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    A RELAÇÃO ENTRE AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS PULMONARES E DE OUTROS SISTEMAS ORGÂNICOS COM O USO DOS CIGARROS ELETRÔNICOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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    Os cigarros eletrônicos (CEs) são dispositivos alimentados por bateria que simulam o fumo e produzem um aerossol composto por nicotina, aromatizantes e um tipo de solvente que é inalado. Esse tipo de cigarro é visto como uma alternativa ao abandono dos cigarros combustíveis, mesmo sendo prejudiciais à saúde. Portanto, este artigo tem como objetivo relacionar o uso de cigarros eletrônicos com seus efeitos nocivos em diversos sistemas orgânicos, especialmente nos sistemas pulmonar, cardiovascular e imunológico. As bases de dados utilizadas para a busca foram Scielo, Pubmed e Science Direct. Os descritores utilizados foram “cigarros eletrônicos”, “efeitos” nos pulmões” e “fisiopatologia”. A pesquisa concluiu que a vaporização representa um risco à saúde devido à exposição à nicotina e pode levar ao vício, assim como os cigarros combustíveis. Além disso, são necessárias mais pesquisas para mensurar todos os riscos desse uso, com foco nos componentes dos dispositivos e na frequência de uso. A utilização deste dispositivo para parar de fumar deve ser avaliada em relação aos riscos em cada caso individual

    A RELAÇÃO ENTRE AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS PULMONARES E DE OUTROS SISTEMAS ORGÂNICOS COM O USO DOS CIGARROS ELETRÔNICOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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    Electronic cigarettes (ECs) are battery-powered devices that simulate smoking and generate an aerosol to be inhaled made up of nicotine, flavorings and a type of solvent. This type of cigarette has been considered an alternative to avoiding combustible cigarettes, even though they cause health harm. Therefore, this article aims to relate the use of electronic cigarettes with their harmful effects on various organic systems, mainly the pulmonary, cardiovascular and immune systems. The databases used for the search were Scielo, Pubmed and Science Direct. The descriptors used were “Electronic cigarettes”, “Pulmonary effects” and “Pathophysiology”. Through this research, it was possible to conclude that vaping presents a health risk due to exposure to nicotine and can cause dependence, just like combustible cigarettes. Furthermore, more research is needed to measure all the risks of this use, focusing on the devices' constituents and frequency of use. The use of this resource to stop smoking must be weighed in each case in relation to the risks.Os cigarros eletrônicos (CEs) são dispositivos movidos a bateria que simulam o fumo e geram um aerossol para ser inalado composto por nicotina, aromatizantes e um tipo de solvente. Esse tipo de cigarro tem sido considerado uma alternativa para evitar o cigarro combustível, mesmo trazendo malefícios a saúde. Desse modo, esse artigo tem como objetivo relacionar o uso de cigarros eletrônicos com seus efeitos nocivos para diversos sistemas orgânicos, principalmente os sistemas pulmonar, cardiovascular e imunológico. As bases de dados utilizadas para busca foram Scielo, Pubmed e Science Direct. Os descritores utilizados foram “Cigarros eletrônicos”, “Efeitos pulmonares” e “Fisiopatologia”. Por meio dessa pesquisa foi possível concluir que o vaping apresenta risco à saúde devido a exposição a nicotina e pode causar dependência assim como os cigarros combustíveis. Além disso, mais pesquisas são necessárias para mensurar todos os riscos dessa utilização focando nos constituintes dos dispositivos e frequência de uso. A utilização desse recurso para cessar o tabagismo deve ser ponderado em cada caso em relação aos riscos.&nbsp

    Gerenciamento Efetivo da Dermatite Atópica Estratégias de Tratamento e Prevenção de Complicações

