37 research outputs found

    Transmigration of mandibular second premolar in a patient with cleft lip and palate: case report

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    Disturbances involving abnormalities in tooth eruption are named ectopia. Transmigration is the name assigned to ectopia in the presence of teeth in areas distant from the alveolar process. Initial angulation of the tooth bud of the second premolar and premature loss of permanent mandibular 1st molars can influence the distal migration of the second premolar. Some studies have observed that ectopic teeth can be found in a variety of places around the oral cavity and also in other areas of the human body. There are records of teeth in the maxillary sinus, mandibular condyle, coronoid process, mandibular angle, orbit, palate, mentum and also the skin. The prevalence of tooth abnormalities is higher in children with cleft lip and palate compared to children without clefts. This paper presents a case report of migration of the mandibular left second premolar in a patient attending the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies of the University of São Paulo (HRAC/USP), Brazil. Migration of the mandibular left 2nd premolar was confirmed by 8 panoramic and 1 periapical radiographs obtained during patient's treatment between 1978 and 2002, which were available in the files of the Department of Dental Radiology of HRAC/USP. It can be assumed that distal migration of the mandibular left 2nd premolar is not associated with presence of cleft lip and palate; observation of these two events in a same patient is rare, since no similar reported cases were found in the literature

    AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA E MORFOMÉTRICA DO ÚTERO DE CAMUNDONGOS FÊMEAS APÓS USO DE EXTRATO DE GRAVIOLA

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    The present study aimed to evaluate the effect of Annona muricata extract on the uterus of female mice by macro and microscopic analyzes. Twenty female mice were randomly assigned to four groups: control (saline solution), cyclophosphamide, and soursop leaf extract at two different concentrations (50 and 100 mg/kg). After seven days of the experiment, the females were euthanized and their wombs were collected and submitted for to macroscopic analysis, followed by histological processing for morphological and morphometric analyses of uterine layers and endometrial glands. The macroscopic characteristics of the uterus were maintained in all groups evaluated. Microscopically, no pathological changes were identified in the uterine cells. However, there was a significant increase in the myometrium layer after the treatment with cyclophosphamide (p<0.05). The internal endometrial glands diameter was significantly smaller in both groups treated with A. muricata extract compared to the control group (p<0.05), while the total glands diameter was significantly smaller only at the highest concentration of A. muricata extract compared to the control group (p<0.05). The administration of A. muricata leaf extract did not cause morphological changes to the uterus. Thus, the extract did not present uterine toxicity under the conditions evaluated.O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do extrato de Annona muricata no útero de camundongos fêmeas por meio de análises macro e microscópicas. Vinte camundongos fêmeas foram aleatoriamente distribuídas em quatro grupos: controle (solução salina), ciclofosfamida e extrato de folhas de graviola em duas concentrações diferentes (50 e 100mg/kg). Após sete dias de experimento, as fêmeas foram eutanasiadas e seus úteros coletados e submetidos a análise macroscópica, seguida de processamento histológico para análises morfológicas e morfométricas das camadas do útero e das glândulas endometriais. As características macroscópicas do útero foram mantidas em todos os grupos avaliados. Microscopicamente, não foram identificadas alterações patológicas nas células uterinas. No entanto, houve um aumento significativo na camada do miométrio após o tratamento com ciclofosfamida (p<0,05). O diâmetro interno das glândulas endometriais foi significativamente menor em ambos os grupos tratados com extrato de A. muricata quando comparados ao grupo controle (p<0,05), enquanto o diâmetro total das glândulas foi significativamente menor somente na maior concentração de extrato de A. muricata quando comparado ao grupo controle (p<0,05). A administração do extrato de folhas de A. muricata não causou alterações morfológicas ao útero. Desta forma, o extrato não apresentou toxicidade uterina nas condições avaliadas

