44 research outputs found

    “WE CAN TALK ABOUT EVERYTHING, BUT WHEN IT COMES TO RELIGION, IT'S LIKE WALKING ON THIN ICE”:

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    O preconceito e a intolerância com as religiões de matriz africana foram construídos no contexto da colonização e atualizam-se cotidianamente por meio da colonialidade. O artigo objetiva analisar o que professores negros têm feito para superar essa realidade. Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores negros, militantes da causa negra, que atuam em escolas públicas. A análise mostrou que esses professores desenvolvem várias estratégias com vistas à desconstrução do preconceito e da intolerância.Prejudice and intolerance to religions of African origin were produced in the context of colonization and have been daily updated through coloniality. This article aims to analyze what black teachers have done to overcome such a reality. In order to do that, semi-structured interviews were carried out with black teachers, militants of the black cause, who work in public schools. The analysis has shown that these teachers have developed a number of strategies intended to deconstruct prejudice and intolerance

    A presença de sujeitos culturais negros no contexto do ensino superior e a afirmação de suas identidades

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    O texto é resultado da pesquisa docente vinculadaao Programa de Pós-Graduação - Mestrado emEducação, da Universidade Católica Dom Bosco,"A afirmação da identidade negra pelo acesso àuniversidade: o projeto Negraeva", financiada pelaFUNDECT/MS e tem como objetivo problematizara produção de identidades culturais negras pormeio do currículo que circula no Ensino Superior.A compreensão de currículo é inspirada nas teoriaspós-críticas, sendo visto como campo de lutae contestação, campo que produz identidades ediferenças no território da cultura. É um campo dedisputa, onde algumas identidades são legitimadas, outras não.Palavras-chave:Cultura; identidade; currículo; negro

    O Currículo e as identidades/diferenças indígenas: normalização, invisibilidade e subalternização

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    O artigo objetiva refletir sobre o currículo, mais especificamente sobre o currículo dos anos finais do ensino fundamental e como esse está vinculado a processos de normalização, invisibilização e subalternização das identidades/diferenças indígenas. A pesquisa de campo foi realizada por meio de entrevistas com 11 professores de uma escola pública estadual do Município de Campo Grande (MS), com alto Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) nos anos finais do ensino fundamental. Os resultados indicam que as identidades/diferenças indígenas, ao não serem percebidas pelos professores, sendo os indígenas tratados de modo normal ou como se tivessem mais dificuldade de aprendizagem, contribuem para a sua subalternização. Palavras-chave: Currículo. Identidade. Indígenas

    As Epistemologias dos Estudos Curriculares: diferenças e identidades

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    O artigo analisa os trabalhos aprovados para a apresentação no GT de Currículo da ANPED no período 2005-2009, perscrutando suas epistemologias com base nos conceitos de diferença e identidade. A análise mostrou a presença de duas tendências: epistemologia da diferença pura, cujos autores desenvolvem suas reflexões curriculares, sem pensar em identidades, usando uma linguagem do devir, da pluralidade, da fuga, do escape, das picadas; epistemologia da DIFERENÇA/identidade: seus autores argumentam que as identidades são construídas na relação com as diferenças, mas essa não é uma relação linear, unidimensional, vertical, e sim híbrida, contingencial, deslizante

    A lei 10.639/03 e a educação étnico-cultural /racial: reflexões sobre novos sentidos na escola

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    Este artigo discute a questão da educação étnico-cultural/racial, ressaltando a importância e a necessidade da desconstrução social do preconceito e da discriminação racial que são atribuídos à população negra. Procura suscitar reflexões sobre as representações sociais negativas colocadas a população negra por meio de estigmas e estereótipos, abordando particularmente a questão da educação étnico-racial no espaço escolar a partir da Lei Federal Nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003 que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394/96 estabelecendo a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares.

    A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA EM RONDÔNIA: UM MOVIMENTO EDUCACIONAL DO CAMPO QUE VALORIZA O SUJEITO DO CAMPO

