19 research outputs found
The Re-Enchanted Self: notes on Santo Forte and Estamira
This essay examines the representations of the self in two documentary films: Santo Forte (1999) directed by Eduardo Coutinho and Estamira (2004), directed by Marcos Prado. In both films the religious and mystical beliefs of the interviewed subjects reveal multiple forms of subjectivity that express the juxtaposition between disenchanted and re-enchanted modernities in the contemporary city. As they register the beliefs, experiences and mystical visions of the interviewed subjects, each director forges pacts of reciprocity with his characters. In Santo Forte, this pact is shaped by the director’s technique of empathetic listening. The realistic register of the camera frames the narratives of the interviewed subjects but the camera eye does not offer visions of the re-enchanted world fashioned by their beliefs. In Estamira, the visionary and apocalyptic contents of her speech are reinforced by poetic images combined with realistic documentary sequences
Modernidade cultural e estéticas do realismo
MODERNIDADE: PROJETO, MOMENTO HISTÓRICO E EXPERIÊNCIA CULTURA
Entrevista com o fotógrafo Leo Rubinfien
Versão em português da entrevista publicada no catálogo de arte do Museu de Cincinnati, em dezembro de 201
A invenção do olhar moderno na Era Vargas
As novas tecnologias audiovisuais não constituem apenas uma diferença técnica e material face aos meios de representação da cultura letrada e oral. Estas tecnologias surgem no bojo de um intrincado processo de modernização social que tanto minou hierarquias sociais, quanto fomentou uma acirrada disputa por uma nova dimensão do espaço público. Os meios de comunicação constituíram nas sociedades contemporâneas novas arenas públicas para multidões de espectadores-cidadãos. Se, conforme Benedict Anderson, os sentimentos de nacionalidade no século XIX prosperaram graças à difusão da imprensa, pautando o cotidiano de uma “comunidade imaginada” (Anderson, 1991), ao longo do século XX, a cultura da imagem, notadamente a televisão, vai ter um papel decisivo na determinação da época e do lugar dos nossos pertencimentos coletivos
Felismina e libertina vão à escola: notas sobre a escolarização nas freguesias de Santa Rita e Santana (Rio de Janeiro, 1888-1906)
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Favela Tours: Indistinct and mapless representations of the real in Rio de Janeiro
About the book: Many places around the world are being produced, converted, interpreted and made fit for tourist consumption. This fascinating book analyzes tourist performances such as walking, shopping, sunbathing, photographing, eating and clubbing, and studies why, and indeed how, some places become global centres whilst others don’t. Arranged in four distinct parts, it considers:
* Performing Paradise
* Performances of Global Heritage
* Remaking Playful Places
* New Playful Places
Incorporating a wide array of empirical research and innovative international case studies, it illuminates this phenomenon: from Eco-tourism on the beach to shopping in Hong Kong, from the making of 'Cool Reykjavik' to tourism in high-rise suburbs in Paris, and from Inca heritage to medical tourism
Ficções do Real: estéticas do realismo e pedagogias do olhar
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: ">Este artigo discute, seletivamente, como as novas estéticas do realismo no cinema, reality shows, relatos biográficos e reality tours promovem uma “pedagogia do olhar”. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ao fazerem uso do “efeito do real” e do “efeito de realidade”, as novas estéticas realistas legitimam suas ficções enquanto interpretações da realidade. Na saturação midiática contemporânea, as novas estéticas realistas oferecem retratos da “realidade” enquanto participam da cultura do espetáculo e do entretenimento. </span></p>
O Self Reencantado: notas sobre Santo Forte e Estamira
Este ensaio examina as representações do self em dois documentários: Santo Forte (1999), de Eduardo Coutinho, e Estamira (2004), de Marcos Prado. Em ambos, as crenças religiosas e místicas dos personagens entrevistados revelam múltiplas formas de subjetividade que expressam a justaposição entre modernidades desencantadas e reencantadas na cidade contemporânea. Ao registrarem as crenças, experiências e visões místicas dos entrevistados, os diretores de cada filme forjaram pactos de reciprocidade com seus personagens. Em Santo Forte esse pacto é traçado pela técnica de entrevista pautada pela escuta empática do diretor. O registro realista da câmera potencializa a fala dos entrevistados, mas não oferece visões do mundo reencantado proveniente da crença dos personagens. Já em Estamira, os conteúdos visionários e apocalípticos de sua fala são também reforçados pelas imagens poéticas combinadas às sequências realistas documentais