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    Desenvolvimento in vitro de bananeira 'Ouro' após poliploidização com antimitóticos

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    The objective of this work was to characterize the in vitro development of 'Ouro' banana after polyploidization with antimitotics. Shoot apexes were subjected to the following treatments for 24 and 48 hours: amiprophos-methyl (APM), at 0, 10, 20, 30, 40, and 60 µmol L-1; caffeine, at 3, 6, 9, and 12 g L-1; and colchicine, at 2.5 mmol L-1. Survival, number of shoots, main shoot height, and number of roots were evaluated. The intermediary concentrations were the most promising at both exposure times for APM and at 24 hours for caffeine. The highest concentrations of APM and caffeine negatively affect the in vitro development of the shoot apexes.O objetivo deste trabalho foi caracterizar o desenvolvimento in vitro de bananeira 'Ouro' após poliploidização com antimitóticos. Explantes foram submetidos aos seguintes tratamentos, por 24 e 48 horas: amiprofos-metil (APM), a 0, 10, 20, 30, 40 e 60 µmol L-1; cafeína, a 3, 6, 9 e 12 g L-1; e colchicina, a 2,5 mmol L-1. Avaliaram-se sobrevivência, número de brotos, altura do broto principal e número de raízes. As concentrações intermediárias foram as mais promissoras nos dois tempos de exposição, para APM, e no de 24 horas para cafeína. As maiores concentrações de APM e cafeína afetam negativamente o desenvolvimento in vitro dos explantes

    TERMINALIDADE NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    Introdução: A pandemia por Covid-19 promoveu alterações na rotina dos hospitais demandando a restrição no acompanhamento e visitas de familiares e pessoas próximas. Apesar destas estratégias serem imprescindíveis para conter a propagação do vírus, promoveram impactos no processo de terminalidade e morte no contexto hospitalar, visto que os rituais de despedida, fúnebres a as expressões de afeto foram dificultadas. Objetivo: apresentar as estratégias de atenção em saúde mental, prestado pela psicologia hospitalar, aos pacientes em processo de terminalidade e aos seus familiares durante a pandemia por Covid-19 em um hospital geral. Método: trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvida através da experiência de psicólogas que atuam em um hospital do sudoeste baiano. O hospital é referência para a região e atende aproximadamente 72 municípios pactuados na micro e macrorregião. A unidade hospitalar em questão conta atualmente com uma equipe de cuidados paliativos, composta por médico, enfermeira, nutricionista, assistente social, psicólogo e fisioterapeuta, que tem dado suporte às equipes na assistência aos cuidados paliativos e terminalidade. Resultados: Com o prolongamento de período pandêmico foi necessário adaptar algumas práticas de assistência e flexibilizar o isolamento físico, adequando-o a cada pessoa e contexto. Desse modo, o serviço de psicologia passou a implementar uma rotina de cuidado que utiliza-se de meios eletrônicos para a preservação de vínculos afetivos e promoção do processo despedida e a flexibilização quanto a inserção da rede socioafetiva no ambiente hospitalar. As psicólogas têm apoiado a realização e fortalecimento dos rituais religiosos e espirituais à distância e a efetivação de intervenções que favoreceram a comunicação entre-paciente-equipe-familiares e participação nas discussões acerca das diretrizes e vontades antecipadas. As programações de visitas passaram a ser mais flexíveis, sendo considerada sua realização tanto na modalidade virtual quanto presencial. Tem sido priorizado, ainda, o trabalho em equipe com vistas a transcender a visão biologicista, reconhecendo a multiplicidade e complexidade das demandas e a discussão e articulação com os serviços da rede para oferta de um cuidado integral. No entanto, apesar de importantes para uma vivência de fim da vida digna, estas medidas enfrentam dificuldades organizacionais para a sua efetivação, tais como: sobrecarga de trabalho, adoecimento dos profissionais e restrições de acesso à internet. Conclusão: A singularidade das experiências dos processos de terminalidade, morte e luto apontam para impossibilidade de se estabelecer compreensões ou estratégias rígidas e normatizadoras para estas vivências no contexto hospitalar. Aponta-se para a necessidade de fortalecimento das ações de gestão do trabalho com vistas a promover condições laborais dignas, ações de educação continuada e promoção de saúde dos profissionais. Para além, é urgente a defesa irrevogável do SUS e o posicionamento contrário ao subfinanciamento e desmonte das políticas de saúde e saúde mental para ampliar as possibilidades de investimento na atenção psicossocial no contexto da pandemia

    VISITA ESTENDIDA EM UMA UTI GERAL NO CONTEXTO PANDÊMICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    Introdução: O expressivo aumento de internações hospitalares e a necessidade de distanciamento social decorrentes da pandemia por COVID-19 provocaram mudanças na lógica organizativa dos hospitais. A restrição de visitas e acompanhamentos em todos os setores da instituição foi uma das medidas adotadas para mitigar o contágio pelo vírus. Em que pese a importância das medidas, a nova realidade promoveu impactos negativos à saúde mental de pacientes internados nas UTIs e de seus familiares. Apesar da ampla utilização de Tecnologias da Comunicação e Informação (TICs) para aproximação de pacientes e familiares, alguns casos demandam flexibilização do acesso de familiares ao ambiente hospitalar e, até mesmo, extensão do tempo de permanência nas UTIs para reduzir os danos à saúde mental. Objetivo: Descrever a experiência de visita estendida implementada em uma UTI geral no contexto de pandemia de Covid-19. Método: trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de caso, desenvolvido através da experiência de psicólogas que atuam em uma UTI de um hospital do sudoeste baiano. A UTI em questão é composta por 20 leitos, dividido em dois lados (A e B). O hospital atende aproximadamente 72 municípios pactuados na micro e macrorregião, sendo referência na região. Resultados: O estabelecimento de visitas estendidas ocorre a partir da avaliação de múltiplos elementos por parte da equipe de psicologia e multiprofissional da unidade. Inicialmente realiza-se a avaliação psicológica dos pacientes e familiares por parte da psicóloga da unidade e a articulação em equipe multiprofissional com vistas a avaliar aspectos como diagnóstico, condição sociodemografica, bem como necessidades e benefícios da visita. Posteriormente, avalia-se o desejo dos atores envolvidos e o grau de vinculação e disponibilidade dos visitantes. A partir das observações empíricas associadas aos dados da literatura, estabeleceu-se prioridade aos pacientes com quadro de delirium, além de ansiedade, agitação e depressão intensa, visto que demandam maior presença dos familiares. A partir da observação acerca dos impactos de cada visita, é traçada uma programação singularizada que leve em conta a complexidade e múltiplas demandas emergentes para definição de tempo, turno e necessidades específicas, como por exemplo a liberação de familiares no horário do almoço para pacientes com recusa alimentar, etc. Como medida protetiva, são disponibilizados todos equipamentos de proteção individual utilizados pela equipe de saúde e os familiares são treinados e acompanhados por um profissional da equipe para paramentação e desparamentação. Como impactos desta modalidade de visita foram observados redução dos quadros de sofrimento mental, melhora da adesão ao tratamento, aumento da confiança na equipe e melhorias na compreensão do quadro clínico. Conclusão: A modalidade de visita estendida tem se estabelecido como importante estratégia para promover melhorias na experiência de pacientes e familiares, contribuindo assim para humanização do cuidado. Aponta-se para necessidade desta discussão ser sistematizada e compor as políticas internas da instituição
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