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    Desvio fonológico e alterações práxicas orofaciais e do sistema estomatognático

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    OBJETIVO: verificar, bem como relacionar entre si, o desempenho de crianças com Desvio Fonológico e com Desenvolvimento Fonológico Típico na avaliação do Sistema Estomatognático e em testes de habilidades práxicas orofaciais avaliando suas habilidades práxicas orofaciais. MÉTODOS: amostra constituiu-se de 50 sujeitos, com idades entre quatro e oito anos, com Desvio Fonológico e com Desenvolvimento Fonológico Típico. Avaliou-se a fonologia por meio do instrumento Avaliação Fonológica da Criança e a gravidade do desvio por meio do Percentual de Consoantes Corretas. Posteriormente, aplicou-se a Avaliação do sistema estomatongático e o The Orofacial Praxis Test, para avaliar as habilidades práxicas orofaciais. Os dados foram tabulados e submetidos a tratamento estatístico, considerando-se p<0,05. RESULTADOS: com relação ao sistema estomatongático, observou-se diferença estatística entre os grupos apenas nas tarefas de assobio, contração e vibração de lábios e de língua, apresentando desempenho inferior as crianças com Desvio Fonológico. O mesmo foi observado quanto à postura de língua na sucção. As médias obtidas nas tarefas de habilidades práxicas orofaciais realizadas após Imitação foram melhores que após Solicitação Verbal, para todas as idades. Ainda, as crianças com menor idade apresentaram mais alterações que as crianças maiores, da mesma forma que as crianças com Desvio Fonológico apresentaram mais dificuldades que aquelas sem alterações de fala. CONCLUSÃO: as crianças com Desvio Fonológico apresentaram mais alterações do sistema estomatognático e das habilidades práxicas orofaciais que aquelas com Desenvolvimento Fonológico Típico, havendo melhora no desempenho com o avanço da idade e encontrando-se estas alterações relacionadas com as alterações de fala

    Desvio fonológico e alterações práxicas orofaciais e do sistema estomatognático

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    OBJETIVO: verificar, bem como relacionar entre si, o desempenho de crian&#231;as com Desvio Fonol&#243;gico e com Desenvolvimento Fonol&#243;gico T&#237;pico na avalia&#231;&#227;o do Sistema Estomatogn&#225;tico e em testes de habilidades pr&#225;xicas orofaciais avaliando suas habilidades pr&#225;xicas orofaciais. M&#201;TODOS: amostra constituiu-se de 50 sujeitos, com idades entre quatro e oito anos, com Desvio Fonol&#243;gico e com Desenvolvimento Fonol&#243;gico T&#237;pico. Avaliou-se a fonologia por meio do instrumento Avalia&#231;&#227;o Fonol&#243;gica da Crian&#231;a e a gravidade do desvio por meio do Percentual de Consoantes Corretas. Posteriormente, aplicou-se a Avalia&#231;&#227;o do sistema estomatong&#225;tico e o The Orofacial Praxis Test, para avaliar as habilidades pr&#225;xicas orofaciais. Os dados foram tabulados e submetidos a tratamento estat&#237;stico, considerando-se p<0,05. RESULTADOS: com rela&#231;&#227;o ao sistema estomatong&#225;tico, observou-se diferen&#231;a estat&#237;stica entre os grupos apenas nas tarefas de assobio, contra&#231;&#227;o e vibra&#231;&#227;o de l&#225;bios e de l&#237;ngua, apresentando desempenho inferior as crian&#231;as com Desvio Fonol&#243;gico. O mesmo foi observado quanto &#224; postura de l&#237;ngua na suc&#231;&#227;o. As m&#233;dias obtidas nas tarefas de habilidades pr&#225;xicas orofaciais realizadas ap&#243;s Imita&#231;&#227;o foram melhores que ap&#243;s Solicita&#231;&#227;o Verbal, para todas as idades. Ainda, as crian&#231;as com menor idade apresentaram mais altera&#231;&#245;es que as crian&#231;as maiores, da mesma forma que as crian&#231;as com Desvio Fonol&#243;gico apresentaram mais dificuldades que aquelas sem altera&#231;&#245;es de fala. CONCLUS&#195;O: as crian&#231;as com Desvio Fonol&#243;gico apresentaram mais altera&#231;&#245;es do sistema estomatogn&#225;tico e das habilidades pr&#225;xicas orofaciais que aquelas com Desenvolvimento Fonol&#243;gico T&#237;pico, havendo melhora no desempenho com o avan&#231;o da idade e encontrando-se estas altera&#231;&#245;es relacionadas com as altera&#231;&#245;es de fala

