14 research outputs found

    National Adaptation Programme of Action on Climate Change - 2008 - 2012

    Get PDF
    The archipelago of Cape Verde is made up of ten islands and nine islets and is located between latitudes 14º 28' N and 17º 12' N and longitudes 22º 40' W and 25º 22' W. It is located approximately 500 km from the Senegal coast in West Africa (Figure 1). The islands are divided into two groups: Windward and Leeward. The Windward group is composed of the islands of Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia, São Nicolau, Sal and Boavista; and the Leeward group is composed of the islands Maio, Santiago, Fogo and Brava. The archipelago has a total land surface of 4,033 km2 and an Economic Exclusive Zone (ZEE) that extends for approximately 734,000 km2. In general, the relief is very steep, culminating with high elevations (e.g. 2,829 m on Fogo and 1,979 m on Santo Antão). The surface area, geophysical configuration and geology vary greatly from one island to the next. Cape Verde, due to its geomorphology, has a dense and complex hydrographical network. However, there are no permanent water courses and temporary water courses run only during the rainy season. These temporary water courses drain quickly towards the main watersheds, where, unless captured by artificial means, continue rapidly to lower areas and to the sea. This applies equally to the flatter islands. The largest watershed is Rabil with an area of 199.2 km2. The watershed areas on other islands extend over less than 70 km2. Cape Verde is both a least developed country (LDC) and a small island development state (SIDS). In 2002, the population of Cape Verde was estimated at approximately 451,000, of whom 52% were women and 48% men. The population was growing at an average 2.4% per year, and the urban population was estimated at 53.7 %. Over the past 15 years, the Government has implemented a successful development strategy, leading to a sustained economic growth anchored on development of the private sector and the integration of Cape Verde into the world economy. During this period, the tertiary sector has become increasingly important, with strong growth in the tourism, transport, banking and trade sectors. Overall, the quality of life indicators show substantial improvements in almost all areas: housing conditions, access to drinking water and sanitation, use of modern energy in both lighting and cooking, access to health services and education. Despite these overall socio-economic successes, the primary sector has witnessed limited progress. Weak performance in the primary sector has had a severe negative impact on the incomes and poverty risks faced by rural workers1. Moreover, relative poverty has increased significantly during the past decade. The poverty profile shows that: (i) extreme poverty is mostly found in rural areas, although it has also increased in urban areas; (ii) poverty is more likely to occur when the head of the household is a woman; (iii) poverty increases with family size; (iv) education significantly affects poverty; (v) the predominantly agricultural islands of Santo Antão and Fogo have the highest poverty rates; (vi) unemployment affects the poor more than the nonpoor; (vii) agriculture and fisheries workers are more likely to be poor than those in other sectors. Therefore, the fight against poverty and income inequalities remains one of the greatest challenges for Cape Verde authorities. The various governments of Cape Verde over the last decade have demonstrated a commitment to improving governance, notably by encouraging a democratic culture that guarantees stability and democratic changes without conflicts. This democratic governance offers a space for a wider participation of citizens in public management and consolidates social cohesion. However, there are some remaining challenges related to democratic governance and the gains must be systematically monitored. Finally, it is worth emphasizing that the country’s insularity has stimulated a movement to decentralized governance, although social inequalities and contrasts from one island to the next constitute, at the same time, challenges and opportunities

