45 research outputs found

    Porosity of temporary denture soft liners containing antifungal agents

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    Incorporation of antifungals in temporary denture soft liners has been recommended for denture stomatitis treatment; however, it may affect their properties. Objective: To evaluate the porosity of a tissue conditioner (Softone) and a temporary resilient liner (Trusoft) modified by minimum inhibitory concentrations (MICs) of antifungal agents for Candida albicans biofilm. Material and Methods: The porosity was measured by water absorption, based on exclusion of the plasticizer effect. Initially, it was determined by sorption isotherms that the adequate storage solution for specimens (65×10×3.3 mm) of both materials was 50% anhydrous calcium chloride (S50). Then, the porosity factor (PF) was calculated for the study groups (n=10) formed by specimens without (control) or with drug incorporation at MICs (nystatin: Ny-0.032 g, chlorhexidine diacetate: Chx-0.064 g, or ketoconazole: Ke-0.128 g each per gram of soft liner powder) after storage in distilled water or S50 for 24 h, seven and 14 d. Data were statistically analyzed by 4-way repeated measures ANOVA and Tukey's test (α=.05). Results: Ke resulted in no significant changes in PF for both liners in water over 14 days (p>;0.05). Compared with the controls, Softone and Trusoft PFs were increased at 14-day water immersion only after addition of Ny and Chx, and Chx, respectively (p;0.05). In all experimental conditions, Softone and Trusoft PFs were significantly lower when immersed in S50 compared with distilled water (

    Evolution of physical performance and handgrip strength in elderly assisted by an Interdisciplinary Domiciliary Assistance Program during one year

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    Due to the increase of morbidities in aging, there is a need for health services to assist elderly, such as a Domiciliary Assistance. We performed an observational prospective study to analyze physical performance and handgrip strength in elderly assisted by Interdisciplinary Domiciliary Assistance Center in one year. We assessed 19 elderly who were capable of comprehension, independent gait and without decompensation of disease at baseline and after one year. The evaluation consisted of anthropometric and clinical data collected by medical records, physical performance (Short Physical Performance Battery-SPPB) and handgrip strength at patient home. We compared the evaluations (paired t test) and assess the association between body mass index, age, SPPB and handgrip strength (Pearson correlation). As results, there was a significant worsening in handgrip strength in both limbs, gait speed and general physical performance. Body mass index, balance and lower extremity strength were kept. We observed inverse correlation between age (r=-0.55) and change in balance and direct correlation between handgrip strength and gait (r=0.48). There was no other significant correlation. A more specific and frequent assistance could bring benefits on independence and quality of life in elderly community, since elderly get higher functional loss and comorbidities.Com o aumento de morbidades no envelhecimento, há necessidade de serviços de saúde que prestem assistência aos idosos, como o atendimento domiciliar. Com o objetivo de analisar o desempenho físico e a força de preensão palmar (FPP) em idosos atendidos pelo Núcleo de Assistência Domiciliar Interdisciplinar, 19 idosos com capacidade de compreensão, independentes para marcha e sem descompensação de doença foram avaliados e reavaliados após um ano. A avaliação consistiu na coleta de dados clínicos e antropométricos nos registros de prontuários e desempenho físico (Short Physical Performance Battery-SPPB) e força de preensão palmar no domicílio do paciente. Compararam-se as avaliações (teste t pareado) e verificou-se associação entre índice de massa corporal (IMC), idade, SPPB e FPP (correlação de Pearson). Em um ano, houve piora significativa na FPP nos dois membros, velocidade de marcha e desempenho físico geral. O IMC, equilíbrio e força de membros inferiores (FMI) foram mantidos. Correlação inversa foi observada entre idade e variação de equilíbrio (r=-0,55) e direta entre FPP e marcha (r=0,48). As outras variáveis não apresentaram correlação significativa. Uma assistência mais específica e frequente traria benefícios para a independência e qualidade de vida dessa população, uma vez que os idosos têm elevada perda funcional e comorbidades.Con el aumento de morbilidades en el envejecimiento, existe la necesidad de que servicios de salud presten asistencia a los adultos mayores, tal como la atención domiciliaria. Con el objetivo de analizar el desempeño físico y la fuerza de prensión palmar (FPP) en adultos mayores atendidos por el Núcleo de Asistencia Domiciliar Interdisciplinar, 19 adultos mayores con capacidad de comprensión, independientes para la marcha y sin descompensación de enfermedades fueron evaluados y reevaluados después de un año. La evaluación consistió en recopilar información de datos clínicos y antropométricos en las fichas clínicas. La evaluación del desempeño físico (Short Physical Performance Battery-SPPB) y fuerza de prensión palmar en el domicilio del paciente. Se compararon las evaluaciones (test t pareado) y se verificó asociación entre índice de masa corporal (IMC), edad, SPPB y FPP (correlación de Pearson). En un año, empeoraron significativamente en la FPP de los dos miembros, velocidad de marcha y desempeño físico general. El IMC, equilibrio y fuerza de miembros inferiores (FMI) fueron mantenidos. Una correlación inversa fue observada entre la edad y la variación del equilibrio (r=-0,55) y directa entre FPP y marcha (r=0,48). Las otras variables no presentaron correlación significativa. Una asistencia más específica y frecuente traería beneficios en la independencia y calidad de vida de esta población, debido a que los adultos mayores tienen una elevada pérdida funcional y comorbilidades.19720

