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Roteiro de exercícios para pacientes com osteoporose
O paciente com osteoporose deve passar por uma consulta médica para avaliação das condições sistêmicas gerais e do grau de osteoporose antes de iniciar qualquer programa de exercício; só assim uma programação adequada pode ser instituída. O programa de exercício deve ser individualizado para cada paciente de acordo com a perda de massa óssea, a capacidade individual e a existência de outras patologias associadas. Um programa regular de atividade física para mulheres após a menopausa pode reduzir a taxa da perda de massa óssea. Elas devem ser instruídas a fazerem caminhada e subirem escada, numa posição ereta, com os músculos peitorais alongados e respiração profunda, usando calçado adequado que absorva impacto em terreno nãoacidentado, de preferência ao sol, antes das 10 hs da manhã ou após às 4hs da tarde, em média 20 minutos; pedalar também é aceitável, mas com uma postura adequada. Pacientes com osteoporose vertebral podem ter benefícios com a prática da natação, porém andar ainda é preferível. O exercício visa manter a saúde do sistema músculo-esquelético e cardiovascular, do SNC e a redução do quadro álgico
Osteoporose regional
A osteoporose regional é o achado mais freqüente, vista num raio X de membro imobilizado por mais de 4 semanas. A osteoporose localizada grave pode ocorrer com a Síndrome Complexa Dor Regional (SCDR), sendo a do tipo I (SCDRI) sinônimo de distrofia simpática reflexa, que é uma síndrome na ausência de lesão nervosa. Os fatores precipitantes associados com a SCDR I incluem trauma, AVC, operação cirúrgica, IAM, doença intratorácica, neoplasia, doença primária da articulação, gravidez, uso de medicamentos como os anticonvulsivantes, barbitúricos e agentes antituberculose e a Síndrome Complexa Dor Regional Tipo II (SCDR II), sinônimo de causalgia em que há lesão de estrutura nervosa periférica
Uso da toxina botulínica tipo A no manejo dos membros inferiores espásticos em crianças com paralisia cerebral: relato de 4 casos
Four children w ith cerebral palsy age between 4 and 7 years old were selected for Bo tox Type A injection, presenting spastic diparesis with corrigible deformities and without orthopedic limitation. According to the protocol, after the injection all patients received daily physical therapy that consisted in stretching exercises for the injected muscles, strengtening of the antagonists, gait training and the use of an orthosis during the night: one patient was submitted to serial casting. During the period of 3 months, there was a monthly evaluation, measuring the R.O.M., Muscle Tone, Step lenght and width during gait and standing position. Results: significant gain in R.O.M. in a li patients, reduction position and gait patterns.Para o uso da toxina botulínica tipo A, foram selecionadas quatro crianças com paralisia cerebral, com idades entre 4 a 7 anos, apresentando diparesia espástica de membros inferiores dinâmicos, com deformidades redutíveis e sem comprometimento ortopédico. De acordo com o protocolo, após a injeção, todas foram submetidas a fisioterapia diária, que consistiu no alongamento dos músculos injetados, fortalecimento dos antagonistas, treino de marcha e uso de órtese noturno. Uma das crianças foi submetida ao gesso seriado. Durante três meses, houve avaliação mensal, verificando-se a amplitude articular; tônus muscular, comprimento da passada e da largura durante a deambulação e o ortostatismo. Resultado: ganho significativo na amplitude articular em todos os pacientes, redução de tônus e uma melhora no padrão de marcha e ortostatismo