    Programa de Acção Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas

    Get PDF
    Cabo Verde ratificou a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (CQNUMC) a 29 de Março de 1995, e ela entrou em vigor a 22 de Junho do mesmo ano. Na condição de Parte Contratante da Convenção, Cabo Verde assumiu nesta data o compromisso de formular uma Comunicação Nacional à Conferência das Partes (CdP). Em 2000, apresentou a sua Primeira Comunicação Nacional (PCN) bem como a sua Estratégia Nacional e Plano de Acção sobre Mudanças Climáticas. Para a elaboração desses instrumentos, teve-se em conta os diversos estudos efectuados pelos diferentes sectores respeitantes a inventários dos Gases com Efeitos de Estufa (GEE), análise de vulnerabilidade, adaptação e mitigação. Em 5 de Dezembro de 2005 ratificou o Protocolo de Kyoto. Em 2005, o Governo de Cabo Verde recebeu através do PNUD/FEM um financiamento para formulação do seu Programa de Acção Nacional de Adaptação (NAPA) em matéria das Mudanças Climáticas com vista a identificar as opções de adaptação prioritárias segundo as necessidades e preocupações urgentes e imediatas das populações mais vulneráveis face aos efeitos nefastos da variabilidade e mudanças climáticas. Durante o processo de elaboração do NAPA foram realizados estudos, ateliers e encontros com os diferentes parceiros para que em conjunto se analisasse as condições de adaptabilidade sectoriais de acordo com as estratégias de intervenção numa perspectiva de desenvolvimento durável e de luta contra a pobreza em Cabo Verde. As análises realizadas no quadro dos estudos sobre os efeitos adversos actuais e pontuais das Mudanças Climáticas em Cabo Verde apontaram a variabilidade e a aleatoriedade pluviométrica como uma das características mais marcantes das condições climáticas do país que de forma transversal comporta impactos em todos os sectores de desenvolvimento sócio-económico. A má distribuição, espácio-temporal, das chuvas associadas às frequentes ocorrências da bruma seca e aos condicionalismos naturais e ambientais pouco favoráveis requerem acções de intervenção “suaves” com base em medidas de adaptações prioritárias visando mitigar os impactos directos dos fenómenos biofísicos. Assim, face à problemática da variabilidade e dos impactos das Mudanças Climáticas, o NAPA Cabo Verde identificou três sectores (Recursos Hídricos, Agro-silvopastoril e Zonas Costeiras/Turismo) como sendo prioritários, cujos projectos identificados devem ter em consideração as quatro medidas principais de intervenção: 1) Reforço das capacidades, 2) Promoção de actividades de investimento, e protecção e conservação no terreno, 3) Investigação/acção para melhorar a resistência populações e dos ecossistemas 4) Informação, Educação e Mobilização (IEM) dos intervenientes perante os riscos ligados às MC e variabilidade Climática. Cada um dos três projectos prioritários identificados será elaborado segundo este esquema de custos adicionais e procurará desenvolver sinergias e co-financiamentos para a sua implementação. No contexto específico, cada um dos três projectos prioritários que agremiam este programa de acção de adaptação desenvolverá a montagem institucional que lhe é mais adequada, conforme os princípios directores que norteiam a estratégia de implementação. Este programa de acção, concebido a curto e médio prazo conforme o horizonte temporal da Estratégia de Luta Contra Pobreza, cobre o período 2008-2012. Para a implementação do NAPA – Cabo Verde a contribuição do GEF a considerar será de 3.410.000 USD. No entanto, torna-se necessário mobilizar outros recursos financeiros a fim de permitir ao país de se iniciar o seu processo de adaptação de acordo com as opções prioritárias de intervenção. O NAPA Cabo Verde foi elaborado, graças ao apoio financeiro do PNUD/GEF, a contrapartida nacional e a participação de vários intervenientes (organismo internacional, sociedade civil, ONGs, etc,), equipa pluridisciplinar, consultores nacionais e internacionais que deram a sua valiosa contribuição durante todo o processo de preparação e validação do programa

    Assessing the biophysical impact and financial viability of soil management technologies under variable climate in Cabo Verde drylands: the PESERA-DESMICE approach

    Get PDF
    Field trials have demonstrated the potential of soil conservation technologies but have also shown significant spatial-temporal yield variability. This study considers the PESERA-DESMICE modelling approach to capture a greater range of climatic conditions to assess the potential effect of an improved agricultural management practice emerged from field trials as a promising strategy for enhancing food security and reducing soil and land degradation. The model considers the biophysical and socio-economic benefits of the improved soil conservation technique (T3) - residue mulch combined with pigeon-pea hedges and an organic amendment, against a local baseline practice (T0). The historic rainfall statistics and 50-year rainfall realizations provide a unique time-series of rainfall and an envelope of the potential crop yield. Envelopes of potential biomass production help express the agricultural risk associated with climate variability and the potential of the conservation measures to absorb the risk, highlighting the uncertainty of a given crop yield being achieved in any particular year. T3 elevates yield under both sub-humid and semi-arid climates with greater security for sub-humid areas even though risk of crop failure still exists. The yechnology offered good potential to increase yields by 20% in 42% of the dryland area in Santiago Island and reduce erosion by 8.6-Mg ha-1 , but in terms of cost effectiveness, it might be prohibitively expensive for farmers lacking inputs. The findings can enable the assessment of policy options at larger scale or influence adoption of improved conservation measures under the climatic variability of the Cabo Verde drylands and resilience to future climate change

