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プロトンポンプ阻害薬および併用薬の使用と急性腎障害発症リスクとの関連性:ネステッドケースコントロール研究
京都大学新制・課程博士博士(医学)甲第24478号医博第4920号新制||医||1062(附属図書館)京都大学大学院医学研究科医学専攻(主査)教授 山本 洋介, 教授 近藤 尚己, 教授 柳田 素子学位規則第4条第1項該当Doctor of Medical ScienceKyoto UniversityDFA
A luta pela moradia em Presidente Prudente para além de quatro paredes: Uma contribição para a reflexão geográfica dos movimentos sociais urbanos
O problema da moradia não é um fenômeno efêmero, decorrente de um desajuste da oferta e demanda de moradias (incapacidade de produção de moradias frente a uma intensificação da demanda), que se solucionaria por meio da produção através do mercado. O déficit habitacional e o rebaixamento de salários não são as causas engendrantes deste problema. A população precarizada com a moradia, também o é com a saúde, educação, trabalho, transporte, lazer, segurança, ambientalmente. Isto é, no conjunto das condições sociais de existência. Neste sentido, a compreensão do problema e da luta pela moradia, deve ir muito além da questão isolada em si. Ela deve se dar no contexto da estrutura societária onde o conjunto da prática social é submetido aos imperativos da reprodução do capital, que produz uma sociabilidade (um modo de vida em sociedade) apropriada às exigências desta reprodução, que é a lógica fragmentadora e ao mesmo tempo homogeneizante da práxis social vigente.
PRÁXIS E NOVAS FORMAS DE DOMINAÇÃO: AS DISPUTAS TERRITORIAIS DOS MOVIMENTOS DE MORADIA DE SÃO PAULO
As contradições e limites, assim como as potencialidades, dos movimentos sociais em cena expressam a complexidade do conflito capital x trabalho que permeia as lutas sociais nesta nova etapa do capitalismo. A partir dessa premissa, nos colocamos, num primeiro momento, a conhecer a realidade da luta pela moradia na metrópole de São Paulo e, num segundo momento, a apresentar a sua complexidade, contradições, limites e potencialidades. Esse percurso analítico nos permite entrar no debate do surgimento, nos últimos anos, de novas formas de dominação para uma recondução da crise do modelo de dominação vigente: um processo que apresenta desafios inéditos para os movimentos sociais
A Luta pela Moradia e o Mundo do Trabalho: unificando o “caracol e sua concha”
A luta pela moradia e o movimento sindical cumprem o papel de serem um exemplo, entre os vários possíveis, para o exercício a que nos propomos neste texto: refletir sobre a dessintonia de diferentes frentes de luta, sobre a fragmentação, na prática e análise destas, e a conseqüente necessidade de se pensar a imbricação dessas lutas para um caminhar no sentido da superação do imediatismo, da atomização e da institucionalidade, e um permitir-se ao menos à “consciência da ausência de uma luta paradigmática”, isto é, uma luta contra-hegemônica, anticapitalista e para tanto unificada organicamente. Desta maneira, tal reflexão não se limita aos exemplos a serem trabalhados, ou seja, a necessidade de busca de unificação não é somente das lutas citadas (moradia e trabalho), ao contrário, a discussão pode levar a um (re)pensar das práticas e das teorias de todos os movimentos sociais ou ainda, da sociedade fragmentada (composta de indivíduos ensimesmados, sem nenhuma perspectiva coletiva) porque fetichizada pela lógica do mercado. Assim, vale ressaltar, o que iremos realizar aqui é o discorrer sobre um exemplo, dentre muitos, de dessintonia de lutas, tendo como pressuposto a separação forçada, e por isso artificial, entre as duas dimensões do ciclo do capital (esfera da produção e esfera da reprodução) que se explicitam nas pseudo-dicotomias campo-cidade, sociedade-natureza, morar/viver-trabalhar, etc
APROPRIAÇÃO DA PRÁXIS PELO CAPITAL E AS PROPOSTAS DO TRABALHO POR MEIO DA LUTA PELA MORADIA
As transformações na sociedade atual redimensionam o conflito capital x trabalho, e porisso o interesse em estudar as novas dimensões do confronto entre os mecanismos utilizados pelocapital para se apropriar da práxis social e a busca do trabalho por construir um projeto dereapropriação das condições de existência. No âmbito da luta pela moradia, uma das expressões doprocesso de reorganização do capital é o projeto de cidade-mercadoria lançado pelas políticaspúblicas urbanas. No confronto travado entre a expansão das estratégias do capital para a sua(re)territorialização/(re)produção e a práxis, fetichizada e/ou emancipadora, do trabalho, buscamosrevelar os mecanismos de manutenção do instituído e as possibilidades da produção do instituinte(do vir a ser), por meio da luta pela moradia, expressas na realidade urbana
TERRITÓRIO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE SUA APLICAÇÃO CONCEITUAL
