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    Distribuição temporal e espacial do besouro-verde-do-açaizeiro [Macraspis pseudochrysis (Coleoptera: Scarabaeidae: Rutelini)] em açaizeiros de várzea em Mazagão, Amapá.

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    Em diferentes regiões do Estado do Amapá, foi verificada recentemente a ocorrência do besouro-verde-do-açaizeiro (Macraspis pseudochrysis Landin), derrubando as inflorescências de açaizeiro (Euterpe oleracea) em várzeas, provocando preocupação aos produtores, uma vez que a ação deste inseto poderia influenciar na formação de frutos. Com o objetivo de avaliar a distribuição temporal e espacial de M. pseudochrysis, foram realizadas amostragens mensais em inflorescências de E. oleracea em várzea no Campo Experimental da Embrapa Amapá em Mazagão, Amapá. Os açaizeiros eram provenientes de duas regiões do estuário amazônico que apresentam produção de frutos em épocas distintas do ano. A população 1 foi representada por açaizeiros que têm a produção de frutos no período chuvoso do ano (abril a agosto) e a população 2 foi composta por açaizeiros do tipo açaí de verão tendo sua produção de frutos no período de estiagem (agosto a dezembro). No período de maio a outubro de 2011 foram registrados 271 indivíduos de M. pseudochrysis em toda a área experimental. Na população 1 a maior densidade foi obtida em maio, apresentando 3 indivíduos/inflorescência. A população 2 apresentou densidade mais alta em julho com 4 indivíduos/inflorescência. Na maioria das ocasiões de amostragem o padrão de distribuição espacial foi agregado em ambas as populações.bitstream/item/100960/1/CPAF-AP-2014-BPD-82-Besouro-acai-DG3comCGPE.pd

    Doryctobracon areolatus (Hymenoptera: Braconidae) associado a Anastrepha coronilli (Diptera: Tephritidae) em goiaba-de-antavermelha (Bellucia imperialis, Melastomataceae) no estado do Amapá, Brasil.

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    A goiaba-de-anta-vermelha (Bellucia imperialis Saldanha e Cogn.) é uma espécie frutífera típica de vegetação primária e secundária de terra firme, distribuída em toda a região Amazônica. No estado do Amapá seu fruto é hospedeiro de Anastrepha coronilli Carrejo & González. O presente trabalho teve por objetivo registrar a infestação de frutos de goiaba-de-anta-vermelha por A. coronilli e verificar o percentual de parasitismo. No período de julho a setembro de 2013, foram coletados frutos de B. imperialis (10 amostras, 14,05 kg) nos municípios de Ferreira Gomes, Mazagão, Laranjal do Jari e Oiapoque, estado do Amapá. Os frutos foram coletados diretamente da planta ou recém-caídos ao solo. Em laboratório, os frutos foram contados, pesados, dispostos em bandejas de plástico, sobre uma camada de areia esterilizada, coberta com tecido organza. O material foi examinado a cada três dias, sendo os pupários retirados e transferidos para frascos de plástico, contendo uma fina camada de vermiculita umedecida. Posteriormente, os fracos foram dispostos em câmaras climatizadas sob condições controladas de temperatura (26±0,5ºC), umidade relativa do ar (70±10%) e fotofase (12 horas), sendo observados diariamente para a obtenção de moscas-das-frutas e parasitoides. Os adultos emergidos foram conservados em etanol a 70% para posterior identificação. Foram obtidos 616 pupários, dos quais emergiram 160 adultos de Anastrepha coronilli (65? e 95?), caracterizando índices de infestação de 0,7 pupário/fruto e 43,8 pupários/kg de fruto. Foram obtidos 49 exemplares do parasitoide Doryctobracon areolatus (Szépligeti), representando um parasitismo de 7,9%. A espécie vegetal estudada parece exercer importante papel na manutenção da população de D. areolatus.Resumo 1836

    New hosts of Bactrocera carambolae (Diptera: Tephritidae) in Brazil.