    O NAPA Cabo Verde foi elaborado, graças ao apoio financeiro do PNUDGEF, a contrapartida nacional e a participação de vários intervenientes (organismo internacional, sociedade civil, ONGs, etc,), equipa pluridisciplinar, consultores nacionais e internacionais que deram a sua valiosa contribuição durante todo o processo de preparação e validação do programa.

    No full text
    Cabo Verde ratificou a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (CQNUMC) a 29 de Março de 1995, e ela entrou em vigor a 22 de Junho do mesmo ano. Na condição de Parte Contratante da Convenção, Cabo Verde assumiu nesta data o compromisso de formular uma Comunicação Nacional à Conferência das Partes (CdP). Em 2000, apresentou a sua Primeira Comunicação Nacional (PCN) bem como a sua Estratégia Nacional e Plano de Acção sobre Mudanças Climáticas. Para a elaboração desses instrumentos, teve-se em conta os diversos estudos efectuados pelos diferentes sectores respeitantes a inventários dos Gases com Efeitos de Estufa (GEE), análise de vulnerabilidade, adaptação e mitigação. Em 5 de Dezembro de 2005 ratificou o Protocolo de Kyoto. Em 2005, o Governo de Cabo Verde recebeu através do PNUD/FEM um financiamento para formulação do seu Programa de Acção Nacional de Adaptação (NAPA) em matéria das Mudanças Climáticas com vista a identificar as opções de adaptação prioritárias segundo as necessidades e preocupações urgentes e imediatas das populações mais vulneráveis face aos efeitos nefastos da variabilidade e mudanças climáticas. Durante o processo de elaboração do NAPA foram realizados estudos, ateliers e encontros com os diferentes parceiros para que em conjunto se analisasse as condições de adaptabilidade sectoriais de acordo com as estratégias de intervenção numa perspectiva de desenvolvimento durável e de luta contra a pobreza em Cabo Verde. As análises realizadas no quadro dos estudos sobre os efeitos adversos actuais e pontuais das Mudanças Climáticas em Cabo Verde apontaram a variabilidade e a aleatoriedade pluviométrica como uma das características mais marcantes das condições climáticas do país que de forma transversal comporta impactos em todos os sectores de desenvolvimento sócio-económico. A má distribuição, espácio-temporal, das chuvas associadas às frequentes ocorrências da bruma seca e aos condicionalismos naturais e ambientais pouco favoráveis requerem acções de intervenção “suaves” com base em medidas de adaptações prioritárias visando mitigar os impactos directos dos fenómenos biofísicos. Assim, face à problemática da variabilidade e dos impactos das Mudanças Climáticas, o NAPA Cabo Verde identificou três sectores (Recursos Hídricos, Agro-silvopastoril e Zonas Costeiras/Turismo) como sendo prioritários, cujos projectos identificados devem ter em consideração as quatro medidas principais de intervenção: 1) Reforço das capacidades, 2) Promoção de actividades de investimento, e protecção e conservação no terreno, 3) Investigação/acção para melhorar a resistência populações e dos ecossistemas 4) Informação, Educação e Mobilização (IEM) dos intervenientes perante os riscos ligados às MC e variabilidade Climática. Cada um dos três projectos prioritários identificados será elaborado segundo este esquema de custos adicionais e procurará desenvolver sinergias e co-financiamentos para a sua implementação. No contexto específico, cada um dos três projectos prioritários que agremiam este programa de acção de adaptação desenvolverá a montagem institucional que lhe é mais adequada, conforme os princípios directores que norteiam a estratégia de implementação. Este programa de acção, concebido a curto e médio prazo conforme o horizonte temporal da Estratégia de Luta Contra Pobreza, cobre o período 2008-2012. Para a implementação do NAPA – Cabo Verde a contribuição do GEF a considerar será de 3.410.000 USD. No entanto, torna-se necessário mobilizar outros recursos financeiros a fim de permitir ao país de se iniciar o seu processo de adaptação de acordo com as opções prioritárias de intervenção. O NAPA Cabo Verde foi elaborado, graças ao apoio financeiro do PNUD/GEF, a contrapartida nacional e a participação de vários intervenientes (organismo internacional, sociedade civil, ONGs, etc,), equipa pluridisciplinar, consultores nacionais e internacionais que deram a sua valiosa contribuição durante todo o processo de preparação e validação do programa

