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    ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA SEGUNDO O QUESTIONÁRIO SF-36 DE PACIENTES SOROPOSITIVAS E SORONEGATIVAS EM DOIS AMBULATÓRIOS DO MUNICÍPIO DE ARACAJU

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    A utilização de terapia antiretroviral eficaz para os pacientes HIV-positivos atrasou o aparecimento da AIDS e aumentou a expectativa de vida e o bem-estar dessas pessoas.  Apesar disso, os pacientes soropositivos ainda experimentam estresse psicológico resultante do medo da AIDS, e ao estigma associado à doença, bem como discriminação, o que acaba afetando as diferentes dimensões da sua saúde e qualidade de vida. Desse modo, o estudo objetivou comparar a qualidade de vida de pacientes soropositivas com a de pacientes soronegativas. Trata-se de um estudo de corte transversal realizado em dois ambulatórios públicos do município de Aracaju, que contou com 30 pacientes soropositivas e 30 pacientes soronegativas com idade entre 18 e 50 anos. Foi aplicado o questionário SF-36 e questionário sociodemográfico. Análise estatística realizada pelo programa SPSS versão 20.0. Foram avaliadas 60 mulheres, sendo 30 soropositivas e 30 soronegativas. A média de idade das soropositivas foi de 32,87 (DP 8,14) e das soronegativas de 34,87 (DP 9,54). Dos 8 domínios analisados pelo SF-36, o grupo das mulheres soropositivas obteve um escore inferior em 5 deles, sendo os piores escores em estado geral e saúde mental, entretanto, essas diferenças não foram estatisticamente significativas. O escore médio, considerando-se todos os domínios, nas pacientes soropositivas foi de 64,82, e nas soronegativas 69,85, mas não obteve significância estatística (p=0,379). O estudo encontrou uma média geral dos domínios superior a outros estudos e não apresentou diferença estatisticamente significativa entre a qualidade de vida de mulheres soropositivas e soronegativas

    Relação entre doença hepática gordurosa não alcoólica e dislipidemia / Relationship between non-alcoholic fatty liver disease and dyslipidemia

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    A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) é uma condição clinicopatológica que vem ganhando cada vez mais notoriedade no cenário da saúde mundial. Ela se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura no interior das células hepáticas, os hepatócitos, em indivíduos que não consumem álcool ou na ausência de outras etiologias como hepatite virais e doenças de depósito. Frequentemente, está associada a outras doenças metabólicas. A dislipidemia é uma alteração que se agrava em várias situações, dentre elas no paciente com doenças metabólicas, e é definida como um distúrbio que altera os níveis séricos dos lipídeos (gorduras). O objetivo do presente estudo foi relacionar a doença hepática gordurosa não alcoólica e a dislipidemia através de exames ultrassonográficos e exames bioquímicos. Estudo clínico, transversal, descritivo, tipo survey, realizado em um centro especializado em exames de imagem e laboratoriais de Aracaju-SE. O processo de coleta de dados foi dividido em 3 etapas e os dados obtidos foram compilados no programa Microsoft Office Excel versão 2016. O estudo foi realizado após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. A amostra contou com 50 pacientes, com uma idade média de 45,8  anos, a maioria do sexo feminino. A partir da análise inferencial, verificou-se que não há relação entre o grau de esteatose e os resultados exames laboratoriais (p-valor maior que o nível de significância de 5%), muito embora a frequência da DHGNA e os altos níveis de gordura nos exames bioquímicos estiveram de acordo com a epidemiologia do Brasil e do mundo.

    A influência da obesidade na doença hepática gordurosa não alcoólica / The influence of obesity in the non-alcoholic fatty liver disease

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    Introdução: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma doença multifatorial caracterizada pela infiltração gordurosa no fígado e tem a obesidade como um de seus principais fatores de risco. Objetivo: Avaliar a influência da obesidade na DHGNA. Métodos: Estudo clínico, prospectivo, descritivo e tipo survey, com abordagem analítica quantitativa. Os dados foram coletados em um centro de referência de ultrassonografia do município de Aracaju, no período de maio de 2019 a maio de 2020. Na análise estatística obtiveram-se variáveis qualitativas e quantitativas. O software utilizado foi o R, versão 3.6.1, e a significância estatística foi < 0,05. Resultados: Foram analisados 965 pacientes, destes 61 adotaram critérios de exclusão, com uma amostra final de 904 pacientes, com idade entre 14 a 89 anos e a esteatose hepática não alcoólica diagnosticada em 26,4% (n=239). Observou-se que o índice de massa corpórea (IMC) dos pacientes diferiu significativamente com o grau da doença (p<0,00001) e que a mediana do IMC dos pacientes classificados com grau 0 de esteatose foi menor que nos graus 1, 2 e 3. Existiu associação significativa entre a obesidade e a presença de esteatose hepática não alcoólica, de tal forma que um aumento nos graus de esteatose foi acompanhada por uma maior frequência da presença de obesidade. Conclusão: Houve uma relação estatisticamente significativa entre obesidade e IMC e a presença e gravidade da DHGNA. A obesidade associada a inúmeras alterações metabólicas são fatores de risco para o desenvolvimento e progressão da DHGNA. 