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    Seven plant species are reported for the first time as hosts of Bactrocera carambolae in Brazil. Eugenia stipitata and Pouteria macrophylla, native to the Amazon region, have already been reported as hosts of the carambola fruit fly. The largest number of specimens was obtained from fruits of Averrhoa carambola and Psidium guajava

    Infestação de taperebá (Spondias mombin L.) por moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) e seus parasitoides (Hymenoptera: Braconidae) no estado do Amapá.

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    O taperebá (Spondias mombin L., Anacardiaceae) é uma fruta típica das regiões Norte e Nordeste do Brasil. É muito apreciada para o consumo in natura ou na forma processada, como sucos, sorvetes e doces. Em geral, apresenta elevados índices de infestação por moscas-das-frutas e tem sido apontada como potencial repositório de parasitoides. Esse trabalho teve como objetivo identificar as espécies de Anastrepha e parasitoides associados que ocorrem em taperebá no estado do Amapá. No período de abril a novembro de 2009, foram coletadas 13 amostras (195 frutos) de taperebá: Ferreira Gomes (3 amostras, 45 frutos, 0,82 kg), Macapá (3 amostras, 45 frutos, 0,43 kg), Mazagão (2 amostras, 30 frutos, 0,41 kg), Porto Grande (3 amostras, 45 frutos, 0,38 kg) e Santana (2 amostras, 30 frutos, 0,21 kg). Cada amostra foi composta por 15 frutos, cada qual representando uma subamostra. Os frutos foram dispostos, individualmente, em potes de plástico transparente contendo uma camada de vermiculita e cobertos com tecido organza. Do total de frutos coletados, 73 apresentaram infestação por Anastrepha (37,4% dos frutos infestados). Foram obtidos 157 pupários, caracterizando índices de infestação variáveis, sendo o menor índice obtido nos frutos coletados em Macapá (11,6 pupários/kg) e o maior em Santana (219,0 pupários/kg). Houve registro de Anastrepha obliqua em 31 frutos (42,5% dos frutos infestados); Anastrepha antunesi (4 frutos; 5,5%); Anastrepha striata (2 frutos; 2,7%) e Anastrepha fraterculus (1 fruto; 1,4%). Em apenas um fruto, coletado em Porto Grande, foi observado compartilhamento de recurso entre A. antunesi e A. obliqua. Foram obtidos os parasitoides Doryctobracon areolatus (Szépligeti) e Opius bellus (Gahan) (10 e 11 espécimes, respectivamente), caracterizando parasitismo de 13,4%. Em um mesmo fruto foi registrado a emergência de D. areolatus, O. bellus e A. obliqua. O taperebá parece exercer importante papel na manutenção das populações de parasitoides de Anastrepha.Resumo 1837

    Ocorrência estacional e estratificação vertical de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) em goiabeiras (Psidium guajava L.) cultivadas em sistema agroflorestal no Amapá, Brasil.