    Instrumentos para avaliação de apraxia de fala infantil

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    RESUMO Objetivo: Revisar sistematicamente na literatura os principais instrumentos utilizados para avaliação da apraxia de fala infantil. Estratégia de pesquisa: Realizou-se busca nas bases Scopus, PubMed e Embase Critérios de seleção: Foram selecionados estudos empíricos que utilizaram instrumentos de avaliação da apraxia de fala infantil. Análise dos dados: A seleção dos artigos foi realizada por dois pesquisadores independentes. Resultados: Foram encontrados 695 resumos. Após a leitura dos resumos, foram selecionados 12 artigos completos. Foi possível identificar cinco instrumentos: Verbal Motor Production Assessment for Children, Dynamic Evaluation of Motor Speech Skill , The Orofacial Praxis Test , Kaufman Speech Praxis Test for children e o Madison Speech Assessment Protocol . São poucos os instrumentos utilizados para identificação da apraxia de fala infantil e a maioria destina-se à avaliação da realização de praxias e/ou movimentos orofaciais, sequências de movimentos orofaciais, articulação de fonemas simples, fonemas complexos e sílabas, fala espontânea, além da adequação da prosódia. Conclusões: Percebe-se que existem instrumentos que se propõem a avaliar e diagnosticar a apraxia de fala infantil. No entanto, ainda são escassos os estudos sobre esse tema em nível nacional, bem como protocolos padronizados e validados para a população brasileira que avaliem e ajudem em um diagnóstico preciso

    Evidências de validade e fidedignidade de um instrumento de avaliação fonológica

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    RESUMO Objetivo Apresentar evidências de validade e fidedignidade de um instrumento de avaliação fonológica (INFONO) desenvolvido para avaliar os fonemas do Português Brasileiro. Método Participaram do estudo 866 crianças com idades entre 3 e 8:11 anos, divididas em grupos: típico, controle e clínico. Os participantes foram avaliados pelo INFONO por nomeação espontânea. A produção da criança foi gravada e transcrita no momento da avaliação, no próprio software. Para análise de validade e fidedignidade, foram analisadas a consistência interna a partir da técnica Alpha de Cronbach. Para a validade de critério, comparou-se o desempenho entre os grupos através do teste t de Student para amostras independentes. A fidedignidade foi analisada pela concordância intra e interavaliadores por meio do Teste de Kendall. Considerou-se significância quando p ≤0,05. Resultados O INFONO apresentou evidências de validade e fidedignidade (consistência interna), indicando uma confiabilidade satisfatória dos itens, bem como excelente concordância entre os avaliadores em relação aos escores do teste (confiabilidade intra e interavaliador). Em relação à validade de critério, o desempenho do grupo clínico para todos os fonemas foi inferior ao grupo controle, mostrando que os escores são sensíveis para identificar crianças com desvio fonológico. Conclusão O INFONO apresentou fortes evidências de validade e fidedignidade

    Analysis of the components of frequency-following response in phonological disorders

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    Introduction: When identifying the auditory performance of children with phonological disorders, researchers assume that this population has normal peripheral hearing. However, responses at more central levels might be atypical. Objective: To investigate the effect of phonological disorders on Frequency-Following Responses (FFRs) in the time domain. Methods: Participants were 60 subjects, aged 5 to 8:11 years, divided into two groups: a control group, composed of 30 subjects with normal language skills; and a study group composed of 30 subjects diagnosed with Phonological Disorder (PD). All subjects were tested for Frequency-Following Responses. Results: In the group of children with PD there was an increase in the latency of all FFR components, with a significant statistical difference for components V (p = 0.015); A (< 0.001); C (0.022); F (< 0.001); and O (0.001). There was also a reduction in the Slope measure in the group with PD (p = 0.004). Conclusion: The FFR responses are altered in children with PD. This suggests that children with PD present a disorganization in the neural coding of complex sounds. This could compromise specially the development of linguistic/phonological abilities, which can reflect in daily communication.1224751COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR - CAPESSem informaçã