    Hiperferritinemia em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica / Hyperferritinemia in patients with non alcoholic fatty liver disease

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    Introdução: A Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica (DHGNA) é caracterizada pela deposição de gordura no fígado superior a 5% do peso do órgão, na ausência de outras etiologias de dano hepático como hepatites virais, consumo de álcool e doenças metabólicas. A maioria dos pacientes com a DHGNA é assintomática e seu diagnóstico ocorre de forma acidental através de um exame de imagem de rotina. O aumento da concentração hepática de ferro, parece estar relacionado à resistência insulínica, ao aumento do risco de esteato-hepatite e ao maior desenvolvimento de carcinoma hepatocelular. Objetivo: Avaliar os níveis séricos de ferritina nos pacientes portadores de esteatose hepática não alcoólica diagnosticada pela ultrassonografia. Metodologia: Estudo clínico, prospectivo e tipo survey, com abordagem analítica quantitativa. Incluiu-se pacientes de ambos os sexos, de 18 a 70 anos de idade, avaliados pela ultrassonografia abdominal. A dosagem da ferritina foi realizada pelo método da quimioluminescência. Foram critérios de exclusão pacientes com consumo de álcool de ? 140g/semana nos homens e ? 70g/semana nas mulheres, portadores de neoplasias malignas do fígado, hepatopatias prévias e deficiência cognitiva e uso regular de drogas indutoras de esteatose hepática. A variável numérica ferritina foi observada quanto à distribuição de normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk e apresentada em forma de mediana com os respectivos intervalos de interquartis. Em seguida, esta variável foi submetida à transformação Box-Cox e seu logaritmo usado no teste de ANOVA, considerando significância estatística p < 0,05. Resultados: Analisou-se 49 pacientes, sendo 35 mulheres e 14 homens, em que 33 (67,34%) apresentaram esteatose hepática não alcoólica. Verificou-se um aumento na mediana do nível de ferritina nos portadores de esteatose hepática não alcoólica 148,62 versus 113,1 em relação aos indivíduos controle. Entretanto, ao realizar o teste estatístico entre os graus de esteatose hepática não alcoólica e os níveis séricos de ferritina, não houve significância (p=0,537). Conclusão: A ferritina é um marcador inflamatório importante, porém inespecífico para avaliar a gravidade das DHGNA

    Doença hepática gordurosa não alcoólica: sua relação com Diabetes Mellitus

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    Introdução: A doença hepática alcoólica não gordurosa tem uma forte relação com a síndrome metabólica e por consequência com a resistência insulínica que desencadeia o aparecimento do diabetes mellitus tipo 2.O objetivo deste estudo foi  comprovar a relação entre esteatose hepática não alcoólica e a diabetes mellitus tipo 2. MÉTODOS: Estudo clínico, transversal, descritivo, tipo survey, com abordagem analítica quantitativa. Os dados foram coletados em um centro de referência de ultrassonografia e foram incluídos na pesquisa adultos de ambos os  sexos de 18 a 85 anos.  Resultados: Foram avaliados no total 89 pacientes dos quais  31 (34,8%) tinham grau 0, 22 (24,7%) tinham grau 1, 31 (34,8%) grau 2 e apenas 5 (5,6%) grau 3 de infiltração gordurosa. Em relação a Diabetes Mellitus tipo 2, 21 (23,6%) eram diabéticos e 68 (76,4%) não diabéticos.  o diabetes mellitus esteve presente em 100%  dos pacientes portadores de esteatose hepática em graus mais avançados. Conclusão: O presente estudo comprovou uma associação estatisticamente significativa entre esteatose hepática não alcoólica e diabetes mellitus tipo 2

    Indicadores antropométricos de adiposidade abdominal na doença hepática gordurosa não alcoólica / Anthropometric indicators of abdominal adiposity in non alcoholic fat liver disease

