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    Condições socioeconômicas e padrões alimentares de crianças de 4 a 11 anos: estudo SCAALA - Salvador/ Bahia

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    OBJETIVOS: identificar os padrões alimentares de crianças e sua associação com o nível socioeconômico das famílias. MÉTODOS: estudo transversal com 1260 crianças de 4 a 11 anos, residentes em Salvador-Bahia que incluiu aplicação de um Questionário de Frequência Alimentar semi-quantitativo. Os padrões alimentares foram identificados, empregando-se análise fatorial por componentes principais. O nível socioeconômico foi avaliado por meio de um indicador socioeconômico composto. Regressão logística multivariada foi empregada. RESULTADOS: identificaram-se quatro padrões que explicaram 45,9% da variabilidade dos dados de frequência alimentar. Crianças que pertencem ao nível socioeconômico mais alto têm 1,60 vezes mais chance (p&lt;0,001) de apresentarem maior frequência de consumo de alimentos do padrão 1 (frutas, verduras, leguminosas, cereais e pescados) e 3,09 vezes mais chance (p&lt;0,001) de apresentarem maior frequência de consumo dos alimentos do padrão 2 (leite/ derivados, catchup/ maionese/ mostarda e frango), quando se compara com aquele de crianças de nível socioeconômico mais baixo. Resultado inverso foi observado no padrão 4 (embutidos, ovos e carnes vermelhas); isto é, quanto maior o nível socioeconômico menor a chance da adoção desse padrão. Tendência similar foi notada para o padrão 3 (frituras, doces, salgadinhos, refrigerante/ suco artificial). CONCLUSÕES: padrões alimentares de crianças são dependentes das condições socioeconômicas das famílias e a adoção de itens alimentares mais saudáveis associa-se aos grupos de mais altos níveis socioeconômicos.</jats:p

    Prática alimentar entre crianças menores de dois anos de idade residentes em municípios do semiárido do Estado da Paraíba, Brasil Feeding practice among children under 24 months in the semi-arid area of Paraíba, Brazil

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    OBJETIVO: Analisar a prática alimentar de crianças menores de dois anos de idade residentes em municípios do interior do Estado da Paraíba. MÉTODOS: Estudo secional realizado nos 14 municípios mais carentes do Estado da Paraíba. Foram pesquisados 539 domicílios com pelo menos uma criança com idade entre 0 e 23,9 meses. Aplicou-se às mães recordatório 24 horas sobre alimentação das crianças. O modelo de análise considerou três momentos do crescimento e desenvolvimento da criança, identificando as recomendações de consumo alimentar pertinentes. RESULTADOS: Crianças de 0-5,9 meses: destacou-se um importante percentual de desmame (20,7%) e a reduzida prevalência do aleitamento materno exclusivo (30,5%). Crianças de 6-11,9 meses: 45,2% ainda mamavam, porém apenas 21,7% das crianças entre 6 e 9,9 meses apresentaram uma alimentação complementar oportuna. Crianças entre 12-23,9 meses: a prática alimentar das crianças caracterizou-se essencialmente pelo consumo de leite não materno e pelo consumo insuficiente de alimentos fontes de ferro. CONCLUSÃO: O hábito alimentar distancia-se de uma prática alimentar segura, especialmente pela interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo e sua consequente substituição por refeições à base de leite não materno, expondo esse grupo a situações de insegurança alimentar e nutricional.<br>OBJECTIVE: Examine the feeding practices among children under 24 months in the State of Paraíba, Brazil. METHODS: A cross-sectional study conducted in 14 municipalities identified as the poorest of the state; 539 households composed of at least one child between the ages of 0 and 23.9 months were investigated. A 24-hour recall was conducted with the mothers regarding food consumed by their children. The analytic model took into account established recommendations for appropriate child feeding practices for three age groups: 0-5.9 months; 6-12 months; 12-24 months. RESULTS: Children between 0-5.9 months: there is a high percentage of weaning (20.7%) and low prevalence of exclusive breastfeeding (30.5 %); children from 6-11.9 months: 45.2% of children were still breastfeeding, but only 21.7% of children between 6 and 9.9 months showed a timely complementary feeding; children between 12-23.9 months: the prevalence of weaning was 64.2%. Feeding practices were characterized by high consumption of milk-based food and low consumption of food sources of iron. CONCLUSION: Child feeding practices in the population studied were far from the recommendations for each stratum, indicating a risk for the food and nutritional security of this population
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