    Exercício e música em idosos institucionalizados com demência: protocolo de um ensaio randomizado

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    Introdução: Os efeitos do exercício físico e do estímulo cognitivo da música vêm sendo estudados e se mostrado positivos no quadro demencial. Há poucos trabalhos associando estas intervenções em idosos institucionalizados com demência, público que apresenta necessidade de cuidados contínuos multiprofissionais para preservar sua funcionalidade e qualidade de vida. Objetivo: Descrever o protocolo e a progressão de um ensaio clínico randomizado sobre os efeitos do exercício físico associado à música em fatores comportamentais, funcionais e cognitivos de idosos institucionalizados com demência. Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado com idosos institucionalizados diagnosticados com demência. Vinte participantes serão distribuídos em dois grupos: Treinamento sem música, que realizará os exercícios propostos no protocolo, e Treinamento com música, que será submetido a um estímulo cognitivo com as músicas sugeridas antes da realização dos exercícios. Os exercícios sugeridos possuem duração de 25-30 minutos com objetivo de manter/melhorar a mobilidade dos idosos com movimentos funcionais e de forma individual. As músicas sugeridas foram selecionadas de acordo com a época marcante para a população. As intervenções ocorrerão uma vez por semana, durante 12 semanas. A avaliação abordará anamnese, medidas comportamentais (dados cardiovasculares, avaliação de expressões faciais, participação no exercício e Inventário Neuropsiquiátrico), funcionais (Índice de Barthel e a Escala de Performance Paliativa) e cognitivas (Mini-Exame do Estado Mental e teste de Fluência Verbal) que serão comparadas ao final da pesquisa. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMS (135731/2017). Resultado: Até o momento foram avaliados 10 idosos que estão em fase final de treinamento, já sendo perceptível melhora na participação ativa do exercício e alterações cardiovasculares. Este efeito positivo pode facilitar a comunicação e interação com esta população sendo uma opção de intervenção para manutenção funcional em idosos com quadros mais avançados. Conclusão: Esta pesquisa oferecerá informações importantes para profissionais com evidências sobre a população estudada e disponibilizá protocolos de intervenção e avaliação possibilitando futuras pesquisas para comparação.Palavras-chave: Exercício Físico; Música; Demência

    Exercício e música em idosos institucionalizados com demência: protocolo de um ensaio randomizado