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    Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são apontados como alternativa econômico-ecológica de uso do solo para a região Amazônica. A goiabeira (Psidium guajava L.) é uma das frutíferas mais utilizadas nessa região para construir o estrato arbóreo intermediário dos SAFs. A goiaba é infestada por tefritídeos em todas as regiões do Brasil, sendo registrada como hospedeira de 11 espécies de moscas-das-frutas do gênero Anastrepha, além de Ceratitis capitata e Bactrocera carambolae. Com o objetivo de determinar a ocorrência estacional e estratificação vertical de moscas-das-frutas em goiabeiras cultivadas em SAF, o experimento foi realizado em um pomar de goiaba branca e goiaba vermelha no Município de Santana, sudeste do Estado do Amapá. As amostragens foram realizadas semanalmente no período de 16 de fevereiro a 20 de abril de 2007. Em cada ocasião de amostragem, foram coletados três frutos maduros ou em maturação do estrato superior e inferior de cada planta, totalizando 18 frutos de cada estrato para goiabeiras vermelhas e 12 para goiabeiras brancas. Os frutos foram individualizados em frascos de plástico contendo vermiculita umedecida e cobertos com tecido tipo organza, preso por tampa vazada. Em laboratório, os frutos e a vermiculita foram examinados, e os pupários, retirados e transferidos para outros frascos e dispostos em câmaras climatizadas. Os tefritídeos e os parasitoides que emergiram foram acondicionados em frascos contendo álcool 70% e posteriormente identificados. Foram coletados 240 frutos de goiaba branca (15,86 kg) e 360 frutos de goiaba vermelha (19,99 kg). Em goiaba branca foram obtidos 1.112 pupários, 928 tefritídeos e 9 parasitoides. Em goiaba vermelha foram registrados 1.680 pupários, 1.237 tefritídeos e 19 parasitoides. Nas duas variedades houve registro de Anastrepha striata, Anastrepha fraterculus e B. carambolae. Em goiaba branca, 83,65% dos exemplares foram de A. striata, 6,87% de A. fraterculus e 9,48% de B. carambolae. Em goiaba vermelha, o percentual encontrado foi de 94,5% de A. striata, 2,5% de A. fraterculus e 3,0% de B. carambolae.bitstream/item/149168/1/CPAF-AP-2016-BPD-93-Mosca-goiabeira-v2.pd

    Moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) obtidas de frutos comercializados em feiras públicas de Macapá, Amapá.

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    bitstream/item/125975/1/CPAF-AP-2014-BPD-85-moscadasfrutas.pd

    Ocorrência de Magulacra nigripennata Dognin (Lepidoptera: Cossidae) em Cupuaçuzeiro no Estado do Amapá.

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    O Cupuaçuzeiro [Theobroma grandiflorum (Willd. Ex Spreng.) K. Schum. (Malvaceae)] é uma das espécies frutíferas nativas de maior importância econômica para a região Amazônica. Seu fruto é muito apreciado pela população local em virtude da polpa ser utilizada para elaboração de sucos, sorvetes, picolés, geleias, iogurtes, doces e compotas. Apesar de sua importância, a expansão dos cultivos de cupuaçu na região tem sido limitada por problemas fitossanitários. No mês de julho de 2014, em visita a um pomar de cupuaçuzeiro (1.300 plantas com 6 anos de idade) na Colônia Agrícola do Matapi (00º37?N e 51º25?W), município de Porto Grande, Amapá, foram detectadas plantas com sintomas de secamento de ramos terminais, geralmente tombam sobre a copa do cupuaçuzeiro. Aproximadamente 30% das plantas apresentavam esse sintoma. Os danos são decorrentes do ataque de uma lepidobroca Magulacra nigripennata Dognin (Lepidoptera: Cossidae), conhecida como broca-dos-ramos ou broca-doramo- terminal. A lagarta é de coloração avermelhada nas regiões ventral e cefálica, apresentando listras transversais de coloração marrom escuro e amarelado na região dorsal. O ataque inicia com a construção de galerias no interior do ramo terminal. Antes de pupar na galeria, provoca o anelamento basal do ramo, causando o seu secamento e abrindo uma galeria no sentido perpendicular à galeria, para saída do adulto. Geralmente ocorre uma lagarta por ramo atacado.Os danos estão associados ao secamento dos ramos terminais e posterior morte da planta. Este é o primeiro registro dessa espécie no estado do Amapá. Previamente a espécie foi reportada em cupuaçuzeiro no estado do Amazonas e em cacaueiro (Theobroma cacao L.) em Rondônia e Pará. Na Amazônia, as informações sobre a biologia e ecologia de M. nigripennata são inexistentes. Portanto, estudos relacionados à duração do ciclo de vida e flutuação populacional são prioritários para o desenvolvimento de estratégias de manejo adequadas.Resumo 1612

    A broca-dos-ramos-do-cupuaçuzeiro (Magulacra nigripennata Dognin, 1924) no Amapá.

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    bitstream/item/143725/1/CPAF-AP-2016-COM-TEC-141-Broca-cupuacu-V4.pd
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