13 research outputs found
Nomenclatural and taxonomic changes in tribe Myrteae (Myrtaceae) spurred by molecular phylogenies
Phylogenetic studies have highlighted incongruous generic placement and the usage of inappropriate names for species within tribe Myrteae (Myrtaceae). The genera affected are Calycolpus, Eugenia, Myrcia and Psidium. Eugenia aubletiana is legitimized by the designation of a lectotype and its usage proposed instead of Calycorectes bergii. Two generic transfers are proposed: Psidium sessiliflorum based on Calycolpus sessiliflorus and Myrcia neosericea, based on Eugenia neosericea. The re-instatement of Psidium cupreum, currently a synonym of Psidium rufum as an accepted species is proposed. Illustrations of the four affected species are furnished, as well as a map of occurrences of Psidium sessiliflorum. Tetramery associated to inflorescences reduced to 1(-3) flowers, an unusual combination of characters in Myrcia sect. Gomidesia, is identified in both Myrcia glaziovii and Myrcia neosericea, and a key to distinguish them is provided
Manipulação de filtros ecológicos para aumentar a cobertura vegetal nativa em jazida tratada com lodo de esgoto no Bioma Cerrado
The dominance of invasive species and the compaction of mine surfaces are ecological filters that usually restrict the establishment and growth of native plant species. The understanding of ecological filter mechanisms aiming to overcome their effects on the ecological succession is crucial for the ecological restoration of ecosystems. In order to evaluate the effects of reducing the intensity of the surface compaction and the grass dominance on the plant recruitment, we set up 24 experimental plots at six repetitions in a mine dominated by Urochloa brizantha. Treatments consisted in control (T1), herbicide application on U. brizantha (T2), mechanized plowing to ameliorate surface compaction (T3), and the combination of T2 and T3 (T4). Results showed that the chemical attenuation of U. brizantha dominance and surface decompaction allowed the recruitment of 29 plant species, 66% of which are invasive species, exotic to the Cerrado biome. However, the treatments T2, T3, and T4 resulted in the formation of richer and more diverse plant communities in comparison to the plots used as control (T1). U. brizantha cover redeveloped after both surface unpacking and herbicide application, but the plant species that recruited on U. brizantha cover in the meantime improved the ecological condition in experimental plots.Dominância de espécies exóticas invasoras e compactação de substratos minerados são filtros ecológicos que geralmente restringem o estabelecimento e o crescimento de espécies nativas de plantas em jazidas mineradas. O entendimento dos mecanismos de atuação e a eliminação desses filtros são de grande importância para a restauração ecológica de ecossistemas. Visando melhorar a condição ecológica de uma jazida tratada com lodo de esgoto dominada por Urochloa brizantha (Braquiarão) e com a superfície compactada, dois tratamentos foram aplicados em parcelas experimentais para se analisarem os efeitos da atenuação desses filtros sobre o recrutamento de plantas: uso de herbicida para redução da dominância de U. brizantha e escarificação mecanizada da superfície compactada, aplicados individualmente e combinados. A atenuação da dominância de U. brizanthae a descompactação da superfície minerada fomentaram o recrutamento de 29 espécies de plantas, 66% das quais descritas como espécies exóticas e invasoras do Cerrado. Os tratamentos aplicados individualmente ou combinados resultaram na formação de biocenoses mais ricas em espécies e mais biodiversas em comparação às parcelas usadas como controle. A cobertura de U. brizantha se recuperou até o final do período chuvoso nas parcelas que receberam os dois tratamentos, mas o recrutamento de espécies que permaneceram sobre a cobertura de U. brizantha melhorou a condição ecológica nas parcelas experimentais
O gênero Eugenia L. (Myrtaceae) nos estados de Goiás e Tocantins, Brasil