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    Introdução: Os efeitos do exercício físico e do estímulo cognitivo da música vêm sendo estudados e se mostrado positivos no quadro demencial. Há poucos trabalhos associando estas intervenções em idosos institucionalizados com demência, público que apresenta necessidade de cuidados contínuos multiprofissionais para preservar sua funcionalidade e qualidade de vida. Objetivo: Descrever o protocolo e a progressão de um ensaio clínico randomizado sobre os efeitos do exercício físico associado à música em fatores comportamentais, funcionais e cognitivos de idosos institucionalizados com demência. Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado com idosos institucionalizados diagnosticados com demência. Vinte participantes serão distribuídos em dois grupos: Treinamento sem música, que realizará os exercícios propostos no protocolo, e Treinamento com música, que será submetido a um estímulo cognitivo com as músicas sugeridas antes da realização dos exercícios. Os exercícios sugeridos possuem duração de 25-30 minutos com objetivo de manter/melhorar a mobilidade dos idosos com movimentos funcionais e de forma individual. As músicas sugeridas foram selecionadas de acordo com a época marcante para a população. As intervenções ocorrerão uma vez por semana, durante 12 semanas. A avaliação abordará anamnese, medidas comportamentais (dados cardiovasculares, avaliação de expressões faciais, participação no exercício e Inventário Neuropsiquiátrico), funcionais (Índice de Barthel e a Escala de Performance Paliativa) e cognitivas (Mini-Exame do Estado Mental e teste de Fluência Verbal) que serão comparadas ao final da pesquisa. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMS (135731/2017). Resultado: Até o momento foram avaliados 10 idosos que estão em fase final de treinamento, já sendo perceptível melhora na participação ativa do exercício e alterações cardiovasculares. Este efeito positivo pode facilitar a comunicação e interação com esta população sendo uma opção de intervenção para manutenção funcional em idosos com quadros mais avançados. Conclusão: Esta pesquisa oferecerá informações importantes para profissionais com evidências sobre a população estudada e disponibilizá protocolos de intervenção e avaliação possibilitando futuras pesquisas para comparação.Palavras-chave: Exercício Físico; Música; Demência

    Longitudinal Analysis of Functional and Clinical Factors and Falls in Institutionalized Older People with Dementia

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    Na última fase da demência, torna-se comum a institucionalização devido à dificuldade de relacionamento e cuidado. O objetivo do estudo foi verificar a presença de distúrbios comportamentais, funcionais e cognitivos de idosos institucionalizados com demência e analisar de forma prospectiva os fatores funcionais, a fase da demência e a taxa de óbito e quedas ao longo de 8 meses destes idosos. Trata-se de um estudo longitudinal, que ocorreu em dois momentos de avaliação (inicial e após 8 meses), com idosos institucionalizados com demência. Inicialmente, os participantes foram submetidos a uma avaliação envolvendo fatores comportamentais (expressões faciais, Inventário Neuropsiquiátrico, variáveis cardiovasculares), instrumentos funcionais e cognitivos. Ao longo de 8 meses, uma vez por mês era solicitado à equipe o registro da taxa de quedas. Após 8 meses, os participantes foram submetidos à avaliação funcional e à fase de demência, além do registro de óbitos. Como resultados principais, foi observada presença de baixa variabilidade de frequência cardíaca e distúrbios comportamentais, cognitivos e funcionais. Os idosos apresentaram aumento da taxa de quedas, piora significativa do quadro funcional e aumento do número de idosos classificados com demência avançada. Os resultados acompanham a progressividade característica da demência. Como conclusão, faz-se importante o relato de quedas com intuito de identificar os fatores de risco para e assim poder agir com antecedência.In the last stage of dementia, there is functional dependence and gait disturbance with increasing risk of falls, making institutionalization common due to difficulty of relationship and care. The purpose of this study was to verify presence of behavioral, functional and cognitive disorders in institutionalized older people with dementia and to analyze prospectively functional factors, stage of dementia and rate of death and falls over 8 months in the sample. In this longitudinal study, there were two moments of evaluation, at baseline and after 8 months, with institutionalized older people diagnosed with dementia. The participants were submitted to an assessment involving anamnesis, behavioral factors (facial expressions, Neuropsychiatric Inventory, cardiovascular variables), functional and cognitive tools. For 8 months, once a month the team was asked to record rate of falls. After 8 months, an assessment of functional capacity, dementia phase and rate of falls was done. As results, presence of low heart rate variability and behavioral, cognitive and functional disorders were observed. Over 8 months, the participants showed an increase rate of falls, a significant worsening of functional capacity and an increase number of older people with advanced dementia. The results followed characteristic progression of dementia. As conclusion, it is important to understand falls and risk factors for falls to be able to act in advance