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    The object of this paper is the Pedagogy of Alternation in Rondonia. The paper aims to problematize it by arguing that, by means of the organization of popular collectives, the Pedagogy of Alternation has proposed and implemented a kind of education that disrupts the historical discrimination of rural subjects. This is a bibliographical research with documental analysis. It used theorists of Pedagogy of Alternation and Rural Education by articulating them with authors from the field of Cultural Studies. It was concluded that Pedagogy of Alternation has been able to defend the rural subjects and their right to a kind of education that meets their interests.El artículo tiene como objeto la Pedagogía de la Alternancia en Rondônia, y su objetivo es problematizarla, argumentando que ésta, por medio de la organización de colectivos populares, tiene propuesto e implementado una educación que rompe con la histórica discriminación de los sujetos del campo. Se trata de una investigación bibliográfica y de análisis documental. Se utilizan teóricos de la Pedagogía de la Alternancia y de la Educación de campo, articulándolos con los autores del campo de los Estudios Culturales. Se concluye que la Pedagogía de la Alternancia ha conseguido defender a los sujetos del campo y su derecho a una educación volcada para sus intereses.O artigo tem como objeto a Pedagogia da Alternância em Rondônia e objetiva problematizá-la, argumentando que, por meio da organização de coletivos populares, ela tem proposto e implementado uma educação que rompe com a histórica discriminação dos sujeitos do campo. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e de análise documental. Utilizam-se teóricos da Pedagogia da Alternância e da Educação do Campo, articulando-os com os autores do campo dos Estudos Culturais. Conclui-se que a Pedagogia da Alternância tem conseguido defender os sujeitos do campo e seu direito a uma educação voltada para os seus interesses

    A pedagogia da alternância em Rondônia: alguns apontamentos críticos a partir dos estudos culturais

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    O propósito deste artigo é trazer alguns apontamentos críticos a partir dos Estudos Culturais sobre a Pedagogia da Alternância, que foi criada na França na década de 1920 e chegou a Rondônia no final da década de 1980. Os Estudos Culturais, campo epistemológico escolhido para este estudo, vê a cultura como prática produtiva envolvida em relações de poder, inclusive no sentido de fabricar meios de regular as condutas, ações e modos de ser e de pensar, sendo, portanto, as identidades e diferenças produzidas histórica e culturalmente. As entrevistas, observações e análises de documentos, como o Projeto Político Pedagógico e o Plano de Curso do Centro Familiar de Formação em Alternância (CEFFA) de Ji-Paraná (RO), onde se deu este trabalho, mostraram que essa prática pedagógica tem objetivado a produção de sujeitos cidadãos conscientes, autônomos, homogeneizados, privilegiando, para alcançar o seu intento, os conhecimentos chamados científicos e as normas internas criadas pelas famílias para regular e controlar as práticas e comportamentos dos sujeitos que ali estudam e trabalham

    Desnaturalizar a branquidade do sujeito da ciência moderna para des/re/construir o currículo de história

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    Denaturalize modern science’s subject whiteness to de/re/construct the curriculum of historyResumoO artigo apresenta algumas reflexões com intuito de propor uma via para a des/re/construção do currículo de história, problematizando a relação entre o sujeito, a ciência moderna e a branquidade. Discute a intenção da ciência moderna de produzir – a partir da Europa, das alvas luzes da razão e de uma cultura hegemônica (branca) – uma infalível teoria do sujeito. Porém, com a proliferação de diferentes teorias críticas e pós-críticas, chegou-se à desnaturalização e questionamento da branquidade como referência superiorizada. Para des/re/construir o currículo de história, é fundamental colocar-se radicalmente a favor de outras histórias e das epistemologias que lhes dão visibilidade.Palavras-chave: sujeito da ciência moderna; branquidade; currículo de história. AbstractThe paper presents some reflections aiming at proposing a way to de/re/construct the curriculum of history, problematizing the relationship between subject, modern science, and whiteness. It discusses the intention of the modern science of producing – from Europe, from the bright light of reason and a hegemonic (white) culture – an infallible theory of the subject. However, with the proliferation of different critical and post-critical theories, one has come to the denaturalization and questioning of whiteness as superior reference. To de/re/construct the curriculum of history, it is of utmost importance to put oneself radically in favor of other histories and epistemologies that give them visibility.Keywords: modern science’s subject; whiteness; history curriculum

    Professoras universitárias negras militantes do Grupo Tez: luta e resistência decolonial

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    O artigo tem como objetivo mostrar a resistência e a luta de professoras negras no combate ao racismo na universidade, ainda majoritariamente branca, e pela ocupação e decolonização deste espaço de construção do conhecimento. O artigo pauta-se no campo dos estudos étnico-raciais, questionando tanto o racismo quanto o sexismo. Os dados foram obtidos pela realização de entrevistas semiestruturadas com professoras universitárias negras que atuam em universidades públicas. A análise mostrou que a presença das mulheres negras na docência universitária tem sido fundamental para combater o racismo e construir outros conhecimentos, fortalecendo a luta das mulheres negras pela educação antirracista
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