8 research outputs found

    Bloqueio atrioventricular congênito

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    O bloqueio atrioventricular total congênito ocorre em aproximadamente 1/20.000 nascidos vivos e está associado a aumento de mortalidade e morbidade fetal. O bloqueio atrioventricular total congênito pode ser secundário a processos imunológicos e não imunológicos. Os bloqueios atrioventriculares totais congênitos de etiologia imunológica estão associados à passagem transplacentária de anticorpos maternos anti-RO/SSA e anti-La/SSB. Esses anticorpos provocam lesão no sistema cardíaco de condução de fetos suscetíveis. Nesta revisão foi analisada a fisiopatologia do bloqueio atrioventricular total congênito, o papel da terapia transplacentária e as indicações de marcapasso.

    Disfunçao aguda de cabo-eletrodo atrial secundária a acometimento cardíaco por amiloidose

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    A amiloidose cardíaca, uma doença rara, pode cursar com insuficiência cardíaca por infiltraçao das paredes atrial e ventricular, dificultando também sense e limiares adequados quando do implante de marcapasso. Relatamos o caso de uma paciente que apresentou curso atípico, com rápida infiltraçao da parede atrial e perda da funçao ventricular, apesar da apresentaçao inicial com ecocardiograma e ressonância magnética normais. O caso ilustra o acometimento progressivo da doença de base em diversos aspectos cardíacos, inicialmente no sistema de conduçao atrioventricular, progredindo para maior fibrose atrial e acometimento miocárdico difuso. Os métodos complementares de ecocardiograma e ressonância magnética aumentaram o grau de suspeiçao da doença e nos permitiram fazer o diagnóstico específico

    Estimulação cardíaca provisória com eletrodo de marcapasso definitivo

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    Introdução: A estimulação cardíaca temporária eventualmente é necessária por mais de 15 dias. Este contexto clínico está associado a complicações como o deslocamento de eletrodo e perfuração cardíaca, havendo a necessidade de reposicionamento ou troca de eletrodo. Além disto, os eletrodos e geradores convencionais para estimulação cardíaca temporária impõem ao paciente a restrição ao leito e suas consequências. Objetivo: avaliar um método previamente estudado de estimulação temporária relacionado à menor incidência de complicações e que permite a deambulação do paciente. Método: foram estudados 24 pacientes, entre janeiro de 2015 e dezembro de 2017, submetidos a implante de marcapasso provisório com o uso de eletrodo de fixação ativa. Resultados: a média de idade foi de 68,9 anos, e predominantemente do sexo masculino. O tempo médio de uso do marcapasso (MP) provisório foi de 9,7 dias, variando de dois a 28 dias. Durante um tempo total de 233 pacientes/dia, não houve deslocamento de eletrodos, falhas de estimulação ou necessidade de revisão do sistema. Conclusão: a estimulação provisória utilizando eletrodos de MP definitivo de fixação ativa foi segura e impactou positivamente na qualidade de vida dos pacientes.

    What is the Diagnosis?

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    Patient T.D., 23 years old, female, with corrected transposition of the great arteries, complete atrioventricular block with narrow QRS, submitted to bicameral pacemaker implantation at 13 years of age, with generator replacement three years ago. She has a good functional capacity, but complains of fatigue in the face of intense effort

    What is the Diagnosis?

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    Patient T.D., 23 years old, female, with corrected transposition of the great arteries, complete atrioventricular block with narrow QRS, submitted to bicameral pacemaker implantation at 13 years of age, with generator replacement three years ago. She has a good functional capacity, but complains of fatigue in the face of intense effort

    Qual o diagnóstico?

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    Paciente YB, 50 anos, sexo feminino, com hipotireoidismo, disfunção ventricular esquerda grave, ventrículo esquerdo não compactado e taquicardia ventricular mal tolerada, submetida a implante de cardioversor desfibriladores implantável (CDI) de dupla câmara em fevereiro de 2012 com sucesso (gerador Secura DR Medtronic, eletrodo atrial 4076 Medtronic e eletrodo ventricular Sprint Quattro 6947 Medtronic). Retorna assintomática nove meses após o implante para avaliação de rotina

    Desafio em Estimulação Cardíaca Artificial

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    Paciente do sexo feminino, com 54 anos de idade, com hipertensão arterial e febre reumática prévia apresentou bloqueio atrioventricular total após troca de valva mitral (prótese biológica) e plastia de valva mitral. Foi submetida a implante de marcapasso bicameral atrioventricular (Figura 1) havia três anos quando retornou para uma avaliação eletrônica do marcapasso queixando-se de palpitações taquicárdicas de início súbito associadas à sensação pulsátil em fúrcula esternal e fadiga durante esforços de rotina. Na admissão, foi realizado o  eletrocardiograma de repouso (Figura 2). Com o objetivo de avaliar melhor o ritmo para os átrios, foi realizado o registro eletrocardiográfico com velocidade = 50 mm/s (Figura 3). Esta manobra permitiu a visualização de um entalhe no final da onda T, correspondente à ativação elétrica dos átrios. Assim, o médico plantonista iniciou terapia com amiodarona endovenosa e solicitou uma avaliação da equipe de estimulação cardíaca artificial

    Qual o diagnóstico?

    No full text
    Paciente OG, 62 anos, com cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito e taquicardia ventricular sustentada mal tolerada, portador de cardioversor desfibrilador implantável (CDI) de câmara única ventricular, retornou assintomático para avaliação de rotina. Não havia registro de arritmias sustentadas, e os limiares de estimulação e sensibilidade foram checados e estavam adequados. No entanto, diante da telemetria do dispositivo, foi identificada uma falha de sensibilidade de uma extra-sístole ventricular
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