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    Inversão da sacarose utilizando ácido cítrico e suco de limão para preparo de dieta energética de Apis mellifera Linnaeus, 1758 Inversion of the sucrose using citric acid and lemon juice for preparing energetic diet of Apis mellifera Linnaeus, 1758

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    Em época de escassez de néctar, pode-se fornecer ao enxame uma suplementação alimentar utilizando "açúcar invertido" que é obtido pela hidrólise da sacarose em meio ácido por aquecimento, formando uma mistura de glicose e frutose. O ácido normalmente utilizado em tal reação é o ácido cítrico, no entanto, diante da dificuldade de pequenos produtores apícolas em obterem tal produto comercialmente, uma alternativa seria substituí-lo pela utilização de suco de limões. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi quantificar a inversão da sacarose em dietas para operárias de Apis mellifera, empregando-se o ácido cítrico e sucos de limões. Prepararam-se 21 soluções aquosas de açúcar cristal na proporção de 100 g/100 mL, colocando-se em cada uma 1,0; 2,0; 3,0; 5,0; 10,0; 15,0 ou 20,0 mL de suco dos limões Galego [Citrus aurantifolia (C.) Swingle], Tahiti [Citrus latifolia Tanaka] ou Cravo [Citrus limonia (L.) Osbeck]. Além dessas, outras seis soluções aquosas de açúcar na mesma proporção foram preparadas adicionando-se 0,1; 0,16; 0,3; 0,5 e 0,7 g de ácido cítrico e uma para testemunha. Quantificou-se a inversão pelo método de Somogyi-Nelson. Para o limão Cravo foi encontrada a menor porcentagem de inversão. Em relação a adição de ácido cítrico, constatou-se que ao colocar 0,1 g, a inversão foi estimada em 12,2% enquanto que, com a adição de 0,16 g, a inversão seria de 18,8%. A quantidade máxima de ácido cítrico a ser adicionada foi estimada em 0,18 g adotando como critério o pH médio de 3,3 dos méis de abelhas africanizadas. Para os sucos dos limões Galego, Tahiti e Cravo, quando utilizados como substitutos do ácido cítrico, estimou-se a quantidade máxima a ser adicionada sendo igual a 2,1; 3,6 e 5,3 mL, respectivamente, para cada 100 g de açúcar em 100 mL de água, para o pH fixado em 3,3. Considerando-se a inversão e o pH, o suco do limão Tahiti forneceu melhores resultados.<br>In times of nectar shortage, food supplementation using "inverted sugar" obtained by sucrose hydrolysis in an acid environment by heating can be supplied to the hive, forming a glucose and fructose mixture. The acid usually used in such a reaction is the citric acid, however, due to the difficulty that small producers have to obtain the product commercially, an alternative would be to replace it with lemon juice. The objective of this work was to quantify the inversion of sucrose present in Apis mellifera worker diets by employing commercial citric acid and lemon juice. A total of 21 aqueous solutions of granulated sugar at the proportion of 100 g/100 mL were prepared, placing in each one 1.0; 2.0; 3.0; 5.0; 10.0; 15.0 or 20.0 mL of the juices of the Galego [Citrus aurantifolia (C.) Swingle], Tahiti [Citrus latifolia Tanaka] or Cravo [Citrus limonia (L.) Osbeck] lemon varieties. In addition to those, six other aqueous sucrose solutions were prepared by adding 0.0 (control); 0.16; 0.3; 0.5 and 0.7 g citric acid. Sucrose inversion was quantified by using the Somogyi-Nelson method. For the Cravo lemon, the lowest inversion rate was found. Regarding the addition of citric acid, it was estimated that in placing 0.1 g, the inversion was of 12.2% while with 0.16 g, an inversion of 18.8% sucrose present in the solution. The maximum amount of citric acid to be added was estimated to be 0.18 g, adopting as a criterion the mean pH of 3.3 in Africanized bee honey. If Galego, Tahiti and Cravo lemon juices are used as replacements for the citric acid, the maximum added amount should be 2.1, 3.6 and 5.3 mL, respectively, for each 100 g sugar/100 mL water, at fixed pH of 3.3. Considering the inversion rate and pH level recommended for the use of citric acid, Tahiti lemon juice provides better results
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