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    Objetivo: Analisar a influência da gordura intra-abdominal (GIA) e gordura subcutânea (GSC) na doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Métodos: Estudo clínico, prospectivo e tipo survey, com dados coletados em um centro de referência de ultrassonografia de Aracaju-SE. Foram avaliadas as seguintes variáveis: idade, GIA e GSC em relação à variável esteatose hepática não alcoólica diagnosticada pela ultrassonografia abdominal. O processo de coleta foi dividido em três etapas. As variáveis quantitativas GIA e GSC não apresentaram aderência à Normal e utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis para comparações múltiplas e o teste de Dunn com nível de significância considerado p <0,05. Os dados obtidos foram analisados pelo software R, versão 3.6.1. Resultados: Foram avaliados 250 pacientes, de ambos os sexos, com idade média 44,83 (±15,05) anos, destes, 12 foram excluídos totalizando uma amostra final de 238 pacientes. Com relação aos graus de infiltração gordurosa hepática 54,3% dos pacientes foram classificados como grau 0, 20,6% como grau 1, 21% grau 2 e 3,8% grau 3. Demonstrou-se que existiu uma associação estatisticamente significativa entre os graus de esteatose hepática não alcoólica e o aumento da gordura abdominal estratificada nos sítios intra-abdominal e subcutâneo. Conclusão: Constatou-se uma associação significativa entre os graus de esteatose hepática não alcoólica e as gorduras subcutânea e intra-abdominal. A GIA e GSC mostraram ser fatores relevantes na gravidade da esteatose hepática gordurosa não alcoólica

    Associação entre a presença de esteatose hepática não alcoólica em mulheres com ovários micropolicísticos / Association between the presence of nonalcoholic fatty liver disease in women with micropolycystic ovaries

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    A síndrome dos ovários policísticos é a desordem endócrina mais comum em mulheres na idade reprodutiva. É constituída por um espectro de apresentações clínicas e está associada à obesidade, resistência à insulina, síndrome metabólica e inflamação crônica de baixo grau. Frequentemente, está associada a outras doenças metabólicas. A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), por sua vez, é considerada a manifestação hepática da síndrome metabólica, também inserida em um contexto de disfunções metabólicas e associa-se à síndrome dos ovários policísticos. Assim, esse projeto visa associar a presença de DHGNA em mulheres com ovários micropolicísticos através de exames ultrassonográficos. Trata-se de um estudo clínico, transversal com abordagem descritiva, realizado em um centro especializado em exames de imagem e laboratoriais de Aracaju-SE. O processo de coleta de dados foi dividido em 3 etapas e os dados obtidos foram compilados no programa Microsoft Office Excel versão 2016. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Foram analisados 48 pacientes do sexo feminino com idade entre 17 e 51 anos, sendo a mediana 30,8  anos. A maioria das pacientes não apresentavam esteatose hepática  (62,5%) e não apresentavam ovários micropolicísticos (54,2%)  Entretanto, 11  pacientes (22,91%) apresentavam ovários micropolicisticos e algum grau de esteatose hepática não gordurosa. Não houve associação estatisticamente significativa entre a presença de ovários micropolicísticos e gravidade da esteatose hepática gordurosa não alcoólica, muito embora a frequência da associação da DHGNA e ovários micropolicísticos foi semelhante à encontrada em outros estudo

    Associação entre obesidade e os níveis séricos de vitamina D / Association between obesity and serum vitamin D levels

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    Introdução: A obesidade é caracterizada como um excesso de gordura corporal, com causa multifatorial relacionada ao sedentarismo e a questões poligenéticas e acomete 13% da parcela populacional adulta. A deficiência de vitamina D também é uma problemática mundial, sendo a realidade de cerca de 30 a 60% desta população. A relação entre a deficiência de vitamina D e a obesidade e os mecanismos fisiopatológicos subjacentes vem sendo alvo de maior investigação na literatura científica da última década. Objetivo: Avaliar a associação entre a obesidade e os níveis séricos de vitamina D. Métodos: Estudo clínico, transversal e do tipo survey, com coleta de dados em uma clínica no município de Aracaju-SE. O processo de coleta de dados foi dividido em 3 etapas e os dados obtidos foram compilados no programa Microsoft Office Excel versão 2016. Resultados: Foram avaliadas 76 pessoas com idade mínima de 19 anos e máxima de 85 anos, apresentando uma idade média de 41,3 anos. A maioria dos pacientes era do sexo feminino (69,7%). Verificou-se que a média de Índice de Massa Corpórea (IMC) foi de 28,6kg/m2, de circunferência da cintura de 92,5 cm, de circunferência do quadril de 104,0 cm e de relação cintura-quadril (RC/Q) foi 0,88. Conclusão: Houve correlação estatisticamente significativa entre os níveis de vitamina D e RC/Q com correlação de Spearman positiva. Já o peso, a circunferência da cintura e o IMC não tiveram uma associação estatisticamente significativa com a vitamina D sérica

