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    Uso de casos clínicos virtuais no ensino clínico do sistema cardiocirculatório

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    Introdução: A simulação é um método rapidamente em expansão na educação médica e constitui um importante complemento à educação clínica dos estudantes de medicina. Foram, por isso, introduzidos, no ano letivo 2015/2016, casos clínicos virtuais aos estudantes de medicina da UBI. Será, por isso importante saber se os estudantes estão satisfeitos com a implementação de casos clínicos virtuais, e se estes são adequados à aquisição e aplicação de conhecimentos e competências. Terá também interesse saber como estes se comparam com a simulação que já existia nesta instituição. Métodos e Materiais: De forma a descobrir a opinião dos alunos da UBI acerca dos casos clínicos virtuais, foram distribuídos questionários aos alunos do 4º ano de medicina, os quais foram pioneiros com este tipo de simulação na UBI. Dos alunos que realizaram esta atividade e aceitaram responder aos questionários resultou uma amostra de 114 estudantes. Os questionários eram compostos por 16 perguntas de resposta em escala tipo Likert de 5 pontos e 5 perguntas abertas. Foi também realizada uma entrevista de grupo. Resultados: Inicialmente foi realizada uma análise fatorial exploratória da qual resultaram 4 fatores. As questões incluídas no fator relacionado com a perceção dos casos clínicos virtuais revelaram que os alunos concordam que a simulação com casos clínicos virtuais é um método agradável e um importante complemento às atividades letivas. Os alunos também concordam que esta simulação é realista. Para além dessa característica, a interatividade e o dinamismo também foram focados como sendo do agrado dos alunos. Além disso, e tendo em consideração o fator relativo à aquisição de conhecimentos e competências, os alunos concordam que os casos clínicos virtuais são adequados a este propósito, nomeadamente através da integração de conhecimentos, desenvolvimento do raciocínio clínico e descoberta de lacunas. O fator alusivo à aplicação de conhecimentos e competências, em que se incluiu a prática e discussão em grupo mostrou que a simulação virtual é útil para esse pressuposto. Por fim, o último fator revelou que quando comparados com a simulação no manequim os alunos tendem a preferir os casos clínicos virtuais, devido à interatividade, às vastas opções de resposta e uso simples. Conclusão: A introdução dos casos clínicos virtuais foi do agrado dos estudantes que responderam aos questionários, permitindo a aquisição e aplicação de conhecimentos e competências. Constatou-se ainda que a maioria dos alunos preferiu a recém introduzida simulação virtual aos casos clínicos simulados no manequim.Introduction: Simulation is a rapidly expanding method in medical education and it is also an important complement to the students’ clinical training (1). Following this hypothesis, virtual clinical cases were introduced to UBI’s medical students in 2015/2016. Therefore, it would be important to know whether students are satisfied with the implementation of virtual clinical cases, and if they are appropriate for the acquisition and application of knowledge and skills. It will also be interesting to know their opinion when comparing them with the simulator that already existed at this institution. Methods and Materials: In order to assess students’ opinion about the virtual clinical cases, questionnaires were distributed to the 4th year medical students, who were pioneers using this type of simulation in UBI. Of the students who performed this activity and accepted to answer the questionnaires, a sample of 114 participants was found. These questionnaires had 16 Likert type questions of 5 points and 4 open-ended questions. A group interview was also conducted. Results: Initially, a factorial analysis was performed, resulting in 4 factors. The questions included in the factor related to the perception of virtual clinical cases revealed that students agree that this type of simulation is a pleasant method and an important complement to the educational activities. In addition, students also agree that this simulation is realistic. Beside this feature, interactivity and dynamism were also appreciated by the students. Furthermore, considering the factor related to the acquisition of knowledge and skills, students agree that virtual clinical cases are appropriate for this purpose, namely through the integration of knowledge, development of clinical reasoning and detection of flaws. The factor regarding the application of knowledge and skills, which included group practice and discussion, showed that virtual simulation is useful for this goal. Finally, the last factor revealed that, when compared to the simulation using the mannequin, students tend to prefer virtual clinical cases due to interactivity, vast choice of response and simple use. Conclusion: The introduction of virtual clinical cases was appreciated by the students who answered the questionnaires, allowing the acquisition and application of knowledge and skills. Besides that, most of the students preferred the newly introduced virtual simulation to simulated clinical cases on the mannequin

    Alongamentos no tratamento de fascite plantar

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    O objetivo deste trabalho foi determinar se exercícios de alongamento em pacientes com fascite plantar são benéficos na melhoria da dor. Para isso foram pesquisados estudos controlados aleatorizados, publicados nos últimos 10 anos nas bases de dados PubMed, Cochrane e PEDro. Foi investigado o efeito de exercícios de alongamento em doentes com fascite plantar na dor comparado com outros tipos de intervenção ou sem intervenção. Os artigos foram avaliados quanto ao risco de viés pela RoB2, o nível de evidência e força de recomendação pela SORT. Desta pesquisa resultaram 87 artigos dos quais, após aplicação dos critérios de inclusão, resultaram 3 artigos, analisados em diante. Os exercícios de alongamento da fáscia plantar mostram-se mais eficazes que anti-inflamatório não esteroide oral e alongamentos do gastrocnémio e tão eficazes como palmilhas de silicone associadas a calor. No entanto, quando se comparam os alongamentos da fáscia plantar e tendão de Aquiles com proloterapia com lidocaína, a primeira intervenção evidencia resultados inferiores. Por outro, o uso de foam roller apresentou melhores resultados em 2 dos outcomes estudados, não havendo diferença estatisticamente significativa nos restantes.  Conclusões: Os alongamentos parecem ter lugar no tratamento da fascite plantar, existindo métodos que podem ser mais eficazes
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