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    Os desafios encontrados pelos estudantes de medicina na realização das ações do projeto “CAFF cuida” – Relato de experiência

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    O “CAFF cuida” é um projeto de Extensão Universitária desenvolvido por Instituição de Ensino Particular em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME), iniciado em agosto de 2014. Neste projeto, os estudantes de medicina realizam ações de educação em saúde nas escolas e creches municipais objetivando motivar escolares para o autocuidado em saúde. Esse trabalho tem como objetivo relatar as dificuldades encontradas pelos estudantes de medicina integrantes do projeto, desde a organização até a efetuação da ação. Previamente à execução das ações, são realizadas reuniões entre coordenação do projeto e universitários, que se atualizam sobre temática a ser abordada. Ações realizadas de acordo com cronograma, coletivamente construído com Secretaria Municipal de Educação a fim de que as ações não causem transtorno às atividades escolares. Temática das ações, bem como recursos pedagógicos, são selecionados em função da idade dos escolares e demandas sinalizadas pelos professores, em decorrência do cotidiano escolar. Participam do projeto um total de 58 universitários do curso de medicina, que desenvolveram cinco ações em quatro escolas/creches. Cabe ressaltar que a experiência propiciou aos universitários a oportunidade de atuar em grupo, no qual expõem as principais dificuldades observadas para a realização do “CAFF cuida”. No decorrer de tais reuniões foram debatidos os principais desafios anteriores à execução: o horário disponível para que todos os participantes possam estar presentes nas reuniões, a definição do tema e do papel dos participantes do projeto e, a arrecadação de materiais. Já em relação ao desenvolvimento das ações, foram levados a debate: o transporte para o local da ação com todo o material necessário, o comprometimento dos integrantes e principalmente, a adequação da linguagem usada às crianças. Apesar disso, aos escolares foi oportunizada a construção de conhecimento sobre autocuidado em saúde. Pedagogicamente, a experiência oportunizou aos futuros médicos o aprimoramento de habilidades humanísticas e a valorização da relação dialógica no compartilhamento de saberes

    O uso do alisquireno como opção terapêutica na nefropatia por IgA: Uma revisão da literatura

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    A nefropatia por IgA (NIgA), também conhecida como Doença de Berger, é a glomerulonefrite primária mais comum em todo o mundo, representando cerca de 45,3% dos casos de todas glomerulonefrites primárias. Entre os pacientes com NIgA, acredita-se que 20-40% alcançará doença renal terminal em menos de 20 anos após ter o diagnóstico confirmado por biopsia renal. Apesar disso, o acervo de informações a respeito de linhas terapeuticas ainda é insuficiente. O presente trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica sobre a resposta terapêutica ao alisquireno em portadores de NIgA. A referida droga atua como um inibidor direto da renina que tem sido cada vez mais utilizados para o tratamento da nefropatia diabética e hipertensão, porém, a sua eficácia em outras doenças renais, como a NIgA, continua a ser explorada. A busca dos artigos foi feita utilizando as bases de dados PUBMED e Google Acadêmico, publicados no período de 2002 a 2015, usando as palavras-chaves: IgA nephropathy, Aliskiren, IgA, nefropatia por IgA e doença de Berger. Foram selecionados 15 (quinze) artigos que se relacionavam diretamente a NIgA com a resposta terapêutica ao Alisquireno. Com base nos estudos analisados, notou-se que tal medicamento foi capaz de reduzir a proteinúria residual em pacientes portadores de NIgA que já usavam IECA/BRA. Em relação a hipercalemia os dados obtidos foram conflitantes, sendo que em alguns estudos houveram hipercalemia transitória e em outros ausência desse distúrbio. Assim, pudemos concluir que apesar da evolução do conhecimento a respeito da terapêutica, muitos questionamentos ainda estão presentes, principalmente por se tratar de uma doença com evolução progressiva, inúmeras variáveis e etiologia ainda desconhecida – sendo sugerido que os fatores ambientais atuam sobre uma susceptibilidade genética – mesmo assim, nos resultados obtidos por essa opção terapêutica pareceram haver maiores evidências benéficas que riscos, além de ter se notado a importância de considera-lo visto que não existem muitos outros tratamento eficazes, contudo não exclui-se a necessidade de que mais estudos sejam realizados a fim de avaliar melhor o potencial renoprotetor a longo prazo do alisquireno
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