4 research outputs found

    PrevalĂȘncia e desfechos clĂ­nicos de infecçÔes em UTIs brasileiras: subanĂĄlise do estudo EPIC II

    No full text
    OBJETIVO: Demonstrar as taxas de prevalĂȘncia de infecção em unidades de terapia intensiva brasileiras e mortalidade atribuĂ­da pela anĂĄlise dos dados ­obtidos pelo estudo Extended Prevalence of Infection in Intensive Care (EPIC II). MÉTODOS: O EPIC II Ă© um estudo multicĂȘntrico, internacional, prospectivo, de prevalĂȘncia de infecção em UTIs, realizado em apenas um dia. Ele descreve as caracterĂ­sticas demogrĂĄficas, fisiolĂłgicas, bacteriolĂłgicas, terapĂȘuticas, acompanhamento atĂ© o 60Âș dia, a prevalĂȘncia de infecção, a taxa de mortalidade de todos os pacientes internados nas unidades de terapia intensiva participantes entre zero hora e meia noite do dia 8 de maio de 2007. Um total de 14.414 pacientes foram inlcuĂ­dos no estudo original, sendo que destes, 1.235 eram brasileiros provenientes de 90 unidades de terapia intensiva do paĂ­s, que representaram o foco do estudo. RESULTADOS: Dos 1.235 pacientes, 61,6% apresentavam infecção no dia do estudo, sendo que o pulmĂŁo era o principal sĂ­tio de infecção (71,2%). Metade dos pacientes apresentava cultura positiva, sendo que o predomĂ­nio foi de bacilos Gram-negativos (72%). No dia do estudo, o Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) mediano foi 5 (3-8) e o Simplified Acute Physiology Score II (SAPS II) mediano 36 (26-47). Os doentes infectados apresentaram escore SOFA significativamente maior do que os nĂŁo infectados, 6 (4-9) e 3 (2-6), respectivamente. A taxa de mortalidade global na unidade de terapia intensiva foi 28,4%, sendo de 37,6% em infectados e 13,2% em nĂŁo infectados (p<0,001). Da mesma forma, a taxa de mortalidade hospitalar foi maior em pacientes infectados (44,2% versus 17,7%), tendo como taxa global 34,2% (p<0,001). Na anĂĄlise multivariada, os principais fatores relacioanados ao desenvolvimento de infecção foram cirurgia de emergĂȘncia (OR: 2,89, IC95%=1,72-4,86; p<0,001), ventilação mecĂąnica (OR=2,06, IC95%=1,5-2,82; p<0,001), SAPS II - por ponto obtido (OR=1,04, IC95%=1,03-1,06; p<0,001) e para mortalidade foram insuficiĂȘncia cardĂ­aca congestiva (ICC) Classe Funcional III/IV (OR=3,0, IC95%=1,51-5,98; p<0,01), diabetes mellitus (OR=0,48, IC95%=0,25-0,95; p<0,03), cirrose (OR=4,62, IC95%=1,47-14,5; p<0,01), gĂȘnero masculino (OR=0,68, IC95%=0,46-1,0; p<0,05), ventilação mecĂąnica (OR=1,87, IC95%=1,19-2,95; p<0,01), hemodiĂĄlise (OR 1,98, IC95%=1,05-3,75; p<0,03), SAPS II - por ponto obtido (OR=1,08, IC95%=1,06-1,10; p<0,001). CONCLUSÃO: Taxas de prevalĂȘncia de infecção e de mortalidade mais elevadas que outros relatos foram observadas na presente amostra. HĂĄ clara relação entre infecção e mortalidade

    Accuracy of different methods for blood glucose measurement in critically ill patients

    No full text
    CONTEXT AND OBJECTIVE: Although glucometers have not been validated for intensive care units, they are regularly used. The aim of this study was to compare and assess the accuracy and clinical agreement of arterial glucose concentration obtained using colorimetry (Agluc-lab), capillary (Cgluc-strip) and arterial (Agluc-strip) glucose concentration obtained using glucometry and central venous glucose concentration obtained using colorimetry (Vgluc-lab). DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study in a university hospital. METHOD: Forty patients with septic shock and stable individuals without infection were included. The correlations between measurements were assessed both in the full sample and in subgroups using noradrenalin and presenting signs of tissue hypoperfusion. RESULTS: Cgluc-strip showed the poorest correlation (r = 0.8289) and agreement (-9.87 ± 31.76). It exceeded the limits of acceptable variation of the Clinical and Laboratory Standards Institute in 23.7% of the cases, and was higher than Agluc-lab in 90% of the measurements. Agluc-strip showed the best correlation (r = 0.9406), with agreement of -6.75 ± 19.07 and significant variation in 7.9%. For Vgluc-lab, r = 0.8549, with agreement of -4.20 ± 28.37 and significant variation in 15.7%. Significant variation was more frequent in patients on noradrenalin (36.4% versus 6.3%; P = 0.03) but not in the subgroup with hypoperfusion. There was discordance regarding clinical management in 25%, 22% and 15% of the cases for Cgluc-strip, Vgluc-lab and Agluc-strip, respectively. CONCLUSION: Cgluc-strip should be avoided, particularly if noradrenalin is being used. This method usually overestimates the true glucose levels and gives rise to management errors. CLINICAL TRIAL REGISTRATION: ACTRN12608000513314 (registered as an observational, cross-sectional study)
    corecore