    Cognitive Auditory Evoked Potential in children with speech sound disorders: analysis of different verbal stimuli

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    ABSTRACT Objective: to analyze the influence of different combinations of verbal stimuli on the responses of the cognitive auditory evoked potential of children with speech sound disorders and to compare the P300 responses, considering the combinations of stimuli in the different severity of speech sound disorders. Methods: nineteen children in the mean age of 6.75 years old, of both sexes, diagnosed with speech sound disorder, participated in the study. All participants were submitted to the cognitive auditory evoked potential - P300 test, performed with two combinations of verbal stimuli (BA/DI and BA/GA). For statistical analysis it was used the Student T-test. Results: a statistically significant difference was observed for the latency values (p=<0.001*) and for the amplitude values (p=<0.001*) between the two combinations of stimuli. Also, statistically significant difference was observed between the combinations evaluated in the different severity of the speech sound disorder. Conclusion: the combination of stimuli /BA/ x /DI/ demonstrated lower latency and higher amplitude values in the Cognitive Evoked Potential assessment in children presented with speech sound disorder

    Relação entre as palavras eliciadas na Avaliação Fonológica da Criança e as variáveis idade, gênero e gravidade do desvio fonológico Relationship between words elicited in the Children Phonological Assessment and the variables age, gender and severity level of the phonological disorders

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    OBJETIVO: Verificar a relação entre as palavras pertencentes e não pertencentes à Avaliação Fonológica da Criança (AFC) e as variáveis idade, gênero e gravidade do desvio fonológico (DF), e analisar as palavras produzidas e as palavras substituídas com maior frequência na AFC. MÉTODOS: Fizeram parte do estudo 45 crianças com DF, de ambos os gêneros, com idades entre 4 anos e 7 anos e 11 meses. O corpus de fala foi composto por 6463 palavras, que foram divididas em palavras pertencentes ou não à AFC. A amostra foi dividida quanto à faixa etária, à gravidade do desvio fonológico e ao gênero. Os dados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Houve maior produção de palavras não pertencentes à AFC e relação significativa entre a palavra pertencer ou não ao AFC quanto à faixa etária, gênero e gravidade do DF. As palavras-alvo enunciadas com maior frequência foram equivalentes a nomes de objetos do dia a dia da criança, ao contrário das substituições, que foram mais frequentes quando a palavra-alvo correspondia a objetos não conhecidos visualmente pelas crianças. CONCLUSÃO: A produção de palavras pertencentes à AFC é influenciada pela idade, gênero e gravidade do DF. É fundamental que nas palavras selecionadas para uma avaliação fonológica sejam consideradas tais variáveis, bem como, aspectos regionais, classe gramatical de substantivo, e o repertório da criança.<br>PURPOSE: To verify the relationship between words belonging and not belonging to the Children Phonological Assessment (CPA) and the variables age, gender, and severity level of phonological disorders (PD), and to analyze the most frequently produced and substituted words in the CPA. METHODS: Participants were 45 children with PD of both genders, aged between 4 years and 7 years and 11 months. The speech corpus was composed of 6463 words, divided into belonging and not belonging in the CPA. The sample was divided according to age, gender and severity level of the PD. Data were statistically analyzed. RESULTS: There was greater production of words not belonging in the CPA, and significant relationship between belonging or not belonging in the CPA according to age, gender, and severity level of PD. The target-words produced more frequently were those referring to names of objects belonging to the daily routine of children, unlike substitutions, which were more frequent when the target-word corresponded to objects visually unknown to the children. CONCLUSION: The production of the words belonging in the CPA is influenced by age, gender and severity level of phonological disorders. It is essential that the words selected for a phonological assessment consider these variables, as well as regional aspects, grammatical class of noun, and the child's repertory
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