39 research outputs found
Sistema Home Monitoring e Aspectos Éticos e Legais da Telemedicina
Recentemente, foram introduzidos no Brasil aparelhos implantáveis de estimulaçao cardÃaca dotados de monitoramento transtelefônico, por meio do sistema Home Monitoringr (Biotronik GmbH & Co. KG. - Berlim, Alemanha). A comercializaçao desse sistema de telemonitoramento e sua possÃvel difusao motivaram os autores a revisar os princÃpios éticos e legais relacionados à telemedicina e discutir alguns pontos especÃficos referentes ao uso desse recurso tecnológico. Sao apresentadas ainda algumas condutas para salvaguarda do médico consultor, responsável pelo recebimento e interpretaçao dos relatórios de monitoramento
Sistema Home Monitoring e Aspectos Éticos e Legais da Telemedicina
Recentemente, foram introduzidos no Brasil aparelhos implantáveis de estimulaçao cardÃaca dotados de monitoramento transtelefônico, por meio do sistema Home Monitoringr (Biotronik GmbH & Co. KG. - Berlim, Alemanha). A comercializaçao desse sistema de telemonitoramento e sua possÃvel difusao motivaram os autores a revisar os princÃpios éticos e legais relacionados à telemedicina e discutir alguns pontos especÃficos referentes ao uso desse recurso tecnológico. Sao apresentadas ainda algumas condutas para salvaguarda do médico consultor, responsável pelo recebimento e interpretaçao dos relatórios de monitoramento
A pesquisa na estimulaçao cardÃaca artificial permanente: I. consideraçoes metodologicas(*)
A pesquisa é uma investigaçao, um registro e uma análise de evidências visando aumentar o conhecimento humano. Usualmente é empregado pelos pesquisadores o método cientÃfico, que consiste basicamente em 5 etapas: 1. sentido de dificuldade; 2. definiçao do problema; 3. sugestao de soluçao para o problema; 4. elaboraçao de uma forma para evidenciar a soluçao do problema; 5. verificaçao experimental da hipótese. No desenvolvimento da estimulaçao cardÃaca artificial como terapêutica segura e efetiva das arritmias cardÃacas têm sido utilizadas a pesquisa pura e a aplicada (seja experimental ou clÃnica), os modelos e a análise de casos clÃnicos especÃficos. Estas investigaçoes contribuÃram para qualificar a atuaçao médica e melhorar o resultado de procedimentos correlatos
Paciente Portador de Marcapasso em Cirurgia Geral
Pacientes portadores de marcapasso cardÃaco artificial por vezes necessitam submeter-se a procedimentos invasivos. Durante uma cirurgia geral, a situaçao cardiovascular do paciente pode ser comprometida pela manutençao de uma freqüência fixa ou pelo mau funcionamento do aparelho, resultante das interferências geradas por dispositivos como o eletrocautério ou o desfibrilador externo. Conseqüentemente, é necessário que a equipe médica que cuida do paciente tome cuidados especÃficos relativos à avaliaçao pré-operatória, à monitorizaçao e aos cuidados intra-operatórios (com ênfase na manutençao da volemia adequada) e à aplicaçao de dispositivos elétrico-eletrônicos capazes de interferir no funcionamento do marcapasso. No transoperatório, o uso intermitente do eletrocautério bipolar, a aplicaçao de um ima sobre o marcapasso ou, na necessidade de cardioverssao, o posicionamento das pás do desfibrilador distantes do gerador e da interface eletrodo-coraçao podem reduzir a incidência de complicaçoes
Valorizaçao do perÃodo de pré-ejeçao na dinâmica cardiovascular