A partir dos trabalhos de Corrêa (in: Santos, Souza, e Silveira (orgs.), 1994), Andrade (1995), Raffestin (1993), Silva (in: Santos, Souza, e Silveira (orgs.), 1994), Souza (in: : Castro; Gomes; Corrêa, 1995); e Santos (in: : Santos, Souza, e Silveira (orgs.), 1994), o conceito de território é primeiramente apresentado neste texto. A seguir, realizamos alguns apontamentos sobre como esta noção comparece nos estudos geográficos. A preocupação que orienta essa discussão é se os autores conseguem transpor a construção teórico-conceitual elaborada para a análise empírica. E numa terceira e última parte do texto, lançamos como problematização a questão da importância do estudo do território diante do fenômeno da globalização e da fragmentação. Palavras-chave: Território; Territorialização; Desterritorialização; Poder; Estado-Nação; Globalização e Fragmentaçã
FRAGMENTAÇÃO/ALIENAÇÃO DO TRABALHO: EM QUESTÃO OS MOMENTOS (DES)ARTICULADOS DA PRODUÇÃO E DA REPRODUÇÃO
O presente artigo busca apresentar alguns apontamentos sobre a fragmentação dos momentossociais da produção e da reprodução a partir da reflexão da práxis das Associações de Moradores edos Sindicatos dos Trabalhadores de Presidente Prudente. A questão da moradia e o mundo dotrabalho se imbricam metodologicamente e são pensadas no contexto das metamorfoses hodiernaspara manutenção do status quo do controle social do capital
A luta pela moradia em Presidente Prudente para além de quatro paredes: Uma contribição para a reflexão geográfica dos movimentos sociais urbanos
O problema da moradia não é um fenômeno efêmero, decorrente de um desajuste da oferta e demanda de moradias (incapacidade de produção de moradias frente a uma intensificação da demanda), que se solucionaria por meio da produção através do mercado. O déficit habitacional e o rebaixamento de salários não são as causas engendrantes deste problema. A população precarizada com a moradia, também o é com a saúde, educação, trabalho, transporte, lazer, segurança, ambientalmente. Isto é, no conjunto das condições sociais de existência. Neste sentido, a compreensão do problema e da luta pela moradia, deve ir muito além da questão isolada em si. Ela deve se dar no contexto da estrutura societária onde o conjunto da prática social é submetido aos imperativos da reprodução do capital, que produz uma sociabilidade (um modo de vida em sociedade) apropriada às exigências desta reprodução, que é a lógica fragmentadora e ao mesmo tempo homogeneizante da práxis social vigente.
As experiências do espaço da vida cotidiana e suas expressões no mundo do trabalho: novo referenciais para a mobilização social?
Nãoa sób as experiências do mundo do trabalho são transportadas para a vida cotidiana, numa captura da subjetividade do ser social como um todo e sua completa subordinação à organização do modo de vida capitalista. Mas de igual maneira, vemos a materialização de experiências que apreendem dimensões constituídas no cotidiano, como a solidariedade, a cultura, a saúde e a educação, e que as levam para as relações de produção. Mas as experiências da esfera da reprodução são efetivamente capazes de interferir e mudar aspectos da esfera da produção ou são mera repetição desta última? Se de fato se transplantam expressões da esfera da re-produção para a esfera da produção, vemos concretizar-se neste movimento tanto a apropriação e cooptação de experiências do cotidiano para a produção capitalista, como a apropriação destas expressões da vida para uma produção que talvez possa ser considerada como alternativa à produção para o capital e que vem sendo introduzida por mobilizações ou movimentos sociais que se anunciam como construtores de novos referenciais. Cabe indagar, se estas experiências são apenas adaptações ou reformas dentro da lógica capitalista ou podem estar construindo um projeto societário alternativo que busque a reapropriação da totalidade das condições sociais de existência usurpadas pelo modelo atual
AGROECOLOGIA E FUMICULTURA NA COMUNIDADE RURAL ARROIO GRANDE (IRATI-PR): REPERTÓRIOS DE AÇÃO E RESISTÊNCIAS CAMPONESAS
O avanço do capital no campo produz diferentes conflitos e matizes de resistências e subordinação camponesa. Nesse sentido, o presente texto tem como objetivo analisar duas formas de resistência a partir de experiências camponesas na Comunidade Arroio Grande (Irati-PR): uma baseada na agroecologia, como parte de um projeto de agricultura de r-existência; e outra que tem suas bases fundadas na integração e subordinação ao desenvolvimento capitalista no campo por meio do cultivo do tabaco