    PAPEL DO FARMACÊUTICO NO CUIDADO A PESSOAS COM DERMATITE ATÓPICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

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    Objetivo: Analisar na literatura o papel do farmacêutico no cuidado a pessoas com dermatite atópica. Metodologia: foi realizada uma revisão sistemática nas bases de dados Medline/ PubMed, LILACS e Web of Science, usando os descritores: dermatitis, eczema, pharmacist. Foram incluídos os artigos escritos em inglês, português e espanhol, que tenham como característica serem estudos sobre o papel do farmacêutico para pessoas com dermatite atópica (DA). Resultados: A pesquisa inicialmente identificou 923 resultados nas bases de dados, que após o processo de seleção apenas quatro artigos foram incluídos na revisão. Os principais serviços identificados foram o aconselhamento e educação em saúde, esses causaram impactos nos resultados clínicos, humanísticos e econômicos. Os resultados clínicos foram informações sobre o tratamento da DA, uso adequado de emolientes e melhoria da compreensão da DA; já o econômico resultou na diminuição dos gastos com assistência médica; e humanístico teve a satisfação dos cuidadores com os vários aspectos do serviço, bem como, estavam mais confiantes sobre o tratamento. Conclusão: Apesar dos poucos estudos analisados pode se observar que o papel do farmacêutico está centralizado no cuidado aos pacientes com DA prestando serviços de aconselhamento, educação em saúde, contribuindo com informações sobre a doença, sintomas, tratamento farmacológico e não farmacológico e na diminuição de problemas quanto ao uso de medicamentos

    Impacto clínico, terapêutico e social do canabidiol na epilepsia recorrente / Clinical, therapeutic and social impact of cannabidiol on recurrent epilepsy

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    Introdução: Estima-se que mais de 50 milhões de pessoas no mundo tenham diagnóstico de epilepsia, no entanto, um terço dessas pessoas não possuem a patologia controlada, apresentando quadros de convulsão e epilepsia recorrente. Desta forma, buscar novas terapêuticas antiepilépticas são necessárias, a atividade antiepiléptica dos canabinóides têm-se mostrado com grande poder terapêutico. Objetivo: Responder quais os impactos clínicos, terapêuticos e sociais do uso do canabidiol (CBD) em pacientes com epilepsia recorrente. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica no método de revisão de integrativa de literatura, realizado entre os meses de abril e maio de 2021, nas bases de dados da MEDLINE/Pubmed e LILACS, por meio dos descritores e operador booleano “Canabidiol” AND “Epilepsia”. Localizando-se artigos publicados entre os anos de 2016 e maio de 2021. Resultados e discussões: O mecanismo de ação ainda não é bem esclarecido, mas é reconhecido sua atuação sobre as manifestações psiquiátricas e neurológicas nas fendas pré-sinápticas. A terapia associada entre CBD e as terapias convencionais para epilepsia apresentaram melhora significativa nos sintomas epilépticos, havendo relatos de melhora completa dos sintomas em até 87,5% dos pacientes. No entanto, cerca de 10% dos pacientes queixam-se de efeitos indesejáveis e desagradáveis como aumento da ansiedade, angústia, medo, tremor e sudorese excessiva durante o tratamento, dado que seu efeito é dose dependente, necessitando de atenção do prescritor para os efeitos indesejados. O impacto social é relatado pelos pacientes como melhora na qualidade de vida e laboral, dada a diminuição da frequência de eventos convulsivos. Conclusão: A terapêutica associada do CBD com a terapia convencional na epilepsia recorrente mostra-se com grandes impactos clínicos e sociais para os pacientes acometidos. No entanto, requer atenção dos prescritores para manifestações clínicas de efeitos colaterais para readequação terapêutica e seguimento. Diante disto, a importância de novos estudos terapêuticos com o CBD é estabelecida pela necessidade de compreender mecanismos de ação e atuação em demais áreas complexas cerebrais que a epilepsia atua para ajudar no tratamento de diversas manifestações desta patologia neurológica

    Immunoglobulin, glucocorticoid, or combination therapy for multisystem inflammatory syndrome in children: a propensity-weighted cohort study.

