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    A influência do isolamento social na incidência de positividade nos testes de covid-19 em região metropolitana de São Paulo, Brasil

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    Introduction: With the arrival of the SARS-CoV-2 (Coronavirus 2 of severe acute respiratory syndrome) pandemic in Brazil, especially in the city of São Paulo, there was a need to apply social isolation policies associated with testing, covering all municipalities. The Clinical Analysis Laboratory of Centro Universitário FMABC was one of the first laboratories to receive certification and qualification to perform RT-PCR (reverse transcriptase reaction followed by polymerase chain reaction) tests in the metropolitan region of São Paulo. Objective: Aim to analyze the influence of adopting social isolation on the incidence of positivity in COVID-19 tests in the metropolitan region of São Paulo, Brazil. Methods: a descriptive study carried out from March to May 2020, epidemiological data were collected from each unit served and organized by the data controllership team of the Clinical Analysis Laboratory of FMABC. Epidemiological, demographic, and laboratory data were extracted from the Matrix® outpatient data management system. Clinically suspected cases and confirmed by laboratory tests (RT-PCR and serological tests) were entered. The tests were divided into serological tests using the RT-PCR molecular test, on samples of nasopharyngeal mucosal scrapings collected with sterile Swab. Results: It were evaluated PCR test and antibody presence (IgA, IgM and IgG) in blood samples of 16.297 patients. 22.718 tests were performed for the diagnosis of COVID-19, both RT-PCR (10.410 tests) and serological tests to detect anti-SARS-CoV-2 antibodies, IgA, IgM and IgG, a total of 16.297 patients were assessed, 63% women and 37% men. It was observed that the social isolation policies adopted during this period contained the massive expansion of contamination, at least while the social isolation rates were above 55%. Conclusion: The data of this study demonstrated the effectiveness of social isolation in containing the positive contamination of SARS-CoV-2 in the metropolitan region of São Paulo, at least for the first three months.Introdução: com a chegada da pandemia de SARS-CoV-2 (Coronavirus 2 da síndrome respiratória aguda grave) ao Brasil, especialmente na cidade de São Paulo, houve a necessidade de aplicar medidas de distanciamento social associado a testagem, que abrangesse todos os municípios. A região metropolitana de São Paulo compreende 39 municípios e possui uma rede de laboratórios habilitados a realizar a testagem para a detecção do coronavírus, tanto testes sorológicos quanto moleculares. O Laboratório de Análises Clínicas do Centro Universitário ABC/FMABC foi um dos primeiros laboratórios a receber a certificação e habilitação para realizar os testes RT-PCR (reação da transcriptase reversa seguida pela reação em cadeia da polimerase) na região metropolitana de São Paulo. Objetivo: analisar a influência da adoção do isolamento social na incidência de positividade nos testes de COVID-19 em região metropolitana de São Paulo, Brasil. Método: estudo descritivo realizado no período de março a maio de 2020, os dados epidemiológicos foram coletados de cada unidade atendida e organizada pela equipe de controladoria de dados do Laboratório de Análises Clínicas da FMABC. Os dados epidemiológicos, demográficos e laboratoriais foram extraídos do sistema Matrix® de gerenciamento de dados ambulatoriais. Foram inseridos os casos clinicamente suspeitos e confirmados por testes de laboratório (RT-PCR e testes sorológicos). Os testes foram divididos em testes sorológicos no teste molecular RT-PCR, em amostras de raspado de mucosa nasofaríngea coletada com Swab estéril. Resultados: foram avaliados o teste de RT-PCR e a presença de anticorpos (IgA, IgM e IgG) em amostras de sangue de 16.297 pacientes. Foram realizados 22.718 testes para o diagnóstico de COVID-19, tanto RT-PCR (10.410 testes), quanto testes sorológicos para detecção de anticorpos anti-SARS-CoV-2, IgA, IgM e IgG, um total de 16.297 pacientes foram avaliados, 63% mulheres e 37% homens. Observou-se que as políticas de isolamento social adotadas nesse período continham a expansão massiva da contaminação, pelo menos enquanto as taxas de isolamento social eram superiores a 55%. Conclusão: nossos dados demonstraram a efetividade do isolamento social na retenção da positividade da contaminação do SARS-CoV-2 nas cidades contempladas pelo serviço de testagem do Centro Universitário Saúde ABC, pelo menos nos três primeiros meses

    DETERMINAÇÃO DE UROPATÓGENOS RESISTENTES À FOSFOMICINA ISOLADOS DE PACIENTES ATENDIDOS EM 34 UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS) E COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS PARA DETECÇÃO DE RESISTÊNCIA À FOSFOMICINA

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    Introdução/Objetivos: As infecções do trato urinário (ITU) são infecções bacterianas comuns e o uso empírico de antimicrobianos na comunidade é crescente, principalmente da fosfomicina oral. Para determinar os principais uropatógenos, avaliamos os resultados de uroculturas de pacientes atendidos em UBS, a suscetibilidade à fosfomicina e aos carbapenêmicos e a frequência da prescrição de fosfomicina oral. Métodos: Os dados da cultura de urina foram obtidos do Programa Matrix Diagnosis durante janeiro a dezembro de 2021. A identificação foi realizada por sistema automatizado BD Phoenix e os antibiogramas interpretados de acordo com BrCAST. A detecção de carbapenemases foi confirmada por método imunocromatográfico RESIST-3 Coris BioConcept. O método de disco-difusão para fosfomicina foi comparado à diluição em ágar. Os dados epidemiológicos e clínicos foram avaliados usando EpiInfo. Resultados: Foram realizadas 56.949 uroculturas em 2021 em 34 UBS, localizadas na cidade de São Bernardo do Campo/SP. Resultados positivos foram detectados em 12,9% de 6.033 pacientes (87,3% mulheres; idade média 49,3; mediana 50). Entre 7.264 culturas positivas, 61,4% apresentaram crescimento de E. coli, 8,6% de K. pneumoniae e 8% de E. faecalis. Um total de 1,1% de isolados bacterianos resistentes à fosfomicina foi obtido de diferentes pacientes (75% mulheres; idade média 57,7). K. pneumoniae foi identificada em 38,75% e E. coli em 30%. 22,5% de Enterobacterales foram resistentes a pelo menos um carbapenêmico, sendo 10% produtores de carbapenemase KPC e 12,5% ESBL positivos. As CIMs da fosfomicina variaram de 0,25 a 256 ug/mL. Apenas 8,75% de erros graves foram encontrados no método de difusão em disco (nenhum erro muito grave). Durante o ano de 2021, foram prescritos 1.917 sachês de fosfomicina oral em dose única em todas as UBS (média de 161,5/mês). Sete isolados resistentes à fosfomicina foram detectados na UBS Alvarenga, onde foram dispensados 161 sachês. Entre 44 pacientes que responderam a um questionário, 68,2% relataram ITU recorrente e 50% usaram antimicrobianos nos últimos 6 meses. Apenas um paciente recebeu fosfomicina oral devido a ITU recorrente. Conclusões: E. coli ainda é o uropatógeno mais frequente e a resistência aos carbapenêmicos foi detectada nas UBS. A triagem para resistência à fosfomicina pode ser feita por difusão em disco, uma técnica boa e simples. A resistência à fosfomicina é incomum e ainda pode ser usada para tratamento de ITU em UBS brasileiras
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