    Feasibility of reducing frailty components in older adults with Alzheimer's dementia:a randomized controlled home-based exercise trial (AD-HOMEX)

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    Objectives: There is a need for interventions to reduce frailty in older people with Alzheimer's dementia (AD). The purpose of this study was to investigate the effect of a home-based multimodal exercise program for older adults with AD (AD-HOMEX) on frailty. Design: A parallel single-blind randomized controlled trial comparing a home-based exercise program and usual care. Setting and participants: A home-based program in Brazil. Forty individuals aged 65 years or older with mild to moderate AD. Methods: The intervention group (IG) participated in a 16-week protocol involving three 60-minute sessions per week of progressive individualized physical exercises supervised by a physical therapist. The participants in the control group (CG) maintained their usual care. Frailty was assessed using the FRAIL questionnaire, the Edmonton Frail Scale (EFS) and a subjective assessment by the evaluator (SAE) at baseline and follow-up. Per-protocol analysis was performed. Results: Thirty-five participants completed the program (IG = 16; CG = 19). Frailty improved in the IG based on the EFS (P = .004) and FRAIL (P Conclusions and implications: AD-HOMEX seems to reduce frailty and improve frailty transition patterns. Our findings provide a further theoretical basis for designing home-based physical interventions as routine practice for older frail adults with AD

    ASPECTOS FUNCIONAIS E FATORES RELACIONADOS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS COM DEMÊNCIA MODERADA A AVANÇADA

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    Avaliar a capacidade funcional e seus fatores relacionados no idoso institucionalizado com demência pode direcionar estratégias terapêuticas para minimizar perdas funcionais e na qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi verificar a relação dos fatores clínicos, sociodemográficos, comportamentais e cognitivos com a capacidade funcional de idosos institucionalizados com demência moderada a avançada. O presente estudo foi realizado com 29 idosos classificados com demência nas fases moderada a severa em duas Instituições de Longa Permanência. A coleta de dados contou com a obtenção de informações clínicas e sociodemográficas (idade, sexo, estado civil, nível de escolaridade, medicamentos, morbidades, tipo de demência e histórico de quedas no último ano). Para a capacidade funcional, utilizou-se o Índice de Barthel e a Escala de Performance Paliativa. Para fatores comportamentais, utilizou-se o Inventário Neuropsiquiátrico. A avaliação cognitiva contou com a aplicação do Mini Exame do Estado Mental, do Mini Exame do Estado Mental grave e teste de Fluência Verbal. A amostra apresentou considerável déficit a capacidade funcional. Houve uma relação significativa entre o Índice de Barthel com as variáveis medicamentos (R2=0,199), teste de Fluência Verbal (R2=0,312), Mini Exame do Estado Mental (R2=0,267) e Mini Exame do Estado Mental Grave (R2=0,242). Para a Escala de Performance Paliativa, não houve relação significativa com nenhuma variável analisada. Como conclusão, os fatores cognitivos demonstraram maior relação com a capacidade funcional do que os fatores clínicos, sociodemográficos e comportamentais em idosos institucionalizados com demência moderada a avançada. A associação destes fatores pode ser útil na melhor predição da capacidade funcional desta população

    Aderência de idosos do município de campo grande- ms a um protocolo de exercícios aquáticos