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    BACKGROUND: Multisystem inflammatory syndrome in children (MIS-C), a hyperinflammatory condition associated with SARS-CoV-2 infection, has emerged as a serious illness in children worldwide. Immunoglobulin or glucocorticoids, or both, are currently recommended treatments. METHODS: The Best Available Treatment Study evaluated immunomodulatory treatments for MIS-C in an international observational cohort. Analysis of the first 614 patients was previously reported. In this propensity-weighted cohort study, clinical and outcome data from children with suspected or proven MIS-C were collected onto a web-based Research Electronic Data Capture database. After excluding neonates and incomplete or duplicate records, inverse probability weighting was used to compare primary treatments with intravenous immunoglobulin, intravenous immunoglobulin plus glucocorticoids, or glucocorticoids alone, using intravenous immunoglobulin as the reference treatment. Primary outcomes were a composite of inotropic or ventilator support from the second day after treatment initiation, or death, and time to improvement on an ordinal clinical severity scale. Secondary outcomes included treatment escalation, clinical deterioration, fever, and coronary artery aneurysm occurrence and resolution. This study is registered with the ISRCTN registry, ISRCTN69546370. FINDINGS: We enrolled 2101 children (aged 0 months to 19 years) with clinically diagnosed MIS-C from 39 countries between June 14, 2020, and April 25, 2022, and, following exclusions, 2009 patients were included for analysis (median age 8·0 years [IQR 4·2-11·4], 1191 [59·3%] male and 818 [40·7%] female, and 825 [41·1%] White). 680 (33·8%) patients received primary treatment with intravenous immunoglobulin, 698 (34·7%) with intravenous immunoglobulin plus glucocorticoids, 487 (24·2%) with glucocorticoids alone; 59 (2·9%) patients received other combinations, including biologicals, and 85 (4·2%) patients received no immunomodulators. There were no significant differences between treatments for primary outcomes for the 1586 patients with complete baseline and outcome data that were considered for primary analysis. Adjusted odds ratios for ventilation, inotropic support, or death were 1·09 (95% CI 0·75-1·58; corrected p value=1·00) for intravenous immunoglobulin plus glucocorticoids and 0·93 (0·58-1·47; corrected p value=1·00) for glucocorticoids alone, versus intravenous immunoglobulin alone. Adjusted average hazard ratios for time to improvement were 1·04 (95% CI 0·91-1·20; corrected p value=1·00) for intravenous immunoglobulin plus glucocorticoids, and 0·84 (0·70-1·00; corrected p value=0·22) for glucocorticoids alone, versus intravenous immunoglobulin alone. Treatment escalation was less frequent for intravenous immunoglobulin plus glucocorticoids (OR 0·15 [95% CI 0·11-0·20]; p<0·0001) and glucocorticoids alone (0·68 [0·50-0·93]; p=0·014) versus intravenous immunoglobulin alone. Persistent fever (from day 2 onward) was less common with intravenous immunoglobulin plus glucocorticoids compared with either intravenous immunoglobulin alone (OR 0·50 [95% CI 0·38-0·67]; p<0·0001) or glucocorticoids alone (0·63 [0·45-0·88]; p=0·0058). Coronary artery aneurysm occurrence and resolution did not differ significantly between treatment groups. INTERPRETATION: Recovery rates, including occurrence and resolution of coronary artery aneurysms, were similar for primary treatment with intravenous immunoglobulin when compared to glucocorticoids or intravenous immunoglobulin plus glucocorticoids. Initial treatment with glucocorticoids appears to be a safe alternative to immunoglobulin or combined therapy, and might be advantageous in view of the cost and limited availability of intravenous immunoglobulin in many countries. FUNDING: Imperial College London, the European Union's Horizon 2020, Wellcome Trust, the Medical Research Foundation, UK National Institute for Health and Care Research, and National Institutes of Health

    Mortality from gastrointestinal congenital anomalies at 264 hospitals in 74 low-income, middle-income, and high-income countries: a multicentre, international, prospective cohort study