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, 2010.As Myrtaceae compreendem aproximadamente 132 gêneros e 5671 espécies, distribuídas principalmente nas regiões tropicais e subtropicais do mundo, com centros de diversidade na Austrália, Sudeste da Ásia e América do Sul, tropical e temperada e com poucas espécies ocorrendo na África. Eugenia L., com cerca de 1000 espécies é o maior gênero dessa família. O gênero cresce desde o México e Caribe até o norte da Argentina e são estimadas cerca de 350 espécies para o Brasil. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi realizar o inventário florístico do gênero Eugenia L. nos estados de Goiás e Tocantins, visando contribuir para a elaboração da flora desses estados. O projeto “Flora dos Estados de Goiás e Tocantins” iniciou em 1968 e até o momento já foram publicados 38 volumes. Foram realizadas coletas de setembro de 2008 a junho de 2010. Para complementar as coletas foram utilizadas exsicatas dos herbários CEN, ESA, IAN, IBGE, HEPH, HJ, HTO, HUEG, HUTO, MBM, MG, R, RB, SP, UB, UEC e UFG totalizando 1035 exsicatas, sendo que a maioria destas são do herbário UB. Ocorrem cerca 59 espécies nos estado de Goiás e Tocantins. O trabalho foi dividido em seis capítulos já formatados visando à publicação final. O primeiro capítulo traz o tratamento no formato da flora de Goiás e Tocantins. Neste são tratadas 51 espécies (excetuando a seção Racemosae O. Berg, recentemente revisada), com chaves de identificação e mapas de distribuição geográfica; destas nove são novas para a ciência. O segundo capítulo propõe uma espécie nova do norte de Goiás e já foi submetido ao periódico Kew Bulletin e traz a descrição com chave para distinção das espécies mais próximas, ilustrações e mapa de distribuição geográfica. O terceiro capítulo traz a descrição de duas espécies novas para a região do Jalapão, e está formatado de acordo com as normas do periódico Brittonia. No quarto capítulo são propostas duas novas espécies para a região nordeste de Goiás, formatado para o periódico Kew Bulletin. O quinto capítulo traz a descrição de duas novas espécies do estado de Tocantins formatado para o periódico Brittonia. No sexto capítulo são propostas duas novas espécies para a região do Cerrado, formatado para ser enviado para o periódico Rodriguesia. Todos os capítulos contêm comentários, ilustrações, discussão de possível posicionamento infragenérico e mapas de distribuição geográfica. _______________________________________________________________________________ ABSTRACTThe Myrtaceae include aproximately 132 genera and 5671 species, distributed mainly in the tropical regions of the world, with centers of diversity in Australia, Southeast Asia and South America, both tropical and temperate, with a few species ocorring in Africa. Eugenia L., with c. 1000 species is the largest genus in the family. Eugenia grows from Mexico and the Caribbean to Northern Argentina and estimates are that 350 espécies are native to Brazil. The objective of this study was a floristic investigation of Eugenia L. in the states of Goiás and Tocantins, as a contribution towards a flora of these states. The“Flora dos Estados de Goiás e Tocantins” began in 1968 and up until now, 38 volumes have been published. Field work was carried out between September 2008 and June 2010. To complement field observations, herbarium specimens of Eugenia from the CEN, ESA, IAN, IBGE, HEPH, HJ, HTO, HUEG, HUTO, MBM, MG, R, RB, SP, UB, UEC and UFG herbaria, totalizing 1035 specimens, were also examined, most of which were represented in UB. Fifty-one species were recognized amongst which nine are new to science; most of these belong in section Umbellatae. The study was divided in six chapters which are organized in the style of the chosen place of publication. The first chapter contains the taxonomic treatment of the known flora de Goiás e Tocantins and is in the format adopted by the flora. In this chapter 51 species are treated, with identification keys and geographic distribution maps. The second chapter describes a new species from northern Goiás and has already been submitted to Kew Bulletin; it contains description, diagnosis, and a key to distinguish it from similar species. The third chapter includes the description of two new species from the Jalapão region in Tocantins and is formatted for the botanical journal Brittonia. The fourth chapter proposes two new species from northeastern Goiás, and is also formatted for Kew Bulletin. The fifth chapter describes two new species from the state of Tocantins formatted for Brittonia. The sixth chapter proposes two new species for the Cerrado Biome and is formatted for Rodriguesia. All chapters contain comments, illustrations, discussion of the possible infra-generic posistion, and geographic distribution maps