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    Introduction: Atopic dermatitis (AD) is a chronic skin inflammation that begins in the first years of an individual's life as a result of an exacerbated immune response to certain agents, the main manifestation of which is intense itching of the skin. The prevalence of AD varies according to geographical region and climatic conditions. In Brazil, it is estimated that up to 20% of the pediatric population is affected by this pathology, with 60% of cases beginning in the first year of life. Objectives: To provide a comprehensive overview of atopic dermatitis (AD), from its pathophysiological foundations to the treatment options available. Methodology: This literature review searched PubMed, Scielo and LILACS databases, using the descriptors "Dermatitis, Atopic" AND "Etiology" AND "Physiopathology" AND "Diagnosis" AND "Treatment". 32 articles were selected because they best addressed the chosen topic. Results and Discussion: AD results from the interaction between genetic factors, skin barrier dysfunction and immunological alterations, as well as environmental factors. Deficiency of filaggrin, a crucial skin barrier protein, contributes to permeability to allergens and microorganisms, perpetuating skin inflammation. AD involves an exacerbated Th2 immune response, leading to IgE production and mast cell activation, exacerbating clinical symptoms. These consist of pruritus and chronic or recurrent lesions. In childhood, AD is characterized by erythema, papules, vesicles and crusts, mainly on the face and limbs. In the prepubertal phase, lesions in the flexural regions predominate, with lichenification. Diagnosis is clinical, based on specific criteria. In some cases, complementary tests may be necessary to rule out other skin conditions. Treatment is based on the use of emollients and topical therapies such as corticosteroids, as well as immunobiologicals in more severe cases. It is also important to identify environmental factors and allergens capable of triggering atopic dermatitis. Conclusion: AD is a complex dermatological condition influenced by genetic, immunological, environmental and dietary factors. Its prevalence is increasing, and early recognition of symptoms, patient and family education and appropriate treatment are extremely important.Introdução: A dermatite atópica (DA) é uma inflamação cutânea crônica que se inicia nos primeiros anos de vida do indivíduo, decorrente de resposta imune exacerbada a determinados agentes, tendo como principal manifestação o prurido intenso da pele. A prevalência da DA varia conforme a região geográfica e as condições climáticas. No Brasil, estima-se que até 20% da população pediátrica seja acometida por essa patologia, com 60% dos casos iniciando no primeiro ano de vida. Objetivos: Fornecer uma visão abrangente sobre a dermatite atópica (DA), abordando desde seus fundamentos fisiopatológicos até as opções de tratamento disponíveis. Metodologia: Nessa revisão de literatura buscaram-se estudos nos bancos de dados do PubMed, Scielo e LILACS. Foram utilizados os descritores “Dermatitis, Atopic” AND “Etiology” AND “Physiopathology” AND “Diagnosis” AND “Treatment”. Foram selecionados 32 artigos por abordarem melhor o tema escolhido. Resultados e Discussão: A DA resulta da interação entre fatores genéticos, disfunção da barreira cutânea e alterações imunológicas, além de fatores ambientais. A deficiência de filagrina, uma proteína crucial para a barreira cutânea, contribui para a permeabilidade a alérgenos e microrganismos, perpetuando a inflamação cutânea. A DA envolve uma resposta imunológica Th2 exacerbada, levando à produção de IgE e ativação de mastócitos, exacerbando os sintomas clínicos. Estes são compostos por prurido e lesões crônicas ou recidivantes. Na infância, a DA caracteriza-se por eritema, pápulas, vesículas e crostas, principalmente na face e membros. Já na fase pré-puberal, lesões nas regiões flexurais predominam, com liquenificação. O diagnóstico é clínico, baseado em critérios específicos. Em alguns casos, exames complementares podem ser necessários para descartar outras condições cutâneas. Seu tratamento visa o uso de emolientes e terapias tópicas, como corticosteroides, assim como imunobiológicos em casos mais graves. Também é importante identificar fatores ambientais e alérgenos capazes de desencadear a dermatite atópica. Conclusão: A DA é uma condição dermatológica complexa, influenciada por fatores genéticos, imunológicos, ambientais e alimentares. Sua prevalência tem aumentado, sendo extremamente importante o reconhecimento precoce dos sintomas, a educação dos pacientes e familiares e o tratamento adequado

    DESAFIOS E AVANÇOS NO COMBATE AO PAPILOMAVÍRUS HUMANO: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO

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    Introduction: The association between HPV and cervical cancer began in 1949 with the Pap smear. HPV is prevalent, causing precancerous lesions in the cervix. About 600 million people globally are infected, affecting 75-80% of women. Cervical cancer ranks third in Brazil, with 15.38 cases per 100,000 women in 2021, resulting in 4.51 deaths per 100,000 women, mainly between ages 25-64. Objectives: This study aims to elucidate prevention and treatment strategies for HPV-induced cervical carcinoma. Methodology: In this integrative literature review, studies were sought in PubMed and MedLine databases using the descriptors "Human papillomavirus" AND "Cervix Uteri" AND "Uterine Cervical Neoplasms," resulting in 1,584 articles published from 2010 to 2024. After analysis, 20 articles were selected. Results and Discussion: HPV infection can progress from low-grade to high-grade lesions and eventually to cervical cancer. Viral genotype, viral load, and host immunity influence its evolution, especially in HIV patients. Other risk factors include risky sexual behavior, smoking, and absence of cytological screening. Vaccination and condom use are essential preventive measures. Treatment aims to remove visible warts and precursor lesions, including cryotherapy, topical therapy, and surgery. Since 2014, SUS offers free treatment to reduce cervical cancer incidence and associated costs. Conclusion: HPV's complexity demands comprehensive approaches: vaccination, screening, treatment access, and education are crucial. Continuous research is essential to address emerging challenges and reduce its global health threat.Introdução: A associação entre HPV e câncer cervical começou em 1949, com o exame Papanicolau. O HPV é prevalente, causando lesões pré-malignas no colo uterino. Cerca de 600 milhões de pessoas estão infectadas globalmente, afetando 75-80% das mulheres. O câncer cervical é o terceiro mais comum no Brasil, com 15,38 casos por 100 mil mulheres em 2021, resultando em 4,51 óbitos por 100 mil mulheres, principalmente entre 25-64 anos. Objetivos: Este estudo tem como objetivo esclarecer estratégias de prevenção e tratamento do carcinoma de colo uterino causado pelo Papilomavírus humano. Metodologia: Nesta revisão integrativa de literatura buscou-se estudos nos bancos de dados PubMed e MedLine, utilizando os descritores “Human papillomavirus” AND AND “Cervix Uteri” AND “Uterine Cervical Neoplasms”, que resultou em 1.584 artigos publicados de 2010 a 2024. Após análise, foram selecionados 20 desses artigos. Resultados e Discussão: A infecção pelo HPV pode progredir de lesões de baixo grau para alto grau e, eventualmente, para câncer cervical. Fatores como genótipo viral, carga viral e imunidade do hospedeiro influenciam sua evolução, especialmente em pacientes com HIV. Outros fatores de risco incluem comportamento sexual de risco, tabagismo e ausência de rastreio citopatológico. A vacinação e o uso de preservativos são medidas preventivas essenciais. O tratamento visa remover verrugas visíveis e lesões precursoras, podendo incluir crioterapia, terapia tópica e cirúrgica. O SUS oferece tratamento gratuito desde 2014, visando reduzir a incidência e os custos associados ao câncer cervical. Conclusão: A complexidade do HPV exige abordagens amplas: vacinação, rastreamento, acesso a tratamentos e educação são cruciais. Pesquisa contínua é essencial para enfrentar desafios emergentes e reduzir sua ameaça à saúde global
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