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    Summary Background Congenital anomalies are the fifth leading cause of mortality in children younger than 5 years globally. Many gastrointestinal congenital anomalies are fatal without timely access to neonatal surgical care, but few studies have been done on these conditions in low-income and middle-income countries (LMICs). We compared outcomes of the seven most common gastrointestinal congenital anomalies in low-income, middle-income, and high-income countries globally, and identified factors associated with mortality. Methods We did a multicentre, international prospective cohort study of patients younger than 16 years, presenting to hospital for the first time with oesophageal atresia, congenital diaphragmatic hernia, intestinal atresia, gastroschisis, exomphalos, anorectal malformation, and Hirschsprung’s disease. Recruitment was of consecutive patients for a minimum of 1 month between October, 2018, and April, 2019. We collected data on patient demographics, clinical status, interventions, and outcomes using the REDCap platform. Patients were followed up for 30 days after primary intervention, or 30 days after admission if they did not receive an intervention. The primary outcome was all-cause, in-hospital mortality for all conditions combined and each condition individually, stratified by country income status. We did a complete case analysis. Findings We included 3849 patients with 3975 study conditions (560 with oesophageal atresia, 448 with congenital diaphragmatic hernia, 681 with intestinal atresia, 453 with gastroschisis, 325 with exomphalos, 991 with anorectal malformation, and 517 with Hirschsprung’s disease) from 264 hospitals (89 in high-income countries, 166 in middleincome countries, and nine in low-income countries) in 74 countries. Of the 3849 patients, 2231 (58·0%) were male. Median gestational age at birth was 38 weeks (IQR 36–39) and median bodyweight at presentation was 2·8 kg (2·3–3·3). Mortality among all patients was 37 (39·8%) of 93 in low-income countries, 583 (20·4%) of 2860 in middle-income countries, and 50 (5·6%) of 896 in high-income countries (p<0·0001 between all country income groups). Gastroschisis had the greatest difference in mortality between country income strata (nine [90·0%] of ten in lowincome countries, 97 [31·9%] of 304 in middle-income countries, and two [1·4%] of 139 in high-income countries; p≤0·0001 between all country income groups). Factors significantly associated with higher mortality for all patients combined included country income status (low-income vs high-income countries, risk ratio 2·78 [95% CI 1·88–4·11], p<0·0001; middle-income vs high-income countries, 2·11 [1·59–2·79], p<0·0001), sepsis at presentation (1·20 [1·04–1·40], p=0·016), higher American Society of Anesthesiologists (ASA) score at primary intervention (ASA 4–5 vs ASA 1–2, 1·82 [1·40–2·35], p<0·0001; ASA 3 vs ASA 1–2, 1·58, [1·30–1·92], p<0·0001]), surgical safety checklist not used (1·39 [1·02–1·90], p=0·035), and ventilation or parenteral nutrition unavailable when needed (ventilation 1·96, [1·41–2·71], p=0·0001; parenteral nutrition 1·35, [1·05–1·74], p=0·018). Administration of parenteral nutrition (0·61, [0·47–0·79], p=0·0002) and use of a peripherally inserted central catheter (0·65 [0·50–0·86], p=0·0024) or percutaneous central line (0·69 [0·48–1·00], p=0·049) were associated with lower mortality. Interpretation Unacceptable differences in mortality exist for gastrointestinal congenital anomalies between lowincome, middle-income, and high-income countries. Improving access to quality neonatal surgical care in LMICs will be vital to achieve Sustainable Development Goal 3.2 of ending preventable deaths in neonates and children younger than 5 years by 2030

    Avaliação do efeito protetor da prolactina em linfócitos expostos a ação do metilmercúrio