Revisão taxonômica e filogenia de Eugenia sect. Pilothecium (Kiaersk.) D. Legrand (Myrtaceae)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2014.Myrtaceae é uma das maiores famílias de plantas neotropicais com ca. de 132 gêneros e 5671 espécies e também um componente importante nas formações florestais e savânicas dessa região. Entre os gêneros de Myrtaceae, Eugenia se destaca como segundo maior gênero com aproximadamente 1038 espécies. O gênero deve ser originário do oeste ou sudeste da América do Sul, migrando desde as regiões andinas para o norte ou nordeste da América do Sul e ocorrendo desde o México e Caribe até o norte da Argentina, África e Sudeste da Ásia. Baseado em estudo filogenético molecular, o gênero atualmente pode ser subdividido em oito grupos ou seções. O foco do estudo é Eugenia sect. Pilothecium, a qual ocorre, principalmente, na porção central a leste do Brasil, com uma espécie alcançando países vizinhos mais ao sul como Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai e duas espécies Amazônicas que ocorrem no Brasil, Colômbia, Guianas, Peru, Suriname e Venezuela. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo filogenético preliminar para Eugenia sect. Pilothecium e Eugenia clado 2 (grupo informal), o qual é morfologicamente muito próximo ao primeiro grupo, e realizar a revisão taxonômica clássica para Eugenia sect. Pilothecium. Para tanto a tese se encontra subdividida em três capítulos. O primeiro capítulo faz um tratamento filogenético preliminar para os dois grupos acima citados. Neste capítulo, é comprovada através de técnicas de inferências filogenéticas com base em quatro marcadores plastidiais e um marcador nuclear, o monofiletismo dos dois grupos, e são feitos comentários sobre algumas relações dentro destes dois grupos. O segundo capítulo traz a revisão taxonômica clássica de Eugenia sect. Pilothecium. São feitas descrições para a seção e para todas as espécies, além de comentários sobre sua distribuição, ecologia e morfologia. O terceiro e último capítulo traz a descrição de duas novas espécies, uma de Eugenia sect. Pilothecium e a outra de Eugenia clado 2. Foi possível perceber que, apesar do grupo como um todo apresentar uma grande plasticidade na ocupação de habitats, a maioria de suas espécies apresenta distribuição muito restrita, o que as coloca em situação de risco de extinção.Myrtaceae is one of the largest neotropical families with 132 genera and 5671 species and is also an important component of the forests and savannas of that region. Amongst the genera of Myrtaceae, Eugenia is noteworthy in being the second most species-rich with approximately 1038 species. The genus probably originated in Western or Southeastern South America, later migrating from the Andean regions into Northern or Northeastern South America; it now occurs from Mexico and the Caribbean to Northern Argentina, Africa and Southeast Asia. Based on a phylogenetic study the genus can be divided into eight groups or sections. The focus of this study is Eugenia sect. Pilothecium, that occurs mainly in Central and Eastern Brazil, with one species reaching southwards into the neighbouring countries of Argentina, Bolivia, Paraguay and Uruguay while two Amazonian species extend their ranges northwards into the Brazil, Colombia, Guianas, Peru, Surinam and Venezuela. The objective of this study, therefore, was a preliminary phylogenetic study of Eugenia sect. Pilothecium and of Eugenia clade 2 (informal group), that is morphologically very close to the former, and to produce a classic taxonomic revision of Eugenia sect. Pilothecium. For this purpose, the thesis is subdivided into three chapters. The first chapter is the preliminary phylogenetic study of the two groups cited above. In this chapter, we use phylogenetic inference techniques, applied to four plastidial markers and one nuclear marker, to prove that both groups are monophyletic, and some considerations are made about the relationships between them. The second chapter is the classic taxonomic revision of Eugenia sect. Pilothecium. The section and species are described, and comments on their distribution, ecology and morphology are made. The third and last chapter presents the description of two new species, one of which belongs to E. sect. Pilothecium and the other to E. clade 2. Although as groups these two clades are widely distributed and adapted to many different habitats, many of the species have very limited distributions that place them in danger of extinction
A new species of Eugenia (Myrtaceae) from South America
Eugenia densiracemosa, a new species from central Brazil to French Guiana, is described, illustrated and compared to the related Eugenia egensis, from which it is set apart by the longer inflorescences, longer rachis (1.2–6.0 cm long), with 9–25 pairs of flowers, while in E. egensis the inflorescences are smaller, with rachis 0.1–0.6 cm long, and a smaller number of flowers (1–4 pairs of flowers in each inflorescence)
Calyx (con)fusion in a hyper-diverse genus: Parallel evolution of unusual flower patterns in Eugenia (Myrtaceae)