    Ecology and biogeography of plant communities associated with the post Plio-Pleistocene relict Rhododendron ponticum subsp. baeticum in southern Spain

    Get PDF
    17 pages, 5 figures, 5 tables, 79 references.Aims Rhododendron ponticum L. is reputed to be a post Plio-Pleistocene relict plant species with a disjunct distribution that comprises the Iberian Peninsula to the west and the Euxinian region plus some restricted Mediterranean areas to the east. We analysed the ecological range (of subsp. baeticum) in the western area (Aljibe Mountains, north of the Strait of Gibraltar) to understand the factors determining the present area limitation. Location Sierra del Aljibe, north of the Strait of Gibraltar (Iberian Peninsula). Methods We selected 20 riparian sites where R. ponticum is common, and compiled data on the ecological diversity of associated woody species and ferns. We established a 500-m main transect in each site, along the stream or river course, in which we placed five 20-m-long plots at regular intervals. We recorded physiographic habitat features, woody plants and fern abundance, and the number of R. ponticum individuals. Results Rhododendron ponticum in southern Spain is restricted to riparian forests in acidic soils (pH 4.0–6.4), and is mainly found on the banks of inclined and enclosed streams. In our inventory we recorded 59 woody taxa and 12 ferns, with R. ponticum being the dominant species of the understorey (mean abundance 78.6%). The communities are characterized by a high incidence of the humid warm temperate element, both in number of species (18.8 ± 3.7 per site) and abundance; meanwhile, the presence of the modern Mediterranean element (mean number of species 3.4 ± 3.8 per site) appears to be favoured by disturbance. These ecological–historical groups of taxa also show distinct patterns of typological habit, frequency of endemism, infrageneric diversity and geographical range. Populations of R. ponticum are characterized by a very variable density of seedlings in many sites, and the virtual lack of juveniles. Main conclusions Riparian forests of the Aljibe Mountains constitute a refuge for R. ponticum where the species persists, but populations appear to be in decline. The narrow ecological range of R. ponticum in the area strongly contrasts with its wide amplitude in the eastern natural area, mainly the Euxinian region, where R. ponticum probably finds better conditions due to the environmental heterogeneity of the region, and the lack of a hot dry season.Financial support provided by DGICYT-DGESIC grants PB91-0894 and PB95-1144, FED- ER-CICYT grant 1FD97-0743-CO3-03, and GIASA I & II research contracts as a part of environmental compensating tasks for construction of the A-381 highway.Peer reviewe

    A data mining approach to improve multiple regression models of soil nitrate concentration predictions in Quercus rotundifolia montados (Portugal)

    Get PDF
    The changes in the soil nitrate concentra- tion were studied during 2 years in a ‘‘montado’’ ecosystem, in the South of Portugal. Total rainfall, air and soil temperature and soil water content under and outside Quercus rotundifolia canopy were also evaluated. A cluster analysis was carried out using climatic and microclimatic parameters in order to maximize the intraclass similarity and minimize the interclass similarity. It was used the k-Means Clus- tering Method. Several cluster models were developed using k values ranging between 2 and 5. Thereafter, in each cluster, the data were divided according to their origin (soil under canopy and open areas, and from surface and deep layers). Multiple regression models were tested for each cluster, to assess the relationship between soil nitrate concentration and a set of climatic and microclimatic parameters and the results were compared with models assessed without clustering. The models achieved with data grouped in result of clustering analysis showed better performance than the models achieved without clustering, mostly for data from open areas soils. When temperature is low and/or water presents excess or scarcity levels, the data from soils in undercanopy areas, give rise to models with worst performance than models from open soil areas data. The results obtained for under- canopy area suggest that nitrification process in soil under Quercus rotundifolia trees influence is more complex than for open areas, and subject to other relevant factors beyond water and temperature
    corecore