67 research outputs found

    Atitudes dos gestores face à criatividade e às práticas de inovação nas indústrias criativas

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    This article aims to demonstrate that the relationship between entrepreneurs' attitudes to creativity and business innovation practices is stronger in the case of creative industries. A sample of 454 managers of micro and medium-sized companies (94 belonging to creative industries) was surveyed using an inventory of innovative business practices and the scale of attitudes towards creativity. The results, derived from a linear regression model (two factors for the scale of attitudes - Leadership and Autonomy - and for the inventory of business practices - Performance and Strategy), confirmed the proposition by revealing the influence of the creative attitudes of managers regarding the company's innovative practices, fundamentally on Strategy, especially in the creative industries segment. The innovative manager appeared as a disciplined individual driven to collaborating with the employees. Although this research requires further evidence, the results suggest interesting characterisations of the managers who develop their activity in the cluster of creative industries.Este artigo tem como objetivo demonstrar que a relação entre as atitudes do empresário face à criatividade e as práticas de inovação é mais forte no caso das indústrias criativas. Foram inquiridos 454 gestores de micro, pequenas e médias empresas (94 pertencentes às indústrias criativas), utilizando um inventário de práticas empresariais e uma escala de atitudes face à criatividade. Os resultados, obtidos utilizando um modelo de regressão linear (dois fatores para a escala de atitudes –Liderança e Autonomia - e dois para o inventário de práticas empresariais – Desempenho e Estratégia) confirmaram a hipótese, ao revelar a influência das atitudes do empresário face à criatividade sobre as práticas inovadoras da empresa, nomeadamente na Estratégia e no segmento das indústrias criativas. O gestor inovador surge como um indivíduo disciplinado, orientado para colaborar com os empregados. Apesar desta investigação necessitar de maior aprofundamento, os resultados sugerem uma caracterização interessante dos gestores que desenvolvem a sua atividade no cluster das indústrias criativasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Comportamento do líder inovador em organizações turísticas

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    Um dos problemas que se coloca ao investigador refere-se ao facto da maioria das pessoas nas organizações actuar de forma diferente daquela que afirma. A teoria declarada, constituída pelos objectivos e valores que a pessoa refere orientarem o seu comportamento difere muitas vezes da teoria praticada, integrando os objectivos e valores implícitos que efectivamente orientam esse comportamento. Assim, procurando recolher dados que reflictam as teorias praticadas, recorremos à metodologia dos constructos pessoais de Georges Kelly (1963) que permite eliminar o viés do observador e compreender o modo como as pessoas dão sentido à sua realidade e experiência, na sua própria linguagem. Após uma breve apresentação do método, exemplificamos como ele pode ser utilizado para identificar o modo como os trabalhadores percepcionam o líder inovador no sector do turismo

    Percepção do comportamento do líder inovador pelos seus subordinados

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    A inovação nas organizações tem vindo a ser considerada como sinónimo de modernidade, competitividade ou produtividade. Empresa que não inove, estará condenada a perecer a curto prazo. Consideramos a inovação como um processo social, no qual o gestor desempenha um papel privilegiado. É nosso objectivo conhecer as percepções que os subordinados têm dos comportamentos do líder inovador. Conscientes que os membros das organizações actuam de uma forma diferente daquela que declaram – “a teoria praticada difere da teoria declarada” (Argyris, 1999) – procuramos ultrapassar os vieses relacionados com uma recolha de dados baseada nas teorias declaradas, construindo um questionário que reflectisse as teorias praticadas; optámos assim pela utilização da metodologia das grades de Kelly (ou Repertory Grid). Nesta comunicação que reflecte um estudo exploratório, após uma breve apresentação da metodologia, mostramos como a componente social e relacional constitui a essência da percepção dos subordinados face a chefias inovadoras no sector turístico do Algarve

