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    Gnathostoma infection after ingestion of raw fish is a probable cause of eosinophilic meningitis in the Brazilian Amazon

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    ABSTRACT We report a case of eosinophilic meningitis associated with the ingestion of raw fish (Cichla sp.) from the Brazilian Amazon, likely caused by Gnathostoma. A 36-year-old male visited Juruena river on a fishing trip. After 50 days, the patient presented with an intense frontal headache. A cerebrospinal fluid examination revealed 63% eosinophilia. Another individual who ingested raw fish developed linear dermatitis on the abdominal wall. Anti-Gnathostoma serum antibodies were detected, and the patient made a full recovery after treatment with corticosteroids and albendazole. To date, autochthonous Gnathostoma spp. infections in Latin American countries have only caused linear panniculitis. This report raises awareness of gnathostomiasis-causing meningitis

    MENINGITE EOSINOFÍLICA POR GNATHOSTOMA SP. APÓS INGESTÃO DE PEIXE CRU NA AMAZÔNIA BRASILEIRA

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    Na Ásia e nas Ilhas do Pacífico, o Gnathostoma spinigerum é a segunda causa principal de meningoencefalite eosinofílica. Espécies congêneres são encontradas como causadoras da síndrome de larva migrans nas Américas, e têm sido relatadas especialmente no México. Os vermes adultos geralmente se desenvolvem em felídeos selvagens, enquanto as larvas infectam peixes e outros invertebrados aquáticos. Este é o primeiro relato de infecção humana do sistema nervoso central na América do Sul. LSN, homem, 36 anos, branco, do estado do Paraná, empresário. Ele relatou uma viagem de pesca em agosto de 2017 para o rio Juruena com parentes e amigos, na fronteira dos estados brasileiros do Amazonas e Mato Grosso. Eles consumiram peixe Tucunaré cru (Cichla spp), preparado na forma de sashimi. Indivíduos co-expostos relataram episódios de diarreia aguda em setembro. 43 dias após a exposição, o paciente desenvolveu fadiga incomum, taquicardia, dispneia associada à atividade física. 50 dias após comer o peixe, o paciente apresentou dor de cabeça frontal intensa e contínua, sem irradiação e resistente a qualquer medicamento analgésico. Não foram observadas febre, calafrios, vômitos, dor abdominal ou diarreia. Devido à piora da dor de cabeça, o paciente procurou o pronto-socorro. No exame físico: sinais vitais normais; prostração, leve rigidez do pescoço. A análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) mostrou aumento da celularidade (496 células; RBC: 43 células; e 63% de eosinófilos). A ressonância magnética cerebral foi normal. Com os relatos de episódios de dermatite linear no abdômen de outros indivíduos co-expostos, foi estabelecida a hipótese de infecção por Gnathostoma. Essa hipótese foi posteriormente confirmada (em maio de 2018) pela detecção de anticorpos anti-Gnathostoma no LCR, mas não no soro, com um teste imunocromatográfico. O paciente foi tratado com albendazol 400 mg a cada 8 horas e dexametasona 4 mg a cada 6 horas. Houve melhora da dor de cabeça e o paciente recebeu alta aproximadamente 7-10 dias depois, usando corticosteroides orais por três meses (dexametasona) e albendazol por 21 dias. LSN se recuperou sem nenhuma sequela. Este é o primeiro relato de meningite eosinofílica por Gnathostoma fora da área endêmica na Ásia, a partir dele podem ser propostas medidas para preparar os serviços de saúde para abordar essa possibilidade diagnóstica e para orientar os turistas que pescam na Amazônia a não consumir peixe cru

    Prognostic Factors and Markers in Non-Small Cell Lung Cancer: Recent Progress and Future Challenges

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    Lung cancer is a highly aggressive neoplasm and, despite the development of recent therapies, tumor progression and recurrence following the initial response remains unsolved. Several questions remain unanswered about non-small cell lung cancer (NSCLC): (1) Which patients will actually benefit from therapy? (2) What are the predictive factors of response to MAbs and TKIs? (3) What are the best combination strategies with conventional treatments or new antineoplastic drugs? To answer these questions, an integrative literature review was carried out, searching articles in PUBMED, NCBI-PMC, Google Academic, and others. Here, we will examine the molecular genetics of lung cancer, emphasizing NSCLC, and delineate the primary categories of inhibitors based on their molecular targets, alongside the main treatment alternatives depending on the type of acquired resistance. We highlighted new therapies based on epigenetic information and a single-cell approach as a potential source of new biomarkers. The current and future of NSCLC management hinges upon genotyping correct prognostic markers, as well as on the evolution of precision medicine, which guarantees a tailored drug combination with precise targeting
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