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    Mercury can be found in several forms, as being organic methylmercury (MeHg), considered the most toxic. Readily absorbed orally, accumulates in the food chain and is amplified in aquatic carnivores, especially in fish, hence the greater risk to populations that preferentially feed on them, such as riparian Amazonian populations. The neurotoxic effect of this form of mercury has been widely demonstrated by epidemiological and experimental studies. Some of these studies have also shown that hormones and antioxidants may act by protecting the body against the deleterious effects of mercury. Prolactin is a hormone that has such protective action, but also acts as a proinflammatory cytokine. Since MeHg can also act as an immunotoxic substance, we have studied the cytoprotective action of PRL in continuous cultures of strain B95-A primate lymphocytes in order to assess their vulnerability to MeHg and its responsiveness to the action of PRL. In order to assess the functional integrity of lymphocytes exposed to MeHg we used to test color reaction for 3 - (4,5-dimethylthiazol-2-yl) -2,5-diphenyl tetrazolium bromide (MTT), which detects activity mitochondrial metabolism. To evaluate the immune response of lymphocytes, measures of tumor necrosis factor alpha (TNF α) concentration in the middle were performed by ELISA. It is a proinflammatory cytokine released in response to cellular injury from different causes, including oxidative stress, one of the most obvious acute effects of MeHg, and this cytokine also be able to answer prolactin regulation in human lymphocytes. After 18 hours of cultivation exposure to increasing concentrations of the metal (0.1, 1, 5, 10 and 50 mM) showed significant decrease in dose-dependent cell viability from 1 mM (35%) and progressively up to 50 mM (80%), when few intact cells were found in the cultivation. A biphasic effect in a "bell" shaped occurred in the release of TNF-α, where lower concentrations of MeHg inhibited (0.1 and 1 mM) stimulated the intermediate (5 mM) and the two largest (10 and 50 mM) returned to inhibit. Prolactin also decreased the cell viability by about 30% only at the highest dose (10 nM).Moreover, at a dose of 1 nM prevented PRL 40% decrease in cell viability due to exposure to 5 mM MeHg. This dose of 1 nM PRL was the only one to stimulate the release of TNF-α, but curiously reversed the release of this cytokine when combined with 5 mM of MeHg, concentrations that also stimulated the secretion of TNF-α. The results confirmed the toxicity of MeHg to lymphocytes of primates (strain B95-A) and its reversion by possible protective action of PRL. A biphasic effect on the secretion of TNF α resulted from MeHg exposure, suggesting the presence of different mechanisms of cytotoxic action resulting from mercury. Moreover, PRL was less effective in stimulating the secretion of that cytokine, reversing this response when the associated with MeHg. However, these results are preliminary and require a more accurater study for their complete elucidation.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorO mercúrio pode ser encontrado em diversas formas, sendo a orgânica como metilmercúrio (MeHg), considerada a mais tóxica. Facilmente absorvido por via oral, se acumula na cadeia trófica e se amplifica em carnívoros aquáticos, principalmente em peixes, daí o risco maior para as populações que deles se alimentam preferencialmente, como os ribeirinhos Amazônidas. O efeito neurotóxico dessa forma de mercúrio tem sido amplamente demonstrado através de estudos epidemiológicos e experimentais. Alguns desses estudos também mostraram que hormônios e substâncias antioxidantes podem agir protegendo o organismo contra a ação deletéria do mercúrio. A prolactina é um destes hormônios que apresenta ação protetora, mas age também como citocina pró-inflamatória. Desde que o MeHg pode também agir como uma substância imunotóxica, procuramos neste trabalho estudar a ação citoprotetora da PRL em cultivos contínuos de linhagem B95-A de linfócitos de primata afim de avaliar sua fragilidade ao MeHg e sua reatividade a ação da PRL. Com o objetivo de avaliar a integridade funcional dos linfócitos expostos ao MeHg utilizou-se teste de reação colorimétrica para 3-(4,5-dimetiltiazol-2-yl)-2,5-difenil tetrazólio bromide (MTT), o qual detecta atividade metabólica mitocondrial. Para avaliar a resposta imune do linfócito, medidas da concentração do fator de necrose tumoral alfa (TNF α) no sobrenadante do cultivo, foram realizadas por ELISA. É uma citocina pró-inflamatória liberada em resposta a agressão celular de diferentes causas, incluindo estresse oxidativo, um dos efeitos agudos mais evidentes do MeHg, além disso, esta citocina também poder responder a regulação prolactinérgica em linfócitos humanos. Após 18 horas de exposição do cultivo a crescentes concentrações do metal (0,1; 1, 5, 10 e 50 μM) verificou-se significativa diminuição do tipo dose-dependente da viabilidade celular a partir de 1 μM (35%) e progressivamente até 50 μM (80%), quando poucas células íntegras foram encontradas nos cultivos. Um efeito bifásico em forma de “sino” ocorreu na liberação de TNF α, onde concentrações mais baixas de MeHg inibiram (0,1 e 1 μM), a intermediária estimulou (5 μM) e as duas maiores (10 e 50 μM) voltaram a inibir. A prolactina também diminuiu a viabilidade celular, em cerca de 30%, somente na dose mais elevada (10 nM). Por outro lado, na dose de 1 nM a PRL preveniu a diminuição de 40% da viabilidade celular resultante a exposição ao MeHg a 5 μM. Esta dose de 1 nM de PRL foi a única a estimular a liberação de TNF α, mas curiosamente, reverteu a liberação desta citocina quando associada a 5 μM de MeHg, concentração que igualmente estimulou a secreção de TNF α. Os resultados confirmaram a toxidade do MeHg para linfócitos de primatas (linhagem B95-A) e sua reversão por uma possível ação protetora da PRL. Um efeito bifásico na secreção de TNF α resultou da exposição ao MeHg, sugerindo a presença de diferentes mecanismos citotóxicos resultantes a ação mercurial. Por outro lado, a PRL foi pouco efetiva em estimular a secreção daquela citocina, invertendo esta resposta quando associada ao MeHg. No entanto, estes resultados são preliminares e carecem de um estudo mais acurado para sua completa elucidação