    Correlação entre indicadores antropométricos de obesidade e níveis pressóricos / Correlation between anthropometric indicators of obesity and blood pressure levels

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    Introdução: A obesidade é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um Índice de Massa Corpórea (IMC) ? 30 kg/m2, de etiologia multifatorial decorrente de um estilo de vida sedentário e de fatores poligenéticos. O peso corporal acima dos valores ideais, independentemente da presença de obesidade ou sobrepeso, é fator de risco isolado para a hipertensão arterial sistêmica (HAS). A HAS por sua vez, é uma condição crônica sintomática, caracterizada pela elevação persistente da pressão arterial sistólica (PAS) maior ou igual a 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg, aferida em pelo menos duas ocasiões distintas e sem uso de medicação anti-hipertensiva. Objetivo: Correlacionar indicadores antropométricos de obesidade com os níveis pressóricos. Métodos: Estudo clínico, transversal, com abordagem analítica quantitativa. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa através do parecer 2.061.044 e realizado no período de outubro de 2019 a janeiro de 2021, em uma clínica de Aracaju-SE. Resultados: Foram avaliadas 277 pessoas com idade mínima de 14 anos e máxima de 89 anos, apresentando uma idade média de 45,2 anos. O IMC médio foi de 27,8 kg/m2. Em relação a circunferência da cintura (CC) a média foi de 91,0 cm. Quando avaliada a relação cintura-quadril (RCQ) a média foi de 0,90 (± 0,0985). A pressão arterial sistólica variou entre 90 e 220 mmHg, apresentando uma média de 128,8 mmHg (± 18,9) e a pressão arterial diastólica teve média de 84,9 mmHg (± 13,0), variando entre 60 e 160 mmHg. Observou-se a existência de uma correlação positiva entre dados antropométricos e as pressões arteriais (IMC com PAS e PAD; CC com PAS e PAD e RCQ com PAS e PAD), demonstrando assim que quanto maiores os dados antropométricos maiores foram as pressões arteriais. Contudo, apesar de todas as correlações terem sido estatisticamente significativas, a mais forte foi a da CC com a PAS. Conclusão: Os dados antropométricos, o IMC, CC e RCQ, mostraram correlação positiva com níveis pressóricos mais elevados em pacientes adultos com obesidade

    Associação entre os níveis séricos de vitamina d e a doença hepática gordurosa não alcoólica / Association between serum vitamin d levels and non-alcoholic fatty liver disease

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    A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma condição clínico-patológica caracterizada pelo acúmulo de lipídeos no interior dos hepatócitos e acomete cerca de 25% da população global.  A deficiência de vitamina D também é uma condição mundial, presente em aproximadamente 30-60% da população adulta em geral, e tornou-se cada vez mais preocupante devido ao papel da vitamina D em importantes processos fisiológicos. Avaliar a associação entre os níveis séricos de vitamina D e a DHGNA. Estudo clínico, transversal e do tipo survey, com coleta de dados em um centro especializado em exames de imagem e laboratoriais de Aracaju-SE. O processo de coleta de dados foi dividido em 3 etapas e os dados obtidos foram compilados no programa Microsoft Office Excel versão 2016. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Foram analisados 50 pacientes de ambos os sexos com idade entre 18 e 85 anos. A maioria dos pacientes era do sexo feminino (n=36; 72%) e a mediana de idade foi de 40 anos. Do total da amostra, 29 pacientes (58%) foram diagnosticados com infiltração gordurosa e classificados de acordo com os graus de esteatose pela ultrassonografia. A mediana dos níveis séricos de vitamina D foi de 30,8 ng/ml. Entretanto, não houve diminuição sérica de vitamina D nos pacientes com DHGNA em relação aos pacientes sem doença hepática gordurosa, e também, não foi observado diminuição proporcional dos níveis séricos de vitamina D quando comparado com a gravidade da DHGNA. Não houve associação estatisticamente significativa entre os níveis séricos da vitamina D e a DHGNA na população estudada
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