Eugenia has a pantropical distribution and comprises ca. 1000 species found mostly in the Neotropics. Recent DNA based phylogenies show that unusual flower morphology of ‘eugenioid’ collections, e.g. fused calices that open by tearing, consistently emerged within Eugenia. These results emphasize a demand to revaluate flower morphology in a phylogenetic context within the genus. A reassessment of calyx fusion in Eugenia and traditionally related genera is here focused on clarification of the systematic relevance of this apparently recurrent characteristic. Twenty-four Eugenia species with some level of calyx fusion in the bud were newly used (one nuclear and four plastid markers) in conjunction with a representative sample of previously sequenced species to recover a time-calibrated Eugenia phylogeny of 86 accessions. Development of the fused calyx was analysed using scanning electron microscopy, differing patterns were re-coded and subsequently phylogenetic character reconstruction was performed. Eugenia was recovered as monophyletic including the traditionally segregated genera Calycorectes and Catinga. Ancestral character reconstruction uncovered free calyx lobes as the ancestral condition. Five development patterns leading to calyx fusion are reported in Eugenia including species with apparently six petals, which contrast with the standard tetramerous flowers. This condition is interpreted as the petaloid pattern, where two external fused calyx lobes cover the bud while two internal calyx lobes are free and petaloid. The fused calyx condition is homoplastic and evolved independently, several times in Eugenia, as did the different development patterns. Data presented here show that systematic incongruence resulting from multiple, independent origins of the fused calyx in Eugenia is further aggravated by an inability to distinguish parallelism and convergence within the recovered patterns
Nomenclatural and taxonomic changes in tribe Myrteae (Myrtaceae) spurred by molecular phylogenies
Phylogenetic studies have highlighted incongruous generic placement and the usage of inappropriate names for species within tribe Myrteae (Myrtaceae). The genera affected are Calycolpus, Eugenia, Myrcia and Psidium. Eugenia aubletiana is legitimized by the designation of a lectotype and its usage proposed instead of Calycorectes bergii. Two generic transfers are proposed: Psidium sessiliflorum based on Calycolpus sessiliflorus and Myrcia neosericea, based on Eugenia neosericea. The re-instatement of Psidium cupreum, currently a synonym of Psidium rufum as an accepted species is proposed. Illustrations of the four affected species are furnished, as well as a map of occurrences of Psidium sessiliflorum. Tetramery associated to inflorescences reduced to 1(-3) flowers, an unusual combination of characters in Myrcia sect. Gomidesia, is identified in both Myrcia glaziovii and Myrcia neosericea, and a key to distinguish them is provided
FIGURE 3 in Myrcianthes (Myrtaceae) revisited: a new species, a new synonym, a lectotypification and an overview of its wood anatomy
FIGURE 3. Branch wood Anatomy of Myrcianthes cruciata M.Ibrahim & Proença. A–B; M. Transverse section. C–D, I. Tangential section. E;J; K–L. Radial section. F–G. Macerate with vascular tracheids (arrows). H. Simple perforation plate; I. Intervessel pit. J. Vesselray pits. K. Fibre with distinctly bordered pits (arrow); L. Disjunctive ray cells (arrows); M. tyloses in vessels. Bars 100 µm.Published as part of <i>Proença, Carolyn Elinore Barnes, Faria, Jair Eustáquio Quintino De, Oliveira, Marla Ibrahim Uehbe De, Staggemeier, Vanessa Graziele, Farias-Castro, Antônio Sérgio & Sonsin-Oliveira, Júlia, 2023, Myrcianthes (Myrtaceae) revisited: a new species, a new synonym, a lectotypification and an overview of its wood anatomy, pp. 88-97 in Phytotaxa 625 (1)</i> on page 93, DOI: 10.11646/phytotaxa.625.1.6, <a href="http://zenodo.org/record/10150640">http://zenodo.org/record/10150640</a>
FIGURE 1. Myrcianthes cruciata. A. Habit. B in Myrcianthes (Myrtaceae) revisited: a new species, a new synonym, a lectotypification and an overview of its wood anatomy
FIGURE 1. Myrcianthes cruciata. A. Habit. B. Detail of the reddish bark exfoliating in irregular patches. C. Flowering branch. D. Buds and open flowers with tetramerous calyx. E. Fruits at different stages of maturity. F. Embryo. Vouchers: A, B) Proença et al. 5441, C) Farias et al. 307, E, F) Farias-Castro 2867. Photos: A, B) F.S.Dantas, C, D) M.C.V.Farias, E) A.S.Farias-Castro.Published as part of <i>Proença, Carolyn Elinore Barnes, Faria, Jair Eustáquio Quintino De, Oliveira, Marla Ibrahim Uehbe De, Staggemeier, Vanessa Graziele, Farias-Castro, Antônio Sérgio & Sonsin-Oliveira, Júlia, 2023, Myrcianthes (Myrtaceae) revisited: a new species, a new synonym, a lectotypification and an overview of its wood anatomy, pp. 88-97 in Phytotaxa 625 (1)</i> on page 90, DOI: 10.11646/phytotaxa.625.1.6, <a href="http://zenodo.org/record/10150640">http://zenodo.org/record/10150640</a>