O perÃodo de pré-ejeçao do ventrÃculo esquerdo é a porçao da sÃstole mecânica que precede a ejeçao ventricular, representando um componente do intervalo de tempo sistólico do ventrÃculo esquerdo integral, destacado da funçao ventricular. Sua determinaçao e valorizaçao foi obtida, através de estudos nao invasivos, utilizando os registros simultâneos de ecocardiograma, fonocardiograma e traçado de pulso carotÃdeo. Foi possÃvel demonstrar que o perÃodo de pré-ejeçao correlaciona-se com as modificaçoes no estado inotrópico do coraçao e na funçao ventricular, sofre o efeito de diferentes drogas (adrenérgicas ou nao) e varia com doenças miocárdicas ou sistêmicas diversas. As correlaçoes obtidas entre o perÃodo de pré-ejeçao, a freqüência cardÃaca e as modificaçoes nas condiçoes do coraçao e do indivÃduo como um todo, podem ser úteis para o desenvolvimento de um marcapasso dotado de um biosensor, capaz de monitorizar esse parâmetro da funçao ventricular esquerda
Paciente Portador de Marcapasso em Cirurgia Geral
Pacientes portadores de marcapasso cardÃaco artificial por vezes necessitam submeter-se a procedimentos invasivos. Durante uma cirurgia geral, a situaçao cardiovascular do paciente pode ser comprometida pela manutençao de uma freqüência fixa ou pelo mau funcionamento do aparelho, resultante das interferências geradas por dispositivos como o eletrocautério ou o desfibrilador externo. Conseqüentemente, é necessário que a equipe médica que cuida do paciente tome cuidados especÃficos relativos à avaliaçao pré-operatória, à monitorizaçao e aos cuidados intra-operatórios (com ênfase na manutençao da volemia adequada) e à aplicaçao de dispositivos elétrico-eletrônicos capazes de interferir no funcionamento do marcapasso. No transoperatório, o uso intermitente do eletrocautério bipolar, a aplicaçao de um ima sobre o marcapasso ou, na necessidade de cardioverssao, o posicionamento das pás do desfibrilador distantes do gerador e da interface eletrodo-coraçao podem reduzir a incidência de complicaçoes
A pesquisa na estimulaçao cardÃaca artificial permanente: 111. a prática da pesquisa*
Para realizar uma pesquisa o investigador deve observar uma seqüência ordenada de etapas: 1. desejo de realizar o estudo avaliativo; 2. formulaçao da hipótese; 3. obtençao da evidência (que deve seguir um plano de pesquisa); 4. registro da evidência; 5. teste da hipótese; 6. apresentaçao da evidência. O preparo para divulgaçao do resultado da investigaçao é aspecto importante para o reconhecimento do trabalho e deve ser cuidadoso. Com auxÃlio da pesquisa o marcapassista pode tornar-se profissional mais capacitado; o reconhecimento de seu trabalho resultará da investigaçao bem conduzida aliada à divulgaçao correta de seus resultados
Aspectos Éticos e Legais da Telemedicina Aplicados a Dispositivos de Estimulaçao CardÃaca Artificial
Denomina-se telemedicina o emprego das telecomunicaçoes para diagnóstico médico e cuidado ao paciente, definiçao que nao compreende outros usos da técnica, como educaçao em saúde e pesquisa. O uso clÃnico da telemedicina é precedido por argumentos favoráveis, como a perspectiva de elevaçao do padrao de cuidados médicos a custos reduzidos. Os argumentos desfavoráveis referemse ao fato de que as regras éticas e legais para o seu uso sao insuficientes ou inexistem e que essa tecnologia pode representar uma ameaça para a tradicional relaçao médico-paciente, constituindo, portanto, uma prática médica insegura. Os princÃpios éticos envolvidos na telemedicina envolvem privacidade, confidencialidade, segurança, consentimento informado, responsabilidade, jurisdiçao, competência, remuneraçao por serviços e padroes tecnológicos. Quanto aos aspectos legais, existe vasta jurisprudência nos paÃses desenvolvidos, nos quais telemedicina tem importância crescente e é praticada pelos sistemas de saúde. No Brasil, a legislaçao é restrita e o uso da telemedicina acarreta grande responsabilidade ao médico que presta o atendimento como consultor. A consultoria, mesmo quando realizada por meio da análise de relatórios emitidos eletronicamente, configura uma relaçao médico-paciente e implica responsabilidade de cuidado para com o paciente. Se esse dever é negligenciado e causa dano emocional, fÃsico ou financeiro ao paciente, o médico pode ser processado. Embora nao crie novos desafios éticos e legais, a telemedicina torna evidentes e amplifica problemas já existentes na prática médica. Aos conselhos médicos e à s associaçoes formadas por especialistas, como o Departamento de Estimulaçao CardÃaca Artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, cabe desenvolver regulamentaçoes e diretrizes para o atendimento à distância que tragam segurança efetiva ao médico que presta serviços de consultor
