Complementarities between grasses and forage legumes from temperate and subtropical areas on in vitro rumen fermentation characteristics

Associative effects between plants included in some mixtures with tropical and temperatespecies, which are able to grow in a wide range of temperature, deserve to be better investigated.The aim of this work was to assess the in vitro rumen fermentation characteristics when a tropical(peanut, Arachis pintoi) or temperate legume (sainfoin, Onobrychis viciifolia) with condensedtannins (CT), or a temperate legume without CT (alfalfa, Medicago sativa), were mixed with atropical (axonopus, Axonopus catharinenses) or a temperate grass (tall fescue, Festuca arundinacea).Different proportions of each legume were mixed with each grass (in%, on dry matter (DM)basis, 0:100, 25:75, 50:50 75:25 and 100:0), and were tested using an in vitro rumen fermentationassay. The crude protein content in both tropical and temperate grasses ranged from 100 to120 g/kg DM, but the aNDF content was much higher in the tropical (617 g/kg DM) than in thetemperate grass (464 g/kg DM). The ADF (+214 g/kg DM) and lignin (+46.2 g/kg DM) contentwas much higher in the alfalfa when compared with the average of two other legumes. Positivequadratic effects were detected on in vitro DM disappearance (IVDMD), total gas production, andvolatile fatty acids production, when alfalfa was mixed with axonopus, but similar response wasnot observed when alfalfa was mixed with tall fescue. The IVDMD and total gas productionlinearly increased when the proportion of peanut or sainfoin increased in the mixtures containingaxonopus, but did not change when these legumes were mixed with tall fescue. The ammoniaproduction increased when the proportion of legume increased in all mixtures. Reductions onammonia and methane (CH4) productions were observed in mixtures containing sainfoin withoutthe presence of polyethylene glycol (PEG) compared to fermentation done with PEG, but thisresponse was not observed in the mixtures containing peanut. We conclude that complementaritiesin terms of energy and protein content can create favourable conditions leading to positiveassociative effects on rumen digestive parameters when legume species were mixed withaxonopus, but not when they are mixed with tall fescue, probably due to different fibre contentof grasses. The CT of sainfoin allow to reduce ruminal protein degradability and mitigate CH4emissions per kg of DM, while the CT content of peanut is not enough to have the same effects

Comparação entre vacas puras Holandês e mestiças Holandês x Jersey quanto à sanidade, imunidade e facilidade de parto

RESUMO O cruzamento com a raça Jersey vem sendo utilizado principalmente como alternativa para o aumento da concentração de sólidos do leite em rebanhos puros Holandês, sendo a capacidade de produção desses animais conhecida em diversos estudos. Entretanto, ainda existem limitadas informações sobre diversos fatores relevantes para a tomada de decisão e para o manejo de rebanhos cruzados, tais como resistência a doenças e facilidade de parto, sendo esta a motivação do presente trabalho, o qual objetivou avaliar a sanidade, a imunidade e a facilidade de parto de vacas mestiças Holandês x Jersey em relação a vacas puras Holandês. Foram analisados dados de dificuldade de parto, duração da gestação, retenção de placenta, indicadores sanguíneos para doenças metabólicas pós-parto (cetose e paresia puerperal hipocalcêmica) e de imunidade obtidos em vacas mestiças Holandês x Jersey e puras Holandês durante o período de um ano. O grupamento genético não afetou a facilidade de parto (P=0,4376), a retenção de placenta (P=0,7074) e a duração da gestação (P=0,2812). Vacas mestiças apresentaram maiores concentrações de gamaglobulinas (1,776 contra 1,456g/dL) e de proteína total (7,019 contra 6,525g/dL). Quanto à concentração de β-hidroxibutirato (BHBA), ocorreu diferença somente no dia do parto, com valores mais altos para as vacas mestiças (0,580 contra 0,427mmol/L). Observou-se diferença entre grupamentos genéticos para concentração de cálcio iônico (P=0,082), com vacas mestiças apresentando concentração mais baixa (3,92 contra 4,3 mg/dL). Conclui-se que vacas mestiças apresentam melhor performance em indicadores de imunidade e pior nos indicadores de cetose e paresia puerperal hipocalcêmica no pós-parto em relação às puras Holandês. O cruzamento não aumenta o risco de distocia em vacas inseminadas com touros Holandês