubação nitrogenada nos danos causados pelo déficit hídrico em plantas de pinhão manso. O trabalho foi conduzido na Universidade Estadual de Goiás, campus de Ipameri, Goiás. O experimento foi montado seguindo o delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 5 x 2 (cinco doses de Uréia: 0; 1,2; 2,4; 3,6; 4,8g de uréia por vaso e dois níveis de suprimento hídrico: irrigado e não irrigado) e cinco repetições. A adubação nitrogenada ocorreu 10 dias após a geminação. As sementes de pinhão manso foram semeadas em vasos contendo 5L de substrato composto por Latossolo Vermelho-Amarelo, areia e esterco na proporção de 3:1:0,5, respectivamente. Aos 60 dias após a germinação, metade das plantas foram submetidas a sete dias de déficit hídrico e a outra metade foi irrigada diariamente. No 7º dia sem irrigação, as plantas foram analisadas e em seguida reidratadas por cinco dias quando novamente foram analisadas. Aos 67 e 72 dias após a germinação, foram feitas as seguintes análises: número de folhas, altura de planta, diâmetro de ramo, transpiração, teor relativo de água, área foliar, clorofila total, razão de massa radicular, razão de massa caulinar, razão de massa foliar, razão parte aérea/sistema radicular e biomassa total. As doses de nitrogênio estudadas não minimizaram os efeitos do déficit hídrico em plantas de pinhão manso. As plantas de pinhão manso são tolerantes ao déficit hídrico e apresentam como estratégia de tolerância, o retardo da desidratação

    Delayed colorectal cancer care during covid-19 pandemic (decor-19). Global perspective from an international survey

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    Background The widespread nature of coronavirus disease 2019 (COVID-19) has been unprecedented. We sought to analyze its global impact with a survey on colorectal cancer (CRC) care during the pandemic. Methods The impact of COVID-19 on preoperative assessment, elective surgery, and postoperative management of CRC patients was explored by a 35-item survey, which was distributed worldwide to members of surgical societies with an interest in CRC care. Respondents were divided into two comparator groups: 1) ‘delay’ group: CRC care affected by the pandemic; 2) ‘no delay’ group: unaltered CRC practice. Results A total of 1,051 respondents from 84 countries completed the survey. No substantial differences in demographics were found between the ‘delay’ (745, 70.9%) and ‘no delay’ (306, 29.1%) groups. Suspension of multidisciplinary team meetings, staff members quarantined or relocated to COVID-19 units, units fully dedicated to COVID-19 care, personal protective equipment not readily available were factors significantly associated to delays in endoscopy, radiology, surgery, histopathology and prolonged chemoradiation therapy-to-surgery intervals. In the ‘delay’ group, 48.9% of respondents reported a change in the initial surgical plan and 26.3% reported a shift from elective to urgent operations. Recovery of CRC care was associated with the status of the outbreak. Practicing in COVID-free units, no change in operative slots and staff members not relocated to COVID-19 units were statistically associated with unaltered CRC care in the ‘no delay’ group, while the geographical distribution was not. Conclusions Global changes in diagnostic and therapeutic CRC practices were evident. Changes were associated with differences in health-care delivery systems, hospital’s preparedness, resources availability, and local COVID-19 prevalence rather than geographical factors. Strategic planning is required to optimize CRC care
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