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    Objetivo: Este estudo verificou a aderência de idosos da comunidade a um programa de exercício físico aquático e quais fatores sociodemográficos e clínicos influenciam na aderência ao programa. Métodos: Trata-se de dados de um ensaio clínico controlado randomizado, unicêntrico, constituído por dois grupos (Grupo Exercício Físico Aquático, GEFA, e Grupo Controle, GC).Os participantes participaram de uma avaliação inicial, contendo anamnese, nível de atividade física (Questionário Baecke Modificado para Idosos), Exame Cognitivo de Addenbrooke – versão revisada, Escala de Depressão Geriátrica Abreviada, Falls Efficacy Scale-International e teste Timed up and go. O GEFA participou de um programa de exercício físico aquático 2 vezes/semana com uma hora de duração cada sessão por 16 semanas. No fim da 16 semanas, os participantes do GEFA responderam a 11 questões objetivas e 1 descritiva referentes a aderência ao programa.Considerou-se como aderência satisfatória frequência igual ou superior a 50% aos exercícios. 24 idosas com idade acima de 65 anos e apresentando até 2 comorbidades participaram deste estudo . O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/ UFMS), sob CAAE 03898218.0.1001.0021. Resultados: O GEFA apresentou uma média de 52,2% de frequência ao programa de exercícios, com 10 idosas apresentando aderência satisfatória e 4 idosas ficaram próximas.Os idosos relataram melhora na saúde, principalmente em relação a funcionalidade e das dores,da atenção para a realização de múltiplas atividades, também quanto a relacionamento com colegas e ótima relação com a fisioterapeuta, descrevendo ser simpática, dedicada,atenciosa, ademais,com explicações de fácil entendimento para execução eficaz.Conclusão: Quanto aos resultados apresentados houve correlação significativa negativa entre o risco de depressão e a aderência dos participantes.Sugere-se que embora a baixa adesão, às idosas preferem os exercícios aquáticos. Ademais, o menor risco de depressão pode influenciar positivamente na adesão do idoso ao exercício aquático.   Palavras-chave: Envelhecimento. Aderência. Exercício físico aquático. Fisioterapi

    Telefonemas mensais e calendários como registro para a taxa de quedas de idosos da comunidade inseridos em um ensaio clínico randomizado

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    O objetivo deste estudo longitudinal prospectivo foi analisar telefonemas mensais e calendários como registro para a taxa de quedas de idosos da comunidade ao longo de 22 semanas, e verificar os fatores relacionados à adesão ao calendário de quedas. Os participantes passaram por uma avaliação que conteve anamnese, nível de atividade física, medidas neuropsicológicas e mobilidade. Receberam também um calendário de quedas que deveria ser preenchido, ao longo de 22 semanas, no(s) dia(s) em que o evento ocorresse. Ademais, os idosos foram contatados mensalmente por telefone para o questionamento da ocorrência de quedas naquele período. Para análise dos dados, foi adotado nível de significância de α= 0,05 e para execução dos testes estatísticos foi utilizado o software SPSS (20.0). Os dois instrumentos foram comparados quanto à “sensibilidade” e “especificidade”.  Foram incluídos 52 idosos no estudo, com média de idade de 70,5 anos. A adesão ao método do calendário foi de 63,4% em comparação aos telefonemas. Dos 9 participantes que relataram quedas pelos telefonemas, 3 as notificaram no calendário, resultando em uma sensibilidade de 33%. Dos 43 idosos que não relataram quedas pelos telefonemas, 31 entregaram o calendário sem registro, sendo a especificidade do calendário de 72%. Anos de escolaridade, a pontuação no Mini Exame de Estado Mental e o desempenho no Exame Cognitivo de Addenbrooke - versão revisada influenciaram significativamente na adesão ao calendário de quedas. Conclui-se que houve maior notificação de quedas pelo método do telefonema mensal em comparação ao calendário em idosos da comunidadeLos objetivos de este estudio longitudinal prospectivofueron evaluar llamadas telefónicas mensuales y calendarios comoregistro de la tasa de caída de ancianos en la comunidad durante22 semanas, así como identificar los factores relacionados con laadherencia al calendario de caídas. Los participantes se sometierona evaluaciones de anamnesis, nivel de actividad física, medidasneuropsicológicas y movilidad. También recibieron un calendariode caídas que debían llenar, durante las 22 semanas, en el/los día/sde ocurrencia del evento. Además, los ancianos recibían llamadastelefónicas mensuales para informar la ocurrencia de caídas en eseperiodo. Para el análisis de datos, se adoptó un nivel de significanciade α=0,05, y se utilizó el software SPSS 20.0 para realizar las pruebasestadísticas. Los dos instrumentos se compararon con relación ala “sensibilidad” y “especificidad”. Participaron 52 ancianos en elestudio, con una edad media de 70,5 años. La adherencia al métododel calendario fue del 63,4% en comparación con la estrategia dellamada telefónica. De los nueve participantes que informaron porllamadas telefónicas la ocurrencia de caídas, tres las relataron en elcalendario, lo que da como resultado una sensibilidad del 33%. De los43 ancianos que no informaron caídas, 31 entregaron el calendariosin registro, lo que resultó en una especificidad de calendario del72%. El nivel educativo, las puntuaciones del Miniexamen del EstadoMental y el desempeño en el Examen Cognitivo de Addenbrooke(versión revisada) influyeron significativamente en la adherencia alcalendario de caídas. Se concluyó que hubo mayor notificación decaídas con el método de llamada telefónica mensual en comparacióncon el método de calendario entre los ancianos de la comunidad.The aim of this longitudinal study was to analyze monthly phone calls and calendars as record of falls rate in community-dwelling older adults over 22 weeks, and to verify factors related to adherence to the fall calendar. Participants underwent an assessment composed by anamnesis, level of physical activity, neuropsychological measures and mobility. They also received a schedule of falls that should be completed over 22 weeks, on the day(s) that the event occurred. In addition, the volunteers received monthly phone calls to inquire about occurrence of falls over time. For data analysis, a significance level of α= 0.05 was adopted and the SPSS software (20.0) was used to perform statistical tests. The two tools were compared regarding "sensitivity" and "specificity". The final sample was composed by 52 older adults, with a mean age of 70.5 years old. The adherence to the calendar was 63.4% compared to phone calls. Of nine participants who reported falls by phone calls, three notified them in the calendar, resulting in a sensitivity of 33%. Of the 43 people who did not report falls by phone calls, 31 delivered the calendar without registration. Thus, the specificity of the calendar was 72%. Years of schooling, the Mini Mental State Exam score and the Addenbrooke's Cognitive Examination - revised version score significantly influenced adherence to the fall calendar. In conclusion, there was a greater registration of falls by the monthly phone call compared to the calendar tool in community-dwelling older adults