Aspectos Éticos e Legais da Telemedicina Aplicados a Dispositivos de Estimulaçao CardÃaca Artificial
Denomina-se telemedicina o emprego das telecomunicaçoes para diagnóstico médico e cuidado ao paciente, definiçao que nao compreende outros usos da técnica, como educaçao em saúde e pesquisa. O uso clÃnico da telemedicina é precedido por argumentos favoráveis, como a perspectiva de elevaçao do padrao de cuidados médicos a custos reduzidos. Os argumentos desfavoráveis referemse ao fato de que as regras éticas e legais para o seu uso sao insuficientes ou inexistem e que essa tecnologia pode representar uma ameaça para a tradicional relaçao médico-paciente, constituindo, portanto, uma prática médica insegura. Os princÃpios éticos envolvidos na telemedicina envolvem privacidade, confidencialidade, segurança, consentimento informado, responsabilidade, jurisdiçao, competência, remuneraçao por serviços e padroes tecnológicos. Quanto aos aspectos legais, existe vasta jurisprudência nos paÃses desenvolvidos, nos quais telemedicina tem importância crescente e é praticada pelos sistemas de saúde. No Brasil, a legislaçao é restrita e o uso da telemedicina acarreta grande responsabilidade ao médico que presta o atendimento como consultor. A consultoria, mesmo quando realizada por meio da análise de relatórios emitidos eletronicamente, configura uma relaçao médico-paciente e implica responsabilidade de cuidado para com o paciente. Se esse dever é negligenciado e causa dano emocional, fÃsico ou financeiro ao paciente, o médico pode ser processado. Embora nao crie novos desafios éticos e legais, a telemedicina torna evidentes e amplifica problemas já existentes na prática médica. Aos conselhos médicos e à s associaçoes formadas por especialistas, como o Departamento de Estimulaçao CardÃaca Artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, cabe desenvolver regulamentaçoes e diretrizes para o atendimento à distância que tragam segurança efetiva ao médico que presta serviços de consultor
O Tratamento da Miocardiopatia Hipertrófica Obstrutiva por Meio de um Marcapasso DDD Capaz de Registrar o Eletrograma Intramiocárdico
Paciente do sexo feminino de 48 anos, portadora de miocardiopatia hipertrófica obstrutiva refratária ao tratamento clÃnico, implantou um marcapasso DDD com capacidade de registrar o eletrograma intramiocárdico por telemetria, sob a forma da resposta ventricular evocada (VER). O gradiente sistólico máximo na via de saÃda do ventrÃculo esquerdo (GSVSVE) obtido por ecocardiograma bidimensional com Doppler foi reduzido pela estimulaçao DDD com intervalo atrioventricular curto (50 ms) de um valor controle de 121 mmHg para 100 mmHg. Um valor inferior foi encontrado nas programaçoes mensais subseqüentes, acompanhado de modificaçoes na VER. Nestas avaliaçoes, intervalos atrioventriculares progressivamente reduzidos (150, 100 e 50 ms) determinaram variaçoes agudas no GSVSVE também associadas com alteraçoes no traçado da VER, tais como reduçao na amplitude do sinal no tempo de 150 ms. Fica aberta perspectiva de um estudo para correlacionar o eletrograma intracardÃaco com o GSVSVE e o intervalo AV, buscando-se um ajuste automático do marcapasso para manter a menor obstruçao intraventricular na miocardiopatia hipertrófica obstrutiva