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Caracterização físico-química de inibidor de tripsina isolado de sementes de tamarindo (Tamarindus indica l.) Nanoencapsulado em proteína do leite isolada / Physicochemical characterization of trypsin inhibitor isolated from tamarind seeds (Tamarindus indica l.) Nanoencapsulated in isolated milk protein
Introdução: O inibidor de tripsina isolado de sementes de tamarindo (Tamarindus indica L.) (ITT) apresenta ação sacietogênica e anti-inflamatória em modelo experimental. Associado a isto, a encapsulação de proteínas bioativas atua promovendo uma melhora e prolongamento da ação destes ativos.Objetivo: Avaliar o nanoencapsulamento deste inibidor em proteína isolada do leite. Metodologia:O inibidor foi extraído das sementes de tamarindo e isolado por meio de cromatografia de afinidade em Tripsina-Sepharose. Posteriormente, foi encapsulado por meio da técnica de nanoprecipitação em solvente orgânico, na proporção ITT: proteína do soro do leite isolada de 1:4 (p/p). As partículas obtidas foram caracterizadas por diferentes métodos físico-químicos e, avaliadas quanto à eficiência de incorporação. Resultados:A micrografia do encapsulado mostrou a formação de nanopartículas esféricas (83.80 nm (5.80)) (figura 01), com tamanhos heterogêneos, corroborando com a difração laser (Índice de Polidispersão de 0.6 (0.080)), sem depressões e, de acordo com a análise de potencial zeta, instáveis e, com tendência a agregação. As análises de Espectroscopia por Transformada de Fourier (figura 2) e Difração de raios X (figura 3), mostraram, respectivamente, a presença de novas interações químicas entre o agente encapsulante e, o ITT, e natureza amorfa, fornecendo assim um indicativo da encapsulação, sendo este reforçado pelo alto percentual de incorporação do ITT (97.34 (5.50) %).Conclusão: A nanoencapsulação do ITT com proteína isolada do leite se mostra uma ferramenta inovadora, constituindo uma possível aplicação biotecnológica deste ativo, aumentando com isto o seu potencial de utilização
Hydrolyzed Proteins and Vegetable Peptides: Anti-Inflammatory Mechanisms in Obesity and Potential Therapeutic Targets
Chronic low-grade inflammation is present in overweight and obesity, causing changes in several metabolic pathways. It impairs systemic functioning and positively feeds back the accumulation of more adipose tissue. Studies with hydrolyzed proteins and plant peptides have demonstrated a potential anti-inflammatory and immunomodulatory effect of these peptides. However, it is challenging and necessary to explore the mechanism of action of such molecules because understanding their effects depends on their structural characterizations. Furthermore, the structure might also give insights into safety, efficacy and efficiency, with a view of a possible health application. Thus, the present narrative review aimed to discuss the mechanisms of action of hydrolyzed proteins and plant peptides as anti-inflammatory agents in obesity. Keywords and related terms were inserted into databases for the search. Based on the studies evaluated, these biomolecules act by different pathways, favoring the reduction of inflammatory cytokines and adipokines and the polarization of macrophages to the M2 phenotype. Finally, as a future perspective, bioinformatics is suggested as a tool to help understand and better use these molecules considering their applicability in pre-clinical and clinical studies
Safety and potential application of nanoparticles loaded with a trypsin inhibitor isolated from tamarind seeds (Tamarindus indica L.)
The trypsin inhibitor isolated from tamarind seeds (TTI) presents satietogenic and anti-inflammatory effects. In the present study, TTI encapsulation by nanoprecipitation in purified chitosan and whey protein isolate (ECW) was performed to maintain TTI’s integrity and protection through the gastrointestinal tract. The interaction between TTI and the encapsulating agents was determined by filtration (Amicon® 100 K) monitoring the antitrypsin activity. Cytotoxicity was evaluated in Caco-2 and CCD-18Co cells at different concentrations (0.5, 2.5 and 5.0 mg/mL). Subacute blood toxicity was evaluated in Wistar rats (12.5 mg/kg) for ten days. The particles presented a smooth surface, with 118 (17.27) nm of diameter, 0.37 (0.02) of polydispersity index, -38.26 (0.15) mV (neutral pH) of surface charge, and 95.3 (0.31) % of incorporation efficiency. At neutral pH, there was a strong interaction of the encapsulating agents and TTI, and a gradual release of TTI at pH 3.0. Cell viability (> 70%) evaluation, in vivo biochemical and hepatic parameters of Wistar rats showed the absence of toxic effects of the nanoparticles with TTI. The study showed that TTI nanoparticles are potentially safe and represent a promising formulation for the clinical application of TTI
VITAMINA E NO LEITE HUMANO E SUA RELAÇÃO COM O REQUERIMENTO NUTRICIONAL DO RECÉM-NASCIDO A TERMO
RESUMO Objetivos: Determinar a concentração de alfa-tocoferol no leite materno em diferentes períodos de lactação e estimar o provável fornecimento de vitamina E ao lactente. Métodos: Estudo longitudinal observacional realizado com 100 puérperas atendidas para o parto no Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Santa Cruz (RN). Foram coletados leite colostro (n=100), leite de transição (n=77) e leite maduro (n=63) no seguimento da lactação. O alfa-tocoferol foi analisado por cromatografia líquida de alta eficiência. O fornecimento de vitamina E para o neonato foi estimado comparando-se o requerimento nutricional de vitamina E (4 mg/dia) com a ingestão diária de leite. Resultados: A concentração média de alfa-tocoferol encontrada nos leites colostro, de transição e maduro foi 40,5±15,0 µmol/L, 13,9±5,2 µmol/L e 8,0±3,8 µmol/L, respectivamente (p<0,001). A possível ingestão desses leites pelo lactente forneceu 6,2 mg/dia de vitamina E no colostro, 4,7 mg/dia no de transição e 2,7 mg/dia no maduro (p<0,0001), evidenciando que apenas o último não garantiu a quantidade recomendada dessa vitamina. Conclusões: Os níveis de alfa-tocoferol no leite diminuíram com a progressão da lactação, e a provável ingestão dos leites colostro e de transição conseguiu atender ao requerimento nutricional do lactente. O leite maduro pode fornecer menores quantidades da vitamina E, o que torna importante o estudo dos fatores que se associam a esses baixos níveis