    O conflito e a sua gestão na organização profissional

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    Neste artigo pretendemos analisar o conflito nas organizações que Mintzberg (1982) denominou de burocracias profissionais e cujas características – de grande diferenciação horizontal e vertical e de autonomia dos profissionais – nos sugerem a existência de um nível de conflito elevado. O trabalho de Orton e Weick (1990) sobre os sistemas imperfeitamente conectados revela-se, em nosso entender, muito útil para compreender estas organizações, ao identificar as possíveis fontes de conflito e formas de os gerir. Um estudo empírico realizado num pequeno hospital distrital do Sul do País permitiu-nos mostrar que o conflito, embora exista implicitamente, não é significativo, talvez devido ao papel da administração na sua gestão

    Liderazgo innovador en emplesas de hoteleria

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    Las organizaciones se desarrollan en la actualidad dentro de un contexto de cambio e incertidumbre, exigiendo por parte de sus miembros una permanente adaptación para encontrar soluciones que permitan afirmar sus diferencias y garantizar su competitividad. Actualmente, en Portugal, el éxito empresarial está asociado al discurso institucional, a la innovación, sinónimo de modernidad y productividad. Es en este contexto que iniciamos un trabajo con el objetivo de contribuir para la comprensión de las competencias de gestión asociadas a la innovación en el sector de la hotelería en la región de Algarve. Como consideró Argyris (1999), la mayoría de las personas actúa de acuerdo con dos teorías diferentes: la teoría declarada (que se refiere a los objetivos y valores en los que la persona afirma que orienta su comportamiento) y la teoría practicada (objetivos y valores que efectivamente orientan el comportamiento), siendo más fácil, a las personas, expresar sus teorías declaradas. En este estudio, tratamos de resolver la aparente contradicción entre estas dos teorías, recurriendo al método de los constructos personales de Kelly (1963) a fin de construir un cuestionario muy próximo a los conceptos y el lenguaje organizacional, lo que nos permitió definir “clusters” de comportamientos relacionados con la innovación. El cuestionario fue aplicado a 15 hoteles de cuatro y cinco estrellas en el Algarve, habiendo sido validadas 509 respuestas. El análisis estadístico permitió revelar que los subordinados diferencian entre superiores innovadores y no innovadoras entorno a dos dimensiones: las competencias de toma de decisión (ej: el jefe innovador no revela miedo a cometer errores, comprende rápidamente las nuevas situaciones) y las competencias relacionales (ej: facilidad con que los colaboradores plantean una cuestión difícil y comparten la información porque eso enriquece el grupo). Los resultados concluyen que los hoteles se subdividen en tres grupos – hoteles más innovadores, de innovación intermedia y menos innovadores – y que existen diferencias significativas entre los trabajadores de front office, de back office y del sector administrativo y de dirección. Intentamos también saber como los propios jefes considerados innovadores se posicionaban relativamente a la innovación, para lo que realizamos 24 entrevistas a superiores considerados como innovadores por sus subordinados y 6 entrevistas a superiores no innovadores. Los resultados revelan que los jefes innovadores construyen su rol los subordinados como referencia, mientras los no innovadores se identifican con otros superiores y, concretamente con sus propios jefes

    Que formação profissional para os hospitais?

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    1 QUE FORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA OS HOSPITAIS? Numa época, em que o aumento da tecnologia vem pôr a informação à disposição de todos, em que os sistemas periciais s ão já uma realidade, justificar-se-á o planeamento de acções em cada uma das instituições de saúde? Não estaremos a duplicar esforços, e desper diçar recursos

    Hospital, uma burocracia profissional

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    Neste artigo pretende-se estudar a estrutura hospitalar à luz da configuração estrutural proposta por Henri Mintzberg para estas organizações - a burocracia profissional. Após uma breve revisão de literatura, ao longo da qual se procura destacar os principais modelos estruturais, procurou-se caracterizar a solução adoptada nos hospitais portugueses. Verificando-se que a legislação não parece contrariar os princípios da burocracia profissional, analisou-se a estrutura emergente de um hospital distrital do Sul do país, que evoluiu, em poucos anos, de uma estrutura humanista (de hospital da Misericórdia) para uma estrutura diferenciada (embora ainda com poucas valências médicas). Os resultados obtidos, a partir da análise de conteúdo de entrevistas realizadas aos membros do conselho de administração e às chefias médicas e de enfermagem do centro operacional, permitiram confirmar que se trata de uma burocracia profissional