    Método Rápido E Indireto De Medida De Espessuras De Filmes Poliméricos - Que Não Possuem Elementos Que Absorvam Raios X - Utilizando Espectrometria De Fluorescência De Raios X De Energia Dispersiva (edxrf)

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    MÉTODO RÁPIDO E INDIRETO DE MEDIDA DE ESPESSURAS DE FILMES POLIMÉRICOS - QUE NÃO POSSUEM ELEMENTOS QUE ABSORVAM RAIOS X - UTILIZANDO ESPECTROMETRIA DE FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X DE ENERGIA DISPERSIVA (EDXRF). Patente de Invenção que descreve o desenvolvimento de um método rápido e indireto de medida de espessuras de filmes poliméricos utilizando Espectrometria de Fluorescência de Raios X. No método são utilizados anteparos metálicos sob os filmes e é medida a atenuação da linha de emissão do elemento deste anteparo. Após introdução destes valores de atenuação em uma equação de calibração previamente obtida para aquele filme, é determinado a sua espessura real. Os anteparos metálicos utilizados foram de chumbo, cobre e alumínio. As medidas mostraram que o método é rápido, sendo estas realizadas em 100 segundos durante o processo de irradiação. Os valores encontrados de coeficientes de correlação das curvas analíticas obtidas mostraram que a técnica é promissora (R chegando até 1). Os limites de detecção alcançados (LD variando de 0,043 a 4,04 µm) mostraram valores aplicáveis para amostras reais, principalmente aquelas com interesse industrial.BR0301390 (A)G01N21/69G01N21/69BR20030301390G01N21/69G01N21/6

    Medida De Espessuras De Filmes Metálicos Espessos - Que Não Apresentam Mais Correlação Entre A Intensidade De Raios X E A Espessura - Utilizando Espectrometria De Fluorescência De Raios X De Energia Dispersiva

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    MEDIDA DE ESPESSURAS DE FILMES METÁLICOS ESPESSOS - QUE NÃO APRESENTAM MAIS CORRELAÇÃO ENTRE A INTENSIDADE DE RAIOS X E A ESPESSURA - UTILIZANDO ESPECTROMETRIA DE FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X DE ENERGIA DISPERSIVA. A presente patente de invenção descreve o desenvolvimento de um método de medida de espessuras de filmes metálicos espessos (que não apresentam mais correlação entre a intensidade de raios X e a espessura do filme) utilizando Espectrometria de Fluorescência de Raios X (EDXRF). No método, o uso de anteparos metálicos sob os filmes garantiu a obtenção da medida da espessura, por meio da atenuação da linha de emissão do elemento constituinte do anteparo, sendo esta atenuação verificada pela EDXRF. O filme de alumínio foi o testado para a averiguação da exatidão e precisão do método proposto. Os anteparos utilizados foram de cobre e de chumbo. As medidas ocorreram em tempos menores que 100 segundos, mostrando que o método é rápido. Os valores encontrados de coeficientes de correlação das curvas analíticas obtidas mostraram que a técnica é promissora (R igual a 1,0000). Para o caso do filme de alumínio, o limite de detecção alcançado de 120 nm mostrou aplicabilidade para amostras reais, principalmente aquelas com interesse industrial.BR0303987 (A)G01N23/223G01N23/223BR20030303987G01N23/223G01N23/22
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