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O POLIMORFISMO 894G>T DO GENE DA ÓXIDO NÍTRICO SINTASE ENDOTELIAL E SUA ASSOCIAÇÃO COM DOENÇA CORONÁRIA
O endotélio cumpre um papel fundamental na vasodilatação fisiológica e na proteção da parede arterial frente aos processos de trombose e aterosclerose, assim como na resposta à lesão provocada pela angioplastia ou implante de stent intracoronário. Essa função protetora é exercida, entre outros mecanismos, através da síntese e liberação de óxido nítrico (NO) pelacélula endotelial. O NO inibe a adesão e a agregação plaquetária, assim como provoca a desagregação de agregado plaquetário. Inibe também a mitogênese e a proliferação de células de músculo liso vascular, assim como a quimiotaxia e a adesão de polimorfonucleares neutrófilos ao endotélio. O NO é sintetizado na célula endotelial, a partir da L-Arginina, pela NO sintase endotelial constitutiva (NOSec), uma enzima constitutiva codificada por um gene localizado nocromossomo 7q35-36, contendo 26 éxons que ocupam 21 quilobases. Foram descritos alguns polimorfismos deste gene, entre os quais, o polimorfismo 894G>T, presente no éxon 7 do gene da NOSec. Este polimorfismo consiste na substituição de uma base guanina por uma timina no nucleotídeo 894 do gene; esta mutação resulta na substituição de um aminoácido glutamato por aspartato na posição 298 da NOSec (Glu298Asp). Nesta revisão, descreve-se a possívelassociação desse polimorfismo com a doença coronária, destacando algumas contribuições de nosso grupo de pesquisa.Unitermos: Óxido nítrico sintase endotelial constitutiva, gene, polimorfismo, doença coronária
Protocolo experimental de indução de proliferação neointimal vascular em modelo de arterias coronárias suínas
O objetivo foi desenvolver e implementar modelo experimental de indução de hiperproliferação neointimal emsuínos (lesões vasculares simuladoras de reestenose). De Ago/2006 a Set/2008, 55 suínos da raça Large Whiteforam submetidos a cateterismo cardíaco seguido de lesão vascular e, observados durante 28, 56 ou 84 dias.Após estes períodos, foram realizados cateterismo cardíaco e IVUS e ACTP com droga experimental ou IVUS e análise histológica da artéria coronária. Foram realizados 86 implantes de stents, 82 IVUS, 51 ACTP e 43 testesde drogas, totalizando 262 procedimentos (média de 4,8 procedimentos/animal). A taxa de reestenose binária foide 89,0% (65/73 implantes), o que significa que o modelo foi implantado de forma satisfatória.Palavras-chaves: Angioplastia coronária, modelo experimental suíno, neoíntima, reestenose, stent
O POLIMORFISMO 894G>T DO GENE DA ÓXIDO NÍTRICO SINTASE ENDOTELIAL E SUA ASSOCIAÇÃO COM DOENÇA CORONÁRIA
O endotélio cumpre um papel fundamental na vasodilatação fisiológica e na proteção da parede arterial frente aos processos de trombose e aterosclerose, assim como na resposta à lesão provocada pela angioplastia ou implante de stent intracoronário. Essa função protetora é exercida, entre outros mecanismos, através da síntese e liberação de óxido nítrico (NO) pelacélula endotelial. O NO inibe a adesão e a agregação plaquetária, assim como provoca a desagregação de agregado plaquetário. Inibe também a mitogênese e a proliferação de células de músculo liso vascular, assim como a quimiotaxia e a adesão de polimorfonucleares neutrófilos ao endotélio. O NO é sintetizado na célula endotelial, a partir da L-Arginina, pela NO sintase endotelial constitutiva (NOSec), uma enzima constitutiva codificada por um gene localizado nocromossomo 7q35-36, contendo 26 éxons que ocupam 21 quilobases. Foram descritos alguns polimorfismos deste gene, entre os quais, o polimorfismo 894G>T, presente no éxon 7 do gene da NOSec. Este polimorfismo consiste na substituição de uma base guanina por uma timina no nucleotídeo 894 do gene; esta mutação resulta na substituição de um aminoácido glutamato por aspartato na posição 298 da NOSec (Glu298Asp). Nesta revisão, descreve-se a possívelassociação desse polimorfismo com a doença coronária, destacando algumas contribuições de nosso grupo de pesquisa.Unitermos: Óxido nítrico sintase endotelial constitutiva, gene, polimorfismo, doença coronária