    Discriminação social e emprego, um estudo empírico

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    A compreensão e análise da diferenciação social tem sido desde há muito estudada pela Psicologia Social, tanto ao nível subjectivo, como ao nível de comportamentos claramente discriminatórios ou mesmo hostis entre diferentes grupos sociais. A sociedade, hoje, valoriza mais comportamentos de tolerância e flexibilidade, não sendo socialmente desejável manifestar atitudes preconceituosas face a grupos minoritários, contudo, estas continuam a existir ao nível latente. Constata-se que, para além da precarização do emprego, existem pessoas que encontram maiores dificuldades em ser admitidas nas empresas, como, por exemplo, pessoas com deficiência, ex-toxicodependentes, ex-presidiários, desempregados de longa duração e mesmo os jovens à procura do primeiro emprego. Estes grupos de pessoas têm sido apoiados pelo Estado, através do Instituto de Emprego e Formação Profissional para aceder à formação profissional e ao emprego. Compreende-se que o empresário se centre essencialmente na produtividade e não queira correr riscos, evitando a integração de pessoas tidas como “problemáticas”. Por outro lado, esta realidade pode encobrir atitudes de discriminação e preconceito relativamente a alguns grupos sociais. Este artigo reflecte esta problemática e evidencia as atitudes dos empresários de PME´S no Algarve, face à admissão de pessoas na sua empresa e à admissão nas empresas em geral. Verificámos, assim, que os grupos sociais a que as pessoas pertencem determinam, de algum modo, o seu acesso ao emprego

    As atitudes dos empresários algarvios face ao emprego de pessoas socialmente discriminadas. Um estudo empírico

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    A nossa sociedade aparenta hoje uma maior tolerância e flexibilidade ao nível dos valores, não sendo “politicamente correcto” manifestar atitudes de rejeição face a grupos minoritários. Actualmente, as atitudes preconceituosas não se manifestam do mesmo modo que há alguns anos, contudo, ao nível latente, estas continuam a existir. Tanto que assim é, que o Estado Português, através do Instituto de Emprego e Formação Profissional, tem necessidade de apoiar alguns grupos de pessoas socialmente discriminadas no acesso ao emprego. A presente comunicação, baseada num estudo empírico, reflecte esta problemática e evidencia as atitudes dos empresários de PME´S no Algarve. Verificámos, assim, que os grupos sociais a que as pessoas pertencem determinam, de algum modo, o seu acesso ao emprego. Com efeito, há grupos sociais que são categorizados como sendo de muito risco, enquanto outros são percepcionados como sendo de risco intermédio ou mesmo sem risco. Este estudo permitiu igualmente conhecer as atitudes dos empresários, de diferentes sexo, idade, nível habilitacional e de vários sectores de actividade, face à aceitação de pessoas pertencentes a diferentes grupos minoritários

    Ser uma pessoa com deficiência, ser socialmente discriminada, um estudo empírico

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    As pessoas com deficiência de acordo com o Secretariado Nacional de Reabilitação (1996) apresentam um índice de desemprego de 51% e possuem um nível de habilitação mais baixo do que a população nacional. Estes números, que são preocupantes, podem por outro lado reflectir uma discriminação social em relação a estas pessoas. Porém, a nossa sociedade aparenta hoje possuir uma maior tolerância e flexibilidade ao nível dos valores, não sendo “politicamente correcto” manifestar atitudes de preconceito e comportamentos de rejeição face a grupos minoritários. Contudo, sabemos que actualmente as atitudes preconceituosas não se manifestam do mesmo modo que há alguns anos, contudo, ao nível latente, estas continuam a existir. A presente comunicação baseada num estudo empírico realizado, através de questionário, pretende reflectir sobra a atitude dos empresários de PME´S face a esta realidade. Assim, pretendemos conhecer as atitudes dos empresários, de diferentes sexo, idade, nível habilitacional e de vários sectores de actividade, face à aceitação de pessoas deficientes. Verificámos que a formação profissional faz a diferença, bem como o sector de actividade, o nível habilitacional e a idade. Os resultados diferenciam, também, as atitudes dos empresários consoante este se refira à sua empresa ou às empresas dos outros
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