    Exercício físico aquático para quedas e medo de cair em idosos da comunidade e os impactos da pandemia da COVID-19: Ensaio Clínico Randomizado

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    Introdução: As quedas apresentam grande prevalência em idosos, causando sérias consequências para estes e para o sistema de saúde. Objetivo: Verificar os efeitos do exercício físico aquático sobre a taxa de quedas e o medo de cair em idosos após 16 semanas de treinamento, antes e durante o período de pandemia. Método: Ensaio clínico controlado, randomizado, unicego e unicêntrico. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMS. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/ UFMS), sob CAAE 03898218.0.1001.0021. e no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (RBR-48z4vp). Idosos da comunidade, residentes em Campo Grande - MS, foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: o Grupo Treinamento (GT) realizou treinamento multicomponente com exercícios físicos aquáticos associados a dupla tarefa, em 2 sessões/semana com duração de 1 hora ao longo de 16 semanas; e o Grupo Controle (GC) não realizou o treinamento. Foram coletados dados clínicos e sócio demográficos. A ocorrência e o número de quedas foram avaliados por telefonemas mensais durante 16 semanas e o medo de cair pela Falls Efficacy Scale– International (FES-I), antes e após 16 semanas. Dada a instalação da pandemia e a necessidade de interrupções do treinamento, ambos os grupos receberam uma intervenção educativa com orientações sobre a COVID-19 mensalmente por telefone. Resultados: Foram analisados 49 idosos, 81,6% mulheres, com média de idade de 70.8 anos, e 12,2% apresentaram quedas nos 6 meses prévios à primeira avaliação. Não foram observadas diferenças intragrupos e entre grupos em relação ao medo de cair, ocorrência e número de quedas. Conforme a FES-I, 0.2% dos idosos da amostra total apresentaram pontuação de risco para quedas recorrentes, 42.9% para quedas esporádicas e 46.9% não apresentavam risco de quedas. Conclusão: As interrupções do treinamento e a baixa aderência possam ter afetado os efeitos dos exercícios aquáticos. Entretanto, dado os impactos da crise pandêmica sobre a saúde emocional e física dos idosos, a intervenção educativa por telefone pode ter contribuído para a manutenção dos índices de quedas e medo de cair.   Palavras-chave: Idoso. Exercício físicoaquático. Quedas. Medo de cair. Pandemia do covid19
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